segunda-feira, 30 de março de 2009

POVO DO ORIENTE

Os Mestres do Oriente trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda.

São muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo com a religião ou local em que irão atuar.

São espíritos de grande conhecimento, seriedade e elevação espiritual.

Alguns deles não demonstram muito sentimento, mas mesmo assim têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tendem a evoluir também para um sentimento maior de amor ao próximo.

São extremamente práticos não aceitando conversas banais ou ficar se estendendo a assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são guias de consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda.

Para se ter uma idéia melhor, sua consulta seria o pólo oposto à consulta com um Preto Velho.

Normalmente os pretos velhos dão consultas longas, cheias de ensinamentos de histórias, apelando bem para o lado emocional.

Já os Mentores de Cura, se dirigem ao raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender bem as causas de suas enfermidades e a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os tratamentos indicados.

Quando precisam passar algum ensinamento o fazem em frases curtas e cheias de significado, daquelas que dão margem à longas meditações.

São espíritos que quando encarnados foram:
Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou espirituais.

Uma das falanges que mais tem enviado espíritos à Corrente Astral de Umbanda, é, sem dúvida, a do Povo do Oriente.

Depois que a Umbanda foi anunciada em 15 de novembro de 1908 pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, este espírito, além de convocar para o labor o Preto-Velho Pai Antônio, trouxe também um outro colaborador astral que tivera encarnação como sacerdote no continente asiático. Apresentou-se este espírito com o nome de Caboclo Orixá Malé (Irradiação de Ogum), entidade de muita luz e força, e experiente no combate a baixa magia.

Observamos, portanto, que espíritos que tiveram vida corpórea nas regiões orientais do globo terrestre, já estavam cerrando fileiras na religião de Umbanda.

Os espíritos orientais vieram à Umbanda com a missão maior de humanizarem corações endurecidos, de fecundarem no mental das pessoas os reais valores espirituais, morais, éticos e de comportamento, em consonância com os ensinos do Mestre Jesus.

O Povo do Oriente não se constitui em linha ou irradiação tal como as de Oxósse, Iemanjá, Ogum etc. É uma imensa legião de espíritos que estão ligados à Irradiação de Oxalá. Esta falange tem como patrono um espírito irradiador de muita luz, e que em sua última encarnação conhecida recebeu o nome de João Batista, aquele que batizava o povo e anunciava a chegada do Messias.

O símbolo dos falangeiros do oriente é o sol, astro-rei, cujo nascer acontece no oriente ou ponto cardeal leste, e a sua cor é o amarelo, que representa sabedoria e elevação espiritual.

Aproveitamos o presente tema para esclarecermos a médiuns e assistentes que em alguns terreiros, por conta de supostas atividades de espíritos de origem oriental, alguns "médiuns" dizendo-se manifestados por estes espíritos, estão se colocando em posição de mãos e pés cruzados, ou seja em posição de meditação ou de Lótus, usando turbantes e sentados em tapetes coloridos, num verdadeiro espetáculo teatral, atraindo assim os descuidados.

Os orientais não têm o mínimo interesse e necessidade de se apresentarem de tal forma.

Infelizmente virou moda para alguns vaidosos dizerem aos quatro cantos que trabalham com espíritos orientais.

Fiquem atentos.

sexta-feira, 27 de março de 2009

OS 16 MANDAMENTOS DE IFÁ

1º - ÒKÀNRÀN: Não fazer mal a ninguém.

2º - ÉJÌ ÒkÒ: Não sentir ódio nem destratar o outro.

3º - ETÁ ÒGÚNDÁ: Não guardar sentimentos vingança.

4º - ÌRÒSÙN: Não fazer armadilhas nem caluniar.

5º – ÒSÉ: Não invejar nada nem ninguém.

6º - ÒBÀRÀ: Não mentir.

7º - ÒDÍ: Não corromper nem se deixar ser corrompido.

8º - ÈJÌ ONÍLÈ: Usar bem a cabeça neste mundo e respeitar os segredos alheios.

9º - ÒSÁ: Não ser falso com o próximo.

10º - ÒFÚN: Não roubar, não jurar em falso nem amaldiçoar.

11º - ÒWÓNRÍN: Não matar, não arruinar a vida de outros e ser grato ao bem que nos façam.

12º - ÈJÌLÁ SEBORÁ: Evitar os escândalos e as tragédias.

13º - ÈJÌ OLÓGBON: Respeitar os Ancestrais.

14º - ÌKÁ: Não espalhar doenças, a corrupção e a maldade sobre o mundo.

15º - ÒGBEGÚNDÁ: Respeitar aos mais velhos, as crianças, o pai e a mãe.

16º - ÀLÀÁFÍÀ: Ouvindo estes conselhos não sentirá vergonha no dia que tiver que se apresentar perante Olódùmarè!

quinta-feira, 26 de março de 2009

VAMPIROS DE ENERGIA (2)

Todos nós os conhecemos!
Sabemos como são!
Como se vestem!
E como agem!

E seus propósitos:
sugar o sangue de suas vitimas, pois só assim eles sobrevivem.

De quem estamos falando??? É claro que dos "vampiros dos filmes ", o conde Drácula e seus amigos, seres errantes de capa preta e grandes dentes ávidos por sangue (ou energia vital), e que andam pelas sombras em busca de suas vitimas que, na maioria das vezes, não percebem sua presença ou atuação maléfica, mesmo que estejam muito próximos.

Ai, o filme termina e os vampiros desaparecem certo!? Errado! Existe um tipo de vampiro que é de carne e osso, e que convivemos diariamente. Estamos falando dos "vampiros de energia". Os vampiros de energia são pessoas de nosso relacionamento diário.

Pode ser nosso irmão(a), marido/esposa, empregado, familiar, amigo de trabalho, vizinhos, gerente do banco, ou seja qualquer pessoa de nosso convívio, que esta roubando nossas energias, para se abastecer.

Eles roubam energia vital, comum no universo, mas que eles não conseguem receber.

Mas, por que estas pessoas sugam nossa energia, afinal??

Bem, em primeiro lugar a maioria dos vampiros de energia atuam inconscientemente, sugando a energia de suas vitimas sem saber o que estão fazendo.

O vampirismo ocorre porque as pessoas não conseguem absorver as energias das fontes naturais (cósmicas, telúricas, etc) , tão abundantes, e ficam desequilibradas energeticamente.

Quando as pessoas bloqueiam o recebimento destas energias naturais (ou vitais), elas precisam encontrar outras fontes de energia mais próxima, que nada mais são do que as outras pessoas, ou seja, você.

Na verdade, quase todos nós, num momento ou outro de nossas vidas, quando nos encontramos em um estado de desequilíbrio, acabamos nos tornando vampiros de energia alheia.

Mas, como identificar estas pessoas, ou estes vampiros? Em estudos feitos, foram identificados os seguintes tipos de vampiros (você provavelmente conhece mais de um):

· Vampiro cobrador
· vampiro crítico
· vampiro adulador
· vampiro reclamador
· vampiro inquiridor
· vampiro lamentoso
· vampiro pegajoso
· vampiro grilo-falante
· vampiro hipocondríaco
· vampiro encrenqueiro

Quais as principais características deles? Como combate-los?

A) Vampiro Cobrador:
Cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porquê não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não deixe ele retrucar e se retire rapidamente.

B) Vampiro Crítico:
é aquele que crítica a tudo e a todos, e o pior que é só Critica Negativa e Destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga "não" a suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar até todo o tipo de contato.

C) Vampiro Adulador:
è o famoso Puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.

D) Vampiro Reclamador:
è aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.

E) Vampiro Inquiridor:
Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que a vítima responda pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente, e procure se afastar assim que possível.

F) Vampiro Lamentoso:
São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram suas desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima.
Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que elas não resolvem situação alguma.

G) Vampiro Pegajoso:
Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades. Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado e, portanto, vulnerável.
Saia o mais rápido possível . Invente uma desculpa e fuja rapidamente.

H) Vampiro Grilo-Falante:
A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.

I) Vampiro Hipocondríaco:
Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.

J) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.

Não dê campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.

Bem, agora que você já conhece como agem os Vampiros de Energia, vá a caça deles, ou melhor, saia fora deles o mais rápido possível. Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer é obvio, não é um destes tipos de Vampiro...


Vera Caballero
Terapeuta de Bioenergias - Orientadora Metafísica
Profª de Bioenergias e Proteção Psíquica

domingo, 22 de março de 2009

O QUE É MIRONGA??

Mironga é como chamamos a “magia” de preto-velho, a mandinga dos espíritos que se apresentam como negros idosos e sábios para ajudar os filhos que os procuram.

Aqui vão algumas mirongas que essa nega véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração, muito comum nos queixumes e pedidos de auxílio dos filhos da Terra.
Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia.

1 – Aprenda a viver sozinho. Caso vc não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.

2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.

3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.

4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.

5 – Desapegue-se! Porque o amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se vc “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçando o egoísmo…

6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?

7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que não consegue entender isso.

8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente.

9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando…

10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa!

Vó Dita

PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE

A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões temporárias, quer para as manifestações físicas, quer para a escrita. Damos a seguir as respostas que obtivemos dos Espíritos a algumas perguntas feitas sobre este ponto:

1ª Podem os médiuns perder a faculdade que possuem?

“Isso freqüentemente acontece, qualquer que seja o gênero da faculdade. Mas, também, muitas vezes apenas se verifica uma interrupção passageira, que cessa com a causa que a produziu.”

2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade?

“Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os Espíritos não mais querem, ou podem servir-se dele.”

3ª Que é o que pode causar o abandono de um médium, por parte dos Espíritos?

“O que mais influi para que assim procedam os bons Espíritos é o uso que o médium faz da sua faculdade. Podemos abandoná-lo, quando dela se serve para coisas frívolas, ou com propósitos ambiciosos; quando se nega a transmitir as nossas palavras, ou os fatos por nós produzidos, aos encarnados que para ele apelam, ou que têm necessidade de ver para se convencerem. Este dom de Deus não é concedido ao médium para seu deleite e, ainda menos, para satisfação de suas ambições, mas para o fim da sua melhora espiritual e para dar a conhecer aos homens a verdade.

(Livro dos Médiuns – Allan Kardec)


Como os Espíritos Superiores responderam a Allan Kardec, os médiuns podem,de fato "perder" a sua faculdade,que está sujeita a sofrer uma interrupção momentânea ou definitiva.
Os motivos:
saúde do médium debilitada, quando a médium é mulher e se apresenta em estado de gravidez,quando abusa de suas faculdades...

(Mediunidade e Caminho - Carlos A. Baccelli)

IDADE E MEDIUNIDADE

Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?

"Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral.
Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas.
Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo."

A prática do Espiritismo, como veremos mais adiante, demanda muito tato, para a inutilização das tramas dos Espíritos enganadores.
Se estes iludem a homens feitos, claro é que a infância e a juventude mais expostas se acham a ser vítimas deles.
Sabe-se, além disso, que o recolhimento é uma condição sem a qual não se pode lidar com Espíritos sérios.
As evocações feitas estouvadamente e por gracejo constituem verdadeira profanação, que facilita o acesso aos Espíritos zombeteiros, ou malfazejos.
Ora, não se podendo esperar de uma criança a gravidade necessária a semelhante ato, muito de temer é que ela faça disso um brinquedo, se ficar entregue a si mesma. Ainda nas condições mais favoráveis, é de desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite, senão sob a vigilância de pessoas experientes, que lhe ensinem, pelo exemplo, o respeito devido às almas dos que viveram no mundo.

