quarta-feira, 27 de abril de 2011

ERVAS NA UMBANDA

Por quê estudar ervas na Umbanda?

Porque as ervas estão presentes em todas as religiões, dentro de todos os rituais religiosos, desde sempre. E a Umbanda é a religião da natureza. Da natureza elemental e da natureza humana.

As ervas são organismos vivos. Há uma vida espiritual contida em cada erva. Isso é chamado de *Imanescência Divina, o espírito vivo de Deus que anima tudo. Dos elementos da natureza o mais parecido com o da natureza humana é o vegetal, pois ele nasce, cresce, se reproduz e morre. Esse espírito vivo possui características energéticas definidas pela vibração passada aos organismos à sua volta. Essa vibração magnética é polarizada, ou seja, pode ser positiva ou negativa. Então, uma erva é atribuída a um orixá por analogia vibratória. Energia que está presente na vibração do orixá com a energia que está presente na vibração da erva.

Para o uso correto de uma erva é necessário saber: o nome da erva e o verbo atuante. **Verbo é o poder realizador divino, é o poder de transformação, consequentemente é magia. O que movimenta ou ativa o poder realizador é o propósito, a intenção.

Uma mesma erva pode proporcionar mais de um poder realizador. Como exemplo a hortelã que é antigripal, vermífugo, estimulante, refrescante, etc.

Uma mesma erva pode ser atribuída a varios orixás. Não pela sua cor, seu formato ou seu visual, e sim pela vibração. Afinal, os orixás estão ligados entre si.

Pode-se usar ervas frescas ou ervas secas. A erva fresca carrega em si a imanescência divina, o fator vegetal e o fator aquático. A erva seca carrega todos os fatores anteriores e mais ainda o fator concentrador, pois sofre o processo de desidratação. Qual é a melhor?

A melhor é aquela indicada pelo seu guia ou protetor de acordo com a necessidade. Ou ainda, nos dias corridos de hoje, a que está mais fácil de se obter. Também sempre lembrar que a lua influencia na quantidade de água na planta. Em luas cheias e crescente haverá mais água nas folhas, e em luas nova e minguante, nas raizes.

As ervas são classificadas como Quentes ou Agressivas, Mornas ou Equilibradoras e Frias ou Específicas. Isso não é uma classificação de acordo com a temperatura da erva, e sim de acordo com seus fatores.

As ervas quentes ou agressivas carregam o poder de agredir estruturas energéticas negativas. Dissolvem larvas astrais, miasmas e cascões energéticos. São muito usadas pelos exus, pelo campo de ação deles, pois atuam na natureza humana, nas linhas de choque (demandas, magias negativas, projeções mentais, etc.). Seus verbos mais utilizados são: limpar, consumir, purificar, dissolver, descarregar. Exemplos mais comuns de ervas quentes: cacto, urtiga, arruda, guiné, comigo-ninguém-pode.

As ervas mornas ou equilibradores carregam o poder de equilibrar, tornar magneticamente receptivo, adequar o padrão energético para não atrair o semelhante. Reconstitui a aura que pode ter sido “esburacada” por cargas negativas. Seus verbos mais utilizados são: equilibrar, manter, adequar, fluir, restaurar, energizar. Exemplos mais comuns das ervas mornas são: hortelã, alevante, sálvia, alfazema, alecrim.

As ervas frias ou específicas tem o seu poder de atuação depois de limpar e de equilibrar. São usadas para mediunidade, para atrair bons fluidos, para prosperidade, para fitoterapia, etc. Exemplos mais comuns de ervas frias são: rosa, anis, jasmim, malva, café, louro, melissa, manjericão.

Observar que uma erva pode ser ao mesmo tempo quente, morna e fria, pois carrega mais de um fator realizador. Os padrões energéticos se complementam, nunca se anulam. Então, por exemplo, pode-se associar o uso de todas elas na preparação de um banho. Neste caso volto a frisar a palavra mágica “intenção”. Sempre colocar intenção no uso de uma erva. E esperar o merecimento...

Quando é falado em erva subentende-se toda a planta: raiz, caule, folhas, frutos e sementes. Existem também as resinas, que são a seiva vegetal endurecida extraídas da casca das árvores, muito usadas em defumações.

Sabendo de tudo isso, estaremos mais qualificados para preparar nossos banhos, para entender o uso de uma defumação, entender o uso das ervas em um amaci, e o uso do fumo pelas entidades na Umbanda.

Simone Omolubá de Iansã

terça-feira, 26 de abril de 2011

INCORPORAR? QUANDO?

Não existe um tempo estimado, varía de médium pra médium.

Cada médium tem seu tempo de desenvolvimento, alguns se desenvolvem em pouco tempo e outros levam muito tempo, podendo levar até anos pra se desenvolver.

Existem médiuns que nascem preparados, outros que precisam ser lapidados, o fato é que não há uma regra, para isso, veja bem levando em conta a pluralidade das existências, um médium que desencarna com bastante idade ,ao reencarnar perdeu suas lembranças mas nunca seu conhecimento.

Cada caso é único e depende de uma série de fatores até que o tal desenvolvimento seja atingido.
O desenvolvimento faz parte da Evolução por isso a cada dia e a cada Gira estamos em desenvolvimento.

Há médiuns que estão há anos dentro de uma casa e não chegaram a ter uma incorporação,nesse caso é necessário que o dirigente procure saber o motivo do médium não ter incorporação,pode ser por sua mediunidade não ser de incorporação,ou até mesmo por que o médium bloqueia a Entidade,talvez por medo,insegurança,não consegue atingir a concentração necessária,ou qualquer outro motivo que possa estar atrapalhando a aproximação da Entidade.

