As religiões sempre foram muito importantes para toda humanidade, porque sempre tivemos a necessidade de receitas ou de fórmulas para acessar Deus, em função de nossos níveis de consciência.
Mas o homem vem evoluindo e sua forma de ver o divino também.
Nos dias de hoje, percebemos que para o indivíduo moderno, a maioria das religiões não conseguem mais explicar com esclarecimento, sensatez e sobriedade, questões como por exemplo:
De onde viemos?
Para onde vamos?
Quem somos?
Qual é a nossa missão?
Porque sou brasileiro e não jamaicano?
Porque sou filho desse pai?
Porque sou filho daquela mãe?
Porque as pessoas morrem?
O que é a morte?
O que é o espírito?
Como posso transformar a minha realidade de vida?
Por que tenho essa realidade de vida?
Por que fico doente?
E todas essas, são algumas das poucas perguntas que não podem ser respondidas de forma coesa pela maioria das religiões do mundo.
Mas essa não é a única limitação.
Muitas pessoas não suportam falar de Deus porque associam esse termo às insanidades ocorrentes no planeta, em que pessoas comuns se mutilam, fazem guerra, tudo para defender seus pontos de vista religiosos.
Chega de tanta ignorância e alienação!
O homem precisa sair dessa hipnose insana que vive quando o assunto é a sua essência divina. Temos que aprender a perceber que somos de natureza espiritual, entendendo as implicações em que isso resulta.
Não foram os Grandes Mestres que criaram as religiões, foram os homens comuns!
Suas idéias e lições amorosas sempre foram voltadas a práticas de um estilo de vida orientado a evolução do espírito, sempre de forma leve e bondosa, respeitando, perdoando e amando.
Não existe um Deus que castiga, ou um Demônio que investe nas almas pecadoras, mas um universo que responde energeticamente a tudo que fazemos.
As religiões foram realmente importantes até os tempos mais recentes na história evolutiva da humanidade, só que precisam encerrar seus ciclos, que diga-se de passagem, dignos de aplausos (é claro que isso ainda demanda um pouco de tempo).
Só que agora, não mais comportam as necessidades e anseios que transbordam do coração das pessoas.
Se elas continuarem assim como estão nos dias de hoje, acabarão por escravizar, tolher e atrapalhar a evolução de seus fiéis, que por sua vez, não devem ser fiéis às linhas religiosas, mas a um estilo angelical de vida.
A conduta moral não deve acompanhar apenas escrituras, mas principalmente princípios de bondade, equilíbrio e amor ao próximo como a si mesmo.
Não existem fórmulas ou métodos perfeitos, não somos capazes de expressar em palavras faladas ou escritas, a divindade universal.
Qualquer tentativa, mesmo que bem intencionada e elaborada, ainda que crivada de muita sabedoria, mesmo assim seria um modelo rústico diante da grandeza da mente divina e do Grande Espírito que rege esse universo incrível.
E porque falar de tudo isso?
Simplesmente porque as pessoas estão distantes de Deus.
Um distanciamento que ocorre por ilimitadas causas.
Falta de crença, ignorância espiritual, alienação, contrariedade, inquietação, conflitos, preguiça, e tantos e tantos motivos.
O ser humano precisa de um estilo que se adapte ao jeito moderno e agitado de viver, que se ajuste a essa loucura toda que nós mesmos criamos.
Ou seja, religião nenhuma, com suas estruturas dogmáticas e rituais rígidos conseguem acompanhar essa necessidade.
O que reforça ainda mais as limitações das religiões e a necessidade que encerrem seus ciclos e saltem para uma nova concepção.
É importante evidenciar que, para muitas pessoas que tem preguiça de pensar, (ou até mesmo medo de buscar um conhecimento que gere uma reforma intensa) que precisam buscar no mundo exterior os ensinamentos e a conduta espiritual elevada, as religiões se mostram ainda importantes, porque estão sendo necessárias para esses níveis de consciência ainda existentes.
Nesses casos, sem o amparo das estruturas religiosas tradicionais, o caos seria ainda maior, comprovando que muitas pessoas ainda não estão prontas para esse novo conceito evolutivo.
Na sua maioria, as pessoas não conseguem perceber Deus ou o Espiritual em suas vidas.
Não podem compreender onde essa consciência seria necessária, mas a importância de caráter emergente se mostra quando assistimos o sofrimento diário das pessoas em seus conflitos e emoções atrapalhadas.
Se o sofrimento ocorre demasiadamente, algo está errado.
Definitivamente! E se a compreensão da natureza e a importância da vida lhe é algo remoto, o alerta é ainda maior.
As dores da alma estão borbulhando na crosta terrestre, e a natureza já dá sinais claros de que não anda nada contente...
Mas de que adianta falar tanto disso?
Muitas pessoas concordam com tudo que foi citado acima, acatam o pensamento de que nossa essência é divina e que precisamos nos conectar a ela.
Mas quando vão buscar esse Deus, essa compreensão, a confusão é grande.
Isso porque nossa educação sempre foi de cultuar um Deus que se mostra distante. Simplesmente, porque fomos ensinados ou conduzidos no passado a buscar um caminho religioso, que é muito diferente de buscar espiritualidade.
Um homem religioso é aquele que acata e segue os ensinamentos de uma determinada religião.
Já um ser espiritualizado é aquele que busca um estilo de vida fundamentado em máximas de vida, como amor, perdão, respeito, independente de rótulos ou estruturas.
A espiritualidade é um estado de consciência.
Assim como céu e inferno também são, que dependem muito mais da conduta de cada um do que qualquer coisa.
A espiritualidade é a verdade do espírito, que pode até ser aprofundada no aprendizado religioso, mas desde que não seja apenas por uma via ou receita.
Precisa ser leve, universal, senão trancará a evolução do homem, inevitavelmente.
Mas como sabemos, embora você possa concordar com tudo que foi dito, acatar integralmente, ainda assim existe uma lacuna muito grande, quando o assunto é colocar essa espiritualidade na prática, que quer dizer viver a vida com a consciência espiritual.
Sem punições, dogmatismos ou ritualísticas incompatíveis com a realidade terrestre atual, o que ainda não está impregnado em nosso nível de consciência.
Por isso a importância da busca espiritual livre e simples, que torne essa caminhada algo igualmente simples, principalmente que não se materialize no formato obsoleto de uma linhagem religiosa.
Mas que possa lhe ajudar a qualquer um no entendimento de que quanto maior for o nosso nível de consciência espiritual, maior também serão as nossas possibilidades de desenvolver felicidade real, duradoura.
Menor também serão os sofrimentos, os conflitos e as doenças da alma.
E principalmente, que tudo isso possa sim, ser feito na realidade do nosso dia-a-dia, sem dogmas.
Que possamos entender de forma gradual, tranquila, que o conhecimento e boa utilização de algumas naturezas do universo podem ser grandes aliadas na nossa caminhada por "aqui".
A busca espiritual não terá sentido se não melhorar a nossa história de vida, não nos fizer pessoas melhores ou não nos trouxer benefícios coletivos.
Medite sobre isso e mergulhe nessa experiência!
Fonte: STU/por: Bruno J. Gimenes
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