Por aí se vê que a questão de idade está subordinada às circunstâncias, assim de temperamento, como de caráter.
Todavia, o que ressalta com clareza das respostas acima é que não se deve forçar o desenvolvimento dessas faculdades nas crianças, quando não é espontânea, e que, em todos os casos, se deve proceder com grande circunspeção, não convindo nem excitá-las, nem animá-las nas pessoas débeis.
Do seu exercício cumpre afastar, por todos os meios possíveis, as que apresentem sintomas, ainda que mínimos, de excentricidade nas idéias, ou de enfraquecimento das faculdades mentais, porquanto, nessas pessoas, há predisposição evidente para a loucura, que se pode manifestar por efeito de qualquer sobreexcitação.
As idéias espíritas não têm, a esse respeito, maior influência do que outras, mas, vindo a loucura a declarar-se, tomará o caráter de preocupação dominante, como tomaria o caráter religioso, se a pessoa se entregasse em excesso às práticas de devoção, e a responsabilidade seria lançada ao Espiritismo.
O que de melhor se tem a fazer com todo indivíduo que mostre tendência à idéia fixa é dar outra diretriz às suas preocupações, a fim de lhe proporcionar repouso aos órgãos enfraquecidos.


(Livro dos Médiuns – Allan Kardec)

COMPROMISSO COM A ESPIRITUALIDADE

Quem tem sua mediunidade comprovada e se nega a trabalhar mediunicamente, estaria ignorando um compromisso que assumiu na espiritualidade, antes de reencarnar?


Perda e suspensão da mediunidade
220. A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões temporárias, quer para as manifestações físicas, quer para a escrita. Damos a seguir as respostas que obtivemos dos Espíritos a algumas perguntas feitas sobre este ponto:

Item 13
13ª Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades.
"São médiuns imperfeitos; desconhecem o valor da graça que lhes é concedida."

Item 14
14ª Se é uma missão, como se explica que não constitua privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem abusar?
"A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as conseqüências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?"

(Livro dos Médiuns – Allan Kardec)


Os dirigentes das instituições assistenciais ou educativas do Espaço têm
constatado como regra geral que poucos, muito poucos médiuns triunfam nas
tarefas e que a maioria fracassa lamentàvelmente, apesar do auxílio e da
assistência constantes que recebem dos planos invisíveis; e esclarecem
também que a causas gerais desses fracassos são: a ausência da noção de
responsabilidade própria e a falta de recordação dos compromissos assumidos
antes da reencarnação.

Ora, se o esquecimento do passado é uma contingência, porém
necessária, da vida encarnada de todos os homens, ela não é, todavia,
absoluta, mormente em relação aos médiuns, porque os protetores,
constantemente e com desvelada insistência, lhes fazem advertências nesse
sentido, relembrando seus deveres; muito antes que o momento do
testemunho chegue, já eles estão advertindo por mil modos, desenvolvendo no
médium em perspectiva, noções bem claras de sua responsabilidade pessoal e
funcional.

(Mediunidade - Edgard Armond)

OUVIR A CONSCIÊNCIA

Em alguns casos, quando nossa "consciência" nos diz pra fazer algo, como podemos confirmar se é algum recado de um espírito amigo?

A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos freqüentemente cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias.

Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar.

A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate está em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria capaz de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu íntimo.


Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?

– A esse respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar. Muitas vezes são eles que vos dirigem.


Temos pensamentos próprios e outros que são sugeridos?

– Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem às vezes ao mesmo tempo sobre um mesmo assunto e freqüentemente bastante contrários uns aos outros; pois bem, nesses pensamentos há sempre os vossos e os nossos. Isso vos coloca na incerteza, porque, então, tendes duas idéias que se combatem.


Como distinguir os pensamentos próprios daqueles que são sugeridos?

– Quando um pensamento é sugerido, é como uma voz falando. Os pensamentos próprios são em geral os do primeiro momento. Além de tudo, não há para vós um grande interesse nessa distinção e muitas vezes é útil não sabê-lo: o homem age mais livremente. Se decidir pelo bem, o faz voluntariamente; se tomar o mau caminho, há nisso apenas maior responsabilidade.


Da questão 521.

- Cada homem tem Espíritos que lhe são simpáticos, e resulta disso que, em todas as coletividades, a generalidade dos Espíritos simpáticos está em relação com a generalidade dos indivíduos; que os Espíritos de costumes e procedimentos estranhos são atraídos para essas coletividades pela identidade dos gostos e dos pensamentos; em uma palavra, que essas multidões de pessoas, assim como os indivíduos, são mais ou menos bem assistidos e influenciados conforme a natureza dos pensamentos dos que os compõem.

(Livro dos Médiuns - Allan Kardec)

INFLUÊNCIA DOS ESPIRITOS

Uma pessoa que tem mediunidade aflorada tem maior tendência a ser influenciada por espíritos menos evoluídos?

Todas as imperfeições morais (do médium) são portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que, porém, eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma.

O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que, presas de Espíritos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se e mais de um se viu humilhado por amaríssimas decepções.

o médium é (...) um ser encarnado, sujeito, por conseguinte, às imperfeições e mazelas que nos afligem a todos e, portanto, tão propenso à queda quanto qualquer um de nós, ou talvez mais ainda, porque sua capacidade de sintonizar-se com os desencarnados o expõe a um grau mais elevado de influenciação.

Quanto mais amplas e variadas as faculdades, mais exposto ficará ao assédio dos companheiros invisíveis que se opõem ao seu esforço evolutivo.

De certa forma, isso é válido para todos nós, mas aqueles que dispõem de faculdades mediúnicas estão como se tivessem devassado o seu mundo interior a seres desconhecidos e invisíveis, que podem ser bons e amigos, como também podem ser antigos e ferrenhos desafetos ou comparsas de crimes hediondos.

O médium, por excelente que seja a sua assistência espiritual, não deve descuidar-se da própria vigilância, lembrando sempre de que é uma criatura humana, sujeita, por isso, a oscilações vibratoriais, a pensamentos e desejos inadequados.

(Estudando a Mediunidade - Martins Peralva)

sexta-feira, 20 de março de 2009

MEDIUNIDADE REPRIMIDA

É a mediunidade que está aflorada plenamente,
mas não disciplinada.

Muitas vezes o médium tem conhecimento do seu compromisso com a mediunidade,
mas, infelizmente, por uma conduta escapista diante dos
compromissos com o Além, integra uma parcela significativa
de encarnados desequilibrados psiquicamente, com
manias compulsivas, condutas anormais e estados alucinatórios.

As capacidades mediúnicas ficam abertas, mas represadas,
destituídas de educação e exercício continuado, o que
leva o medianeiro a ser um rádio receptor manipulado por
mãos que o “obrigarão” a sintonizar todas as estações a
pleno volume, deixando-o extenuado e esgotado mentalmente
pelo seu próprio descontrole.

Ramatís

quinta-feira, 19 de março de 2009

SINCRETISMO

É comum o assunto sincretismo.

Parece que é uma coisa simples e na verdade até é, entretanto, em função das diversas condições, tanto culturais quanto doutrinárias, regionais e, até mesmo, sociológicas, os sincre¬tismos acabam mudando de região para região e de doutrina para doutrina.

Precisamos saber também exatamente o que é SINCRETISMO.

Entre outras definições o Dicionário Houaiss dá estas duas como referência:

- fusão de diferentes cultos ou dou¬trinas religiosas, com reinterpretação de seus elementos;
- fusão de elementos culturais diversos, ou de culturas distintas ou de diferentes sistemas sociais.

Podemos então inferir do que foi descrito acima que Sincretismo religioso é a associação de valores espirituais de uma determinada religião com os valores espirituais de outra determinada religião.

A Umbanda é profundamente sincrética, pois, ao se amalgamar, se fazer como religião, ou mesmo ser identificada, já o fez num ambiente sin¬crético e sob estas condições.

Entretanto faz-se mister lembrar que o sincretismo associa, mas não funde.

O Sincretismo nasceu da necessidade dos negros africa¬nos cultuarem os seus ícones religiosos sob a opressão do homem e de sua religião branca.

Não se pode negar também um grande sincretismo entre as próprias percepções africanas em função de que nos embarques dos negros escravos para o Brasil não era considerado por seu algozes quais seus ícones específicos tribais e para que houvesse um mínimo de entendimento eles foram obrigados a associar também visões religiosas de suas etnias, muitas completamente díspares e até divergentes no que concerne às suas Divindades.

O sincretismo, portanto, é uma percepção e não um fundamento.

Há sincretismos bastante conhecidos e já consagrados, outros nem tanto.

Podemos exemplificar que para um mesmo Orixá, Divindade de etnia Yorubana, definida no Brasil como Keto ou Nagô, podem haver mais de um sincretismo, senão vejamos:

Ogum – Sincretizado com S.Jorge, principalmente no Rio de Janeiro e Sudeste do país, com uma tendência muito grande a ser generalizado no resto do pais.
Mas não é incomum vê-lo sincretizado com S. Sebastião e até mesmo S.Antonio.

Oxum e Iemanjá – Como Iyabás que são, são sincretizadas com as diversas formas de N. Senhora, entretanto, dependendo da região onde se dá o culto, tanto uma como outra Orixá são sincretizadas com a mesma visão da santa. Oxum no Rio de Janeiro é muito comum ser conhecida como N. Senhora da Conceição, já em Recife, N. Senhora da Conceição é sincretizada com Yemanjá. Assim como N. Senhora do Carmo em alguns estados é também Yemanjá, mas em outros, ao menos, é conhecida ou venerada de uma forma mais comum.

Iansã é um outro exemplo muito bom.
Inicialmente sincretizada com Santa Bárbara, mas também pode estar ligada sincreticamente a Joana D’Arc.

Existem ainda os casos dos Orixás Meji (duplos), como Omolu e Obaluayê que são as formas velha e nova de Xapanã que nem ao menos Orixá era.

Xapanã é Vodum, Divindade do panteão de Etnia Jeje que, também sincréticamente passa a ser adotado como Orixá pela cultura Nagô, da mesma forma que Nanã e Oxumaré.

Talvez pela própria aparência dos santos católicos que lhes fornecem a razão sincrética, Omolu, o velho, é sincretizado (normalmente) com S. Lázaro e Obaluayê, o mais novo, com S. Roque.

O sincretismo se faz entre Divindades, assim, não há sincretismo entre as Entidades, tais como Caboclos, Pretos-Velhos ou Crianças, ainda que seja comum vermos Pais Franciscos, Antonios, Ciprianos e tantos outros, mas que nada têm de sincrético com os santos de mesmo nome.

O FALSO E O VERDADEIRO JEJUM

O jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos por um período definido e propósito específico.

Tem sido praticado pela humanidade em praticamente todas as épocas, nações, culturas e religiões. Pode ser com finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, visto que o jejum traz tremendos benefícios físicos com a desintoxicação que produz no corpo. Mas nosso enfoque é o jejum bíblico.

Muitos cristãos desconhecem o que a Bíblia diz acerca do jejum, ou receberam um ensino distorcido, ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto.

Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele.

Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos.

Diz o Senhor (Isaías 58): Clame em alta voz,tão alto quanto uma trombeta! Anuncie ao meu povo todos os seus pecados.Para eles que fingem ser tão religiosos!

