Alguns homens, apesar de apresentarem indícios típicos da necessidade de trabalho espiritual, descartam essa possibilidade por comodismo ou por receio de serem alvos de críticas.
Sabem da missão que têm pela frente, porém preferem ficar à margem dos acontecimentos, agradando amigos e familiares que não acreditam naquele compromisso.
Tal situação se constitui em grave decisão, porque o indivíduo não está demonstrando humildade para acatar o que a evidência lhe apresenta.
Deixando escapar preciosa oportunidade para preencher sua encarnação com o trabalho evolutivo.
Por outro lado, quanto à parte da materialidade, esse mesmo indivíduo poderá ser contemplado com farta quantidade de bens e riquezas.
Dando-lhe a impressão de que Deus lhe concede Suas bênçãos de qualquer maneira, trabalhe ele ou não com a esfera mediúnica.
Realmente Deus sempre concede Suas bênçãos, e Seus filhos não as entendem muitas vezes, porém não significa dizer que seja uma concordância pelo que fazem.
O que precisa ficar entendido é que o não cumprimento do dever mediúnico nem sempre resulta em disfunções imediatas da saúde ou perdas acentuadas no plano material, como em geral ocorre.
Pelo contrário, em muitas ocasiões a situação será acompanhada de profundo bem estar em termos de riquezas materiais.
O mais importante é que o médium se conscientize de seu dever, vendo a situação não como um favor que prestaria, mas como um compromisso com ele mesmo.
Também, não se trata de uma forma de melhorar sua vida material, mas uma chance que lhe está sendo aberta pela misericórdia de Deus, para que exercite a caridade.
E isso tem que ser concretizado com o concurso do livre-arbítrio consciente.
Caso, no entanto, prossiga na omissão, esse médium tende a ter uma velhice infeliz, com os problemas sobressaindo no final da existência.
Principalmente aqueles relacionados à saúde, à solidão e ao desprezo.
Pois foram essas as sementes que ele plantou ao descartar-se da solidariedade mediúnica, trazendo prejuízos para a sua encarnação.
Portanto, cada homem precisa saber que ser solidário na vida é um ato de humanidade necessário à integração do amor e da caridade no cotidiano.
Porém, essencialmente ser solidário em termos mediúnicos, é um atributo que se trata exclusivamente de seu aprendizado no crescimento espiritual.
Pois ambas as solidariedades são independentes, entretanto complementares no caminho da evolução.
E a solidariedade mediúnica está associada não apenas à caridade em si, mas acentuadamente, com relevância, no que concerne às próprias imperfeições do homem. As quais o conduziram àquela encarnação para que pudesse curá-las.
Mensagem psicografada por Hur-Than de Shidha
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