quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

VIVER A LEI NÃO É FÁCIL

- O corpo funciona às vezes como amplificador ou caixa de nossos sentimentos. Outras vezes, serve-nos de fortaleza defensiva.

Nele, porém, os sentimentos de ordem terrestre vibram sempre com grande intensidade. Não há nenhuma imundície no sexo, patrimônio sagrado dos Espíritos e da humanidade, o que as vezes existe é somente desequilíbrio.

E o desequilíbrio deve ser por nós dis-ciplinado afim de que um dia alcancemos a serenidade do reequilibro.

O Espírito retorna sempre ao reequilibro da Lei, muito embora possa ele percorrer rotas desconhecidas e desconcertantes.

Viver a Lei não é fácil, aquela lei que nós chamamos por uma questão de entendimento de Lei de Deus e o ser estará sempre vivendo no domínio de uma lei porque o Universo se rege por leis inexoráveis.

Quando saímos de uma caímos no domínio de outra. O que existem são leis de equilíbrio e leis de desequilíbrio. Leis de ascensão e leis de descensão.

Leis que indicam que o Espírito sobe ou leis que indicam que o Espírito desce. Leis que mostram que o Espírito apenas marcha durante séculos numa mesma faixa ou leis que nos esclarecem que o Espírito apenas estaciona no tempo. Leis de integra-ção e leis de desintegração.

O Universo de Deus é um Universo de Leis, ou seja de fatos e fenôme-nos que marcham numa ou noutra direção. Uma espécie de grade de forças vivas que orientam a marcha viva de tudo o que existe.

Tudo no Universo, meu filho, é lei.
Acostumamo-nos a conhecer por Lei de Deus a Lei do Amor.

Na realidade tudo é lei de Deus.

As forças universais estabelecem ritmos tão exatos, precisos,
inexoráveis, que passou-se a chamar esse acontecimento de Lei.

trecho do livro: sexo alem da morte

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A QUÍMICA ASTRAL

(Uma Grande Mironga)

Os astros são constituídos de elementos químicos.

Hoje em dia, a Ciência oficial pode determinar, com precisão, por meio de análise espectral, quais os elementos de que se compõe um astro.

Trata-se de um ramo novo da Química, entrosado com a Astronomia: a Astro-Química.

Cada elemento químico tem sua luz própria, ou, em outros têrmos, emite uma radiação de determinada côr.

Por meio de um instrumento de alta precisão, o espectroscópio, decompõe-se um raio de luz em suas côres constituintes.

Sabe-se, assim, quais os elementos químicos existentes no
astro de onde veio a luz.

Até aí a Ciência oficial, que nos merece o maior respeito, pela influência benéfica que exerce sôbre o progresso da humanidade.

Agora, a Umbanda.
Cada orixá domina um elemento químico, com a sua côr própria.
É a Química Astral, ou a Química no plano espiritual, que nos ensina isso.

Em livro anterior, “Doutrina e Ritual de Umbanda”, já explicamos a função e o significado dos pontos riscados dos orixás. Êsses pontos podem ser riscados com a pemba branca ou da côr correspondente à do orixá.

Os pontos riscados de cada orixá podem ou não se combinar com os de outro, conforme coincida ou não a missão dos respectivos orixás. Se a missão de um não coincidir com a do outro, queimados os pontos riscados, pode se verificar um resultado maléfico.

Suponhamos, por hipótese, que uma pessoa mande fazer um “trabalho” para o mal,utilizando uma falange de espíritos das trevas com a finalidade de provocar doença e desespêro na casa de um inimigo.

Procede-se assim:
- risca-se o ponto de Exu Malê, que é o dono dos espíritos das trevas, atrasados, combinado com o de Omolu, que é o que traz a
doença. Bota-se a pólvora (tuia) nesse ponto riscado, com todos os preparos, num dia indicado pela fase da Lua. Faz-se, assim, um ponto de fogo em intenção aos desejos de quem encomendou o “trabalho”.
Queimado o ponto, forma-se uma falange má no astral, que vai direto à casa do inimigo do consulente.

Os entendidos no assunto, quando, por acaso, sentem cheiro de vela, flôres, charuto,parati, sem que êsses materiais estejam perto, tratam de encruzar a porta e “despachar” para diante o que apareceu.

Ora, as falanges entram e saem por onde entram e saem os sêres humanos.

Assim, se houver no meio da porta ou na cabeceira da cama um copo d´água, as falanges não podem atravessá-lo.
Encruzando a porta, devolve-se as falanges para onde vieram.

Pode acontecer, no entanto, que as falanges não sejam destinadas à pessoa, mas a outrem, mas a precaução é sempre conveniente.

Outro exemplo, para o bem.
Uma pessoa tem de ir a determinado lugar, em missão perigosa, e necessita de proteção espiritual.

Procede-se assim:
- risca-se como acima descrito, o ponto de Ogun Megê com Exu Tirirí, pedindo proteção para a pessoa aludida.
Querendo, porém, que a missão seja mal sucedida, queima-se o ponto de Exu Tirirí com Exu Malê, porque as missões dos dois são diferentes.

Querendo que o indivíduo encontre uma mulher que o prejudique e desencaminhe, risca-se o ponto de Pomba-Gira, Exu malê e Exu Tirirí.

Querendo que os caminhos da pessoa fiquem fechados, que tudo lhes sejadifícil, queima-se o ponto de Exu Tranca-Gira com o do Exu contrário ao que se quer fazer.

Daí as influências benéficas ou maléficas, produzidas pela queima ou uso dos pontos riscados, juntamente com a pólvora.

Há duas espécies de pólvora: puras e temperadas com
pimenta, etc.

Queima-se também pólvora na mão, em intenção a pedido, tudo
acompanhado de palavras mágicas apropriadas.

É claro que a Ciência oficial desconhece ou não toma conhecimento da Química Astral dos umbandistas.

Mas para o crente, o que importa é que seja satisfeito em seus pedidos.

Não se brinca com as fôrças ocultas. Quem não estiver preparado, não se atreva a tentar reproduzir os “trabalhos” que acima descrevemos, em linhas gerais.
Pessoas inexperientes,mas audaciosas, têm se dado mal com a baca-tuia, o trabalho com pólvora.

