domingo, 3 de abril de 2011

A CIÊNCIA A SERVIÇO DA ESPIRITUALIDADE

O materialismo não tem prova científica.

Já se passaram mais de 400 anos após Descartes e, não há sequer um trabalho científico que prove ser o materialismo a realidade existencial.

Assim, a espiritualidade e todas as conseqüências desta visão de mundo, como por exemplo, a existência de vida após a morte, dimensões ou universos paralelos, a comunicação entre o mundo biológico e espiritual pelos estados de transe, dom espiritual ou mediunidade, a ciclicidade da vida do ponto de vista interexistencial (a lei palingenésica ou reencarnação), são todos assuntos passíveis de uma abordagem metodológica científica.

Onde estão os laboratórios nas grandes universidades do mundo que estudam oficialmente assuntos como as prerrogativas ou hipóteses espiritualistas? Onde estão os departamentos, equipes e verbas oficiais para estes estudos?

Não os há. E se a ciência não se instrumentalizou para pesquisas, não tem possibilidade de negar a hipótese.

O Projeto UNIESPÍRITO se propõe a abrir para o meio acadêmico e universitário, um espaço para pesquisar a espiritualidade com rigores da ciência formal.

Não é a primeira iniciativa neste aspecto. Não nos arvoramos em inaugurar esta bandeira. Somos mais uma dentre muitas iniciativas e muitos outros focos, que precisam surgir e agregar esforços.

Não quero tratar de religião, mas de religiosidade, independentemente de qualquer bandeira religiosa, representando uma expressão psíquica de contato com a espiritualidade, na concepção singular de cada um.

Sou um seguidor de Jesus, aprendiz diria, mas não vejo um Jesus monopolizado pelas igrejas, nem como a representação de uma igreja ou religião sectária. Vejo, um Jesus na linha da escola grega de Sócrates, Platão e Aristóteles, traduzindo representações universais dos arquétipos humanos.

Um Jesus que não veio agregar uma religião, mas traduzir em sua trajetória leis universais de convivência, em sintonia com tudo que representa a transcendência, a solidariedade e o amor traduzido em todas as grandes religiões do planeta.

Assim, espero que a UNIESPÍRITO agregue judeus, islâmicos, católicos, espíritas, africanos, ameríndios, protestantes, budistas, hinduístas e tantas expressões de nossa cultura.

Que valorize e divulgue uma ciência de valorização ampla da vida contra as tendências tanatológicas da guerra, das armas, das drogas, da corrupção, do aborto, da eutanásia, do preconceito racial, sexual e religioso.

Que contribua com a formação de pesquisadores da Paz, por avanços que promovam a Paz no planeta, o respeito à natureza e animais e a diversidade cultural sem hegemonias de etnias, culturas ou nações.

Que descubra produtos de Amor, como fonte de alimento para a justiça em todos os âmbitos de nossa sociedade.

Assim, a UNIESPÍRITO se propõe a investir numa epistemologia científica compromissada com a causa humana e a transcendência, pareando com a toada contemporânea, esta brisa nova que vem osculando as universidades, que é a transdisciplinaridade.

Estamos no começo. A célula ovo. Nem sequer chegamos à nidação e quando esta ocorrer, que possa se aninhar em seu coração e nas forças do ideal de grandes alunos, cientistas e cidadãos participantes.


Dr. Sérgio Felipe de Oliveira - neurologista clínico, neuro cientista, psiquiatra e pesquisador da glândula pineal.

Idealizador e fundador da Uniespírito (Universidade Internacional de Ciências do Espírito).

fonte: paraconsciencia blogspot

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