Com muita freqüência, vemos que os médiuns iniciantes na Umbanda têm pressa na prática do exercício de sua mediunidade, seja da incorporação, de vidência, de psicografia, entre tantas outras faculdades, o que o
médium aprendiz deseja é começar logo na prestação de sua caridade espiritual, além de querer conseguir sua total evolução em um período curto de tempo.
Antes de tudo, deve-se saber que o processo de desenvolvimento das faculdades mediúnicas se dão individualmente e que cada indivíduo tem seu tempo, não existindo regras quanto a estipulação de tempo para as faculdades mediúnicas, sendo portanto, cada um responsável pelo seu próprio desenvolvimento espiritual, e cada qual com seu tempo.
Outro ponto a ser abordado, é que, jamais um dirigente espiritual centrado fará ser apressado este processo, que via de regra é lento e acima de tudo individual, também não se quer ver o médium iniciante atropelando-se nas etapas necessárias ao perfeito trabalho mediúnico, pois o que se objetiva não é apressar ou tornar madura a mediunidade precocemente, sem que
antes, haja o estudo mediúnico aliado à prática experimentada da faculdade mediúnica.
Deve haver ainda, a sapiência e a consciência do médium sobre os atos, preceitos e fundamentos litúrgicos da Umbanda, antes por exemplo, de se ver um médium de incorporação consultando, este deve estar capacitado e apto ao trabalho mediúnico, e estes fatores só terão êxito se houver
junto com a prática do desenvolvimento, o estudo, pois sem ele, não se conseguem princípios basilares para o trabalho mediúnico adequado.
Ademais, o estudo é imprescindível para o regular e constante desenvolvimento do médium, seja ele iniciante ou não, afinal jamais se saberá de tudo, e por isso deve-se buscar a constante atualização nos materiais sobre o que se pretende aprender.
Comumente relatos de médiuns iniciantes mostram que certos médiuns, antes de trabalharem na corrente de Umbanda apresentavam incorporações desordenadas constantes, visões a todo instante, ouviam e sentiam muitas coisas, e que, após a entrada para o ofício mediúnico na Casa de
Umbanda, essa intensidade diminuiu muito, chegando em alguns dos casos até extinguir-se. Os Guias e Mentores de Luz entendem que estas sensações de desequilíbrio e desarmonia que antes eram sentidos pelo médium sem terreiro, não mais são necessárias novamente, eis que estes desequilíbrios
aconteceram para que o indivíduo se conscientizasse sobre seu caminho espiritual, acerca de Deus, da Caridade, do seu real objetivo na Terra, e obviamente de seu Karma Espiritual. Porém esta conscientização só se dará por meio de estudos.
Reflitamos e entendamos então, que só por meio do estudo conseguiremos entender mais sobre estas indagações acima expostas, e só com a prática habitual do estudo cominada com a prática empírica da mediunidade poderemos ter a excelência na prestação do ofício mediúnico, e no tão pretendido desenvolvimento “completo” das faculdades mediúnicas. Paciência, estudo, concentração, disciplina servirão e muito para galgar o rápido desenvolvimento.
T.U.Caminho da Fé
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