Eles vêm ao templo diariamente e se mostram muito alegres em ouvir a leitura da minha Lei, como se obedecessem a ela, como se não desprezassem os mandamentos do seu Deus.

Eles Me fazem perguntas sobre como cumprir a Lei e têm prazer em participar dos atos religiosos no templo.
Eles reclamam: "Nós jejuamos e o Senhor nem notou! Fizemos tanta penitência e o Senhor nem deu importância!"

Eu vou lhes explicar por que:
É que mesmo no dia do jejum, vocês pensam em ganhar mais e mais dinheiro; é porque vocês maltratam e exploram seus empregados.

Que adianta ficar jejuando, se vocês continuam a brigar e a fazer violência? Com um jejum desses, Eu nunca responderia às orações que vocês Me fazem.Será que o que Eu quero é apenas isso! Fazer penitência, andar curvado como bambu ao vento, vestir-se de pano de saco e sentar-se sobre cinzas?

Vocês acham que isso é o jejum que agrada ao Senhor? Não!

O jejum que Eu quero ver é o seguinte:
Que parem de explorar seus empregados, não os maltratem, perdoem as dívidas dos que não podem pagar, e não obriguem outros a trabalhar como escravos.

Além disso, Eu quero que vocês repartam sua comida com os famintos, ofereçam abrigo a quem não tem casa, dêem roupas aos que estão nus e não se escondam de quem precisa de ajuda.

Prezados irmãos em Cristo, Se fizermos isso, Deus nos dará uma luz mais brilhante que o sol. Ele vai nos curar num instante! Sim, Ele vai cumprir suas promessas.

A Sua piedade vai servir como proteção para os nossos passos, e atrás de nós a glória do Senhor nos protegerá.

Então, quando gritarmos, o Senhor responderá; quando pedirmos ajuda, Ele dirá: "Eu estou ao seu lado". Mas, não nos enganemos, isso somente acontecerá se deixarmos de escravizar nossos empregados, se paramos de fazer ameaças e de espalhar mentiras ou fofocas.

No momento em que damos comida aos famintos, ajudemos e consolemos os que estão desesperados, a nossa luz aparecerá brilhante nas trevas e, a escuridão se tornará dará como o meio dia.

O Senhor nos guiará para sempre. Mesmo em situações difíceis, Ele dará força e alegria; seremos como um jardim bem regado, como uma fonte de onde a água não pára de correr.

fonte: webartigos.com

O TEMPO DO ESPIRITISMO

O Espiritismo como compreensão religiosa adequada ao homem atual


A chegada do Espiritismo é prova inequívoca da solicitude divina, orientando a humanidade. No momento em que o conhecimento científico encontrou suportes para derrubar o tradicionalismo místico-religioso, o homem ingressando na Modernidade, supera o teocentrismo, observando-se como responsável pela construção do seu mundo, compreendendo a informação evangélica: cada um recebe conforme suas obras.

As bases morais deixadas com Moisés, avançadas por Jesus, presentes em diversas denominações religiosas e construções filosóficas, prosseguem nas informações ditadas pelos Espíritos desde a Codificação.

Com Moisés, plantou-se a semente dos 10 Mandamentos. Melhorada geneticamente durante gerações, teve em Jesus o geneticista por excelência, que ofereceu a semente purificada: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. No entanto, os cultivadores humanos não conseguiram atinar com a conservação, a semeadura, os tratos culturais e a colheita. Assim, novamente manifesta-se o Plano Superior oferecendo o receituário sobre as técnicas de cultivo e a colheita dos frutos de felicidade: o Evangelho claramente pelo Espiritismo.

Jesus é o legislador, o instrutor, o educador, o Mestre transmissor dos conhecimentos superiores, adaptados ao nível da compreensão humana. Os seus ensinamentos já traziam as bases do Espiritismo. Este, somente veio no momento em que já seria possível aliar ciência e religião. Compreende-se que o Cristo velou determinadas informações, de forma a torná-las compreensíveis no tempo certo: a reencarnação ele mostrou em Mateus (17:10), informando o retorno do profeta Elias, como João Batista, ou na passagem bastante conhecida em que fala do renascimento a Nicodemos (João, 3: 2-12).

O homem da ciência conquista o espaço e penetra na intimidade dos átomos, compreende as diversas "moradas da casa do pai" (João, 14: 1-3) e o corpo espiritual citado por Paulo (1ª Cor., 15:44). A astronomia identifica inúmeros novos astros enquanto a física aprofunda-se mais e mais na matéria, encontrando somente energia.
O Espiritismo vem cumprir a lei natural pois é resultado da evolução humana. Derrubou a divisa entre religião e ciência, inaugurando o conhecimento acerca do mundo não-material, ou espiritual (céu, inferno e purgatório, no cristianismo). Quando a física quântica expõe um universo formado por energia e pensamento, o Espiritismo chegou explicando sobre a ação dos Espíritos nos fluidos, por meio da vontade e do pensamento.

Assim, entende-se porque o Cristo recomendou o "vigiar e orar", revelando nossa função co-criadora do mundo em que habitamos. O Espiritismo lança luzes sobre os erros e esclarece como adotar atitudes acertadas. Obedecer as leis divinas é indispensável. A humildade chama no portão, apontando o universo perfeito na imensidão sideral e na infinitude subatômica. O cultivo do amor não é mais um sonho, porque sabe-se que a matéria é efêmera e a espiritualidade é o real em transição, em virtude do transitório nível de conhecimento dos Espíritos.


[Baseado no Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. 1]

CLARIVIDÊNCIA

10 técnicas para abrir a clarividência (infalível)


Muitos me escrevem pedindo "técnicas infalíveis" de como abrir sua clarividência ou projeção com uma simples prática ou consulta, de preferência via email e sem muito esforço. Alguns chegam a exigir.

Sempre muito bem intencionados, lembram os que pedem a Deus um bilhete premiado para ajudar os necessitados.

Embora óbvio que desenvolvimento espiritual não seja o mesmo que desenvolvimento paranormal, resolvi atendê-los. Até porque, as advertências quanto à ética e à necessidade de preparo interior parecem não surtir efeito. Provavelmente Deus cometeu um equívoco a não dar visão total a pessoas tão bem preparadas assim, e não será mais por falta de uma receita que elas deixarão de crescer e de ajudar.

Como é natural, espera-se apenas que quem enxergará o externo seja capaz primeiramente de ver o interno; que quem interpretará o invisível para os demais seja isento de julgamentos e valores pessoais; e que quem atrairá o espiritual seja o exemplo vivo da boa sintonia; que quem voará pelas estrelas tenha pouso bem firme no solo; e que quem conviverá com a loucura e a doença seja a própria expressão da cura e da sanidade mental.

Nesse sentido, citei algumas providências óbvias junto com as técnicas.

Mera formalidade, uma vez que pessoas tão prontas para a luz plena certamente há muito já as atendem.

Práticas infalíveis para abrir a clarividência:

1) Crescer, bastante. De dentro para fora. É indispensável. Crianças não precisam aprender a dirigir.


2) Fazer Yoga, Kryia, Tai Chi Chuan ou algo que ligue o espiritual ao físico e mental.

2.1) Se não for possível o ítem anterior, fazer ao menos academia. Muitos querem o espiritual sem ter firmado as MÍNIMAS bases do físico. O corpo é o templo do espírito, e se espiritualizar NÃO É negar a vida aqui. Outros não tem estrutura física, e por isso "apagam" assim que entram em vibrações mais elevadas.

Alguns bocejam e cochilam até mesmo em palestras ou livros um pouco mais complexos ou elevados! Isto é físico, falta de estrutura, não aguentam a voltagem, como se caísse o disjuntor.

Prepare bem o alicerce, Comece pelo físico, se não pelo psíquico. Alongue bem o corpo, expanda a mente, e a abertura dos para-olhos virão como consequência de sua coerência.

Como diz Osho, "quem não se preocupa com um barrigão, dificilmente se preocupará com qualquer outra coisa".

É básico: Quem não merece e honra sequer o corpo que tem, merece menos ainda a clarividência.


3) Antes de tentar o externo, exercite abrir antes o olho interno clarividente para que vejamos primeiro nosso interior, sombras, patologias, expectativas, neuroses, emotividades, defeitos, potenciais, correções e realizações. Assim como no astral, veremos também nuita coisa "feia" no mundo interno, e de vez em quando algo lindo que faz tudo valer a pena.

Quem não tem coragem, garra e esforço sincero para ver o que traz em si, não merece ver o astral - que é mero REFLEXO coletivo e amplificado daquilo que faz e sintoniza em seu interior.

4) Praticar muito mantra OM vibrado firme e silenciosamente na altura da testa (chacra frontal) enquanto se imagina uma forte emanação de luz no mesmo local.

Tire pelo menos 15 minutos por dia, em meditação, para isso, por 6 meses consecutivos. Se faltar 1 dia, aumente 1 mês. Se faltar 2 dias consecutivos, recomece a contagem. Faça o processo em estado meditativo, ou seja, estabeleça a calma mental, controle a respiração e busque a sintonia quando for praticar.

4.1) Assim como na academia, "malhar" em técnica e prática também é
importante pra quem não tem o dom natural, mas note que a prática bioenergética não dá lucidez e discernimento por si só.


5) Trabalhe instintos e emoções. Não adianta fazer OM no frontal sem cuidar bem do manipura (umbilical, emoções) e o muladhara (básico, ligação com o mundo).


6) Cuide da alimentação. Alimento é tudo que trazemos do externo para processarmos dentro de nós. Se vamos em sintonia para o mundo espiritual, é indispensável que haja um esforço de sutilização alimentar.

6.1) Durante o período, elimine carne vermelha, e reduza bastante frangos. Peixe, com moderação - seria melhor comer um bife com salada do que devorar um rodízio de sushis. A sutilização alimentar poderia ser progressiva, assun como a abertura dos dons paranormais, mas não é isso que quem tem urgência quer.

6.2) Alimento sutil não é só o que se come, mas tudo o mais que se "ingere". O solo em que se pisa também é alimento, frequente bons lugares, compatíveis com a sintonia que deseja expressar. Alimento também é a companhia que se busca, não deixe que más vibrações lhe tire de tão nobre e urgente propósito.

Lembre-se que também é alimento e necessita sutilização a musica que se ouve, o tipo de balada que se frequenta, o tipo de filme a que se assiste, o estilo de livro e revista que se lê, o padrão de pessoa que se ama, o motel aonde se ia, o tipo de "guru" que se escuta... Tudo isso é externo processado no manipura afetando diretamente SINTONIA e EMOÇÂO.


7) Ver tudo implica em ser visto, e não ter mais a mesma tolerância. A clarividência plena não esconde nada, não endossa disfarces. Portanto, é indispensável falar sempre a verdade e zelar pela conduta ética antes que ela chegue. Para o próprio bem do paranormal.


8) Fazer terapia, ou pelo menos entrar em algum local ou prática que lhe exija crescer enquanto indivíduo além de sua própria iniciativa habitual. Pode ser uma escola iniciática, pode ser um grupo de estudos que lhe chame à responsabilidade, ´pode ser uma análise junguiana, pode ser uma ordem ou templo, pode ser até mesmo um relacionamento em que se entregue de corpo e alma.

Desde que seja algo que nos obrigue a mudarmos DE VERDADE, especialmente naquilo que não queriamos ver.

Afinal, agora queremos "ver tudo", não é?