Explosões e incêndios têm servido de lição a centros sem orientação firme e cuidadosa.

Lembrem-se do ensino da Bíblia:
“quem com ferro fere, com ferro será ferido”.

O Bem e o Mal têm a mesma fôrça. Mas procuremos fazer sempre o bem, para que acabemos bem.

Todos os verdaderios iniciados de Umbanda são obrigados a conhecer o Bem e o Mal,para que possam se defender.

Há muita gente que deseja seguir o culto com a intenção de fazer o mal. Outros com a intenção de “receber” os orixás.
O que importa todavia, é conhecer as mirongas de Umbanda.

Pode-se ser um grande babalaô sem nunca “receber” os orixás. O que é necessário é conhecer bem as cerimônias do culto. Saber a atuação dos 4 grupos de espíritos elementais da natureza:
do ar, da água, da terra e do fogo.

As falanges respeitam o campo de ação umas das outras, no mar, na terra, no ar, etc.

“Trabalho” depositado no fundo do mar só pode ser desfeito por uma falange que trabalhe também no fundo do mar.

Assim, o fogo destrói tudo o que foi feito em terra, mas não no
mar.

O conhecimento dos segredos da Natureza é a ciência do babalaô. Saber “olhar o invisível” é a sua missão terrena.

do livro: As mirongas de Umbanda

O AUMENTO DO PODER MENTAL

É hoje ponto indiscutível que a mente pode atuar à distância.
A comunicação do pensamento do espírito desencarnado para um indivíduo vivo tem o nome de transmissão.

O orixá ou “cacarucai” põe na cabeça da pessoa determinada idéia. Se a intercomunicação se faz entre dois indivíduos vivos, não importa a distância, tem o nome de telepatia.

Diz Anthon Zeraschi, em “As Chaves Ocultas do Poder”, que:
-“Não pode haver dúvida de que nossa fôrça psíquica cria no éter um movimento, que se transmite ao longe, como todos os movimentos etéreos, tornando-se perceptível a cérebros que estejam em harmonia com o nosso.
A transformação de um ato psiquico em movimento etéreo, e vice-versa,
pode ser análoga ao que ocorre com o telefone, onde a placa receptora que é idêntica à placa que se acha na outra extremidade, reconstrói o movimento sonoro transmitido, não mediante o som, mas pela eletricidade.”

Sendo o cérebro um dínamo, um transformador de energia, que circula em ondas e correntes, se encontra um fio, segue a linha de menor resistência.

Os ocultistas utilizam os seguintes processos para aumento do poder mental:
1 – sugestão;
2 – o poder dos olhos;
3 – o poder do contato.

Os sacerdotes egípcios ensinavam o modo de dar maior expressão aos olhos.

Quanto ao tato, é aconselhável, quando se apertar a mão de alguém, lançar nisso tôda a fôrça do espírito e do sentimento...

Ao mesmo tempo, deve-se centralizar a mente neste pensamento:
“Você gosta de mim”, e dirigí-lo para a pessoa que se cumprimenta.

Reconhecendo êsse poder do tato, os umbandistas usam o cumprimento de mão a mão,acompanhado de toques secretos, que servem para identificar os irmãos da seita.

Isso, ao mesmo tempo, aumenta a fôrça mental de ambos e provoca uma grande corrente de simpatia.

Sabe-se que a fôrça mental atravessa todos os espaços, está imanente em tôdas as coisas e se manifesta em uma variedade de formas, graus e fases. O que é necessário é dirigir essa fôrça para a prática do Bem, do Justo e do Verdadeiro.

Aumentá-la, sim mas para que sejam aliviados os sofrimentos físicos e morais.

do livro:As mirongas de Umbanda

FAZER O BEM SEMPRE

“A idéia do bem é sempre mais forte do que a do mal. É esta uma das grandes leis da natureza.

A pedra angular do encanto ou influência mental, que uma pessoa pode exercer sôbre as outras, está precisamente nesta idéia expressa pelas seguintes palavras:
“desejo ajudar-te por qualquer maneira que possa para te ir formando, desejo ajudar-te para que possas melhorar a tua saúde e os teus negócios particulares e alcances o lugar que realmente te pertence ou a posição em que teus talentos possam brilhar mais.

Nutrindo bons sentimentos em relação aos nossos semelhantes, atraímos uma parte das poderosas fôrças ocultas do mundo invisível e isso é suficiente para nos livrar dos ataques de nossos inimigos.

Daí o ensinamento de Jesus Cristo: faze o bem àqueles que te odeiam.

A prática do bem atrai elementos invisíveis de poder e de fôrça construtiva, enquanto fazer o mal sòmente pode desencadear elementos de destruição, que se voltarão contra nós.

O homem bom é uma fonte de saúde e alegria, desarmando os maus espíritos, os perversos e invejosos.

Há uma grande correlação entre o corpo e a mente. A mente impura estraga o sangue e o sangue impuro gera doenças. Assim também, o bom êxito de nossas iniciativas depende da natureza dos nossos pensamentos.

O verdadeiro umbandista procura sempre fazer o bem. O “choque de retôrno” é uma realidade.

Um umbandista, por exemplo, pede um favor a Exu. Ora, Exu é o agente mágico universal, o intermediário entre os orixás e os homens. Tanto faz o bem como o mal.

Porque Exu não carrega a culpa dos maus... Se pedimos o bem, êle nos atenderá e isso servirá para o nosso espírito. Mas se pedirmos que faça o mal a um nosso inimigo, Exu nos atenderá mas a responsabilidade pelo malefício não será de Exu, porém nossa.

É necessário pois, o máximo cuidado nos pedidos que façamos a Exu. Uma vitória de momento pode nos custar muito, com o decorrer do tempo. Os ventos voam, a águacorre...

Muita coisa que acontece neste mundo tem sua explicação no princípio do choque de retôrno.

Vemos um homem atingir o ponto máximo de sua carreira e de repente, sem
motivo aparente, cair das alturas a que subiu.
No íntimo de sua consciência, êle sabe muito bem o que está pagando.

