A evolução é o principal objetivo do espírito.Para tanto, uma das formas disponível é a re-encarnação em novas vidas, para que possa continuar aprendendo.
Mas a reencarnação não é a única forma do espírito evoluir.
Os guias que trabalham em terreiros de Umbanda são exemplos disso. As entidades encontraram, através dos trabalhos desenvolvidos na casa, formas de resgatarem karmas, que devem ainda resgatar, para continuarem sua eterna evolução.
Outros espíritos ainda decidem que não irão reencarnar de imediato e aguardarão algum tempo, para realizarem sua evolução através do trabalho em colônias espirituais.
Outros preferem ficar perambulando, sendo pagos para fazer o mal.
Alguns acompanham pessoas que encarnadas estão, esperando o desencarne destas para tão somente após, juntos reencarnarem.
Portanto, a reencarnação tem como fundamento, os resgates kármicos, que podem levar a uma evolução. Mas, perceba filho que, em muitas vezes, aqueles que reencarnam simplesmente não evoluem e trazem a seus pecados, mais outro fardo que deverá ser resgatado em seu devido tempo.
Aqui se fala de algo que os filhos umbandistas percebem diariamente. Quantas vezes um consulente, não se encontra acompanhando por espíritos perdidos que por opção lhe causam os mais variados dissabores?
Não é aqui o encosto.
Fala-se neste momento de espíritos, normalmente conhecidos, como de familiares, que por apego extremo se negam a se separarem do objeto amado e então, de forma desesperada, se agarram ao filho, negando-se partir.
Aqui a compreensão e o ensinamento passado por espíritos, encarnados ou não, dentro da casa leva a que o filho desviado resolva seguir seu caminho, e muitas vezes, se a ele for permitido, realizar a reencarnação em alguma das crianças que vierem nascer naquela família.
Tem-se outro tipo de espírito que se liga com a energia do consulente e por esta sobrevive, levando o mesmo a vícios, bebidas e atos de desesperos.
Este pode ser afastado com conversas, se quiser e tiver interesse de seguir outros caminhos, mas quando isto não ocorre são necessárias atitudes mais “fortes” que levem este espírito se afastar e ir ao limbo, ou então, apreender que através da reencarnação poderá realizar seu processo evolutivo, da forma menos dolorida possível.
A reencarnação leva a alma encarnada à evolução fazendo ela passar por diversas provações. Ao conjunto destas provações, se da o nome de karma.
Pode-se tentar diminuir o karma, evita-lo, ou então passar por ele de forma que a evolução se apresente. Por isso filhos, não tenham pena, nem de si, nem de outros, posto que as dificuldades na reencarnação devem ser entendidas como lições aprendidas seja uma, duas, ou três vezes.
E ai está o motivo pelo qual inúmeros filhos se fazem ricos, famosos, belos e ainda infelizes e outros nascem em favelas, com grandes dificuldades, seja de comida, de roupa, de vida, e ainda assim são felizes. E outros, encontram-se deformados, com problemas físicos, psicológicos, dos mais diversos os quais levam muitas vezes os filhos a duvidarem da bondade de Oxalá.
Mas Oxalá é bom.
Oxalá e muito bom e os filhos devem agradecer aos problemas por qual passam, por que são eles que trazem aos espíritos a tão necessária evolução. Sim, os filhos devem tentar ajudar os outros a levarem da forma mais confortável seus karmas, apoiando-os, auxiliando-os, mas nunca sentido pena.
Por que ali esta um espírito em grau de aprendizado.
Então, Oxalá não é ruim, Oxalá é justo por permitir, sempre, através da reencarnação, uma segunda chance.
fonte: parte do livro Umbanda para a vida
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