8.1) Conhecer profundamente suas neuroses, psicoses e paranóias, de preferência com acompanhamento profissional, para não correr o risco de confundir simbolismos internos com profecias da data do fim do mundo, nem deixar de realizar seu trabalho psíquico com a desculpa de ter sido apenas uma "mensagem espiritual".

9) Importantíssimo: Eliminar de nós os julgamentos, práticas anti-éticas, preconceitos, falta de informação, falhas de discernimento, supertições, crendices ou quaisquer outras coisas que poderiam nos induzir a vermos "outras coisas" na interpretação do que estamos enxergando.

Especialmente tudo o que termina em ISMO: racismo, evolucionismo, segregacionismo, cristianismo, espiritismo, materialismo, etc. Enquanto houver lentes pessoais, haverá distorções e pré-conceitos.

O astral não cabe em nossos rótulos, e nem sempre ver e ler é o mesmo que apenas enxergar e interpretar.


10) Ter um sentido de vida, saber por que se vive e que missão cumprida nos permitiria morrer; e, acima de tudo, estar bem integrado com a vida intrafísica.

Relacionamentos estáveis, emoções tranquilas, vida profissional estruturada, capacidade de enxergar bem tudo e todos que estão à sua volta, inclusive as oportunidades.

Caso contrário, convenhamos, exigir ver o lado de lá justamente por não ter aberto os olhos aqui não passa de fuga, a boa intenção espiritual alegada não passa de egoismo e covardia, e toda essa preocupação desequilibrada com o "mundo de lá" não tem muita razão de ser.


Lázaro Freire

Psicanalista Espiritualista

A DOR ENSINA GEMER

Existe um padrão que tem se repetido algumas vezes e que não havia me chamado a atenção, mas pela repetição despertou o meu interesse.

Trata-se da equação:
Oferta de Trabalhos Espirituais X Pedido de Trabalhos Espirituais.

Não entenderam? Explico melhor.

Acontece muitas vezes de nós umbandistas, sacerdotes ou não, termos a sensibilidade de percebermos a necessidade da realização de um trabalho espiritual, seja uma simples consulta, frente a determinadas situações das pessoas que nos cercam. Não falo daquelas pessoas que nos procuram já com esse objetivo, mas sim dos nossos entes queridos, amigos, colegas de trabalho, irmão umbandistas entre outras. As vezes em uma conversa informal e despretenciosa, nos deparamos com histórias e circunstâncias vivenciadas pelo nosso intelocutor, que ativam o nosso estado de alerta e despertam a nossa percepção para o sentimento de que algo espiritual deveria ser feito sobre o caso específico.

Imbuídos do espírito fraterno, na maioria dos casos nos oferecemos para realizarmos alguma ajuda, que venha sanar, solucionar ou resolver a questão em pauta.
Por acreditarmos nas coisas do sagrado, no mundo espiritual e suas leis de ação e reação, por sermos praticantes, militantes e principalmente termos fé e acreditarmos no aporte do mundo espiritual, rápido é o impulso que toma conta da gente e quando menos esperamos, lá estamos nós oferecendo ajuda. O problema começa exatamente no oferecimento.

A experiência tem me mostrado que oferecer-se não trás os resultados óbvios, ou seja, ajuda oferecida, oferecimento aceito.

Volta e meia ficamos com o sentimento de que ao oferecer a ajuda estamos forçando uma barra, como se diz, porque passado o primeiro instante, começa pela pessoa que queremos ajudar uma série de criações de obstáculos para que a mesma não se concretize.

De um lado ficamos nós os que enxergamos claramente a necessidade e do outro os necessitados obstaculizando a oportunidade oferecida.
Já me pertubei com tais momentos, já me melindrei por tais atitudes, já me aborreci bastante, até o ponto de me magoar com algumas pessoas.
Resumi a questão para preservar a minha auto-estima nos seguintes motivos: o necessitado não quer a ajuda, não precisa da ajuda, não acredita que possamos ajudar de fato, e, por fim, prefere continuar do jeito que está, pois sentirá falta do problema e suas consequências.

Esse último lembra bem o caso do obsediado que livre do obssessor o chama inconscientemente de volta por sentir falta da simbiose, ou do viciado que não tem atitude em relação ao vício, pois sentirá a ausência do estado vicioso e assim por diante.

Em contra-partida é possível chegar a conclusão, que quando a necessidade aperta o desespero de causa chega. Geralmente, é quando o caso está na casa do sem jeito. Busca-se então, de forma desenfreada, a ajuda anteriormente rejeitada.
Nos tempos da mágoas eu diria: "Nada como um dia atrás do outro e uma noite pelo meio".

Hoje, mais maduro eu entendo que tenho que controlar melhor os meus impulsos salvacionistas (é difícil, as vezes ainda escapa) e esperar que realmente me seja formulado um pedido de socorro formal.

Para chegar essa conclusão, apenas me coloquei um dia no lugar do evangélico que tentou me abordar com a salvação, que eles costumam levar a todos. Diante da minha recusa veemente, imaginei o quanto esse evangélico deve ter ficado estupefato e sem compreender a minha atitude. Senti a sua dificuldade em aceitar o fato, que eu tinha recusado a solução, que para ele além de ser legítima é na convicção dele, a única capaz de resolver de forma inquestionável todos os meus problemas.

Os espíritas costumam dizer que: "Fora da caridade, não há salvação!".

Concordo, mas temos que ter o cuidado de não exaurirmos os nossos recursos (afinal eles também são nossa responsabilidade, perante a Lei Divina - lembremos sempre da Parábolas dos Talentos), de olharmos a necessidade real para tal caridade, de observarmos se a caridade que faremos ajudará de fato e finalmente se a pessoa está pronta para ser ajudada.
Caso contrário, ajuda ofertada, ajuda rejeitada, ou na melhor das hipóteses mal utilizada.

Tem certas horas que melhor é ficar calado e esperar que o sapato do outrem aperte. O tamanho da necessidade, em determinados casos, é que forja a humildade de se aceitar o que se oferece de bom grado e sem segundas intenções.
A dor ensina a gemer e o pedido de ajuda surge espontaneamente como consequência natural.

Com relação aos entes queridos e amigos, por uma série de motivos, o pedido de ajuda pode nunca mais ser colocado por eles outra vez.

No caso dos irmãos umbandistas, casa de ferreiro...

É melhor que o espeto de pau da casa cuide do assunto da melhor forma e quando lhe convier.

No mais, uma certeza, antes de oferecer ajuda a alguém esteja completamente convicto que o ajudado realmente quer sua intervenção, ou melhor ainda, aguarde ele fazer a solicitação com todas as letras.

retirado de : umbanda sem misterio

domingo, 15 de março de 2009

CORPO HUMANO (objetivo)

Tudo que existe é energia que quanto mais condensada, mais física, sólida fica perante aos nossos sentidos, o que damos o nome de matéria.
O corpo humano nada mais é que essa energia condensada, organizada nesta forma humanóide para encerrar-se nele almas humanóides.
Que como energia, é manipulado ou sustentado por uma mente superior “Deus”, assim como tudo é sua criação. É essa mente que sustenta toda essa criação, que por sua vez fluiria muito bem por que essa mente manifesta a perfeição, mas temos nosso livre arbítrio o que é outra prova desse amor de Deus permitindo que nos individualizemos.

Mas o objetivo do corpo humano é encerrar almas humanóides, o porque já vamos saber.

A alma sem o corpo físico vive em uma dimensão em que chamamos de astral. Está por sua vez que é formada de matéria menos densa que é manipulada com mais facilidade pelas mentes.
A mente humana tem um poder assim como o criador, de criar as coisas, manipular a matéria em sua volta. Essa matéria quanto menos densa, é manipulada mais facilmente, por isso se pratica muito a magnetização da água. Quer fazer algo melhor, magnetize o ar que você respira mentalizando-o em luz.

O criador nos ama de tal forma que com seu poder mental sustenta toda essa estrutura, esse grande projeto terra que tem a finalidade de curar as almas que como o filho pródigo se afastara Dele.

Essas almas deram mais vazão aos seus instintos do que aos seus sentidos espirituais. O instinto é para o animal que ainda necessita dele para sua sobrevivência.
O animal como ainda não possui o mental, pois este ainda está se formando, ele não cria com isso criações mentais negativas em torno dele manipulando a matéria astral, por isso ele vive em harmonia com a natureza.

Já o ser humano com seu mental mais aguçado, sendo um ser materialista que trabalha apenas para satisfazer seus instintos, sua mente acaba distorcendo o astral em sua volta, seus desejos por sintonia acabam atraindo almas encarnadas ou não e situações em que ele está vibrando.

Toda essa falta de harmonia unindo com essas criações pairam a beira da loucura.
A alma humana enquanto o corpo dorme sai em astral, no mesmo em que estão as almas desencarnadas.

A alma por viver em uma atmosfera onde toda matéria é menos densa, suas criações mentais são quase instantâneas, isto faz com que ela perca o controle de si mesma.
A alma que não aprendeu a lei do perdão, ao ter contato com suas dividas passadas sente um sentimento de culpa tão grande que a mantém presa preza em si mesma.
As almas que estão prezas a vícios, ao desejo sexual conspurcado, as que se suicidaram, etc. todas encontram um campo de vibração no astral ao qual suas mentes em desequilíbrio sustentam. Então se cria o que chamamos de umbral ou o inferno bíblico.

Muitas criaturas acreditam que todo pecador irá para o inferno, e quem não é um pecador hoje em dia? Então ao desencarnaram eles se vêem no umbral e reforçam aquela imagem de fogo eterno aumentando as conseqüências e seus sofrimentos.
A desinformação é o principal agravante para a loucura dessas almas que estão presas no umbral.

Por sua vez, lá existe os magos negros que seriam os demônios. Esses são almas com maior grau intelectual e se utilizam disso para aumentar o sofrimento dos que lá se encerram.

No umbral a energia celestial lá é quase escassa porque as mentes em desequilíbrio não permitem tal atuação de um plano mais elevado. Então a energia que se utiliza por lá é a energia animal gerada pelo ser humano encarnado, o ectoplasma, é a mesma que quando bem direcionada serve para cura, reconstituição de corpos, etc.

Por ser o ambiente umbralino tão pesado, as almas ali mal conseguem manter sua forma, pois com a falta de energia celeste por lá a que as sustentaria, as almas não conseguem fazer esse trabalho de manter sua forma porque sua mente está desequilibrada, pois lá a matéria é mais maleável as influencias mentais, que estando desequilibradas também se desequilibram. Então em algumas regiões umbralinas o que se vê são coisas que nem de longe lembrariam um humanóide.

Os magos negros por sua vez, como são criaturas de maior poder intelectual manipulam a energia animal com facilidade. Com essas energias eles moldam as cidades com seus atrativos para atrair as almas dos encarnados, moldam os aparelhos, chips para meio de obsessão, etc. moldam também para si um corpo perfeito, podendo ter até a aparência de um anjo, mais se trai por não haver luz nesse corpo, ele pode enganar uma pessoa comum, mas não um ser elevado que o vê seu espírito e não sua forma física.

Voltamos ao corpo humano

O corpo humano por misericórdia de Deus, é o meio para curar essas almas, é o mata borrão.
Como sua energia é mais concentrada ela impede que o ser seja dominado por suas próprias criações e em até certo pondo o evita de perder o controle sobre si enlouquecendo como acontece no umbral.