A lenda de Pedro Cem (cem milhões) é expressiva. O pobre coitado andava pelas ruas, lamentando-se:
“Uma esmola para Pedro Cem, que já teve, hoje não tem”.

Os latinos diziam:
“Sic transit gloria mundi”: Assim passa a glória do mundo.

do livro:As mirongas de Umbanda

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

GUARDIÃO EXU, O EXECUTOR CÁRMICO DO VAZIO

Ao falarmos de Exu, parece que estamos “chovendo no molhado” mas ao descreve-lo da forma que iremos fazer, estamos chovendo em solo muito seco e árido. Sabemos que Exu tira com a mão esquerda e devolve com a mão direita.

Se estivermos negativos e agindo de forma negativa, Exu tira a nossa alegria desvitalizando-nos, pois quem atua de forma negativa contra seu semelhante, não merece sorrir e esbanjar alegria. Mas Exu também devolve a alegria quando passamos a agir positivamente, pois só quem faz o bem pode sorrir e esbanjar felicidade. Exu tira quando nos negativamos e devolve quando nos positivamos.

Por isso dizemos que o mistério Exu na origem é neutro, porem no meio ele não tem o livre arbítrio, pois no meio ele é regido pela Lei Maior e por uma de suas leis auxiliares que é a Lei do Carma e cobra quem deve e paga quem merece.

Se estivermos agindo negativamente contra um semelhante, Exu tira a nossa saúde desvitalizando-nos e adoecendo-nos, pois quem agir contra um semelhante roubando-lhe a tranqüilidade mental, não merece ter saúde, força e disposição para tal feito. Mas Exu também devolve a saúde revitalizando-nos quando passamos a agir positivamente, pois só depois de estarmos doentes (ausentes de Deus) é que vamos perceber o quanto é bom ter saúde (plenitude em Deus) e nos voltarmos para Ele, nos redimirmos, fazermos uma reforma intima e nos positivarmos e ai sim, exu devolve nossa saúde, pois aquele que faz o bem e é virtuoso deve ter saúde, força, disposição e vitalidade para ajudar o próximo.

Exu é o guardião que dá e tira, é o Orixá que tira-dando e dá-tirando, pois devolve a doença e tira a saúde, isso quando estamos agindo negativamente contra uma pessoa e tira a doença e devolve a saúde, isso quando estamos positivos, virtuosos e semeando o bem. Exu nos ampara quando estamos virtuosos e nos esgota e pune quando estamos viciados.

Exu enquanto elemento mágico-espiritual ativado e oferendado na natureza, não possui livre arbítrio, para essa força ativada em nosso nível não há principio, só meio e quando falamos PRINCIPIO, isso tem o significado de origem, pois na origem exu é neutro e no meio ele é dual e assume a natureza intima que lhe derem, pois não tem livre arbítrio. Se avançarmos na lei do carma num estudo racional e pensarmos de forma imparcial, veremos exu como executor da lei do carma à serviço da Lei Maior, pois em verdade não recebemos uma demanda ou ao menos um pensamento negativo sem merecermos, pois até um espírito sofredor ou um obcessor nos é ligado por afinidades concernentes a lei carmica. Nessa encarnação podemos até ser pessoas de bem e virtuosas, porem devido ao nosso adormecimento na carne, não sabemos o que fomos em outras encarnações, pois podemos ter débitos de uma encarnação ocorrida à cinco mil anos atrás e só agora que estamos aptos, ou seja com um nível de consciência elevada, somos cobrados pela Lei Maior onde, a lei do carma entra em execução para saldarmos a nossa divida para com um ato cometido quando estávamos em desequilíbrio.

Uma ação negativa ela sempre tem um inicio e não importa quando, um dia prestaremos conta da mesma. Servindo-se de um exemplo dizemos assim: Dois amigos que entre eles nunca houve um antagonismo que pudesse abalar sua amizade, porem por um motivo de ciúmes uma das partes toma uma atitude negativa assassinando o outrora amigo, atitude esta que ira marcar para sempre seu espírito. Podemos relatar aqui, por exemplo, Caim e Abel, os dois irmão bíblicos. Ali na gênese relata que Caim teria sido um dos primogênitos que havia nascido na terra de gravidez normal resultante de relações humanas sexuais entre Adão e Eva, Tanto ele quanto Abel teriam sido “supostamente os primeiros” seres humanos encarnados, pois eles não viviam no “paraíso” com seus pais e “nasceram” aqui na terra.

Pois bem nessa historia devemos nos atentar para a verdade oculta por traz da alegoria, se não vejamos: Os dois espíritos estavam na sua primeira encarnação, eram espíritos naturais que haviam adentrado em seu primeiro ciclo encarnacionista e estavam isentos de débitos e não possuíam carmas anteriores. Através de um sentimento negativo tipicamente desumano que é a inveja, um dos muitos sentimentos negativos que nos afastam de Deus tornando-nos vazios de sua plenitude, Caim adquiriu seu primeiro carma ao matar seu irmão Abel, ali os dois estavam isentos de carmas, pois eram espíritos que estavam realizando seu primeiro ciclo encarnatório, porem Caim adquiriu seu primeiro carma e um dia não importa quando a Lei Maior cobraria essa pendência ou carma que foi adquirido em um ato negativo quando Caim em desequilíbrio e ausente de Deus, cometeu esse pecado por estar vazio de sentimentos positivos (Deus) e como quem rege o vazio ou o estado do vazio é Exu, O Senhor Guardião das Esferas dos Vazios, onde tudo que se negativa torna-se vazio, pois Deus é plenitude e virtuosismo e fora Dele (vicio) nada existe e ninguém sub-existe, então todos os seres que em seu vazio relativo preenchidos com sentimentos viciados sejam eles de ódio, inveja, traição, cobiça, fúria, intolerância, etc, adentra no campo desse guardião do vazio que é Exu para que assim possam ser esgotados dos seus vazios relativamente cheios de sentimentos negativos.

Sendo assim, Exu é guardião desses vazios e a Lei Maior usa de seu mistério com intensidade como executor de carmas que só é adquirido quando infringimos a Lei Maior, ou seja, quando em desequilíbrio ou desarmonia (ausência de Deus) Cometemos algum ato negativo. Se Deus é harmonia e equilíbrio, os antônimos desses dois estados estão indicando um vazio relativo ou uma ausência de Deus e sabemos que fora de Deus nada existe.

