A Umbanda não discrimina qualquer religião, desde que seja voltada a promoção do bem e da bondade.
Mesmo aquelas que se opõe as práticas umbandistas, ainda essas não devem ser repelidas pelos filhos, desde que, como a Umbanda, tentem trazer luz a esse mundo tão carente dela.
Esse é um dos fundamentos:
a não discriminação de religiões enquanto estiverem no caminho do bem.
Cada uma delas tem sua forma de representação, de falar com Oxalá, de levar tranqüilidade as almas e promover a sua evolução.
Por isso não podem ser repelidas, porque possuem todas, o mesmo objetivo final:
a concretização do bem.
O que leva um filho escolher a Umbanda como sua religião, passa ao largo de preconceitos.
A escolha é da alma, que, através da Umbanda encontra a tranqüilidade e paz para expressar sua evolução.
Os filhos que se tornam Umbandistas o fazem porque se sentem seguros dentro da Umbanda e em paz em seus terreiros.
O fazem porque acreditam nas entidades que protegem a casa e que protegem ao próprio filho.
A Umbanda apresenta uma efetiva proteção a seus filhos, quando esses , dentro das leis kármicas, praticam e buscam o bem. A proteção gerada aos filhos é uma das formas que a Umbanda encontrou para promover a evolução espiritual das almas que carentes de paz, a procuram.
As entidades que trabalham junto a Umbanda, sabem desse fato. E tentam, por todas as formas, proteger o filho, para que fique ele livre para poder trilhar o caminho da paz. Também é por isso que na Umbanda existem executores que, com a energia do terra a terra, afastam dos filhos, outras almas que perturbam e tentam atrapalhar a caminhada.
Repita-se aqui o que já foi anteriormente dito: Isto é feito dentro da lei do karma e do merecimento. Mas sim, essa proteção realmente é efetiva.
Não que em outras religiões o filho não esteja protegido. Apenas que na Umbanda a proteção do filho que a pratica é um dos seus pilares.
Portanto, alguns dos filhos são trazidos a Umbanda pela proteção que necessitam.
Outros se afinam com a energia emanada das entidades. Uma energia forte e poderosa, que não é dada aos fracos. As vibrações emanadas de um trabalho são efetivamente das mais poderosas que se apresentam no mundo dos encarnados.
Os filhos Umbandistas normalmente sentem-se confortáveis com a força emanada dos trabalhos e nessa fortalecem suas próprias almas.
Também a ligação kármica leva os filhos a trabalharem na Umbanda. Em reencarnações passadas muitas vezes podem ter atuado dentro da Umbanda, e agora novamente retornam a sua casa.
De mesmo modo podem, como desencarnados, ter conhecido terreiros de umbanda e então laborado neles, ou mesmo sido ajudados pela luz da Umbanda e agora, enquanto alma encarnada realizam um retorno, que engloba , alem de empatia, gratidão.
Seja como for, a escolha deve ser feita por livre vontade e o filho deve se sentir confortável ao entrar e freqüentar um terreiro que pratique a Umbanda e respeite suas regras.
Esse sentimento de conforto é como um reconhecimento da alma, que, finalmente encontra um local para repousar suas magoas e aflições.
É por isso também, que muitos são trazidos à Umbanda, e as religiões em geral, pela dor. Quando tiradas as almas do seu conforto habitual pela dor, procuram resposta a esse desconforto e muitas vezes, as encontram em terreiros umbandistas.
O desenvolvimento mediúnico, como visto na Primeira Leitura*, é obrigatório para aqueles filhos, que tem por missão esse. Tais filhos acabarão de um modo ou outro, retornando a Umbanda para solucionarem suas missões.
Essas lições se referem aos que não necessitam desenvolver trabalho mediúnico, mas que encontram na Umbanda forma de alivio de suas dores e um modo de evolução.
A Umbanda será melhor a religião correta quando o filho se sentir bem com as energias emanadas dos terreiros, quando reconhecer dentro deles, sua casa.
Esse bem estar é a alma, dizendo ao corpo físico, que ali esta a sua morada. E esse alivio é o grande indicador que o filho na Umbanda poderá se desenvolver e que ela irá auxiliar a cumprir sua missão nessa encarnação.
Assim, filhos, ao escolherem a Umbanda como religião, antes de realizarem inúmeros questionamentos, sintam. Sintam o que dizem seus corações, o que dizem suas almas quando em contato com as forças das entidades bem como com as de um terreiro.
Lembre filho que a escolha pela Umbanda deve ser efetuada livre de qualquer preconceito.
Somente a alma é aquela que sabe da necessidade da proteção, do desenvolvimento, da gratidão e do trabalho. E somente ao filho cabe a escolha.
Também há uma crença errônea de que após os filhos entrarem na Umbanda, dela não mais poderão sair. Não há bobagem maior. O livre arbítrio é fundamento da Umbanda, portanto nenhuma alma será obrigada a nada dentro de seus domínios. **
As portas dos terreiros estão abertas para todo os que quiseram ir ou vir, sem qualquer tipo de obstáculo. Os filhos umbandistas assim o são por escolha própria e nunca por imposição de quem é que seja.
A Umbanda não é uma prisão, muito pelo contrário.
Ela liberta a alma de suas duvidas e angustias trazendo paz ao filho.
Mas esse terá sempre a escolha de ficar ou deixar os terreiros.
Portanto filhos, se sentirem que a Umbanda é sua morada, entrem nela, sem medo e levem a paz a suas almas, sabendo que se assim o fazem é porque nessa bela religião o reencontro faz morada.
“Visitas.
Às vezes se vão, outras ficam.
Então não são mais.
Visitas.”
Umbanda para a vida
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