Estando encarnado os desejos instintivos são amainados, é como um pássaro preso na gaiola, assim o corpo humano se torna como uma prisão para a alma reduzindo não apenas seus instinto negativos assim como também lhe roubando a memória, boa ou ruim. Isto é bom para o ser em desequilíbrio com muito erros passados pois tem a chance do recomeço. Mas é um trabalho muito dificultoso para os seres angelicais que aqui encarnam para dar o impulso necessário a humanidade.

Esses também entrando em estado de amnésia, se fraco, acaba ficando suscetível as criações humanas imperfeitas, aumentando o trabalho de seu mentor que também não está livre de sofrer o mesmo pois tem de descer até esse plano para auxiliar seu pupilo.
É daí que surgem os anjos caídos.

O ser humano encarnado continua com suas vibrações negativas interferindo no astral, fisicamente isto é pouco notado, mais do lado de lá o efeito é devastador.
O corpo defende a alma dessas criações, mas se a alma não muda, insiste em mantê-las, a barreira começa a se romper afetando o corpo em forma de doenças, a nível psiquico pode levar o individuo a loucura.

Algumas almas por ter acumulado grandes cargas negativas em vidas passadas, elas voluntariamente optam em fazer a drenagem para o físico deixando assim sua alma mais livre após o desenlace. A carga geralmente se somatiza como um câncer. São pessoas que quando subconscientemente cientes deste fato permanecem serenas, não se deixam abater tanto pela doença.
Essa forma de expurgo de carga astral não deixa de ser uma atitude covarde da alma, pois essa carga pode ser transmutada através de boas ações, vibrações, enfim, pagando o mal com o bem.
Hoje o mestre ascenso Saint Germain instrui as almas para estarem utilizando a chama violeta para transmutar essas energias negativas. Futuramente nossa ciência estudará melhor os efeitos das cores e inserirá isto na medicina, dando algum nome diferente de cromoterapia, para que fique com cara de descoberta cientifica. O que importa é que será um item a mais para o beneficio da humanidade incrédula.

A Luz dissolve todas essas criações imperfeitas, seu efeito também é devastador eliminando varias regiões umbralinas.
Aqui no plano físico a ação de Deus se faz mais presente devido as mentes estarem meias que isoladas do plano astral inferior e deterem um certo controle nesse plano, a comunicação entre os planos não é tão clara pelo motivo da grande diferença que existe entre as matérias, então prevalece a intuição e a pessoa vai captar ideais elevados ou não, de acordo com os sentimentos que ele próprio cultivar.

No umbral um anjo pode resgatar uma alma com extrema facilidade, desde que haja um despertar repentino, quase que milagroso por assim dizer dessa alma. O que lá acontece não é falta de Deus, e sim falta de vibração elevada que permitiria as almas terem picos de consciência podendo assim ficarem sussetivas as equipes de resgate.

Na comunicação com as hostes elevadas as pessoas podem ajudar e muito vibrando positivo, vibrando amor, por isso nas igrejas, nos centros a ação é mais constante, e também nas florestas onde não há criações mentais humanas.

O ser humano estando encarnado tem o dever de controlar suas vibrações, tem o dever de se evangelizar, tem que se pacificar e mudar esse campo de vibração e isso fará com que inunde nosso astral com energia celestial, dissolvendo o próprio umbral libertando as almas ali encerradas.

Você ao meditar em luz, possui um poder impressionante, vamos fazer uso deste poder em uma meditação constante, assim ajudaremos nossos irmãos mais ignorantes nessa caminhada.

Podemos e devemos.

- Márcio JS

quinta-feira, 12 de março de 2009

MAS O QUE É EVOLUÇÃO?

Quando um espírito evolui?

Na maioria das vezes, a evolução é confundida com progressão material, ou seja, se o ente consegue alcançar posições de destaque,títulos etc, durante sua vida, pensa-se que ele tenha evoluído.

Do ponto de vista material até pode ser, mas do ponto de vista espiritual, nem sempre, até porque como já dissemos, os títulos e posições que tiveram na vida, pouco importam.

Um espírito evolui realmente quando passa a ser capaz de amar a todas as criaturas de Deus.
Se você compreender realmente o que é amar sem se perder pelos meandros do amor carnal a que todos estamos acostumados, já terá aí uma grande chave para sua evolução.

O difícil dessa lição é pô-la em prática!
Falar que ama é até fácil, embora nem todos sejam capazes.

Mais difícil ainda é compreender que para “amar ao próximo como a ti mesmo”, é preciso antes que se entenda o que é amar a si mesmo.

Somente através de diversas vindas ao Plano Terra, um espírito começa a entender a profundidade que há nesse único mandamento deixado pelo mesmo Jesus quando disse :

“Um novo mandamento vos dou:

Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós,
que também vós uns aos outros vos ameis”.

texto tirado do livro UMBANDA SEM MEDO
por Claudio Zeus

PSICOLOGIA E UMBANDA

Como psicólogo não posso deixar de perceber como a personalidade do médium vai sendo moldada com o desenvolvimento das incorporações, como sutilmente vai modificando o interno do médium com o decorrer do tempo.

Muitos já me perguntaram porque na Umbanda não tem um trabalho de preparo íntimo para os médiuns, porque os dirigentes simplesmente desenvolvem os médiuns e não preparam seus íntimos.

Penso que os dirigentes deveriam desenvolver um trabalho de desenvolvimento interior dos médiuns, com raras exceções, a maioria dos terreiros não há uma preocupação em desenvolver um trabalho específico para a melhoria do íntimo dos médiuns.
Mas ao refletir sobre o assunto percebi que este trabalho é realizado de forma silenciosa pelos guias espirituais.

A reforma íntima do médium acontece na incorporação e nos contatos com os guias. A possibilidade de trabalhar várias linhas diferentes, permite ao médium a possibilidade de incorporar à personalidade o princípio do arquétipo que rege a linha.

Assim ao incorporar um preto velho ou preta velha, o médium vai desenvolvendo em si a paciência, a bondade, o carinho, a empatia, o amor, a compreensão ao outro. Se estas características já eram uma tônica no seu ser, então aprimora ainda mais estas qualidades, trazendo a tona uma energia amorosa, que flui naturalmente em si, permitindo que as qualidades do guia possam fluir naturalmente.

Quando estas qualidades não estão desenvolvidas o guia vai aos poucos incutindo no médium estas qualidades até que possa fluir naturalmente. A consciência destas possibilidades de aprimoramento, pode facilitar a entrega do médium ao seu preto velho ou preta velha, mais o seu chacra cardíaco vai se abrindo permitindo uma intensa luminosidade no seu ser.

Ao incorporar um caboclo ou cabocla, o médium aprende a ordem, a disciplina, o ritual, a eficiência do trabalho, a priorizar o que é importante, a trabalhar com ervas, com os vegetais, com as pedras, a quebrar demandas, sempre sem falar muito, somente o necessário, sem querer aparecer, trazendo uma força grande em si, aprende a conhecer o seu próprio poder, a força que possui.

O arquétipo dos caboclos e das caboclas é o do poder da luz, no auxílio ao humano, aos espíritos em evolução, e saber que tem força interna, suficiente para suportar as provações que certamente o médium passará, assim cada caboclo vai aos poucos moldando a energia do seu médium, tornando o disciplinado, atento a ritualística, ao companheirismo aos seus irmãos que sofrem, e suportando em si muitas vezes as dores do outro.

Aprende a resignação quando recebe os ataques em decorrência do seu trabalho mediúnico, aprende que ao suportar as aflições sem reclamar dos guias, está fortalecendo seu íntimo, criando uma estrutura psíquica forte em si com capacidade, de relacionar com os adventos da vida de forma harmoniosa.

Os baianos trazem a descontração, o aprendizado de como trabalhar as adversidades, a alegria, a flexibilidade, a magia, a brincadeira sadia. Assim médiuns que são introspectivos, quando incorporados em seu baiano ou baiana, soltam-se liberando sua alegria interna, a descontração.

Outros, já são descontraídos por natureza, e desenvolvem outras qualidades junto com seu baiano, como a flexibilidade diante das situações, como amparar o irmão com alegria, trazer a alegria para o próximo.

Transmutando a tristeza do outro transmitindo alegria e esperança. E muitas outras coisas aprendemos com os baianos. Descubra o que o seu baiano está aprimorando em você.

Os ciganos também aprimoram seus médiuns, trazendo a suavidade, a beleza, o encantamento, o envolvimento, a intuição, a paixão pela vida, pelo belo, pela música, a cura.

Os marinheiros permitem aos médiuns, desenvolverem o equílibrio emocional, entrar em contato com as emoções mais íntimas desbloqueando e liberando os excessos, os vícios.
Desenvolvendo no médium a capacidade de sentir as dores dos outros e com isso aprimorando as relações com o seu irmão.

Os boiadeiros trazem para o médium a força necessária para caminhar no mundo, para lidar com as adversidades da vida, fortalecendo-o diante do mundo, mostrando que a luta sincera, o bom combate, leva a luz.

A linha do grande oriente, onde incorporam guias orientais, hindus, mulçumanos, chineses, entre outros, estimula no médium o caminho da evolução espiritual através dos estudos, da meditação, do conhecimento das leis divinas, do amor, da verdade, da ciência, da arte, do belo.

Estimula no médium o caminho da ascensão espiritual, fazendo-o eliminar da sua vida tudo o que é pernicioso.

Exú e Pomba-gira, trazem a tona a sombra do médium, aquilo que necessita ser trabalhado e está escondido no seu ser. A ganância, a soberbia, a ira, o ciúme, os medos indizíveis, o orgulho, o perfeccionismo entre outras coisas. Exú tem a capacidade de espelhar o que está no íntimo do médium, mostrando o que está no seu interior. E só perceber como seu Exú ou Pomba-gira e terá uma pista do que traz no seu íntimo.

O trabalho com a própria sombra é facilitado com a incorporação dos Exús e Pomba-giras. Assim quando o médium diz: meu Exú é galanteador, é importante o médium ver o quanto traz de Don Juan. Quando a Pomba-gira é indisciplinada, o quanto o médium tem de rebeldia não trabalhada. Exús orgulhosos, médiuns necessitando trabalhar a soberbia, Pomba-giras vaidosas em excesso, médiuns necessitando trabalhar a vaidade.

Muitas vezes também Exú e Pomba-gira espelham qualidades íntimas dos médiuns, tais como: Exús eruditos, médiuns que buscam o conhecimento, Pomba-gira trabalhadora, médium esforçada, Exús guerreiros, médiuns batalhadores e assim por diante as qualidades e defeitos dos médiuns são espelhadas por Exú e Pomba-gira.

Aprendem com eles o médium que tiver coragem de se olhar sem medo, e perguntar o que seu guia de esquerda traz que desagrada, sem medo, pois Exú está ai pra isso mesmo, mostrar o que não queremos esconder, trazer a tona aquilo que precisa ser trabalhado.

José Antônio de Souza - Psicólogo

quarta-feira, 11 de março de 2009

SER MÉDIUM

Ser médium é ser intermediário entre a vida espiritual e a material. Cabe ao médium receber e transmitir mensagens ditadas pelo mestre, guia ou protetor. Toda e qualquer pessoa é potencialmente um médium, sendo diversas as modalidades, graus e faixas de evolução com que se apresenta a mediunidade de um indivíduo.

Não é finalidade deste artigo estudar uma a uma essas formas de mediunidade, mas de mostrar que, em todas elas, há requisitos, direitos e deveres a serem cumpridos por todas as pessoas, esteja ela com a mediunidade aberta ou não. Mediunidade "aberta" se aplica naquelas pessoas em que o fenômeno da mediunidade, ou seja, a recepção de mensagens espirituais já se manifestou de alguma forma.

