terça-feira, 22 de março de 2011

ACORDEM PARA A VIDA

Na dificuldade de encarar a vida, é sempre fácil responsabilizar os outros;

Na dificuldade de se relacionar com os outros, é sempre fácil olhar os defeitos;

Na dificuldade de amar o próximo, é sempre fácil escolher a indiferença;

Na dificuldade de competência para ser feliz, é sempre fácil infelicitar os outros;

Na dificuldade de caráter é sempre fácil o nivelamento alheio;

Na dificuldade de atitude é sempre fácil condenar o carma;

Na dificuldade de buscar caminhos retos, é sempre fácil procurar atalhos;

Na dificuldade de obedecer a ordens, é sempre fácil se julgar injustiçado;

Na dificuldade de compreender liberdade, é sempre fácil buscar a libertinagem;

Na dificuldade de lágrimas sinceras, é sempre fácil o sorriso falso;

Na dificuldade de exercitar a mente, é sempre fácil obter respostas prontas;

Invariável reconhecer que para as nossas dificuldades, sempre temos desculpas variadas, mas, para as dificuldades dos companheiros que nos acompanham no dia a dia sempre temos condenações.

Por que será que exigimos tanto do outro quando não lhe suportamos as exigências?

Alguns poderão responder:
é o instinto de conservação que fala mais alto, temos que nos defender!

Então nêgo velho pergunta:
que diacho de conservação é essa que só guarda o que não é bom? Num existe mandinga pior do que carregar bagagem desnecessária e se suncês tão carregando egoísmo, vaidade, orgulho e prepotência. Tão é perdendo tempo!

Mas aí suncês vão dizer:
Pai Firmino a natureza não dá saltos!

E eu vou arresponder:
concordo com suncês meus fios! Ela num dá salto, mas, cumpre as funções estabelecidas por Zambi.

Ao invés de suncês querer ser o que não são, procurem ser o que podem ser meus fios, tenham humildade em tudo que façam e reconheçam que só aprendendo a vencer suas dificuldades é que suncês sairão vitoriosos.

Acordem para a vida! Pois, guia nenhum vai fazer o que cabe a suncês fazerem.

Naruê meu Pai!
Patacori Ogum
Ogunhê!

Pai Firmino do Congo

Mensagem recebida em 06 de agosto de 2008,
por Mãe Luzia Nascimento

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