Se o iniciante pensa em começar a receber seus “guias’ e com isso todas as portas se lhe abrirão, está desde o começo fadado a tropeçar em seus próprios sonhos e, muitas vezes em sua própria vaidade, caminhando desde o inicio, para o seu próprio abismo.
Em grande parte das vezes um médium é chamado ou atraído às Tendas e Casas de Umbanda, por causa do acompanhamento espiritual (que costumamos chamar de carrego espiritual) que traz consigo desde antes desta encarnação, mas isso não quer dizer que outros, cujos carregos tenham sintonia com outras “bandas” ou linhas espirituais, não procurem a Umbanda e vice – versa, devendo-se isso muito mais às formas como são levados e à urgência do tratamento que devem ter no momento.
Exemplifico:
Como já sabemos, todos os seres humanos têm, em menor ou maior grau, a mediunidade em uma ou diversas modalidades – entenda-se mediunidade como a capacidade de se
comunicar com outros planos de existência. Acontece que, na grande maioria, quando ela eclode, traz certos incômodos para o ser que se vê obrigado a procurar uma casa espírita para sanar seu problema imediato.
Em casos como esse, o indivíduo, muitas vezes, acaba procurando e se estabelecendo numa corrente espiritual que nem sempre é aquela que deveria seguir, o que só vai perceber depois de certo tempo de atuação, ou por si próprio, ou por recomendação de
suas próprias entidades.
Dessa forma, muitas vezes alguém começa na Umbanda, ou no Candomblé, ou mesmo no Kardecismo por imposição do momento ou até mesmo porque é menos trabalhoso ou é
o lugar que está mais perto de sua casa – é verdade, pode crer!
Acontece no entanto que, com o decorrer do tempo e melhores contatos com suas entidades protetoras e/ou Guias, ele vai percebendo que ali não é o seu caminho – se persistir vai, no mínimo, ficar marcando passo no mesmo lugar.
É então a hora da mudança !
Se seu acompanhamento espiritual é de entidades que girem na linha Kardecista, por exemplo, não será bom para você tentar seguir os rituais e caminhos de Umbanda, ou Candomblé ...
É claro que o contrário também acontece.
Importante que se diga aqui que, espiritualmente falando, não se trata do fato do médium ser mais ou menos evoluído que o leva a esse ou aquele grupo.
O que o leva a esse ou aquele grupo é o tipo de acompanhamento espiritual que traz consigo e o tipo de trabalho que deverá realizar mediunicamente, para a sua
evolução pois, tanto aqui como nos outros grupos temos a participação de entidades de todos os graus evolutivos, desde o mais baixo até o mais alto.
Voltando especificamente à nossa Umbanda, vemos às vezes que, pessoas mal orientadas, iniciam seus caminhos e, com o passar do tempo, acham que estão imunes aos ataques do Baixo - Astral porque, em seus entenderes, “têm Guias que os protegem de tudo”.
Pensam também que, por receberem entidades que bem atendem aos necessitados, com ele próprio não poderia ser diferente e, por causa dessa forma de pensar, muitas vezes relaxam no treinamento e sintonização com suas entidades acabando por, pouco a pouco, começarem a dar incorporações ou mensagens não tão positivas quanto antes.
É preciso que fique bem claro que, ao iniciar os caminhos pela Umbanda, Candomblé, Umbandomblé ou Kardecismo o médium vai ver, no decorrer do tempo, invariavelmente, os motivos para as SETE LÁGRIMAS DO PAI PRETO.
rexto extraído do livro UMBANDA SEM MEDO 2
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