Se faz necessário a dedicação dos PMDS estarem atentos as necessidades de seus médiuns iniciantes, para que possam ter orientações,esclarecimentos, para que venham a desenvolver suas faculdades mediúnicas conforme seu nível evolutivo.

Médium,procure dedicar-se,buscar conhecimento,estudar,desligar-se no momento certo,praticar meditação por alguns momentos,buscando a elevação espiritual,concentrar-se em coisas boas,direcionar seus pensamentos a Deus,a espiritualidade de luz,espíritos evoluídos,pratique isso e com certeza irá ter um resultado excelente.

Procure manter-se o mais equilibrado possível nos dias de trabalhos,o mais puro,abstendo-se de certos alimentos,energia sexual,mantendo seus pensamentos positivos, estar em oração,buscando sempre o auxilio espiritual.

Pratique a reforma íntima!

aurea oliveira

A ÉTICA NA MEDIUNIDADE

O médium como elo de ligação entre o visível e o invisível, deve se preocupar em manter a serenidade mental no seu dia a dia para que pensamentos difusos são sejam cultivados porque promovem uma sintonia com entidades espirituais de baixa estirpe moral.

E como médium devido sua abundante energia é alvo dos mais atrozes ataques provenientes do baxio astral desencarnado e encarnado, ele deve procurar manter um nível de pensamentos salutares procurando seleciona-los em companhia de pessoas de boa índole ( dize-me com quem andas, que eu te direi quem és ! ), para que sua corrente mental o proteja das ações do baixo astral, para que sua boca pronuncie palavras limpas, e para seus ouvidos ouçam palavras harmoniosas porque é de nossa boca que emana aquilo do que nosso coração está cheio.
E nesse ponto salientamos que, é também pela boca que ingerimos os alimentos, logo, esses alimentos também devem ser selecionados para que a harmonia impere em nosso organismo como um todo; Sabemos que a abstenção do consumo de carne vermelha pelos médiuns umbandistas têm que ser controlada porque somos alvos de ataques constantes e necessitamos de um sustentáculo material mais robuscado ( mais proteína ) porém, pensamos que ao menos a carne de porco pode ser suprimida de nossa alimentação com racionalidade.

Irmãos, a alimentação constitue um fator decisivo na atuação mediúnica porque quando ingerimos carne, quando comemos em excesso ou ingerimos álcool, o nosso organismo sofre alterações químicas que além de estimularem o animismo vicioso através da ligação instintiva intensa, ainda promovem uma eliminação via hálito e suor que, pode prejudicar os consulentes em uma consulta mediúnica.

Por todos esses fatores é que ao menos no dia da sessão de caridade, devemos nos abster de carne, de álcool, e até a diminuição do fumo por parte de quem cultiva esse infeliz hábito é aconselhável porque, o fumo carreia toxinas que dificultam a fluência energética no nosso organismo, bem como obscurecem nossa sensibilidade às vibrações superiores emanadas por nosso mentor espiritual.

Muitos devem estar fazendo a observação de que os as entidades de Umbanda utilizam o fumo e o álcool em seus trabalhos porém, ressaltamos que elas utilizam esses elementos justamente como amortecedores de cargas oriundas de baixas vibrações e que quando desencorporam, minimizam a atuação negativa dessas substâncias no corpo físico do médium e isso explica o motivo de muitos médiuns que atuam frequentemente em ambientes hostis com trabalhos pesados, ingerirem álcool (marafo) em quantidade e depois que desencorporam não apresentarem efeitos desse elemento;

Isso quando incorporam de verdade...

O médium no dia que vai atuar mediunicamente ainda deve se abster de sexo para preservar sua vibração original, o que será positivo no contato mediúnico pois, o sexo une dois seres a níveis mais sutis do que o físico...

Outro ponto importante não relativo a sexualidade mas a sexo, é o fato de que no período pré-menstrual e na menopausa, o organismo provocar alterações psíquicas decorrentes da t.p.m. ( tensão pré-menstrual )
ENTRE OUTROS FATORES , portanto, a mulher sofre fortes influências psíquicas regidas pelo ciclo menstrual que, como o ciclo lunar é de 28 dias.
E o fato da mulher ter ciclos negativos como a lua ( cheia e minguante ) é de conhecimento de culturas antigas pois, em tribos indígenas a mulher fica isolada no período menstrual, longe de seus afazeres habituais, e no próprio antigo testamento da Bíblia está escrito:

" Quando uma mulher tiver um fluxo de sangue e que seja fluxo de sangue do seu corpo, permanecerá durante sete dias na impureza de suas regras. ( Levítico 15,19 ) "

" Não te aproximarás de uma mulher, para descobrir a sua nudez, durante a sua impureza das regras. ( Levítico 20,18 ). "

Assim, é justamente por essa inconstância vibratória, que a mulher não pode exercer a função de comando em escolas de iniciação. Queremos deixar claro que não somos machistas e somos avessos ao preconceito, mesmo porque, a evolução psicológica em nossa sociedade não dá espaços para atitudes radicais e preconceituosas, a ponto de hoje entendermos que homem e mulher são igualmente filhos de Deus e cada um em seu caminho pode alcançar sua realização pessoal e transcedental em harmonia com seu par . Mas, como homem e mulher são diferentes a nível físico, emocinal e mental, na Umbanda, a mulher só pode assumir o comando em agrupamentos esotéricos ou terreiros onde não há uma manipulação efetiva da magia , desde que no período menstrual seja substituída por um homem ( sacerdote ).