Exu O Orixá é uma Divindade Planetária ou Divindade Maior de Deus, tem suas hierarquias de seres que trabalham sobre a Sua irradiação. Tem suas divindades médias, menores, classes de seres divinos, seres elementais,naturais, até chegar ao nosso nível que são de seres espiritualizados e humanizados.

Não podemos jamais confundir a Divindade Maior Exu com espíritos exunizados que nós trabalhamos ou espíritos elementais naturais que nós oferendamos. Devemos distinguir a Divindade Maior Regente de um Mistério de Deus, dos seres que somente manifestam essas qualidades, para que assim não venhamos a descaracterizar e nem humanizar demais uma Divindade cuja natureza e origem é divina e que atua em toda a criação e não esta somente voltada para nós ou para nossa realidade. Não podemos confundir o Orixá Maior Exu , com os espíritos que se manifestam e incorporam sobre sua regência, pois esses espíritos estão em evolução, quanto o Orixá Maior Exu, é uma Divindade Maior de Deus e que realiza sua função em toda a criação de Deus amparando todas as criaturas geradas pelo Divino Criador.

Então o Orixá Maior Exu na origem Ele é neutro e guarda o estado do vazio, no meio espiritual a Lei Maior utiliza esses espíritos que foram exunizados ou utiliza espíritos vazios para executar carmas adquirido por nós não importando quando adquirimos esses débitos, pois a semeadura é livre e a colheita é obrigatória e no fim esta a onisciência de Deus que tudo sabe e somente quando estivermos elevados e adquirirmos uma consciência maior de suas Leis, tem inicio a colheita dos vazios que semeamos, pois já amadurecemos como seres humanos e estamos aptos a colher os frutos amargos que plantamos enquanto estávamos também vazios de sentimentos. Precisamos entender que até um espírito obcessor que nos tira a paz, esta ligado carmicamente conosco por fios invisíveis e devemos meditar quanto essa atuação, pois na maioria das vezes ela não esta refletida em um ato dessa encarnação e sim de outras vidas e a vitima de hoje talvez tenha sido o algoz de ontem.

Sendo assim, exu enquanto elemento mágico ativado em um ponto de força na natureza, não possui livre arbítrio e a lei utiliza-se desse meio e condição dos espíritos exunizados para atuar através deles na lei do carma e ir esgotando os débitos e devolvendo os créditos, permitindo assim que a semeadura seja livre, porem a colheita obrigatória.

SARAVÁ UMBANDA

publicado 21/12/2010 por Pablo Araujo de Carvalho
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/55316/1/GUARDIAO-EXU-O-EXECUTOR-CARMICO-DO-VAZIO/pagina1.html#ixzz1E2uYuSPp

DEDIQUEM-SE MAIS AO AUTO-CONHECIMENTO

Lá nos planos sutis, aonde vocês muitas vezes vão quando dormem, mas ao acordarem não se lembram, existe uma grande família espiritual a lhes esperar, velar e torcer por vocês. Quebrem a barreira vibracional com sentimentos e pensamentos elevados, levando seus corações até eles. Mate a saudade espiritual que existe dentro do seu peito. Deixe a intuição fluir. Os guias espirituais não são mestres intocáveis que vocês devem reverenciar, mas sim, são amigos de jornadas. Conheça – os, converse com eles, trabalhem juntos, mas sorriam e brinquem juntos também. Eles estão te esperando.

Mediunidade é coisa importante e séria, mas não diviniza nem inferioriza ninguém. Vocês sabem disso. Tem gente que pensa que ser grande médium é praticar fenômenos para “incrédulo vê”. Outros pensam que é se vestir todo com uma fantasia, “virar os olhos” e “rebolar” bastante. Não! Mediunidade é você trabalhar em conjunto com os amigos do lado de cá para o bem de todos, apenas isso. Vocês complicam muito as coisas. Na verdade tudo é muito simples. Pense na manifestação das criancinhas durante um processo mediúnico. Existe algo mais simples e belo do que isso?

Parem de julgar a manifestação mediúnica ou a experiência do outro. Você pode até não concordar, mas caso para ele faça sentido, deixe. É dele! Isso lembra muito a postura daquele que não consegue fazer melhor e por isso mesmo vive a criticar e apontar o defeito dos outros. As experiências espirituais muitas vezes são de foro íntimo, cada um busca a sua. E cada um fique feliz com a sua! Aprendam também que a dedicação e o estudo ajudam muito. Mas o que realmente conta é o seu dia a dia, como pessoa comum, passando pelo crivo do grande mestre que é a vida. Não adianta nada estudar muito e praticar pouco.

Fazer caridade é muito bom! Mas esclarecer as pessoas é melhor ainda. Tem gente que acha que doando uma cesta básica de Natal ao desencarnar será “salvo”. Outros ainda se acham muito especiais e caridosos, verdadeiros missionários. Não caiam nessa bobagem. Caso não fossem vocês, seriam outros! Aproveitem a chance que Oxalá deu, pois ao auxiliar os outros vocês ajudam a si próprios. Mas também não apenas dê o peixe, ensine as pessoas a pescarem. “Caridade de consolação” ergue a pessoa, mas depois que ela já está de pé, está na hora de ensiná–la a andar, com a “caridade de esclarecimento”. Pensem nisso! Caridade faça sempre que surgir a oportunidade de auxiliar o irmão. Esclarecimento leve a todos os lugares, fazendo a sua aura brilhar e contagiando as pessoas com alegria e vontade de viver.

