quarta-feira, 28 de março de 2012

ACEITANDO A MORTE

É no momento da morte de um ente querido que devemos exteriorizar nosso verdadeiro amor e espiritualidade.
É principalmente nesse momento que devemos entender que somos espíritos em experiência no plano material e que nosso corpo não está preso a esta única forma de existência, portanto, a morte não deve ser sentida como um fim, mas como um novo recomeço, ou melhor, como um retorno à nossa verdadeira morada, a espiritual.

É evidente que a morte, de uma forma geral, é vista na sociedade menos espiritualizada como algo trágico e desconcertante, as dificuldades de entender o que não faz parte do lógico ou racional envolve o emocional de quem fica, tornando esse momento complicado com muita tristeza e dor.

Sentimentos e entendimento que divergem totalmente àqueles que entendem e praticam a espiritualidade em suas vidas, pois uma pessoa verdadeiramente espiritualizada sabe que o fim não existe, que o reencontro é fato e que a tristeza só alimenta a dor.

Quando falamos da espiritualidade nesta etapa da vida, falamos em aceitação daquilo que é irracional: a existência de um ser superior, essência, ordem suprema. Algo que nós não podemos entender nem controlar e que desafia a lógica, mas que pode dar um significado diferente à nossa existência. É claro que nesse momento perguntas sobre o sentido da vida, da dor, sobre o passado, o presente e o futuro surgem. É a consciência ou a percepção que começamos a aprender sobre nós mesmos no mundo espiritual e material, é um momento de atitude e de consciência sobre a eternidade.

Mãe Mônica Caraccio- Redatora do JUCA – Jornal de Umbanda Carismática

quarta-feira, 21 de março de 2012

POR QUE PEDIMOS SILÊNCIO NO TERREIRO

Atente para o que você fala. Boas palavras são as que edificam, elevam e agradam. Más palavras são as que destroem, rebaixam e machucam. O que sai da boca é força criadora.

Provindos de Deus, os orixás são os grandes criadores, e se expressam pelo som. A palavra é, portanto, um dos meios de manifestação do Divino na Terra, e quando proferida passa a produzir efeitos; não há como fazê-la retornar. Por isso, ao adentrar um terreiro de umbanda, pense antes de falar.

Pense novamente e evite excessos, pois muito antes de sua chegada os falangeiros dos orixás já estão organizando, em nível astral, todo o aparato necessário para providenciar o socorro e a cura dos espíritos doentes e sofredores. Os meios necessários para a defesa desse "hospital de almas" são ativados com a finalidade de conter os ataques trevosos que a casa irá receber antes, durante e depois da sessão. Portanto, não seja o porta-voz das sombras, trazendo desarmonia para o ambiente. Facilite o trabalho, não julgando nada, não emitindo opinião, ou melhor, adotando uma postura de imparcialidade diante do momento existencial e da dor de cada um.

Como você não sabe de seu passado, então deve vigiar os seus pensamentos e as suas palavras. Deve regrar-se pela verdade e pela sensatez; regular o tom de voz, falando mais baixo, e ser delicado com as pessoas.

Médium trabalhador, é seu dever transmitir paz, certeza, carinho e alegria aos que chegam. Tudo o que você fala precisa ser digno de ser ouvido por nós do "lado de cá", singelos obreiros dos orixás.

Lembre-se sempre disso e fale aos outros como se estivesse falando direto a Deus ao pisar num terreiro de umbanda.


Exu Tiriri

SABEDORIA E AMBIÇÃO

A sede de poder e a disputa ensandecida de domínio perante a comunidade umbandista, ainda entontecida pela difusão de fundamentos jogados diuturnamente nas mais diversas formas de mídia que disfarçam no Sagrado a venalidade de certos sacerdotes, impera nessas lideranças que travam verdadeira guerra para impor o seu modelo teológico.

Assim, persistem numa busca ferrenha de adeptos para ter o rebanho maior, qual pastor que pula o seu cercado para pegar as ovelhas do vizinho.
Não importa se o do lado cobra, raspa, corta e mata. O que vale é aumentar os adeptos, qual "guru" de outrora que impressionava as multidões ao amansar tigres e cobras.

Lembrai-vos de que quanto maior a inteligência e a consciência, maior pode ser a ambição. Aos que muito sabem e ambicionam, muito será cobrado pelos orixás.

Ramatís

segunda-feira, 19 de março de 2012

ENFERMIDADES E PREJUÍZOS

— Além da enfermidade que pode ser transmitida pelo animal hipertrofiado na engorda e da culpa do homem quanto à sua morte, a ingestão de carne causa também prejuízos diretos à alma?

— O animal possui o “duplo-astral”, que é revestido de magnetismo astral; esse veículo etéreo-astral, sobrevive à dissolução do corpo físico e serve de “matriz” para que, no futuro, o animal se integre novamente na sua espécie particular. Embora esse duplo-astral seja ainda destituído de substância mental, que lhe permitiria alguns reflexos de razão, é poderosamente receptivo às energias existentes no meio em que vive o animal. Conforme a vida deste último, o seu invólucro sobrevivente também revela a natureza melhor ou pior da espécie a que o animal pertence, Em conseqüência, a aura do porco, por exemplo, é sumamente grossei¬ra, instintiva e letárgica, em comparação com a aura do cão, do gato ou do carneiro, os quais já se situam num plano mais afetivo e revelam alguns bruxuleios de entendimento racional.