Enfim, não queremos ser normalistas ou falso-moralistas, queremos expor os fatos à luz da razão com explicações lógicas e plausíveis, para que o médium não venha a prejudicar a si e aos outros.

fonte: mediunidade e umbanda

ADULTÉRIO E FIDELIDADE

qual a posição da Umbanda com relação ao Adultério e ou a fidelidade?

A Umbanda é totalmente contra a promiscuidade sexual, pois a multiplicidade de parceiros, é muito prejudicial a faixa vibratória de qualquer ser humano.Ela praticamente desintegra o campo energético do indivíduo promiscuo, e isso certamente lhe traz danos ao físico.

Para Umbanda qualquer ato de amor, e o ato sexual é visto como um profundo ato de amor, só deve ser praticado, quando ambos parceiros estão de acordo com a pratica.No caso de uma das partes não concordar com o ato, constitui falta gravíssima, pois está indo de encontro à lei do livre-arbítrio.Para nós, umbandistas o livre-arbítrio, é uma lei divina, que deverá ser sempre respeitada.

Para a Umbanda o que une dois seres humanos no casamento ou relação deve ser o Amor, Enquanto este perdurar, há relação.No entanto acabando esse sentimento de amor, a relação tende a ser desfeita, pois não sobreviverá a sua falta. Assim a Umbanda não é diretamente contra o Adultério, mas o é na sua essência, pois é contra a uma relação que se sustenta sem o principal elemento: o Amor.Caso ainda houvesse Amor, a relação se bastaria entre o casal e certamente não haveria necessidade de traição e ou adultério.

fonte:escola de umbanda

quarta-feira, 13 de abril de 2011

EU SOU ZÉ PILINTRA !

Sou guia, sou corrente, egrégora e proteção.
Sou chapéu, sou terno, gravata e anel.
Sou sertão, sertanejo, carioca, paulista, alagoano e Brasileiro.
Sou Mestre, Malandro, Baiano, Catimbozeiro, Exu e Povo de Rua.
Sou faca, facão e navalha. Sou armada, cabeçada e rasteira.
Sou Lua cheia, sou noite clara, sou céu aberto.
Sou o suspiro dos oprimidos, sou a fé dos abandonados.
Sou o pano que cobre o mendigo, sou o mulato que sobe o morro e o Doutor que desce a favela.
Sou Umbanda, Catimbó e Candomblé. Sou porta aberta e jogo fechado.
Sou Angola e sou Regional.
Sou cachimbo, sou piteira, cigarro de palha e fumo de corda.
Sou charuto, sou tabaco, sou fumo de ponta, sou brasa nos corações dos esquecidos.
Sou jogo de rua, sou baralho, sou dado e dominó.
Sou cachetinha, sou palitinho, sou aposta rápida.
Sou truco, sou buraco e carteado.
Sou proteção ao desamparado, sou o corte da demanda e a cura da doença.
Sou a porta do terreiro, sou gira aberta e gira cantada.
Sou ladainha, sou hino, sou ponto, sou samba e dou bamba.
Sou reza forte, sou benzimento, sou passe e transporte.
Sou gingado, sou bailado, sou lenço, sou cravo vermelho e sou rosas brancas.
Sou roda, sou jogo, sou fogo. Sou descarrego, sou pólvora, sou cachaça e sou Jurema.
Sou lágrima, sou sorriso, sou alegria e esperança.
Sou amigo, parceiro e companheiro.
Sou Magia, sou Feitiço, sou Kimbanda e sou demanda.
Sou irmão, sou filho, sou pai, amante e marido.
Sou Maria Navalha, Sou Zé Pretinho, sou Tijuco Preto e sou Camisa Preta.
Sou sobrevivência, sou flexibilidade, sou jeito, oportunidade e sabedoria.
Sou escola, sou estudo sou pesquisa e poesia.
Sou o desconhecido, sou o homem de história duvidosa, mas sou a história de muitos homens.
Sou a vida a ser vivida, sou palma a ser batida, sou o verdadeiro jogo da vida:

Eu Sou Zé Pilintra!

A BUSCA DA INCONSCIENCIA

Acredito que hoje a incorporação com inconsciência ou semiconsciência é algo que se conquista com o tempo e, também, que todos têm a possibilidade de atingir este nível de mediunidade. Claro que a consciência, assim como a semiconsciência, são oportunidades únicas e divinas que temos para aprender o que é compaixão e para exercer a nossa real reforma íntima. No entanto a inconsciência parece ser o “sonho de consumo” para muitos médiuns e para eles nada melhor do que o tempo. Mas por que o tempo? Porque com o tempo aprendemos a entender o plano astral e a confiar na Espiritualidade e nos Guias Espirituais que nos sustentam mas, principalmente, aprendemos a amar. Entender o plano astral é fundamental e quando isso não acontece bloqueamos as informações do próprio astral. O fato é que se não conhecemos, por exemplo, as ações maléficas de um egum não as reconheceremos a nível energético ou espiritual e, com certeza, as ações do Guia, assim como a comunicação dele conosco, será muito difícil e duvidosa pois a insegurança e o medo serão alimentados pela nossa falta de conhecimento.

