Uma religião seja qual for é baseada, fundamentada em um princípio essencial: a fé. Sem a fé não há religiosidade, e sem religiosidade não há religião.
Os Orixás existem sim. Eles têm seus poderes e seus mistérios. Mas, até que ponto a nossa fé deve ir? Filosoficamente falando, eternamente. E quando se trata de saúde? Sim, é fundamental que a fé esteja presente!
Mas, hoje em dia, nós não devemos nos iludir com religião, no sentido de vendar os olhos e desacreditar nas demais alternativas.
Na África antiga, os negros faziam seus rituais aos Orixás para obter cura – de modo adaptado à realidade deles e suas condições, políticas e culturais.
Salve os nossos Orixás! Salve Omolú que é o rei da saúde, juntamente com Bára, mas, há certas ocasiões que não podemos dispensar a medicina! Vejo muitos adeptos dos Orixás se fecharem para medicina acreditando única e exclusivamente no poder de um Orixá.
Ter fé não é errado. Devemos ter fé para vida, para saúde, para o casamento e para a felicidade, mas... Se você, meu caro amigo, ou amiga, está com uma dor de dente, o melhor ebó para se fazer é uma obturação ou um canal. Se você está com câncer ou leucemia, o melhor ebó é a quimioterapia e tratamentos adjacentes. Se você tiver uma fé paralela aos tratamentos medicinais, ou seja, da matéria, você pode ter certeza que tudo correrá bem.
Amigo candomblecista ou umbandista:
nunca se feche única e exclusivamente para a fé, e nem para a medicina. Mantenha ambos em perfeita consonância.
Muito axé para todos.
Olukó Brad de Oxalá
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