domingo, 17 de maio de 2009

UMBANDA - IDÉIA ERRADA

Existe muita ignorância no meio, e os próprios responsáveis pelos terreiros e pelas tendas umbandistas concorrem para que o povo tenha uma idéia errada da Umbanda.

Em seus fundamentos, a Umbanda nada tem a ver com o Espiritismo, o que não é bem esclarecido nos meios umbandistas.

Começa aí a confusão.

Tomou-se emprestado o nome ”espírita”, como se ele designasse todas as expressões de mediunismo, e descaracterizou-se muito a Umbanda.

Por outro lado, espíritos têm baixado ao mundo com a missão de esclarecer e de certa forma dar um corpo doutrinário à Umbanda, escrevendo livros sérios a respeito do assunto, os quais são ignorados por muitos adeptos.

Aos poucos, a verdade irá se espalhando, e, quem sabe, num futuro próximo haveremos de ver abolidos os sacrifícios de animais, as oferendas e uma série de outras coisas que nada têm a ver com a Umbanda, mas com outras expressões de cultos de origem afro, os quais são respeitáveis, mas diferem em seus objetivos da verdadeira Umbanda.

Pais e mães-de-santo que vivem enganando as pessoas, ciganas e ledoras de sorte que cobram por seus ”trabalhos”, não têm nenhuma relação com os objetivos elevados que os mentores da Umbanda programaram. São pessoas ignorantes das verdades eternas e responderão ao seu tempo por suas ações inescrupulosas.

A caridade é lei universal, e nós que trabalhamos nas searas umbandistas devemos ter nela o guia infalível de nossas atividades.

Assim como nem todos os centros espíritas que dizem adotar a codificação de Allan Kardec são, na realidade, espíritas, também muitas tendas e terreiros não representam os conceitos sagrados da Umbanda.

Acredito que Allan Kardec permanece ainda grandemente desconhecido entre aqueles que se dizem adeptos da doutrina espírita, como também você poderá notar que muitos umbandistas permanecem ignorantes das verdades e dos fundamentos de sua religião.

Temos que trabalhar unidos pelo bem e esperar;
o tempo haverá de corrigir todos os equívocos de nossas almas, através das experiências que vivenciarmos.

texto extraído do livro:
TAMBORES DE ANGOLA

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