Uma pessoa que tem mediunidade aflorada tem maior tendência a ser influenciada por espíritos menos evoluídos?
Todas as imperfeições morais (do médium) são portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que, porém, eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma.
O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que, presas de Espíritos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se e mais de um se viu humilhado por amaríssimas decepções.
o médium é (...) um ser encarnado, sujeito, por conseguinte, às imperfeições e mazelas que nos afligem a todos e, portanto, tão propenso à queda quanto qualquer um de nós, ou talvez mais ainda, porque sua capacidade de sintonizar-se com os desencarnados o expõe a um grau mais elevado de influenciação.
Quanto mais amplas e variadas as faculdades, mais exposto ficará ao assédio dos companheiros invisíveis que se opõem ao seu esforço evolutivo.
De certa forma, isso é válido para todos nós, mas aqueles que dispõem de faculdades mediúnicas estão como se tivessem devassado o seu mundo interior a seres desconhecidos e invisíveis, que podem ser bons e amigos, como também podem ser antigos e ferrenhos desafetos ou comparsas de crimes hediondos.
O médium, por excelente que seja a sua assistência espiritual, não deve descuidar-se da própria vigilância, lembrando sempre de que é uma criatura humana, sujeita, por isso, a oscilações vibratoriais, a pensamentos e desejos inadequados.
(Estudando a Mediunidade - Martins Peralva)
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