Também é fundamental confiar nos Guias Espirituais e para isso é importante conhecê-los. É importante saber quais são suas afinidades com as ervas ou com as pedras, seus pontos de força, suas vestimentas, suas armas e seus símbolos astrais. Conhecer suas formas de trabalho como, por exemplo, se são curadores, demandadores ou doutrinadores, assim como saber se a nossa ligação com este Guia é cármica, missionária, temporária (com a finalidade de aprendizado para ambos) ou se Ele é nosso protetor. E por aí vai! São informações simples mas que fazem toda a diferença pois servem para que se criem laços “de baixo para cima”, afinal os laços de cima para baixo já existem, além de facilitar muito todo o trabalho espiritual e a própria incorporação.

A partir daí o medo e a insegurança começam a diminuir e, com certeza, as coisas ficam muito mais simples. Uma frase que sempre digo é que “não se pode amar aquilo que não se conhece” e a Umbanda, assim como os queridos Guias Espirituais, necessitam de nosso amor. Um amor de alma, que se manifesta na hora de alegria mas, principalmente, na hora da dor. Quando falamos em amar falamos em não julgar. Aí está a verdadeira manifestação do ser como “instrumento”, manifestação essa tão solicitada pelos Guias Espirituais e que muitas vezes somos testados pelo próprio plano astral. Um bom exemplo disso é quando ouvimos dos consulentes erros idênticos

àqueles que convivemos ou combatemos em nosso dia a dia junto à nossa família, nossos amigos ou conosco mesmo. Nesse momento somente um verdadeiro instrumento de Deus. ou seja, um médium confiante na espiritualidade e com amor incondicional para realizar uma boa consulta junto com o Guia, sem julgar ou interferir.

Claro que podemos acelerar esse tempo e para isso temos duas necessidades: Primeiro a de estudar a doutrina Umbandista e segundo a de exercitar aquilo que conscientemente ouvimos dos Guias Espirituais de Luz. Necessidades essas que, na verdade, representam todo um processo de Fé, Amor, Compaixão e Caridade e que devem ser exercitadas por todos os Umbandistas incondicionalmente. Aos que galgam a inconsciência para terem Fé, para se esconderem atrás dela se isentando de suas responsabilidades ou para fazerem dela suas muletas de ego e vaidade, saibam que é muito mais honroso a realização de um bom trabalho no limite da consciência ou semiconsciência do que uma manifestação grandiosa mas inconsciente.

Escrito por Mãe Mônica Caraccio

O MÉDIUM E A MEDIUNIDADE

Você se indaga, às vezes, se as sensações que tem sentido são realmente de caráter mediúnico ou apenas estados emocionais ou, ainda, se certos acontecimentos não seriam meras fantasias ou suposições erradas, por ficar impressionado em demasia com tudo o que lhe ocorre.

Porém como saber? Afinal, o que é ser médium?
Usualmente, denomina-se médium aquele em quem a faculdade mediúnica se mostra de forma ostensiva. Entretanto é bom saber que todos os seres humanos têm mediunidade em estado latente, como um princípio, uma semente, que poderá ou não desabrochar no curso da existência terrena.

Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, explica que todos os indivíduos são mais ou menos médiuns, no sentido de que somos influenciáveis pelas sugestões alheias, podendo estas partir de espíritos desencarnados que nos desejam influenciar. Isto se dá através da sintonia mental, de forma espontânea e natural, surgindo na mente do indivíduo como uma idéia, um pressentimento, que são também chamados de “intuição”. Isto pode estar sendo lançado por um espírito desencarnado, e a pessoa aceitará a idéia ou não, dependendo do seu livre arbítrio.

Voltemos ao termo “médium”. É importante saber que esta palavra significa “aquilo que está no meio”. Allan Kardec propôs esta terminologia, inclusive as palavras “Espiritismo”, “espírita”, etc. Para designar coisas novas trazidas pelos Espíritos Superiores à Humanidade.


Assim, médium é o intermediário, aquele que intermedia a comunicação de um espírito com as demais pessoas.
A eclosão da mediunidade não depende de religião, idade, raça ou sexo. Muitas criaturas, não conhecendo nada sobre o assunto, ficam amedrontadas, outras temem as responsabilidades que são inerentes ao exercício mediúnico e recusam-se a conscientizar-se acerca da sua faculdade. Evitam de todas as maneiras qualquer conversa ou situação relacionadas com o tema, mas, se os sinais de mediunidade forem muito evidentes, intensos e freqüentes, essas pessoas ficam sujeitas a alguns problemas mais graves decorrentes das presenças espirituais ao seu lado, as quais captam sem saber como se defender ou precaver-se contra assédios negativos.
Mas, afinal, como saber se sou médium ostensivo? É a pergunta que lhe ocorre.
Existem indícios que caracterizam a presença da mediunidade de forma expressiva. O Espiritismo aclara e orienta todo esse processo, auxiliando o médium principiante e possibilitando o exercício da mediunidade de maneira equilibrada e serena, que lhe confere bem-estar e paz interior.
Alguns dos indícios do desabrochar da mediunidade podem ser relacionadas.

São eles:

-alterações emocionais súbitas;
-acentuada sensibilidade emotiva;
-vidências;
-necessidade compulsiva e inoportuna de escrever idéias que não lhe são próprias;
-calafrios, sensação de formigamento nas mãos e na cabeça;
mal-estar em determinados ambientes ou em presença de certas pessoas;
-sensações de enfermidades inexistentes.

Estes sintomas podem surgir de forma associada, com maior ou menor intensidade, prevalecendo um ou outro ou vários, conforme a condição espiritual do indivíduo.