Trabalho em grupo é coisa séria, não é reunião social. Os guias escutam os seus pensamentos e não estão nada interessados em suas preferências físicas, nem em suas “paqueras” dentro do grupo. Tão pouco são cúmplices das fofocas, guerras de vaidade e ciúme que existem dentro do mesmo. Um trabalho espiritual em grupo é uma benção e oportunidade única de evolução, tanto de encarnados como desencarnados. Aproveitem bem! Existe um montão de mestres esperando por vocês desse lado, mas muitas vezes eles não conseguem lhes amparar, afinal vocês não param de pensar na “vizinha”, ou como a vida é difícil e injusta…

Os Orixás, os Mestres, os Anjos, os Devas, todos Eles amam a humanidade. Caso queiram fazer um ritual a algum Deles ótimo. Mas lembrem – se sempre. Vela acesa tem muito valor, se o coração estiver aceso antes. Caso contrário, não! A energia de uma erva é poderosa e realmente cura, mas antes suas próprias energias e o respeito com a vida vegetal devem ser grandes, caso contrário, desperdiço de tempo. Qualquer ritual de magia para o bem é lindo e bem quisto pela espiritualidade. Mas não se perca no meio de muitos rituais e elementos. O grande mestre da magia é o coração, e a grande força motriz é a sua mente. Lembrem – se disso.

Não sejam espiritualistas pela metade. Durante o dia vocês ficam pensando em espiritualidade, mas ao dormir, que é a grande hora onde o espírito se liberta do corpo físico, você não pensa em nada, fica com preguiça e logo sua mente é invadida por um monte de coisas, adormecendo na mais perfeita desordem. No mínimo ore ao deitar – se. Agradeça ao dia, coloque – se a disposição de aprendizado, aproveite as horas de sono. Elas são chaves de aceso ao crescimento espiritual. Meditem nisso.

Eu sou um preto – velho*. Pouco importa minha forma ou meu nome. O que importa é que eu sou luz, como vocês e todos nós, filhos da Grande Luz. O sol de Oxalá* brilha em meu coração, no seu e em toda humanidade. Você ainda tem preconceito em relação a raças? A culturas diferentes? Religião? E julga – se espiritualistas? Ora amigo, deixe disso! Lembre – se: todos viemos da mesma fôrma. A fôrma de Oxalá. Eu tenho apenas uma palavra para descrever o preconceito: burrice!

Burrice também são as paredes e preconceitos religiosos. Todos os mestres da humanidade pregaram o desprendimento, mas o que os seus seguidores mais fazem é ter o sentimento de posse em relação a Eles. E lá se vão guerras, ofensas e desarmonia entre uma religião e outra. E lá se vão discussões infindáveis entre doutrinas diferentes. Todos os caminhos levam a Deus, mas que você sempre acha que seu caminho é melhor do que dos outros você acha, não é mesmo? Faz um favor a humanidade: Vai voando nas asas do universalismo ecumênico! E para com essas bobagens…

Do lado de cá nós adoramos música. Ela rejuvenesce a alma, acorda o coração e desperta a intuição. Aproveitem as músicas de qualidade. Elas são ótimas e verdadeiro brilho e alimento para vossos espíritos. Também escute a música que Os Orixás cantam secretamente dentro do coração de cada um. É a música da Criação, ela está em todos, mas só pode ser escutada quando a mente silencia e coração brilha. Pense nisso!

Pense também na natureza. Coloque uma música suave. Direcione – se mentalmente a um desses sítios sagrados, verdadeiros altares vivos do amor de Olorum. Pensa na força curativa das matas, na força amorosa e pacificadora das cachoeiras, da limpeza energética que o mar traz ao espírito. Medita neles. Isso traz sintonia, reciclagem energética e boa disposição. Faça isso por você e fique bem!

Por fim, dediquem – se mais ao autoconhecimento. Ele é super importante. E um dia, mesmo que isso demore milênios, vocês se conhecerão tanto que realmente descobrirão sua natureza divina. Nesse dia, as cortinas da ilusão se abrirão e você verá o universo a sua frente.

Não existirá mais Orun* nem Ayê*. Nem eu nem você. Apenas Ele…Pai e Mãe Olorum dentro de nós mesmos!

Um Grande abraço

Pai Antônio de Aruanda e Fernando Sepe,
escrito por duas mentes em um só coração)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O PEQUENO UNIVERSO DO UMBANDISTA

A riqueza da Umbanda é incontestável. Essa riqueza é percebida nas liturgias, festividades, pontos cantados e tantas outras manifestações encontradas nos terreiros espalhados pelo Brasil. A imensa diversidade constitui – ou deveria constituir – um fator de enriquecimento da Umbanda enquanto religião e do umbandista enquanto ser pensante e atuante, no entanto (e paradoxalmente), esse mesmo fator tornou-se um problema que exige cautelosa reflexão, já que gera controvérsias e desentendimentos internos.

Tanto quanto o Brasil, a Umbanda apresenta diferenças regionais, e não poderia ser diferente, já que dentro de um país continental é natural e até enriquecedor que essa diversidade toda exista – e é possível notá-la até nos menores detalhes: linguagem (em alguns casos parecem surgir verdadeiros dialetos), comidas típicas, costumes, etc. O universo cultural é vasto, porém quando não compreendido, constitui um problema, e é justamente isso que ocorre quando falamos do universo do umbandista.

O fanatismo religioso não é privilégio de nenhuma seita ou denominação, podendo estar presente em todos os meios sociais, como uma viseira intelectual que impede o seu portador de olhar para os lados ou para o óbvio que descortina diante de si. Todo sectarismo é burro e todo sectário é cego e apenas repete, feito um autômato, supostas verdades que lhe foram ditadas um dia. Cada templo ou terreiro de Umbanda é único e possui a identidade de seu dirigente e também das entidades que ali atuam, por determinação do astral.

O universo da Umbanda é colossal, mas o universo do umbandista é minúsculo quando ele não se permite olhar além das quatro paredes do seu terreiro. Nessa situação ele se torna pequeno, sectário, fundamentalista e ignorante, pois despreza a possibilidade de enriquecimento do seu aprendizado, renegando tudo que não seja comum às suas práticas habituais, como se somente elas fossem verdadeiras e válidas perante a espiritualidade.

Certamente existem diferenças litúrgicas entre os milhares de terreiros de Umbanda espalhados pelo país. Um determinado ritual realizado no Sul pode, sem problema algum, encontrar diferenças de um ritual praticado do Nordeste, e nem por isso será “menos umbandista”. O umbandista que não entende isso não entende também a rica diversidade da sua religião.

Sendo assim, poderia se dizer mesmo umbandista?

