terça-feira, 12 de maio de 2009

ANIMISMO

Na literatura espírita, o termo Animismo é usado para desginar um tipo de fenômeno onde é o Espírito encarnado no próprio médium que se manifesta por ele.

Para melhor entendimento desse fenômeno, convém usarmos as denominações utilizadas pelo estudioso espírita Hermínio Miranda, quais sejam, a de chamarmos o Espírito, que, segundo o Espiritismo, tem uma infinidade de existências, de individualidade, chamando cada uma das existências do mesmo de uma de suas personalidades.

Admitida a pluralidade das existências, resta evidente que a individualidade deve possuir um conhecimento imensamente superior ao de cada uma de suas personalidades, pois soma ao conhecimento da atual personalidade tudo o que aproveitou das que representou nas existências pregressas.

Desse modo, na manifestação anímica, o médium pode expressar muitos conhecimentos que ele, enquanto personalidade, não possui.
Daí decorre, muitas vezes, que não há como se saber se uma manifestação é anímica ou realmente mediúnica, ocorrendo esta última tão somente quando o Espírito que se comunica não é o que está encarnado no médium.

É bom saber que não existe uma dicotomia entre fenômeno anímico e fenômeno mediúnico.

Na grande maioria das vezes o que ocorre é um estado intermediário com maior ou menor participação do Espírito encarnado no médium em relação ao Espírito desencarnado que por ele se expressa.

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