Que fique bem claro que alguns desses sintomas citados podem ocorrer, sem que seja necessariamente um sinal de predisposição mediúnica. Outro ponto que merece ser ressaltado é que mediunidade não é doença. Também não deve ser encarada como um privilégio ou, sob outro aspecto, como uma sobrecarga de responsabilidade de tal teor, que somente uns poucos conseguirão levá-la adiante.

O desabrochar da mediunidade representa para o ser humano um horizonte novo que se abre para ele. É um chamamento, um convite a fim de que se volte para o bem, que desperte para as realidades maiores da vida. É uma responsabilidade sim, mas, sendo vivenciada com seriedade, com amor e disciplina, será sempre fonte de benefícios, em primeiro lugar para o próprio médium.

Às vezes as pessoas têm uma impressão distorcida acerca do Espiritismo pelo que a mídia apresenta, ou seja, pessoas que são médiuns mas que, na verdade, não são espíritas, embora assim se apresentem, e que se utilizam da sua faculdade para aparecerem, para divulgarem suas produções mediúnicas, mas que não têm as características espíritas, cujas orientações são sempre voltadas para fins sérios, altruísticos e renovadores, sem qualquer conotação de rituais ou de lucros materiais.
Se você apresenta as características acima mencionadas, se o que lhe está acontecendo se encaixa nestes pontos relacionados, é provável que a mediunidade lhe esteja sinalizando a busca de uma nova vida, de um caminho novo, espiritualizado, para que você encontre, enfim, o sentido transcendente da vida terrena.

“A mediunidade não veio em minha vida por acaso. É um compromisso que assumi perante a Espiritualidade Maior. É como um convite para reavaliar tudo o que fiz até hoje e recomeçar em bases espiritualizadas e seguras, descobrindo através do intercâmbio com os seres invisíveis um novo caminho para ser feliz.”

Autora: Suely Caldas Schubert

A MORAL MEDIÚNICA

“... Se és candidato à mediunidade, se palpita em teus sentimentos a vontade de servir de instrumento à comunicação dos espíritos, analisa quem és para saberes com quem haverás de te comunicar. "

A mediunidade não depende de qualidades humanas para existir na sua função natural. No entanto, há leis que asseguram a sua posição, no campo em que opera. O médium pode transmitir mensagens de alto teor educativo e científico em favor da humanidade, como também servir de canal para espíritos zombeteiros e pseudosábios. Essa variação está na dependência de como o médium leva sua vida, seus sentimentos e as condições espirituais que vibram em seu coração. É necessário ter compreensão do objetivo do seu mandato e trilhar os caminhos que a ordem e a moralidade impõem, numa vida pautada nas diretrizes da luz espiritual. “O candidato a médium deve suprimir da sua mente toda a ordem de vaidade, todo tipo de impulso que o leva para o orgulho e a prepotência, sempre se esquecendo das ofensas recebidas...”

Temos presenciado a ânsia de vários médiuns iniciantes em dar passividade e receber entidades, sem antes se perguntarem se estão preparados para tal tarefa.

Vemos muitos deslumbrados e orgulhosos das suas faculdades mediúnicas, achando que são imprescindíveis num trabalho mediúnico.

O médium antes de tudo precisa ser uma pessoa estudiosa das coisas espirituais para que possa entender os fenômenos que se operam no seu aparelho mediúnico. O medianeiro precisa ter certeza das escolhas que está fazendo no campo da mediunidade e acima de tudo precisa ter humildade. A mediunidade é um empréstimo do alto a todo aquele que se viu imbuído de uma missão espiritual e que poderá servir de intermediário entre o plano material e espiritual.

Mas isso meus irmãos, em nenhum momento pode ser tema de vaidade e orgulho por parte dos médiuns. Temos presenciado com muita tristeza e preocupação pessoas com excelentes faculdades e muitas possibilidades de intercâmbio já contaminado pelo orgulho e a prepotência de que são que
podem, e ninguém mais é. Somente eles são. Médiuns esses que entrando em desequilíbrio, baixam a sua freqüência vibratória e abrem o seu campo mediúnico para que espíritos pseudo-sábios e vibrando no mesmo diapasão que o médium vaidoso passa a dar comunicação e ainda passam a ter visões que nada tem haver com a realidade dos fatos.


O médium antes de tudo precisa ser uma pessoa estudiosa das coisas espirituais para que possa entender os fenômenos que se operam no seu aparelho mediúnico. O medianeiro precisa ter certeza das escolhas que está fazendo no campo da mediunidade e acima de tudo precisa ter humildade. A mediunidade é um empréstimo do alto a todo aquele que se viu imbuído de uma missão espiritual e que poderá servir de intermediário entre o plano material e espiritual.

Irmãos, os espíritos não vos pertencem, apenas vos acompanham em vossas missões que deveriam ser de luz apenas e não de estrelato e exibição. Quanto maior a vaidade menos servil ao intercâmbio com os espíritos.