A resposta, nesse caso, deve vir após uma reflexão sobre a própria postura diante da religião e diante do se apresenta como novo diante dos olhos habituados a não ver nada além das paredes do templo que freqüenta.

O advento da internet, que possibilita uma comunicação e troca de informação maior entre as pessoas de diferentes regiões revelou um fato inusitado. Através dos vários fóruns de discussão sobre Umbanda, ficou claro que o umbandista, de uma forma genérica, tem dificuldades em aceitar aquilo que não conhece. E naturalmente não existe aquele que tudo conhece, visto que a diversidade, como já foi dito, é enorme e varia de acordo com as diferentes regiões.

Não conhecer essa diversidade em sua grandeza não é o problema. O real perigo consiste na dificuldade de aceitar aquilo que não reconhece como verdadeiro, como se apenas o seu pequeno universo fosse detentor da verdade absoluta sobre a prática da Umbanda. Tornou-se comum presenciar nos citados fóruns, a troca nada gentis de farpas entre pessoas que não defendem apenas convicções, mas sim a visão limitada que juram de pés juntos constituir a mais pura verdade sobre a religião, como se possuíssem uma procuração de Aruanda, atestando que a sua Umbanda é mais Umbanda que a do outro e tivessem autoridade para afirmar isso. Adjetivos nada polidos para quem deveria divulgar a Umbanda através do exemplo são proferidos contra irmãos-de-fé, que por não temer expor aquilo que conhecem e tomam como verdadeiro, sofrem verdadeiras humilhações e até perseguições por parte de alguns poucos que se valem da facilidade com que manipulam as palavras para agir dessa forma. Não percebe, este xiita do seu próprio terreiro, que nada mais faz do que expor a fragilidade e a limitação de seus conhecimentos, além de dar munição àqueles que tentam a todo custo denegrir a imagem da Umbanda.

Não se trata, em hipótese alguma, de defender a idéia de uma codificação da Umbanda, longe disso, mas é necessário que se estabeleça uma conduta ética, que pode (e deve) transcender a temática umbandista, partindo para a tão falada e pouco praticada lição do respeito às diversidades. Reconhecer “o outro”, em todas as suas diferenças é praticar a ética, e não temos o direito de reclamar tanto da intolerância das demais religiões se somos intolerantes com aqueles que deveríamos chamar de irmãos.

É óbvio que não devemos generalizar, mas notamos que, infelizmente, muitos umbandistas ainda estão presos ao seu pequeno universo, não aceitando sequer ouvir o que o outro umbandista tem a dizer. São pobres seres isolados em redomas de vidro que chamam de terreiros, universos que deveriam ser tão ricos, tendo em vista a bagagem cultural característica dessa manifestação espiritual, mas que tornam-se pequenos como as mentes que não conseguem enxergar além de suas paredes.

A Umbanda é maior que tudo isso, maior que as mentes cegas e maior que os pequenos universos, inversamente proporcionais à prepotência daqueles que advogam verdades supostamente absolutas.

Douglas Fersan

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O ALCOOL

"Em alquimia, como o nome já sugere é considerada a 5ª essência dos elementos.

É um elemento que desagrega e separa a substância etérea ao mesmo tempo em que estabiliza um padrão que pode ser de origem mental ou conciêncial. Sendo a 5ª essência, equivale, portanto, ao plano mental de quem o esta manipulando, constituindo um excelente veículo na composição de medicamentos principalmente homeopáticos e outros.

Na Umbanda, cujos Sagrados Orixás constituem a consciência Divina dos elementos planetários e suas egrégoras somatizadas, observamos uma constante transmutação entre um elemento e outro e uma integração entre “vida e morte”, ou melhor, transferência de uma dimensão para outra em diversos estágios de tempo.

No trabalho em Templos Umbandistas, eles aceleram o processo, extraindo essências de ervas,
das flores e também das pessoas, tocando, repondo, transferindo e transmutando para um padrão elevado de acordo com o padrão mental das pessoas que buscam auxílio e dos que dirigem o ritual.

Já, nos trabalhos da esquerda (quimbanda), os elementos são mais densos e compactos, exigindo muito esforço para transmutar e extrair fluidos. Por isso é preciso saturar o ambiente utilizando o éter ou álcool para romper e movimentar os elementos astrais agregados.

Os processos de magias e formas pensamentos de baixa vibração, muitas vezes são sustentados por poderosos regentes do plano astral inferior e mantidos por pessoas possuidoras de ódios, sentimentos de vingança, inveja, etc.

No entanto, para desfazer e desagregar esses processos torna-se necessário utilizar os mesmo elementos usados para agregar. Porém, há variações em termos de quantidade, dependendo do poder mental e acessória espiritual de quem se predispor a inverter estes processos.

É preciso entender que os seres evocados para realizar a magia atuam como elementos neutros. Quanto à intenção, atendem ao poder mental de quem os solicita, ocupando uma faixa de freqüência baixa com seres do astral inferior, que aproveitam tudo o que venha a sustentar seu meio de ação.

No caso da utilização da bebida alcoólica, os Regentes da Quimbanda utilizam tanto para agregar como para desagregar substancias e formas astrais, como também formas pensamentos de origem inferior, pois estes são imediatamente atraídas pelas substancias etéreas contidas no álcool.. Cabe aos Regentes da Luz, utilizar elementos de natureza superior para elevar estas freqüências e eliminar as tendências negativas de cada caso.

De qualquer forma o éter extraído do álcool, também é um elemento neutro que se torna poderoso agente quando submetido às forças do pensamento que atrai esses agentes do plano astral.

Quando uma entidade espiritual ou Orixá é invocado, sintoniza com as intenções mentais e sentimentais dos envolvidos, atraindo para o seu centro de força, todo tipo de miasmas e larvas astrais..

Para centralizar as intenções para o bem, precisa movimentar o éter extraindo dos elementos por eles solicitados visando controlar estes seres inconscientes, em certos casos eliminá-los completamente, no caso de desmanche de magias.

