Os espíritos obsessores são espíritos como nós. Quando perdemos o corpo físico não ficamos bonzinhos, mantemos o mesmo nível moral.
Como não somos ainda capazes de entender que o mal não se paga com o mal, mas com o bem, tentamos a vingança contra quem nos fez mal. Triste figura, a que fazemos, pois o mal que verdadeiramente nos faz mal é aquele que fazemos. No futuro, o mal que nos fazem recai naqueles que o fizeram, não em nós. Ao contrário da vingança que nos faz fazer mais mal e ficar sujeitos a mais vinganças, o perdão quebra o ciclo do mal e da vingança.
Mas há que ter em conta que muitos dos espíritos obsessores são inteligentes. Aproveitam tudo para nos fazer mal. Aproveitam e alimentam os nossos medos irracionais, a nossa baixa auto-estima, a revolta contra terceiros. Tentam envenenar as relações entre as pessoas.
Muitos dos que vivem aqui na terra, com um corpo de carne, também tentam subjugar as pessoas para as dominar e tirar partido das mesmas. A técnica de tentar baixar a auto-estima, a técnica de colocar ideias que fazem medo na cabeça das pessoas, para elas perderem a racionalidade, a técnica de dividir para reinar, etc. não são já técnicas conhecidas por nós?
Alguns dos obsessores aproveitam os médiuns menos esclarecidos ou menos bem intencionados para se manifestarem. Eles que nos acompanham diariamente sabem muito a nosso respeito. Esses médiuns dizem-nos coisas que não poderiam saber e nós ficamos convencidos que se trata de comunicações de familiares ou de amigos desencarnados. Os obsessores podem fazer-se passar por qualquer familiar, até podem dizer que são o nosso anjo guardião.
Para ver que não se trata de bons espíritos, basta pensar que tudo o que estes últimos nos aconselham é sempre a dar a volta por cima, com fé em Deus e na bondade de Deus, a fazer o bem, a não fazer o mal. Eles não vão tentar convencer de coisas que nos atormentem, mas também não prometem livrar-nos das experiências que devemos passar. Se nos ajudam é na perspectiva de nos “ensinar a pescar”, nunca a dar-nos o peixe. Aquilo que os espíritos obsessores nos fazem pensar até pode parecer, em certas altura, um bom pensamento. Mas eles não conseguem manter esses bons pensamentos sempre. Pois assim estariam a fazer o bem, que é o oposto do que eles querem. Mais tarde ou mais cedo vão trair-se a si próprios.
Com atenção aos nossos pensamentos e atos (e ao que nos dizem as pessoas de mais confiança, pois nós podemos não ter bem consciência do que fazemos, por vezes) e com inteligência, nós descobrimos que nos estão a fazer mal e aprendemos a não ir no jogo dos obsessores.
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