sábado, 2 de maio de 2009

A FORÇA QUE PROTEGE O TRABALHO

Antes de qualquer passo que a Umbanda, enquanto religião de, é necessário um pré-desenvolvimento no plano espiritual que envolve não uma, mas centenas de almas.

Em algumas vezes o planejamento é tão intenso e detalhado que quando algum elo se rompe, quase que automaticamente são encontrados outros para que a corrente possa se manter firme para continuar executando o plano espiritual.

Mas, é claro filhos, que como em qualquer outro planejamento a maior facilidade é que os passos sejam executados pelos elementos previamente escolhidos. É esse um dos motivos que sim, as entidades protetoras e idealizadoras da Umbanda protegem também, com unhas e dentes, seus filhos.

A proteção não é cega, mas quando o erro for ocorrer inúmeros serão os avisos para que seja realizado o desvio. E também quando a boa vontade se fizer presente é claro que, dentro da lei Kármica e com todas as limitações próprias a ela, os tombos tenderão a serem amenizados ou se isso não for possível, a ajuda ao regresso da caminhada sempre se dará.

É obvio filhos que isso não significa que os cavalos de corrente terão desculpa maior aos seus erros ou as suas faltas. Nem que aqueles que não participam da Umbanda não contarão com a sempre existente ajuda espiritual.

Ocorre que os filhos Umbandistas praticantes tem consigo uma predisposição ao auxilio espiritual das entidades que trabalham na Umbanda, pois, como todos os capitães, estas entidades também protegem seus exércitos.

E a boa forma dos soldados é necessária para que a Umbanda possa avançar. Então, por questão inclusive de lógica, há uma proteção pairando junto aos filhos praticantes da Umbanda.

E repita-se aqui, ninguém deve seguir a Umbanda visando essa proteção, porque todos aqueles que praticam o bem e buscam uma evolução tem proteção para poderem concretizar seus objetivos e com isso, um objetivo maior, que é a evolução de todas as almas.

Então, mesmo que o filho seja cavalo da Umbanda, ao errar, deverá pagar, e não haverá credo algum que evite uma alma de resgatar suas dividas, mesmo porque isso e contra o fundamento da evolução e, portanto, contra a ela.

Agora é ingenuidade dizer que o cavalo Umbandista não conta com uma preocupação e proteção especial das entidades.

Como já dito as entidades que protegem e fazem evoluir a Umbanda precisam que seus defensores estejam em sua melhor forma e por isso provem o necessário, respeitando, claro, a lei fundamental kármica.

Isto explica o ditado que corre a boca pequena dos ignorantes que “aqueles que entram na Umbanda, nunca mais dela poderão sair”. Nada mais absurdo e errado! Os filhos antes de tudo tem seu livre arbítrio e ele também é fundamento, conforme inclusive já amplamente explicitado no Livro 1.*

O que ocorre é que os filhos ao se afastarem de uma religião, serão menos necessários a evolução dela e, portanto, ao saírem do exercito não mais estarão à vista direta de sue capitães e, portanto mais suscetíveis às dificuldades.

Claro que qualquer alma, encarnada ou não, dentro da lei fundamental, será atendida pelas entidades que trabalham na Umbanda, porque essas defendem antes de tudo aqueles que praticam e realizam o bem, que também é o principal objetivo da Umbanda.

Apenas que, mesmo sem que haja o pedido, entidades que trabalham na Umbanda protegem seus filhos.

Mas, da mesma forma que essa proteção é dada, dos filhos Umbandistas são cobrados suas atitudes e participação, seja nos trabalhos, seja nas preces sempre visando o desenvolvimento eterno e constante da Umbanda.

“Ser filho na maioria das vezes é cansativo..
Preciso explicar que horas vou voltar, onde estarei e com quem.
Preciso obedecer regras, deixar meu quarto arrumado, ter bons amigos.
Mas quando resolvi sair de casa descobri que é pior ser um sem teto”

Umbanda para a vida

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