A responsabilidade do médium é grande, não só porque dele dependem diversos irmãos materiais, como também porque nele é depositada a confiança do Supremo Criador.

O médium deve ser humilde, resignado, perseverante, caridoso e acima de tudo, justo para com todos os que o rodeiam e o procuram. O médium deve ter fé, esperança, compreensão e amor para distribuir a todos que, carentes de palavras de conforto, ouvem as mensagens do Astral. Somente dotado destas virtudes pode o médium receber transmissões de verdade, paz e harmonia para retransmití-las a seus irmãos.

O desenvolvimento da mediunidade se processa a medida que o indivíduo vai fixando estes conceitos dentro de seu íntimo e, o que é mais importante, a medida que estes conceitos vão sendo praticados realmente, do fundo do coração, é que ele vai subindo na escala de desenvolvimento mediúnico. O tempo deste desenvolvimento está diretamente relacionado com a aceitação da Verdade Divina e a aplicação desta verdade no cotidiano do médium.

Existem certos entraves e barreiras na vida de um médium que, por vezes, em segundos apenas, pode ele perder anos de aperfeiçoamento espiritual. Entre eles podemos citar o ódio, o rancor, o ciúme, a inveja, o fanatismo e o materialismo abusivo. São obras dos espíritos sem luz que estão à espreita dos menos avisados e tomam posse do corpo astral do indivíduo, incutindo-lhes sensações e sentimentos mórbidos que na certa irá destruí-lo se não forem combatidos a tempo. Neste caso o médium torna-se um possesso das forças do mal, chegando até, o que muito freqüentemente ocorre, a influir materialmente na vida do médium, fazendo com que este transmita estes sentimentos impuros a todos os que o rodeiam. Torna-se então num antro de forças negativas e cai no abismo escuro e profundo das trevas.

Portanto tem, o médium, sempre duas portas à sua frente e depende dele abrir a porta certa. Não é como se diz "um tiro no escuro", todo médium ao encontrar-se numa situação semelhante deve elevar seu pensamento à Deus e com forte e vigorosa prece implorar aos seus mentores que iluminem sua mente e o impila a seguir por caminhos retos.

O médium tem proteção espiritual, basta preservar esta proteção e sempre renová-la através de pensamentos positivos de paz, amor, verdade e justiça. O médium, para conseguir isto, não necessita ser um intelectual, nem um recluso da vida material. Basta que tenha uma vida normal, regular, mas sempre voltado para as coisas espirituais, que é a razão de sua existência, mas nunca com fanatismo, que é uma das portas do abismo. Deve ser controlado, estável diante de situações tanto alegres como tristes, felizes como desesperadoras, sem entretanto perder o sentimento de humanidade. Deve sempre ter em mente que Deus a tudo vê e a tudo fiscaliza. Deve semear a harmonia de partes conflitantes, não importando de que lado esteja. Deve perdoar a todos sem exceção, não interessando por quem ou por que foi ofendido.

Deve ter paciência com os menos esclarecidos, afastando sentimentos de ódio, inveja, ciúmes e rancor.

Não deve ter ilusões nem iludir a quem quer que seja. Deve sim, mostrar a realidade dos fatos e aceitá-la como tal. Deve saber distinguir o certo do errado e saber dizer esta verdade sem ferir a ninguém. Deve seguir os mandamentos ditados pelo Mestre dos Mestres, não como uma obrigação, mas como uma coisa natural, real e verdadeira. Para isso deve imprimir no seu íntimo a essência e as razões de tais mandamentos.

Deve principalmente:
"AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO".

REFORMA ÍNTIMA

A Doutrina Espírita esclarece a respeito da transformação moral que deve ser operada em nós mesmos. Somos todos iguais perante Deus, nosso Criador. Ele nos dá a oportunidade, através de inúmeras encarnações, de modificar o nosso interior, pois possuímos o gérmen divino que dormita em nossos corações.

É imprescindível uma mudança de dentro para fora, sendo necessário identificar todos os sentimentos negativos, como o orgulho, o egoísmo. Vigiar pensamentos, atos e atitudes. A reforma é lenta e gradativa e exige persistência. Através da leitura de bons livros, de palestras edificantes, do estudo que nos eleva espiritualmente, da busca do conhecimento e esclarecimento, vamos nos auto-conhecendo para proporcionar a colocação de valores positivos em nossas vidas.

Necessário se faz, ainda, julgarmos a nós próprios, ignorar os defeitos alheios, empregar o perdão, aniquilar com a maledicência, exercitar a caridade, anular as ofensas.

Nosso modelo e guia é Jesus, que há dois mil anos veio nos mostrar a melhor forma de caminhar até a perfeição, ensinando-nos a amar a Deus e aos nossos irmãos como a nós mesmos.

Muitas vezes, a dor nos bate à porta. Trata-se de uma alerta de que algo em nós não está de acordo com a Justiça Divina. São ocasiões que nos oportunizam melhorias mais intensas.

Também através da convivência com a nossa família e amigos observaremos a ocorrência de mudanças, num exercício diário de despertar virtudes e dominar más tendências.

Grande auxílio, nesse fim, nos proporciona a oração. Quando feita com fé e vibração, ela nos liga ao Pai Celeste e torna receptivos coração e mente às energias que fortalecem o espírito. Além disso, deixa-nos em sintonia com benfeitores espirituais que nos auxiliam na busca do bem viver, estimulando o amor, esse sublime sentimento que conduz à felicidade, à paz interior e à harmonia.

Neste mundo de provas e expiações, onde nos deparamos com inúmeras dificuldades e desentendimentos, sejamos tal qual uma pequena luz, a irradiar esperança, fé, otimismo, alegria. Aprendamos a valorizar as pequenas maravilhas que Deus nos oferece todos os dias, incondicionalmente...

E quem sabe, a partir de agora, cultivaremos melhor aqueles gestos tão simples, mas tão poderosos e importantes: as palavras de gentileza, a saudação jovial e vibrante, o aperto de mão firme e o abraço caloroso, o permanente sorriso no rosto, aberto e sincero...

Evitemos queixas e lamentações, respondendo sempre aos cumprimentos com um "Eu vou bem!". Pois, apesar de eventuais dificuldades, na qualidade de filhos de Deus, possuímos enorme força interior, capaz de vencer qualquer desafio. Dispomos de amparo e de infinitas bênçãos divinas, basta saber ver e direcionar a nossa vontade.

Ao acordar pela manhã, agradeçamos a oportunidade de recomeçar tudo outra vez, de corrigir, de acertar, de melhorar! Mentalizemos bons propósitos para o dia que inicia. E à noite, agradeçamos por tudo o que passou, bons ou difíceis momentos. É importante fazer uma avaliação diária de nossas atitudes. Assim, com o desejo sincero da reforma íntima, vamos trocando valores negativos por positivos.

Através de nossa conduta moral elevada, com nosso exemplo, influenciaremos os que estão a nossa volta, sendo instrumentos de Jesus a transmitir os seus ensinamentos, que são todos de amor.

A única maneira de nos unirmos a Deus é com a auto-reforma. Ele espera pacientemente cada um de nós, sem violentar nosso livre-arbítrio, para que atinjamos a perfeição, a felicidade absoluta, e nos unamos em uma grande e fraterna família universal.

Aproveitemos as oportunidades presentes para apressar nossa evolução, através de melhoria íntima. Nosso Pai sempre nos dá novas chances, mas nunca iguais a estas. Na encarnação atual essa pode ser a última oportunidade, e talvez amanhã não haja mais tempo.
Portanto, não adiemos a felicidade para amanhã!

A Reforma Íntima é um processo contínuo de auto conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência.

É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos o Divino Mestre, dentro e fora de si.

ECTOPLASMA E SUA UTILIZAÇÃO NOS TERREIROS

Um dos elementos bioenergéticos mais utilizados por Caboclos, Pretos-Velhos, Exus e Crianças, seja em atividades curativas, harmonizatórias, e, também, em neutralização de demandas, é o nominado Ectoplasma.

O Ectoplasma, que tem despertado um grande interesse por parte das religiões mediúnicas e de cientistas de todo o mundo, é uma substância material, visível ou não, consoante sua quantidade e densidade, absorvida/produzida pelo corpo humano a partir da fusão e posterior metabolismo de quatro fluidos, quais sejam fluidos astrais (química astral); fluidos da natureza (raios solares, raios lunares, gases etc.); e fluidos orgânicos e inorgânicos de nosso planeta (minerais, vegetais e animais).

É de conhecimento também que o ectoplasma localiza-se nas células humanas, constituindo-se como uma parte etérica das mesmas.

Esta matéria, que em alguns casos de acúmulo excessivo, apresenta-se como uma geléia viscosa, de cor branca, semi-líquida e que sai através dos principais orifícios do corpo humano (boca, narinas, ouvidos etc.), é um dos elementos integrantes de nosso corpo vital (duplo etérico), sendo o envoltório intermediário entre o perispírito (corpo astral) e o corpo físico.
É o dinamizador da parte bio-fisiológica do ser humano encarnado.

Dizem alguns que é encontrado em maior quantidade na altura dos centros de força (chakras) Umbilical e básico.
Não vamos nos ater a discorrer sobre o emprego de ectoplasma na materialização de espíritos e objetos, situações em que deve haver um grande acúmulo de ectoplasma nos doadores desta substância, mas sim na sua utilização por parte dos espíritos trabalhadores de nossa elevada Umbanda.

Os Caboclos, Crianças, Exus e Pretos-Velhos (as quatro formas fluídico-perispirituais de manifestação de espíritos na Umbanda) costumam utilizar o ectoplasma de seus médiuns para os mais variados fins (lembre-se: espíritos não têm corpo vital, logo não têm ectoplasma.

Nos trabalhos de cura, costumam aplicá-lo nos centros de força dos assistentes, a fim de reequilibrar o fluxo energético (absorção e emanação de energias).

Nos trabalhos direcionados ao desmanche de baixa magia, as entidades potencializam a substância ectoplasmática, deslocando-se a lugares onde está a origem material da feitiçaria (objetos vibratóriamente magnetizados), passando a manipular tais materiais, desmagnetizando-os e neutralizando as demandas.

Devido aos espíritos utilizarem o ectoplasma humano em algumas tarefas onde há a necessidade deste fluido vital, muitos médiuns, ao término de uma sessão ou gira, sentem-se fatigados, cansados, exauridos de energia, e com apetite aguçado.

Esta situação ocorre em grande parte, e em vários graus, conforme a quantidade sorvida, em razão da retirada de parte do ectoplasma do médium por parte dos espíritos trabalhadores.

É um acontecimento natural, facilmente dirimido pela ingestão de líquidos como água pura, sucos, refrigerantes, comestíveis, e, se possível, um ligeiro repouso. Após um curto espaço de tempo o ectoplasma volta a seu nível normal.

O Ectoplasma ainda é assunto a ser mais explorado.
A cada dia surgem novas informações sobre este nobre fluido que é de suma importância para a Humanidade.

O que se deve ter em mente, principalmente por parte dos médiuns sérios, é que a maior qualidade do fluido vital ectoplasmático está diretamente ligada aos hábitos do indivíduo, enquanto membro de uma sociedade heterogênea.