O álcool, por ser um agente poderoso quando ativado deve ser usado com parcimônia. Nunca além do necessário, pois, pode levar a inconsciência se usado com excesso. De qualquer forma é prudente evitar oferecer qualquer bebida alcoólica antes de ser solicitada pela direção de um Guia Espiritual, um Guardião de Lei, para evitar a invasão de forças indesejáveis de ambientes impregnados. Dirigido por uma Entidade Espiritual responsável, haverá um direcionamento correto, visando o fim desejado, pois, o mesmo agirá dentro da Lei Maior que representa.

Outro fator é que ao se submeterem ao contato com a nossa dimensão, estas entidades usam as energias do seu próprio campo de forças para interagir com o campo mental e intencional dos seres humanos e, para manterem seus corpos espirituais de manifestação. Corpos astrais, Etéricos e Mentais, precisam repor suas energias, por isso são solicitadas as oferendas que inclui um catalisador, no caso de Guardião a pinga e da Guardiã a Sidra (não utilizar o champanhe; deve ser a sidra, pois é feita de maçãs), liberando o éter para facilitar a reconstituição dos mesmos.

Essas oferendas colocadas em seus campos de forças específicos, devem ser acompanhadas de pensamentos equilibrados e firmes. Deve-se pensar coisas boas como a cura de alguém que precisa de ajuda, levantar os caídos nas lidas humanas, etc., enfim, pensamentos altruístas; isto também ajuda a fortificar e iluminar o caminho evolutivo da entidade ou das entidades solicitadas para atender os pedidos.

Quanto à ingestão de bebidas pelos médiuns, a princípio deve ser evitada ao máximo, a não ser que a entidade atuante em caso de desmanche de magias muito fortes, tenha que limpar fluidos absorvidos pelos chacras do médium, atingindo seus órgãos internos, no entanto sem desmandos desnecessários, bastando somente um ou outro pequeno gole, que já bastará para acionar o éter alcoólico necessário manipulação energética e magística.

Os Guias Espirituais nunca utilizam álcool para alimentar seu vicio e nem mesmo o vício do médium. Lembre-se que a utilização é somente para efeitos terapêuticos físico-espirituais e mesmo assim com muita sobriedade, sem desmandos e exageros, pois se preocupam com o bem estar físico e espiritual de seus médiuns.

No entanto o Sacerdote Umbandista pode usar outros meios e elementos ritualísticos para efetuar essa “limpeza”, evitando ao máximo a ingestão de bebida alcoólica.

A utilização de bebidas alcoólicas deve ser realizada de forma discreta e longe do público externo para evitar interferências de pessoas despreparadas mentalmente.

A Doutrina Umbandista nada proíbe, mas mostra ao homem através da fé racionada, que ele é livre para realizar seus desejos, mas deve ter consciência das conseqüências boas ou más de seus atos. O ato de beber jamais fez bem a quem quer que seja. É através dos alcoólicos que as regiões infernais mais se abastecem de energia. Os danos da bebida são terríveis, pois são repassados pelos exemplos dos pais para os filhos, dos médicos para os pacientes, dos umbandistas viciados para os seus seguidores. Todo Umbandista que se encontra engajado nos labores mediúnicos, seja qual for a ocupação, deveria abdicar do uso dos alcoólicos em seu regime alimentar. Isto porque o álcool traz múltiplos inconvenientes para a estrutura da mente equilibrada e dos chacras, considerando-se suas toxidez e a rápida digestão de que é alvo, facilitando grandemente que, de modo fácil, o álcool entra na corrente sanguínea do individuo, fazendo seu efeito característico.

Mesmo os inocentes aperitivos devem ser evitados, tendo-se em mente que o médium é médium as vinte e quatro horas do dia, todos os dias, desconhecendo o momento em que o Mundo Espiritual necessitará da sua cooperação.

Além do mais, quando se ingere uma porção alcoólica, cerca de 30% são rapidamente eliminados pela sudorese e pela dejeção, mas cerca de 70% persistem por muito tempo no organismo, fazendo com que alguém que, por exemplo, haja-se utilizado de um aperitivo na hora do almoço, à hora da atividade noturna não esteja embriagado, no sentido comum do termo, entretanto, estará alcoolizado por aquela porcentagem do produto que não foi liberada do seu organismo. Segundo a ciência oficial, a cada dose de bebida alcoólica ingerida, um neurônio cerebral é destruído.

Finalizando:
o álcool no organismo faz com que os dutos energéticos estejam sobrecarregados de matérias tóxicas e o que você passará, através de passes, a título de fluidos regeneradores, serão na verdade fluidos envenenadores. Portanto.

Alguém poderia calcular a toxidade adquirida pelo médium através da grande ingestão de bebidas alcoólicas por parte de pretensos guias incorporados?

Qual o motivo plausível e espiritual de uma entidade espiritual ingerir grandes quantidades de bebidas alcoólicas?

Porque será que alguns “guias” pedem whisky, Vermont, campari, batidas de coco, conhaque, cerveja, malzibier, etc, etc, etc.???

Alguma coisa esta errada; ou esses “guias” não vêem a hora de incorporar num médium, para poder bebericar a vontade, inclusive escolhendo bebidas diferente e exóticas.?

Meditem!"

Texto retirado de um grupo de discussão sobre religião.
fonte:blog papo de umbanda

O HOMEM DE BEM

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

Evangelho Segundo o Espiritismo - Kardec - Cap.XVII

CAMPO MEDIÚNICO

O campo mediúnico pode também ser chamado de Campo Eletromagnético e não deve ser confundido com a aura. Ele é responsável pela captação de energias Etéricas e pela ligação com o Plano Espiritual.

Sua sede está no chacra coronário derramando-se em torno do corpo numa distância de 30 a 60 cm dele.

Nesse campo mediúnico estão as ligações com o plano espiritual e energias etéricas, que podem ser boas ou ruins dependendo da condição mental do Ser.

Isso significa que se a pessoa estiver mentalmente positiva essa energia se refletirá em seu campo mediúnico que automaticamente atrairá para si espíritos de energia positiva, agora se ela estiver negativada atrairá espíritos negativos.

Isso não é mistério, é lei!

É a famosa LEI DA AFINIDADE, tão mal compreendida pelas pessoas.

Todas as pessoas, independente de mediunidade, têm esse Campo Mediúnico que muitas vezes está sobrecarregado de energias etéricas negativas refletindo no mental.

por mãe Monica Caraccio

O QUE REPRESENTA O CHIFRE?