O chiqueiro é de um clima repulsivo e repleto de energias deletérias, que atuam tanto no campo físico como na esfera astral. Quando o suíno é sacrificado, a sua carne reflui sob o impacto vio¬lento, febricitante e doloroso da morte; o choque que lhe extingue a existência, ainda plena de vitalidade física, também exacerba-lhe o duplo-etéreo astral, e que está sob o comando geral do espíri¬to-grupo. Essa matança prematura, que interrompe de súbito a corrente vital energética, irrita furiosamente as forças de todos os planos interpenetrantes no animal; os demais veículos se contraem e se confrangem, ao mesmo tempo, atritando-se num turbilhão de energias contraditórias e violentas, que se libertam como verda¬deiros explosivos etéricos. Há completa “coagulação físio-astral”; o sangue, que é a linfa da vida e o portador dos elementos mais poderosos do mundo invisível, estagna em seu seio o “quantum” de energia inferior do mundo astral e que o próprio porco carreia para o seu corpo físico.

No instante da morte, as energias deletérias, que flutuam na aura do suíno e lhe intercambiam o fenômeno da vida inferior, coagulam-se na carne sacrificada e combinam-se com o “tônus-vital” degradante, que provém da engorda e do sofrimento do animal no charco de albumina e uréia. A carne do porco fica verdadeiramen¬te gomosa, pela substância astral que se coagula ao seu redor e se fixa viscosamente nas fibras cadavéricas.

Os espíritas e demais estudiosos da alma sabem que todas as coisas e seres são portadores de um veículo etéreo-astral, o qual absorve as energias ambientais e expele as que são gastas nas trocas afins aos seus tipos psíquicos ou físicos.

Quando ingeris retalhos de carne de porco, absorveis também sua parte astral inferior e que adere à coagulação do sangue; essa energia astral desregrada e pantanosa é agressiva e nauseante nos planos etéricos; assim que os sucos gástricos decompõem a carne física no estômago humano, liberta-se, então, esse visco astral, repelente e pernicioso. Sob a lei de atração e correspondência vibratória nos mesmos planos, a substância gomosa, que é exsuda¬da pela carne digerida no estômago, incorpora-se, então, ao corpo etéreo-astral do homem e abaixa as vibrações de sua aura, colan¬do-se à delicada fisiologia etérica invisível, à semelhança de pesada cerração oleosa e adstringente. O astral albuminoso do porco, que também é ingerido com o “delicioso petisco” assado, transforma-se em densa cortina fluídica no campo áurico do homem demasiada¬mente carnívoro. Deste modo, dificulta-se o processo normal de assistência espiritual daqui, pois os Espíritos Guias já não conse¬guem atravessar a barreira viscosa do baixo magnetismo, a fim de formularem a intuição orientadora aos seus pupilos carnívoros. A aura se apresenta suja das emanações do astral inferior e ofuscan¬te, que se exsuda da carne do suíno.

Os homens glutônicos e excessivamente afeiçoados à carne de porco afirmam-se dotados de invejável vigor sexual, enquanto que as criaturas exclusivamente vegetarianas são algo empalidecidas, letár¬gicas e distanciadas da virilidade costumeira do mundo das paixões humanas. Esse fato comprova que o aumento da nutrição de carne acarreta também o aumento da sensação de ordem mais primitiva. Mas, em sentido oposto, a preferência pela alimentação vegetariana é poderoso auxiliar para o espírito se libertar do jugo material.

Os antigos banquetes pantagruélicos, dos romanos e babilô¬nicos, em cujas mesas lautas se amontoavam assados e cozidos cadavéricos, terminavam sempre nas mais lúbricas orgias, que ainda mais se superexcitavam com a influência do astral inferior dos animais devorados. Ainda hoje, o excesso de alimentação carnívora, que é preferida pelos aldeões, estigmatiza muitos deles com o “fácies suínico” ou o “estigma bovino”, que lhes dá um ar pesadão e letárgico, caracterizando fisionomias que lembram vagamente o temperamento dos animais devorados. E a excessi¬va carga astral que lhes interpenetra o perispírito e transforma a configuração humana, fazendo transparecer os contornos do tipo animal inferior.

Nos planos erráticos do Além, é muito comum encontrarmos espíritos que se afeiçoaram tão fanaticamente aos despojos dos animais, que passam a reproduzir certas caricaturas circenses, com visíveis aspectos animalescos caldeados pelo astral inferior!

do livro:Fisiologia da alma - Ramatís

terça-feira, 6 de março de 2012

SINAIS DE OBSESSÃO

SINAIS DE ALARME

Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda na obsessão:

• quando entramos na faixa da impaciência;

• quando acreditamos que nossa dor é maior;

• quando passamos a ver ingratidão nos amigos;

• quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;

• quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;

• quando reclamamos apreço e reconhecimento;

• quando supomos que o nosso trabalho esta sendo excessivo;

• quando passamos o dia a exigir esforço alheio sem prestar o mais leve serviço;

• quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;

• quando julgamos que o dever é apenas dos outros.

Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou da luz do discernimento.

pelo espírito Scheila
do livro Ideal Espírita
psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.