Bem aventurados os simples porque herdarão a terra, bem aventurados os puros porque verão a Deus. Irmãos vos lembrem das palavras do Cristo: muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos. Para servirdes a espiritualidade vossa vida precisa ser limpa e honesta em todos os
sentidos. Não podeis servir a Deus e a Mamom... Ou havereis de agradar um e desagradar o outro... Irmãos, pensem... Meditai... Como nos serviremos de vasos quebrados, sujos e sem condições de uso. Portanto irmãos vede desde vossa tenra idade, a necessidade de vos resguardais dos vícios, do sexo desenfreado, dos pensamentos libidinosos, pois onde estiver o vosso tesouro ai também estará o vosso coração.
Não vos esqueçais que o Espírito de Deus habita em vós, e nós para levarmos a consolação a esse mundo de duras provas, precisamos de médiuns conscientes da sua missão e revestidos com grande humildade.
Irmãos, muitos de vós ainda quereis receber a comunicação de espíritos de alta envergadura, muitas vezes invejais as comunicações de vosso próximo sem vos perguntardes se vivestes como aquele irmão viveu. Se fordes provados como ele foi, se sorveu o cálice amargo que o mesmo já sorveu. Mas apenas quereis ter e não ser. Irmãos muitos de vós não aceitais que
para que possamos nos aproximar precisais estar em condições morais e espirituais e o vosso passado ainda pesa em vossos ombros, portanto buscai a reforma interna, transformai defeitos em virtudes, e para entenderdes melhor seu irmão lede a respeito das leis universais da lei de vibração, da lei do ritmo, da lei da sincronicidade, e da polaridade, estudai irmãos, busquem o entendimento o conhecimento, e sede coerentes com a missão espiritual que de sois portadores.

Portanto irmãos vivam na luz, para a luz e pela luz!

Texto recebido por Emeli de Lima

O PASSE UMBANDISTA

A palavra “passe” tem origem no Espiritismo, codificado por Allan Kardec, e traz a idéia de “passar” ou “transmitir” algo a alguém. A doutrina codificada por Kardec tem base cristã e encontra no Evangelho as muitas passagens em que Jesus cura as pessoas e “expulsa” espíritos indesejados por meio da imposição de mãos.

Algo que vamos encontrar em muitas outras culturas como a egípcia, a grega, a celta, a chinesa, a indiana ou em tradições indígenas e xamãnicas.

Na obra de Allan Kardec vamos encontrar (A Gênese, Cap. XIV, 1:14, 15 e 18) a descrição dos “Fluidos” e sua manipulação:

Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não os manipulando como os homens manipulam os gases, mas por meio do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para os Espíritos o que a mão é para os homens...

Pode-se dizer, sem receio de errar, que há nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros...

O “Passe Umbandista” não é apenas um “passe magnético” ou material e sim um “Passe Espiritual”, aplicado por um espírito.

Assim como Edgard Armond classificou diferentes métodos de aplicação do Passe Magnético para diferentes necessidades, também os espíritos que se manifestam na Umbanda aplicam métodos variados de acordo com a necessidade de cada consulente, dentro dos variados recursos que cada espírito guia entidade/mentor, possui.
Sem esquecer que cada um recebe na medida de seu merecimento e afinidade, podendo um encarnado bloquear uma ação positiva direcionada a ele mesmo como conseqüência de sua postura mental. Pois muitos merecem, mas não estão abertos emocionalmente ou psicologicamente para receber o que a espiritualidade lhe oferece, por vários motivos como descrença, irritação, mentalidade critica e posturas interesseiras desfocadas de um objetivo espiritual.

O “Passe Umbandista”, para além de “Passe Espiritual”, pode ser definido como a aplicação de um conjunto de técnicas mágico-religiosas, além de explorar todos os recursos possíveis de imposição de mãos, utiliza elementos e técnicas variadas e até inusitadas.

“Porém, enquanto nos centros espíritas usa-se o passe magnético, nos centros de Umbanda também se recorre aos passes energéticos, quando são usados diversos materiais (fumo, água, ervas, pedras ou colares, etc.) que descarregam os acúmulos negativos alojados nesses campos eletro-magnéticos...

Nem sempre o que parece folclore ou exibicionismo realmente o é. Se os mentores dos médiuns de Umbanda exigem determinados colares de pedras, eles sabem para que servem e dominam seu magnetismo, assim como as energias minerais cristalinas irradiadas pelas pedras. Ervas e fumo, quando potencializadas com energias etéreas pelos mentores, também se tornam poderosos limpadores de campos eletromagnéticos.”

A finalidade é de alcançar maior êxito de acordo com as necessidades, o merecimento e os recursos disponíveis. Cada entidade tem a liberdade de aplicar a técnica que lhe aprouver, desde que dentro dos limites de ética, bom senso e respeito. Embora haja um conjunto de métodos e recursos característicos da Umbanda. Muitas entidades, em especial os pretos velhos, por exemplo, realizam o benzimento, que se distingue do “Passe Magnético”, por empregar uma ação mais relacionada ao poder do verbo, elementos e simbologia, considerada “Magia Popular”.

Também é possível identificar métodos complexos de Magia Riscada (Magia de Pemba), abrindo espaços mágicos (Pontos Riscados) que muitas vezes lembram Mandalas do Hinduismo ou mesmo Fórmulas Cabalisticas da Real Arte Simbólica e Mística Hebraica entre outras práticas de Ocultismo e Hermetismo.

Entre os elementos mais utilizados podemos identificar velas, água, óleo, pedras, essências, fumo, ervas, tecidos, ponteiros e a citada pemba (giz utilizado para traçar símbolos), dentro de um ambiente de terreiro, mágico-religioso por natureza. Nos métodos se observam rezas, orações, preces, evocações, invocações, determinações e fórmulas mágicoreligiosas associadas a banhos, defumações, oferendas e outros.

Todos estes recursos estão mais ou menos associados ao “Passe Umbandista”, no qual se cria um ambiente de Som, Cores, Aromas e Luzes, capaz de inebriar de forma positiva todos os cinco sentidos do consulente a fim de conduzi-lo a certo estado de consciência desejado.

