Rodrigo Queiroz
Salve, queridos irmãos!
Falar sobre a mediunidade e sua mecânica é algo muito comum no meio espiritualista. Porém, é sempre um tema bastante complicado e polêmico. Exige sempre muita responsabilidade ao falar sobre este tema.
Mas o que todo autor sempre espera do seu leitor é que ele reflita e pondere sempre para o bom senso crítico, racional e emocional.
Dia-a-dia chegam pessoas novas para o nosso meio religioso, na maioria das vezes dotadas de mediunidade a ser desenvolvida e é aí que mora o perigo...
A mediunidade têm várias funções para o ser humano, sendo que a principal é encaminhar o médium a uma evolução acelerada.
Mas como usar disto para evoluir? Ora irmão, ser médium não é ser diferente de ninguém; na verdade, é ter que saber resolver os seus problemas e dos que te procuram, e digo isto a “grosso modo”.
Mas para se ter este equilíbrio é necessário uma caminhada ao seu interior. A espiritualidade espera sempre que com o desenvolvimento mediúnico a pessoa busque sua reforma íntima, afim de ser ajudada e depois poder ajudar o próximo. Quando digo ‘se ajudar’, quero dizer que a pessoa deve encontrar seus erros e seus defeitos e na seqüência buscar o aprimoramento moral. Somente assim a mediunidade começará a ter função em sua vida.
Senhores médiuns, problemas materiais todos nós temos; então, isto nunca deverá ser desculpa para evitar os seus trabalhos mediúnicos e caritativos. Devemos saber administrar tudo isto, sem que uma coisa atrapalhe a outra.
Médiuns, vocês são o espelho dos que lhes procuram.
Então parem e pensem: “Eu estou sendo um bom exemplo?”
Por favor, não venham com a conversa de que sua vida particular não tem nada a ver com a mediúnica. Esta desculpa é o mais cruel pecado que o médium pode cometer. Outros usam um ditado que diz: “Faça o que eu falo e não faça o que eu faço”. Um ABSURDO!
Ser médium é buscar viver a vida terrena em paralelo com a vida espiritual e, para isto, é necessário a reforma íntima, a evangelização e o estudo teológico da religião. É o tal do “Orai e Vigiai”; porém, na verdade, devemos vigiar e orar.
Agora, para que sair desenvolvendo sua mediunidade de forma desordenada e acelerada se você nem sabe o que vai fazer com este dom? Para que? Para daqui a alguns anos você jogar no lixo!?! Saiba irmão que, nessa história de mediunidade, o maior necessitado é você mesmo. É você que precisa se ajudar.
Ser médium é ter a função de aparelho (cavalo ou burro, como queira) para os espíritos. Mas para ser um bom aparelho é necessário ser bem preparado, usar tecnologia de ponta, material de primeira, para que se tenha vida longa, senão será descartado rapidamente e substituído por outro. É assim que a dona de casa faz com a faca que ela compra nas lojas de “R$ 1,99”; porém, se ela comprar uma faca de marca reconhecida e que passou pelos testes de qualidade e procedência, provavelmente irá durar toda a vida.
O processo de desenvolvimento mediúnico e até mesmo a sua continuidade vai muito além dos rodopios na gira ou do comparecimento no terreiro para incorporar um Caboclo ou Preto-velho.
Saiba que o desenvolvimento é eterno.
Após você incorporar o mentor, aí sim seu desenvolvimento espiritual começará.
O trabalho mediúnico não é só incorporar os mentores em datas e horas predeterminadas.
Já disse o grande mentor e mestre Ramatís:
“Não conseguireis bons fluidos em horas programadas, se os contaminais com a intolerância, a cólera, a irritação e o desamor de minutos anteriores.”
Irmãos, eu gostaria de escrever muito mais, mas o nosso espaço é limitado. Só desejo e espero que vocês se atinem ao que aqui está sendo alertado e que se preocupem com isso. O assunto é sério e exige muita responsabilidade.
Usem o bom senso sempre, não desanimem, sempre estaremos sendo amparados.
Texto extraído do Jornal de Umbanda Sagrada
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008
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