Os processos de obsessão não devem ser curados apenas com o afastamento do obsessor, através da prática do exorcismo. Este se constitui na primeira etapa, que precisa ser acompanhada de outros procedimentos paralelos.
O exorcismo em si tem a tarefa primordial de não somente afastar o obsessor, como também convencê-lo, respeitando seu livre arbítrio, a ser encaminhado para escolas do espaço onde receberá instruções.
Porém, isso nem sempre é possível, pois ele muitas vezes prefere continuar seu trabalho em esferas inferiores, mesmo sendo passível de grandes sofrimentos.
Sendo assim, estará livre para voltar a obsediar outras pessoas, ou até mesmo aquela que antes subjugava. Principalmente se ele conhece a fundo as imperfeições e possíveis vícios dela, os quais são verdadeiras portas abertas, convidando para novos processos de atuação.
Por essas razões, é necessário que após o trabalho de desobsessão, o obsediado receba os curativos apropriados para que sejam reparados os danos provocados pelo obsessor.
Mas, por outro lado, cabe também à vítima contribuir com o seu próprio tratamento, meditando e identificando imperfeições e vícios que deixa fluir.
Caso contrário, ela estará abrindo outros caminhos para atrair novos obsessores, ou mesmo aqueles anteriores, que se afastaram temporariamente, mas que já conhecem as fraquezas morais e espirituais da vítima.
Assim, o tratamento da obsessão precisa ter participação ativa do obsediado. Porque sem isso, sua cura será provisória, uma mera ilusão sustentada pelas imperfeições que não consegue eliminar.
Mensagem psicografada por Hur-Than de Shidha,
publicada no livro "O AMPARO DO ALTO"
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