Durante o “Passe Umbandista” observamos a entidade espiritual fazer a imposição de mãos, segurar velas direcionadas aos chakras ou traçando movimentos no ar, colocam colares (guias) no pescoço do consulente ou o colocam dentro da mesma em circulo no chão.
Atiram ponteiros em pontos riscados, fazem gestos rituais e movimentos com os pés e mãos que nos faz crer na “Magia Gestual”.

Em meio a tantos recursos, que nos encantam e fascinam, nos chama a atenção, em especial, o estalar de dedos, bem característico em quase todas as linhas de trabalho.

Muitas pesquisas e especulações já foram realizadas sobre esta prática, entre elas são identificadas as energias que existem na ponta de cada um dos dedos da mão, que são pequenos chakras ou vórtices de energia (“chacrinhas”), e, o “choque” vibratório desencadeado no ar quando o dedo médio estala sobre a região da mão chamada de “monte de Vênus”, causando vibração astral e sonora o que desperta certa energia dentro do campo em que está atuando.
Este “Estalar de Energias” pode assumir contextos vaiados de acordo com o que esteja associado, por meio do pensamento ou movimentos. Além deste contexto pode-se usar o estalar de dedos como um simples gesto de descarregar as energias absorvidas pelas palmas das mãos.

autor desconhecido

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DESENVOLVIMENTO MEDIUNICO

Falar sobre a mediunidade e sua mecânica é algo muito comum no meio espiritualista. Porém, é sempre um tema bastante complicado e polêmico. Exige sempre muita responsabilidade ao falar sobre este tema.

Mas o que todo autor sempre espera do seu leitor é que ele reflita e pondere sempre para o bom senso crítico, racional e emocional.
Dia-a-dia chegam pessoas novas para o nosso meio religioso, na maioria das vezes dotadas de mediunidade a ser desenvolvida e é aí que mora o perigo…

A mediunidade têm várias funções para o ser humano, sendo que a principal é encaminhar o médium a uma evolução acelerada.

Mas como usar disto para evoluir?
Ora irmão, ser médium não é ser diferente de ninguém; na verdade, é ter que saber resolver os seus problemas e dos que te procuram, e digo isto a “grosso modo”.
Mas para se ter este equilíbrio é necessário uma caminhada ao seu interior.

A espiritualidade espera sempre que com o desenvolvimento mediúnico a pessoa busque sua reforma íntima, afim de ser ajudada e depois poder ajudar o próximo. Quando digo ‘se ajudar’, quero dizer que a pessoa deve encontrar seus erros e seus defeitos e na seqüência buscar o aprimoramento moral. Somente assim a mediunidade começará a ter função em sua vida.
Senhores médiuns, problemas materiais todos nós temos; então, isto nunca deverá ser desculpa para evitar os seus trabalhos mediúnicos e caritativos. Devemos saber administrar tudo isto, sem que uma coisa atrapalhe a outra.

Médiuns, vocês são o espelho dos que lhe procuram. Então parem e pensem:
“Eu estou sendo um bom exemplo?”

Por favor, não venham com a conversa de que sua vida particular não tem nada a ver com a mediúnica.
Esta desculpa é o mais cruel pecado que o médium pode cometer. Outros usam um ditado que diz: “Faça o que eu falo e não faça o que eu faço”.
Um ABSURDO!

Ser médium é buscar viver a vida terrena em paralelo com a vida espiritual e, para isto, é necessário a reforma íntima, a evangelização e o estudo teológico da religião. É o tal do “Orai e Vigiai”; porém, na verdade, devemos vigiar e orar.

Agora, para que sair desenvolvendo sua mediunidade de forma desordenada e acelerada se você nem sabe o que vai fazer com este dom? Para que? Para daqui a alguns anos você jogar no lixo !? ! Saiba irmão que, nessa história de mediunidade, o maior necessitado é você mesmo. É você que precisa se ajudar.

Ser médium é ter a função de aparelho (cavalo ou burro, como queira) para os espíritos. Mas para ser um bom aparelho é necessário ser bem preparado, usar tecnologia de ponta, material de primeira, para que se tenha vida longa, senão será descartado rapidamente e substituído por outro. É assim que a dona de casa faz com a faca que ela compra nas lojas de “R$ 1,99”; porém, se ela comprar uma faca de marca reconhecida e que passou pelos testes de qualidade e procedência, provavelmente irá durar toda a vida.

O processo de desenvolvimento mediúnico e até mesmo a sua continuidade vai muito além dos rodopios na gira ou do comparecimento no terreiro para incorporar um Caboclo ou Preto-velho.
Saiba que o desenvolvimento é eterno.

Após você incorporar o mentor, aí sim seu desenvolvimento espiritual começará.
O trabalho mediúnico não é só incorporar os mentores em datas e horas predeterminadas.

Já disse o grande mentor e mestre Ramatís :
“Não conseguireis bons fluidos em horas programadas, se os contaminais com a intolerância, a cólera, a irritação e o desamor de minutos anteriores.”

Matéria extraída do JUS- Jornal da Umbanda Sagrada

QUARESMA?!

Todos os anos, muitos umbandistas se perguntam o que fazer na quaresma.
Uns terreiros fecham, outros trabalham apenas na esquerda e terceiros ignoram totalmente.

Cada casa/templo adota a orientação pessoal de seu mentor ou segue a tradição de quem lhe preparou.

Quaresma é algo do contexto católico, no entanto todos são livres para dar mais ou menos importância a este período.

