sexta-feira, 22 de maio de 2009

A FALANGE DAS CRIANÇAS

A Falange das crianças é talvez uma das mais incompreendidas da Umbanda.

Apesar de se apresentarem com roupagem fluídica de criança, trazem destes somente a pureza e alegria contagiante. Na verdade são os grandes magos do universo. foram grandes Sacerdotes quando de suas encarnações na Terra.

Como a entidade não possui um corpo astral, ela precisa forjar esse corpo para o processo de incorporação.
Assim ela busca na matéria do corpo astral o material que necessita para esse processo. realiza este intricado passo retirando do próprio médiun matéria astral, bem como vai buscar em seus corpos astrais de uma das suas ultimas encarnações o fluido de que necessita para o processo de incorporação.

Desta forma passamos a entender o porquê dessas entidades se apresentarem na forma como crianças. Escolheram essa forma por representar melhor a energia que elas manipulam, ou melhor que elas emitem. Criança significa alegria e pureza, qualidades fundamentais para quem quer que deseje galgar na alta espiritualidade. Mas, muita dessas entidades tiveram sua última encarnação interrompida ainda na fase criança (a grande maioria).

Por outro lado, no processo de incorporação, a energia desta falange, normalmente penetra em grande parte pelo chacra laríngeo, fazendo com que o médiun modifique a voz, afinando-a. Além disso, também durante o processo de incorporação, acontece um fato bastante peculiar a esta falange.

Normalmente durante a incorporação, a energia da entidade penetra ppor um dado chacra particular, resultando em um processo bem definido de incorporação. no caso da falange das crianças o processo é diferente.
A energia como vimos também penetra por um dado chacra, mas aqui ela vai sofrer um processo de espalhamento por todos os chacras do corpo, fazendo com que o médiun fique saltitando, não conseguindo parar em um ponto.

Aliando-se os dois fatos: a modificação da voz com a inquietação do médiun, temos como resultado, a manifestação de crianças na forma de como as entendemos.
E daí resulta toda a má interpretação que diversos médiuns, infelizmente dão a esta poderosíssima falange. entendem-se como criancinhas despreparads, infantis, choronas, brigonas às vezes, indolentes, simplórias em seus trabalhos e, o que é pior, comilonas e bagunceiras.

Percebemos, assim, que lhes são atribuidas todas as qualidades negativas das crianças de nosso mundo.
Mas não é nada disto que realmente ocorre.

As crianças fazem parte de uma falange, talvez a mais poderosa de todas. Não possuem aquelas qualidades negativas que lhes são atribuídas.

Nenhuma criança é comilona.
Seria impossível, do ponto de vista do processo de incorporação, um médiun comer compulsivamente como muitas vezes é visto.

Quando da incorporação principalmente das crianças ocorre um fechamento da glote, não permitino que sejam ingeridas grandes quantidades de comida e doces como muitas vezes é visto.

Somente pequenas quantidades de doces podem ser ingeridas, até porque o doce contribui para o equilibrio energético do aparelho, pois é transformado imediatamente em glicose, caindo na corrente sanguínea e mantendo desta forma a integridade do médiun.

Assim, vemos que os líquidos têm mais facilidade que os doces sólidos neste processo.
Logo, o que vemos na maioria dos templos dedicados a Umbanda, são médiuns com fome e com sede.
Mas tudo é uma questão de equilibrio e cabe ao dirigente verificar os excessos e saber diferenciar as vibrações, pois a comida e bebida fazem parte sim do trabalho dessa falange, sendo fundametal a presença destes elementos quando uma criança se manifesta, tudo depende da doutrina da casa.

Quanto ao tipo de trabalho que estas tão valorosas entidades realizam, também é bastante mal compreendido por todos. seus trabalhos são visto de maneira bastante simplória.

Como é uma falange altamente espiritualizada, certos trabalhos de limpeza não tem condições de serem por elas realizados.

Daí decorre a necessidade de sempre se precisar invocar o trabalho de uma ou outra falange para o "fechamento" dos trabalhos
A criança quando realiza o seu trabalho, no momento do passe, simplesmente retira o que pode estar atrapalhando a vida de uma pessoa, mas não conduz o que foi retirado para o devido lugar.
Retira e deixa em um canto.
Precisa, pois, de um batalhão de choque para levar o que foi retirado.

Se formos reparar nos apetrechos que se utilizam para os trabalhos, observamos objetos ritualísticos de origem druida, xamânica, egípcia e outras.

É preciso se despir de todo o preconceito, tirar as mágoas e ódios do peito para encontrar o reino dos céus.

De outra maneira, é preciso voltar a ser criança, para encontrarmos o verdadeiro caminho da espiritualidade.

"Bem-aventuradas sejam as crianças, porque é delas o Reino dos Céus"

Saravá as Crianças
As nossas crianças
Onibeijada.

na postagem do texto não foi citado a fonte

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