O Espiritismo como compreensão religiosa adequada ao homem atual
A chegada do Espiritismo é prova inequívoca da solicitude divina, orientando a humanidade. No momento em que o conhecimento científico encontrou suportes para derrubar o tradicionalismo místico-religioso, o homem ingressando na Modernidade, supera o teocentrismo, observando-se como responsável pela construção do seu mundo, compreendendo a informação evangélica: cada um recebe conforme suas obras.
As bases morais deixadas com Moisés, avançadas por Jesus, presentes em diversas denominações religiosas e construções filosóficas, prosseguem nas informações ditadas pelos Espíritos desde a Codificação.
Com Moisés, plantou-se a semente dos 10 Mandamentos. Melhorada geneticamente durante gerações, teve em Jesus o geneticista por excelência, que ofereceu a semente purificada: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. No entanto, os cultivadores humanos não conseguiram atinar com a conservação, a semeadura, os tratos culturais e a colheita. Assim, novamente manifesta-se o Plano Superior oferecendo o receituário sobre as técnicas de cultivo e a colheita dos frutos de felicidade: o Evangelho claramente pelo Espiritismo.
Jesus é o legislador, o instrutor, o educador, o Mestre transmissor dos conhecimentos superiores, adaptados ao nível da compreensão humana. Os seus ensinamentos já traziam as bases do Espiritismo. Este, somente veio no momento em que já seria possível aliar ciência e religião. Compreende-se que o Cristo velou determinadas informações, de forma a torná-las compreensíveis no tempo certo: a reencarnação ele mostrou em Mateus (17:10), informando o retorno do profeta Elias, como João Batista, ou na passagem bastante conhecida em que fala do renascimento a Nicodemos (João, 3: 2-12).
O homem da ciência conquista o espaço e penetra na intimidade dos átomos, compreende as diversas "moradas da casa do pai" (João, 14: 1-3) e o corpo espiritual citado por Paulo (1ª Cor., 15:44). A astronomia identifica inúmeros novos astros enquanto a física aprofunda-se mais e mais na matéria, encontrando somente energia.
O Espiritismo vem cumprir a lei natural pois é resultado da evolução humana. Derrubou a divisa entre religião e ciência, inaugurando o conhecimento acerca do mundo não-material, ou espiritual (céu, inferno e purgatório, no cristianismo). Quando a física quântica expõe um universo formado por energia e pensamento, o Espiritismo chegou explicando sobre a ação dos Espíritos nos fluidos, por meio da vontade e do pensamento.
Assim, entende-se porque o Cristo recomendou o "vigiar e orar", revelando nossa função co-criadora do mundo em que habitamos. O Espiritismo lança luzes sobre os erros e esclarece como adotar atitudes acertadas. Obedecer as leis divinas é indispensável. A humildade chama no portão, apontando o universo perfeito na imensidão sideral e na infinitude subatômica. O cultivo do amor não é mais um sonho, porque sabe-se que a matéria é efêmera e a espiritualidade é o real em transição, em virtude do transitório nível de conhecimento dos Espíritos.
[Baseado no Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. 1]
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