Acima de tudo devemos seguir a orientação de nossos mentores,
40 é um numero sagrado e cabalístico na cultura judaico cristã,
Uma vez por ano fazer um resguardo especial é algo bem sugestivo,
Muitos daqueles que trabalham na Magia Negativa tem na quaresma
Um período propicio, auspicioso, portanto no mínimo devemos vigiar mais.

Mantenha os trabalhos ativos ou não, nada como dedicar mais atenção à meditação,Banhos, defumação e praticas de magia além dos constantes trabalhos mediúnicos.

Vela ao anjo da guarda e como dica firmeza a Omulu, Obaluayê ou Nanã Buroque,Que tem uma ligação especial com este período, além, claro de
Exu, Pomba Gira e Exu Mirim.

Mas nada de receios, temores e pré disposições,
Todo filho de Umbanda que nunca acendeu uma única vela para prejudicar o próximo,Estes todos que trabalham na fé e na caridade, tem e merecem proteção,Quanto aos demais é um bom período para pedir perdão, ao Pai Oxalá,Que se relaciona com o mistério da fé, esperança e harmonia.

Um grande abraço a todos,

Força, Determinação, Paz, Luz e Caridade.

Comentários de Alexandre Cumino

BLOG SEGREDO DAS FOLHAS

As folhas,as ervas,as plantas,tem o poder de curar ou matar, fica a critério de cada um , apoiado na Lei do “Livre Arbítrio” e a consciência apoiado na Lei do “Retorno”, fato daqueles que utilizam as faculdades botânicas e mágicas para fazer o mal,sem duvida alguma terão que defrontar com as conseqüências de seus atos. As ervas, devem ser usadas de três formas diferentes: -efeito medicinal - efeito litúrgico - efeito ritualístico.


o intuíto desse trabalho é trocar conhecimentos,aprender cada vez mais,e passar informações adquiridas ao longo das pesquisas sobre folhas,ervas e plantas.

Faça uma visita
http://segredodasfolhas.blogspot.com/

por AUREA OLIVEIRA

domingo, 3 de abril de 2011

A CIÊNCIA A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE

O materialismo não tem prova científica.

Já se passaram mais de 400 anos após Descartes e, não há sequer um trabalho científico que prove ser o materialismo a realidade existencial.

Assim, a espiritualidade e todas as conseqüências desta visão de mundo, como por exemplo, a existência de vida após a morte, dimensões ou universos paralelos, a comunicação entre o mundo biológico e espiritual pelos estados de transe, dom espiritual ou mediunidade, a ciclicidade da vida do ponto de vista interexistencial (a lei palingenésica ou reencarnação), são todos assuntos passíveis de uma abordagem metodológica científica.

Onde estão os laboratórios nas grandes universidades do mundo que estudam oficialmente assuntos como as prerrogativas ou hipóteses espiritualistas? Onde estão os departamentos, equipes e verbas oficiais para estes estudos?

Não os há. E se a ciência não se instrumentalizou para pesquisas, não tem possibilidade de negar a hipótese.

O Projeto UNIESPÍRITO se propõe a abrir para o meio acadêmico e universitário, um espaço para pesquisar a espiritualidade com rigores da ciência formal.

Não é a primeira iniciativa neste aspecto. Não nos arvoramos em inaugurar esta bandeira. Somos mais uma dentre muitas iniciativas e muitos outros focos, que precisam surgir e agregar esforços.

Não quero tratar de religião, mas de religiosidade, independentemente de qualquer bandeira religiosa, representando uma expressão psíquica de contato com a espiritualidade, na concepção singular de cada um.

Sou um seguidor de Jesus, aprendiz diria, mas não vejo um Jesus monopolizado pelas igrejas, nem como a representação de uma igreja ou religião sectária. Vejo, um Jesus na linha da escola grega de Sócrates, Platão e Aristóteles, traduzindo representações universais dos arquétipos humanos.

Um Jesus que não veio agregar uma religião, mas traduzir em sua trajetória leis universais de convivência, em sintonia com tudo que representa a transcendência, a solidariedade e o amor traduzido em todas as grandes religiões do planeta.

Assim, espero que a UNIESPÍRITO agregue judeus, islâmicos, católicos, espíritas, africanos, ameríndios, protestantes, budistas, hinduístas e tantas expressões de nossa cultura.

Que valorize e divulgue uma ciência de valorização ampla da vida contra as tendências tanatológicas da guerra, das armas, das drogas, da corrupção, do aborto, da eutanásia, do preconceito racial, sexual e religioso.

Que contribua com a formação de pesquisadores da Paz, por avanços que promovam a Paz no planeta, o respeito à natureza e animais e a diversidade cultural sem hegemonias de etnias, culturas ou nações.

Que descubra produtos de Amor, como fonte de alimento para a justiça em todos os âmbitos de nossa sociedade.

Assim, a UNIESPÍRITO se propõe a investir numa epistemologia científica compromissada com a causa humana e a transcendência, pareando com a toada contemporânea, esta brisa nova que vem osculando as universidades, que é a transdisciplinaridade.

Estamos no começo. A célula ovo. Nem sequer chegamos à nidação e quando esta ocorrer, que possa se aninhar em seu coração e nas forças do ideal de grandes alunos, cientistas e cidadãos participantes.


Dr. Sérgio Felipe de Oliveira - neurologista clínico, neuro cientista, psiquiatra e pesquisador da glândula pineal.

Idealizador e fundador da Uniespírito (Universidade Internacional de Ciências do Espírito).

fonte: paraconsciencia blogspot