Portanto, é de suma importância que não se abuse de bebidas alcoólicas, fumo e sexo, que, se ingeridos ou praticados em demasia, poderão influenciar na maior ou menor eficácia de determinados trabalhos espirituais.

terça-feira, 10 de março de 2009

MUSICALIDADE NA UMBANDA

A música exerce sobre o homem uma notável influência, é empregada nos mais variados momentos sejam de dor, de alegria, de guerra (o que é lamentável), e nos momentos de fé.

Tem a capacidade de elevar nossos padrões vibratórios e de pensamento ajudando a estabelecer contato com esferas mais elevadas, conforme a melodia empregada nas composições.

Nossa amada Umbanda é uma religão musical por excelência em qualquer templo que se vá, independente da influência que receba, lá encontraremos a música, seja acompanhada de palmas, atabaques, agogos, sinos, adejás, etc...

Hoje percebemos que toda religião tem sua forma musical de se expressar os católicos e evangélicos tem seus hinos, os praticantes do Santo Daime também denominam suas músicas de hinos, os hindus tem seus mantras, etc cada um com seus instrumentos peculiares e as vezes em comum.

A ICAR que vinha perdendo fiéis para as Igrejas Neopentecostais descobriu na música, uma forma de manter o seu rebanho e de trazer de volta aqueles que deixaram de praticar sua fé, haja vista a grande popularidade de Padres como Marcelo Rossi e António Maria, que tem feito grandes renovações na musicalidade católica. Um exemplo disso é a música que ficou conhecida como "Aeróbica de Jesus".

Voltando ao nosso foco, a Umbanda.

Alguns terreiros mais antigos que seguem mais ou menos como o Caboclo das 7 Encruzilhadas orientou nosso saudoso Pai Zélio não se utilizam de instrumentos musicais, os cantos qdo muito são acompanhados de palmas.

Há terreiros onde só é permitido o uso de atabaques e outros tantos em que podem se agregar agogos e outros instrumentos para ajudar na harmonia dos pontos.


Desde os tempos antigos diversos povos ameríndios ja se utilizavam do som dos tambores, por mais primitivos que fossem para seus cantos litúrgicos, algumas tribos também utilizam o maracá como instrumento musical.

É comum ouvirmos comentários sobre a sensação de ouvir uma bateria de escola de samba, ou um umbandista que participa pela primeira vez de um trabalho é que o que mais marcou foi o som dos atabaques, muitos classificam até como vibrante.

O conjunto dos atabaques e canto na Umbanda denominamos de curimba, temos 3 "tipos" de atabaques que denominamos Rum, Rumpi e Le. O Rum é o maior deles, de som mais grave e somente o Ogã Chefe pode tocá-lo, o Rumpi é o de tamanho e som intermediário, por fim, o Le que é o menor e com som mais agudo.

Alguns dos toques mais conhecidos são o Angola, o Congo, o Congo de Ouro, o Barra Vento, o Ijexá, o Nago, o Cabula entre outros.

O som produzido pelos atabaques auxiliam no transe mediúnico alterando o giro dos chackras responsáveis pela incorporação e também ajudam o cérebro a alterar sua frequencia de ondas, facilitando assim aos médiuns a conexão mediúnica com seus guias.

A musicalidade umbandista também é quem marca para os frequentadores de nossos templos cada momento da gira, pois liturgicamente possuimos pontos para cada momento como abertura, defumação, batimentos de cabeça, saudação, chamada, sustentação, subida, etc...

Após a incorporação do dirigente toda a responsabilidade pela condução da gira fica nas mãos do Ogã, pois através dos pontos, dos toques e do canto ele vai sustentar toda a vibração e conforme, com o dirigente espiritual incorporado ao Ogã é conferida toda autoridade para mandar incorporar ou desincorporar, sempre com o aval do guia que está no comando.

Por essa razão que o Ogã tem q passar por todo um preparo, não só no que tange o aprendizado dos variados toques e dos pontos, que alguns chamam de cantigas, mas é necessário que passe também por um aprendizado teológico, entendendo como se processam os trabalhos.

Assim sendo é necessário também que o Ogã desenvolva sua sensibilidade para saber quando é necessário se tocar cada tipo de ponto e também estar sempre em sintonia com o guia que está no comando do trabalho.

É fato que essa sensibilidade e sintonia com as entidades vem com o tempo de trabalho e a dedicação do médium em aprender e entender a sua religião e religiosidade.


postado por Daniel(comunidade Oxala o Rei da Umbanda)

sexta-feira, 6 de março de 2009

SACERDÓCIO NÃO É PROFISSÃO

Não nos agrada abordar assunto de tamanha gravidade, que infelizmente tem tomado proporções perigosas dentro do Movimento Umbandista, por conta de alguns ditos médiuns.

No entanto, premidos pela imperiosa necessidade de alertarmos e orientarmos médiuns e assistentes a não serem vítimas de elementos de caráter duvidoso, que ainda contaminam nossa religião de fé, é que passamos a discorrer sobre o presente tema.

Sabemos que a mediunidade, seja ela qual for, é uma faculdade neutra ofertada pelo Criador, antes mesmo de reencarnarmos, com os fins específicos de servirmos de instrumentos à missão dos espíritos, para acelerarmos nosso progresso espiritual através da caridade; e também para que nossos amigos Caboclos (as), Pretos (as) - Velhos (as), Crianças (Ibejis), Exus e Bombogiras ( Pomba-Gira), possam subir cada vez mais os degraus da escala espírito-evolutiva.

Deste modo, a mediunidade constitui-se em um modo de nos redimirmos de faltas pretéritas (mediunidade expiatória); de alcançarmos progresso espiritual (mediunidade evolutiva), e, de igual forma, cumprirmos metas para o progresso espiritual da humanidade (mediunidade missionária).

Neste sentido, a faculdade mediúnica tem como um de seus atributos maiores o "dar de graça o que de graça foi recebido", vale dizer, sermos veículos gratuitos de ação dos bons espíritos para auxílio ao próximo, assim como a mediunidade nos foi concebida por Deus para nos auxiliar em nossa jornada.

A partir daí, observamos que o médium deve imbuir-se dos mais nobres sentimentos existentes e dedicar-se desinteressadamente a atividade mediúnica , para que a Espiritualidade possa amparar e orientar aqueles que, por razões diversas, não conseguem suplantar suas angústias e sofrimentos.

E nada mais salutar do que observarmos um irmão outrora combalido pelas intempéries cotidianas terrenas, levantar-se espiritualmente e retomar seu caminho, de cabeça em pé, seguindo as diretrizes do Plano Astral Superior.

Fica claro então que a mediunidade jamais poderá ser exercida como profissão, onde o vil metal eleva-se como fator preponderante, relegando-se a segundo plano o fim caritativo de tal labor.

Infelizmente ainda detectamos em alguns Templos pessoas que encaram a mediunidade, não como forma de alimentação espiritual à almas doentes, mas sim como meio de sustento de seus interesses e da sua vida.
Estes, devido ao seu desvirtuamento comportamental, ficam preocupados e atentos somente com o que é arrecadado durante uma Gira ou sessão, ou a cobrar por consultas aos espíritos.

Certamente quem desta maneira age, atrai para si, consoante a Lei de Afinidades, espíritos avarentos, com cobiça, apegados ainda aos valores materiais.
E o resultado é previsível.

Longe de nós sermos contra o pagamento de mensalidades e doações para a manutenção das instalações do espaço de caridade.

Mas daí a fazerem uso do numerário arrecadado para sustento próprio, vai uma grande diferença, pois todo o cidadão deve prouver o seu sustento com o suor de seu trabalho e não se valer da bondade, da fé e do desespero das pessoas para se sustentar financeiramente, de base imoral e ilegítima.

Reflitam Umbandistas !!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

CONSCIENTIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE

PERGUNTA:

Observamos alguns irmãos umbandistas arrastarem móveis, a fim de obter espaço para improvisar congás em suas residências. Logo estão a dar consultas e todo tipo de atendimento em suas moradas.

Qual vossa opinião sobre as atividades de caridade realizadas em ambiente doméstico?


RAMATÍS:

Infelizmente, esta situação é corriqueira.
É generalizado o desconhecimento dos fundamentos mínimos da consagração vibratória de um templo de umbanda. Os trabalhos realizados durante uma sessão de caridade (consulta, desobsessão, desintegração de formas de pensamento, morbos psíquicos e larvas astrais), aliado ao desmanche de magia negra e de outras ferramentas de ataques psíquicos espirituais, necessitam de campos de força adequados para proteção, como forma de dissolver todos os restos fluídicos que ficam pairando no local, no éter circunscrito à crosta terrestre.

É como se uma casa de umbanda fosse uma enorme usina de reciclagem de lixo astral. Atividades sem nenhuma fundamentação defensiva no campo da alta magia, não amparadas pela corrente mediú¬nica e os devidos conden¬sadores energéticos, tendem a se tornar objetos de assédios das regiões trevosas.

Os trabalhos de caridade em vossas residências impregnam ne¬gativamente o ambiente do¬més¬tico. Há uma diferença enorme da benzedeira, que é toda amor e ora ardente no cantinho de sua choupana, com fé desinteressada, e os médiuns vaidosos que trabalham em casa com seus guias “poderosos”, que tudo fazem por meia dúzia DE MOEDAS.

Os que persistem em sua arrogância, a ponto de prescindir de um agrupamento e de um templo ionizado positivamente para a descarga fluídica de uma sessão de caridade, acabam tornando-se instrumentos das sombras, muitas vezes à custa da desunião familiar, de doenças e ferrenhas obsessões.

Aproveito este trecho do livro VOZES DE ARUANDA ditado por Ramatis para o autor Norberto Peixoto publicado pela Editora do Conhecimento, para trazer a conscientização e até a responsabilidade do que é abrir um “ Centro de Umbanda”.
Muitas pessoas acreditam que o “Guia Espiritual” tem o dever de tudo saber e tudo fazer, ficando o médium isento de responsabilidades e cuidado.


PURA IGNORÂNCIA

É claro que os Guias tudo sabem e nós temos muito que aprender com eles. Sabem de nossos erros, de nossas preguiças, de nossa vaidade e de nosso egoísmo, sabem que muitas vezes, médiuns sustentados por esses sentimentos viciados simplesmente “decidem” abrir sua casa desconhecendo a seriedade e as suas próprias responsabilidades diante deste ato.

Abrir um Centro, não é só incorporar e colocar tudo na mão do Guia Espiritual. Existem obrigações, assentamentos e firmezas, fundamentos estes que devem ser cumpridos pelo médium e não pelo Guia.
Afinal um Centro Espírita é o local identificado por todo o plano espiritual como sendo um ponto de troca, de recarga, de cura e de encaminhamento.
E esse local não funciona somente no dia e hora da gira, mas sim contínuamente como um Centro de Reabilitação entre o embaixo e o alto.
É como se encontrássemos em um mesmo local o delegado e seus policiais; o juiz e seus promotores; o médico e sua equipe; o professor e seus estagiários, encaminhando cada espírito, 24 horas por dia todos os dias.

Diante de toda essa grandeza o local deve ter sua proteção com campos de irradiações específicas e pontos de descargas ener¬géticas para que nada fique acumulado no ambiente e nos fami¬lia¬res.

Preparações essas que devem ser realizadas com conhecimento e não com achismos. Também não encontramos esses ensinamentos na internet ou nos livros, mas na nossa ancestrali¬dade, no conhecimento de Pais e Mães Espirituais, verdadeiros zeladores de Orixás (aqueles que cuidam, conhecem e zelam pelo Orixá).

