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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

LIVRE ARBÍTRIO

Fala-se muito em livre-arbítrio, cidadania, liberdade.
Mas, realmente, o que é e o que
significa tudo isso?

A Doutrina Espírita, através de "O Livro dos Espíritos", questão 872, dá-nos resposta sábia a esta questão.

Ensina-nos ela que o livre-arbítrio resume-se assim:

a) O homem não é fatalmente levado ao mal;
b) seus atos não foram previamente determinados;
c) os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino.
Daí ele poder, por prova ou expiação, "escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio em que se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir".

Desta maneira, o livre-arbítrio existe para ele, tanto no plano espiritual, onde poderá escolher uma nova existência e as provas a sofrer, quanto no plano da carne, cedendo ou resistindo aos "arrastamentos" a que todos nós, de maneira voluntária, temos sido submetidos. A educação cabe o dever de combater essas tendências más.
Na verdade, em que consiste o livre-arbítrio para o Espírito? Em escolher, de acordo com seu grau de perfeição, quando no estado de erraticidade, as futuras existências corporais. Nem a reencarnação anula esta liberdade. Se o homem sucumbe diante das provas, multas vezes dolorosas, é porque ele mesmo as escolheu. Deve, então, apelar para Deus e os bons Espíritos, a fim de ajudá-lo a vencê-las. Se não possuísse livre-arbítrio, ou seja, livre escolha, não teria culpa por praticar o mal, nem mérito pela prática do bem.

Desta maneira, o homem não poderá arquitetar desculpa nenhuma pela prática de seus delitos, quando encarnado, tentando fugir deles, porque foi ele mesmo quem os escolheu, através de sua liberdade de pensar e livremente agir.

A Doutrina Espírita admite, no homem, o livre-arbítrio, que o impele à prática do bem ou do mal, pela ação mesma da sua livre vontade. Diz-nos Kardec na citada questão 872:

"Essa teoria da causa determinante dos nossos atos ressalta com evidência de todo o ensino que os Espíritos hão dado. Não só é sublime de moralidade, mas também, acrescentaremos, eleva o homem aos seus próprios olhos. Mostra-o livre de subtrair-se a um jugo obsessor, como livre é de fechar sua casa aos importunos. Ele deixa de ser simples máquina, atuando por efeito de uma impulsão independente da sua vontade, para ser um ente racional, que ouve, julga e escolhe livremente de dois conselhos um. Aditemos que, apesar disto, o homem não se acha privado de iniciativa, não deixa de agir por impulso próprio, pois que, em definitivo, ele é apenas um Espírito encarnado que conserva, sob o envoltório corporal, as qualidades e os defeitos que tinha como Espírito."

No momento que atravessamos, quando ocorrem tantas perversidades, por conta e risco de ser o planeta Terra um mundo de expiações e provas, compete-nos, como espíritas que somos, tudo fazer para aqui não voltarmos, após a presente existência. Como? Usando para o bem o nosso livre arbítrio, o que vai depender unicamente de nós.

Para finalizar, leiamos a resposta do Espírito de Verdade a Allan Kardec, quando da questão 843 de "O Livro dos Espíritos":

"Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
- Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o
homem seria uma máquina."

"O Livro dos Espíritos"

quarta-feira, 18 de junho de 2008

LIVRE ARBÍTRIO

Você já ouviu alguma vez falar de livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.

Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida nos exige decisão.
Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.

Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador, podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, no corpo físico.
Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.

Quando alguém o ofende, você pode escolher por revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto.
A decisão sempre é sua.
O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como conseqüência.
E essa ação é de nossa total responsabilidade.
E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo.
Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.

Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito:
para uma ação positiva, um efeito positivo;
para uma ação infeliz, o resultado correspondente.

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo.
Se semeamos sementes de flores, colhemos flores;
se plantamos espinheiros, colheremos espinhos.
Não há outra saída.
Mas o que importa mesmo é saber que a opção é nossa.
Somos livres para escolher, antes de semear.
Aí é que está a justiça divina.
Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável.

É só deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.

Pense nisso!