Representa a fertilidade, a vitalidade, a sabedoria e a ligação com as energias do Cosmo, é Símbolo de honra e respeito.

Você sabia que muitos Deuses antigos como Cornífero, Baco, Pã, Dionísio e Quiron foram representados com chifres?

Você sabia que quando o homem saía em busca de caça ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre sua cabeça com a finalidade de demonstrar a todos da comunidade que ele vencera os obstáculos e que, graças a ele, todo o clã seria nutrido e a partir disso ele era considerado o “Rei”?

Você sabia que na Babilônia o grau de importância dos Deuses era medido em decorrência do número de chifres a Ele atribuído?

Que Alexandre, o Grande, declarou-se Deus ao tomar o trono do Egito onde encomendou uma pintura sua ornada de chifres?

E mais, você sabia que até Moisés foi homenageado com chifres pelos seus seguidores em sinal de respeito aos seus feitos e favores divinos?

Como se pode perceber os chifres, desde tempos imemoráveis, são considerados símbolos de realeza, divindade, fartura e sabedoria.

mãe Monica Caraccio

OS PERIGOS E CONSEQUENCIAS DA MEDIUNIDADE MAL ORIENTADA

A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.

Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.

E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem.

Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.

Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.

A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.

Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.

É justamente por se tratar de “coisa de humanos” que a religião muitas vezes é deturpada.

Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer.

Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual.

Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório.. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos.

Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante.

Quando o chefe dos trabalhos “se perde”, os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns.

As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego. Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.

Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequencias do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.

O mesmo vale para quem decide que vai prestar “atendimentos espirituais” ou outros tipos de “trabalho” relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter.

Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada.

Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão.

São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.

A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver… porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para “desenvolver” Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos.

A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.

No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos.

Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.

Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.

Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.

Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso.

Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.

Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus.

A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.

Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa.

Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes.

É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.

Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio.

Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade.

Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados.

A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.

A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas.

É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência.

Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico.

O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.

A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.

Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções.

Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande.

por Jorge Menezes

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ODO YÁ, YEMANJÁ,ODO YÁ MINHA MÃE!!!!

ODO YÁ, YEMANJÁ!!!!

ÊH,ÊH,ÊH, YEMANJÁ
ELA É,ELA É A RAINHA DO MAR

RETIRA A JANGADA DO MAR
MÃE D`AGUA MANDOU AVISAR
QUE HOJE NÃO PODE PESCAR
POIS HOJE TEM FESTA NO MAR

ÊH,ÊH,ÊH, YEMANJÁ
ELA É,ELA É A RAINHA DO MAR

TRAZ PENTE,TRAZ ESPELHO,ÔH,ÔH,ÔH
PRA ELA SE ENFEITAR,ÔH,ÔH,ÔH,
TRAZ FLORES,
TRAZ PERFUME, ENFEITA TODO MAR!!!

ODO YÁ, YEMANJÁ!!!!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

É PRECISO RESPONSABILIDADE

Muitas pessoas me perguntam em cursos e grupos de estudos sobre a abertura de terreiros, sobre o que fazer para para se tornar Pai ou Mãe e até mesmo se é possível incorporar os Guias Espirituais para fazer sessões de atendimento em suas próprias residências.

Aproveito essa “curiosidade” geral das pessoas e o assunto constante para trazer a conscientização e até mostrar a responsabilidade do que é abrir um Terreiro de Umbanda.

Muitas pessoas acreditam que o Guia Espiritual tem o dever de tudo saber e tudo fazer, ficando o médium isento de responsabilidades e cuidado.

Pura Ignorância!

É claro que os Guias tudo sabem e nós temos muito que aprender comeles. Sabem de nossos erros, de nossas preguiças, de nossa vaidade e de nosso egoísmo, sabem que muitas vezes, médiuns sustentados por esses sentimentos viciados simplesmente “decidem” abrir sua casa desconhecendo a seriedade e as suas próprias responsabilidades diante deste ato.

Abrir um Centro não é só incorporar e colocar tudo na mão do Guia Espiritual. Existem obrigações, assentamentos e firmezas, fundamentos estes que devem ser cumpridos pelo médium e não pelo Guia.

Afinal um Centro Espírita é o local identificado por todo o plano espiritual como sendo um ponto de troca, de recarga, de cura e de encaminhamento. E esse local não funciona somente no dia e hora da gira, mas sim continuamente como um Centro de Reabilitação entre o embaixo e o alto.

É como se encontrássemos em um mesmo local o delegado e seus policiais; o juiz e seus promotores; o médico e sua equipe; o professor e seus estagiários, encaminhando cada espírito, 24 horas por dia todos os dias.

Diante de toda essa grandeza o local deve ter sua proteção com campos de irradiações específicas e pontos de descargas energéticas para que nada fique acumulado no ambiente e nas pessoas.

Preparações essas que devem ser realizadas com conhecimento e não com achismos. Também não encontramos esses ensinamentos na internet ou nos livros, mas na nossa ancestralidade, no conhecimento de Pais e Mães Espirituais, verdadeiros zeladores de Orixás (aqueles que cuidam, conhecem e zelam pelo Orixá).

Infelizmente vemos hoje pessoas trabalhando em suas casas ou em seus escritórios terapêuticos sem nem mesmo saber diferenciar um assentamento de uma firmeza, não sabendo nem realizar uma obrigação ou simplesmente não sabendo diferenciar ou até preparar um banho de fixação, de proteção, de energização ou de descarrego sobrecarregando a casa, o escritório, o médium e toda a família.

Médiuns não preparados vão criando um Centro de ações nocivas e com o passar do tempo o próprio médium culpa, julga e menospreza a Umbanda e os Guias Espirituais, esquecendo que a sua ignorância e a sua vaidade foram as causadoras do negativismo em sua vida.

Pura Irresponsabilidade!

Não é o médium quem decide a abertura de um Centro, mas o Guia Espiritual e essa determinação vem do Alto. Afinal, só nos é permitida a evolução quando nos tornamos capacitados e responsáveis pelos nossos atos.

Muito Axé a todos e um ótimo final de semana!

Escrito por Mãe Mônica Caraccio