Infelizmente vemos hoje pessoas trabalhando em suas casas, em seus escritórios terapêuticos sem nem mesmo saber diferenciar um assentamento de uma firmeza, não sabendo nem realizar uma obrigação ou simplesmente não sabendo diferenciar ou até preparar um banho de fixação, de proteção, de energização ou de descarrego sobrecarregando a casa, o escritório, o médium e to¬da a família.

Médiuns não preparados vão criando um Centro de ações nocivas e com o passar do tempo o próprio médium culpa, julga e menospreza a Umbanda e os Guias Espirituais, esquecendo que a sua ignorância e a sua vaidade foram as causadoras do ne¬ga¬tivismo em sua vida.


PURA IRRESPONSABILIDADE

Não é o médium que decide a abertura de um Centro, mas o Guia Espiritual e essa determinação vem do Alto.

SÓ NOS É PERMITIDA A EVOLUÇÃO QUANDO NOS TORNAMOS CAPACITADOS E RESPONSÁVEIS PELOS NOSSOS ATOS.

por Mãe Mônica Caraccio
Matéria retirada do Jornal de Umbanda Carismática – JUCA
Edição Nº 004 – Novembro 2006

terça-feira, 3 de março de 2009

POR QUE MISTIFICAR ? ? ?

É imprescindível ter ciência que o médium, antes de médium é uma pessoa comum, nem melhor, nem pior que as outras. E como tal, tem seus problemas, suas psicopatias, suas neuroses, etc. como qualquer outra pessoa.

Muitos fazem do terreiro um lugar onde podem “colocar o papo em dia”, um grupo social onde muitos se vestem de branco e dizem que louvam a Deus, por isso estão ali. Não raro vemos nos terreiros de Umbanda situações como esta.

Muitos médiuns (pessoas) pensam assim: se este meu pequeno grupo (panelinha) pode incorporar então eu também posso. Se eles têm essa capacidade então eu também vou ter.

E vemos situações como: o “meu” Caboclo é assim… o “meu” Exú disse isso, fez aquilo… o “meu” Cigano tem uma capacidade enorme, parece-me ser melhor que os outros… “Meu” Preto-Velho é o chefe da falange e é um dos mais importantes de Aruanda… Pura vaidade! O que alimenta constantemente uma grande mentira que, dentro do ramo espiritualista chama-se mistificação. É comum encontrarmos fora do ambiente do terreiro médiuns enaltecendo os valores das entidades que com eles trabalham, mas infelizmente de forma muitas vezes exagerada. Entidade não precisa de propaganda, quem precisa é o médium para sentir-se melhor que os outros, massagear seu ego e “dar de comer” à sua vaidade e orgulho exagerados.

Há que se saber também que alguns terreiros parecem ser verdadeiros centros de “pagodão”, verdadeiras pândegas, onde os atabaques tocam em volume ensurdecedor e em ritmo de pagode, sambão ou semelhantes, fazendo do centro do terreiro uma verdadeira pista de dança e, da corrente, os integrantes de um grupo de dança, o que leva os médiuns à prática da mistificação causada pelas próprias psicopatias e desejos mundanos de integração social com os outros integrantes.

Um bom trabalho espiritual não pode ocorrer onde há balbúrdia. Num grupo qualquer, seja do tamanho que for, onde a energia gerada não é de ascendência à Deus, espíritos zombeteiros farão parte da festa e trabalharão incessantemente para que a mistificação seja algo comum, atrapalhando enormemente para o desenvolvimento de médiuns que ainda têm uma boa índole e boa vontade para com o próximo. Existem nessas casas um estímulo incontrolável à mistificação, à vaidade, à arrogância, ao orgulho o que, por muitas vezes, é re-estimulado por espíritos de baixa-vibração, de pouca elevação, que se alimentam destas energias, fazendo-se um mórbido ciclo vicioso.

Também precisamos observar que os necessitados que procuram estas casas o fazem por basicamente dois motivos: ou o desconhecimento total do que realmente ocorre nestes lugares, ou por afinidade vibratória, pois estes somente se encaixam em lugares de baixa vibração pela própria vibração que geram ou que carregam nesta encarnação.

Também vejo a mistificação causada pelos “achismos” e pela falta de instrução do dirigente das casas.

Os “achismos” são ferramentas maravilhosas para o desajuste dos médiuns. Aquelas famosas frases começadas com “eu acho que é assim porque…” mostram o verdadeiro despreparo de quem fornece uma informação muitas vezes errônea e o descaso da pessoa que recebe essa informação em não checar a sua veracidade. Este tipo acaba formando um médium baseado nos achismos que mais têm de verdadeiras mentiras e pouquíssimas verdades. Lembre-se que as mentiras, muitas vezes ditas tornam-se perigosas verdades.

Existem fraudes de médiuns e de espíritos que nada têm a ver com o animismo e o mediunismo. Pode ocorrer o desejo de promoção pessoal e de grupos. Existem a dos espíritos que usam nomes falsos para desequilibrarem aqueles que se esquecem de estudar e julgam assim serem superiores demais e aos demais. Devemos conservar a humildade e agradecer constantemente a oportunidade de servir.

Enquanto o médium alimentar a vaidade, a arrogância e o orgulho doentio sempre estará fadado a mistificar!

Médiuns, acordem!!! A freqüência vibracional gerada pela pessoa que mistifica somente trará para sua proximidade espíritos de baixa vibração, mistificadores, fascinadores, vampirescos, malfazejos, etc. Não pense que isso só acontece com os outros! Todos estão sujeitos a isso e você também!

Consulentes, acordem!!!

Percebam os lugares onde entram, onde pisam.

Onde se louva a Deus não pode haver mistificação.

Onde se louva a Deus não pode haver falta de caráter.

Uma casa de oração é um lugar onde se elevam os pensamentos e as energias (vibrações) ao plano superior. É onde nos encontramos para o nosso religare. É onde procuramos espíritos de luz que possam nos curar e nossas mazelas e que nos ajudem a aceitar o que carregamos como cruz nesta vida, não é lugar para festas e testes sombrios de pseudo-capacidades espirituais.

Onde se louva a Deus não há espaço para arrogância, para vaidades, para luxúria.

Casa de Deus não é lugar onde atabaques ensurdecem os integrantes, não é lugar de dança sensuais, não é lugar onde se cometem erros crassos como a matança de animais!

Não sejam cobaias!!!

Combatendo a mentira…

Não se combate a mistificação senão pelo caráter do médium.

Não se combate a mistificação senão pela índole das pessoas.

Não se combate a mistificação senão pela desconfiança dos próprios necessitados.

Não somos mais tão incultos com relação ao mundo espiritual. Temos muitas e muitas obras que relatam com maestria o que realmente acontece e como realmente é o além-túmulo. Temos internet e muitos outros meios de comunicação, o que faz com que as informações nos sejam mais fáceis. Então somente se está inculto aquele que realmente deseja, aquele que insiste em permanecer na ignorância dos fatos do universo, aquele que absurdamente prefere estar longe da verdade.

A única maneira de combater a mistificação é talhando o caráter de cada um através de ensinamentos, de religiosidade, de aprendizado sobre o que realmente é a caridade, a humildade e o amor ao próximo.

Um bom médium somente se consegue através da sua boa índole, da sua humildade, do seu bom caráter. E essas qualidades muitas vezes devem ser despertas dentro de uma casa séria, onde o objetivo principal é a senda que leva a Deus.

Não acredito em bons médiuns dentro do terreiro, mas que em suas vidas cotidianas expõem um alto grau de arrogância, vaidade e orgulho.

Não acredito em bons médiuns que em seu dia-a-dia usam a mentira e o descaso absoluto para com o próximo.

Não acredito em bons médiuns que explicam dentro do terreiro o que é caridade e no seu dia-a-dia não são capazes de estender a mão a quem mais precisa de ajuda quando este lhe aparece.

Não acredito em bons médiuns que fazem da traição dos valores dos outros e de seus próprios valores parte do seu dia-a-dia e tratam isso como parte integrante do seu “bom viver”.

Não acredito em bons médiuns que usam o famoso termo “mironga de congá” para segurar seus médiuns mistificando algo que sequer sabem o que é.

Não acredito em bons médiuns que escondem o conhecimento como um livro fechado na estante ou servindo de peso de papel.

Lapidando o diamante bruto…

Quando se fala de mistificação, vem logo à mente o trabalho do médium.

Este deve estudar com atenção, seriedade e responsabilidade a doutrina que se encontra explanada nos diversos livros já trazidos ao nosso plano por espíritos evoluidíssimos, estudá-los no geral e, em particular, a parte específica da mediunidade, enriquecendo a sua armadura intelectual e espiritual, em sua própria defesa, porque é de grande responsabilidade o ingente trabalho que presta à humanidade, como intermediário dos espíritos do Astral Superior.

É do conhecimento de todos quantos militam no Racionalismo Cristão que “os bons ou maus pensamentos se atraem, na razão direta de sua afinidade, e o seu instrumento de captação é a faculdade mediúnica”.

Com os pensamentos direcionados para o Bem, o indivíduo prepara o seu arsenal de defesa e, concomitantemente, ascende a planos cada vez mais elevados e de luz mais rutilante.

O médium, consciente dos seus deveres como porta-voz dos espíritos do Astral Superior, procura estar sempre bem humorado, de bem para consigo mesmo, formando um psicoambiente adequado, evitando assim maus elementos, que nada mais fazem senão provocar distúrbios predisponentes à aproximação dos espíritos do astral inferior, os quais estão permanentemente vigilantes nos seus postos estratégicos e prontos para assaltar, por meio de suas intuições, as pessoas desprevenidas que, por este fato, fraquejam no cumprimento dos seus deveres. Nessa situação de fraqueza, os médiuns são os mais alvejados por serem mais sensíveis e dóceis instrumentos para receber intuições, sendo as dos espíritos inferiores de natureza e índole maldosa e destruidora.

Quanto mais sensível for o médium, mais perseguido será pelos espíritos inferiores.

Por isso, impõe-se-lhe investir na mais valia dos seus conhecimentos, cumprindo os princípios doutrinários, que o conduzem à sua valorização espiritual e intelectual, como ápice e/ou meta a atingir enquanto prisioneiro da matéria, para, quando do seu desenlace, poder galgar a seu mundo de origem.

O médium atento ao cumprimento dos seus deveres sabe o que deve fazer, porque está consciente do Bem que pratica como instrumento das Forças Superiores, que o encorajam com fluidos benéficos. Todo cuidado é pouco. Nenhum militante da Doutrina está imune a perseguições do astral inferior, tendo em conta que os bem intencionados são potenciais inimigos dos espíritos inferiores.

Estudo constante e metódico da Doutrina, em grupo; evangelização do médium e dos demais integrantes; cultivo dos valores morais; mente equilibrada; senso de autocrítica; prática da caridade; humildade; altruísmo; tolerância; desinteresse material nas atividades mediúnicas; não alimentar conflitos e discussões estéreis são alguns dos recursos para evitar-se as mistificações.

Quando o médium entender muito bem o que quer dizer responsabilidade, a palavra mistificação será somente uma pequena abordagem nos dicionários de sinônimos.

O verdadeiro sentido da palavra caridade:

Benevolência para

com todos;

Indulgência para as imperfeições dos outros;

Perdão das ofensas.


Esclarecer é também amar.

(Emmanuel - Consolador - pág. 161)