Carnaval é uma festa pagã, cuja a origem exata é obscura.
Existem registros dessas festividades em civilizações antigas romanas
egípcias, gregas, entre outras.
Com a legitimação do Cristianismo em 313 d.C., pelo Imperador romano Constantino, através do Édito de Milão, a Igreja Católica proibiu essas manifestações pagãs. Mas o Édito de Milão, permitia a liberdade de crenças e não tornou o paganismo ilegal, mesmo sendo o Cristianismo considerado como religião oficial do Império Romano. O Cristianismo era para muitos, uma religião de fachada, e a elite romana ainda era pagã em sua essência. E nos campos, a população ainda mantinha-se fiel aos seus cultos ancestrais.
Mas muitos pagãos, que já simpatizavam com a doutrina Cristã, converteram-se à nova religião oficial, entretanto não conseguiam romper por completo com as tradições em que haviam sido formados.
A Igreja tinha que encontrar um meio de equilibrar esses opostos, e mesmo não permitindo aos cristãos participarem, moveu as festividades pagãs para antes do período da quaresma, que antecede a Páscoa.
Essas festividades ficaram conhecidas como "carnen levare", que em latin significa "adeus à carne". Mas em em 590 d.C., a Igreja Católica oficializou a festa, por perceber que não podia mais proibi-la, ainda que o paganismo já não fosse mais permitido como religião livre. Era um modo de "contentamento pagão controlado", que permanece até os nossos dias.
Nossos Guardiões, estão em vigília intensa nesse período, pois o mesmo
é carregada de vibrações densas. No Natal, as entidades trevosas oportunistas se valem do sentimentos de melancolia, abandono, solidão, carência material, saudades e culpa, entre outros como facilitadores da sintonia obsessiva, junto aos encarnados.
Já no Carnaval, as vítimas costumam ser outras. A sintonia se dá mais
facilmente com encarnados que mantêm, ainda que não conscientes ou expressos, sentimentos de luxúria , ira, vícios, desejos de vingança e falta de valores morais e espirituais, que consequentemente os afastam de Deus e os tornam presas fáceis das artimanhas das trevas.
Essas manifestações ocorrem desde os pequenos desentendimentos até aos mais graves atos de violência e crueldade, culminando em assassinatos. Esses acontecimentos estão presentes durante todo o ano, mais ganham "força" nesse período. O resultado está nas estatísticas: assaltos, drogas, álcool, orgias, acidentes, agressões, assassinatos, etc.
Devido ao livre arbítrio, que é uma determinação divina, os seres podem
escolher seu caminho e suas ações, mas não ficam livres da cobrança cármica. E esta é muito efetiva nessa época, os Exús como agentes executores da lei, cumprem determinações rígidas de suas hierarquias no sentido de promoverem esses ajustes, ninguém escapa da lei.
São protegidos e poupados os que merecem. São expostos e cobrados, os que devem, os "encontros cármicos de ajustes" são inevitáveis, mas o desfecho depende de cada um dos envolvidos. As oportunidades de evolução nos são fornecidas o tempo todo.
Nenhum Exú Guardião pode escolher por nós ou modificar por si só nossas débitos e créditos. O que eles podem e fazem como ninguém, é impedir o ataque em massa de entidades trevosas e sua tentativa de reino e domínio nesse, que ainda é um planeta de provas e expiações.
O trabalho dos Guardiões no Carnaval, difere do realizado no Natal, já que esse período vem sendo usado ao longo dos séculos para ajustes cármicos. Muitas são as pessoas de boa índole e alegres que brincam o seu Carnaval de modo tranquilo e que são protegidas, pois não sintonizam com as vibrações trevosas e nem têm "contas a ajustar", seus Guardiões têm o mesmo trabalho dos demais, a diferença é que
"podem poupá-las".
Para bom entendedor...
CLAUDIA BAIBICH
Tenda Espirita de Umbanda Vovó Benedita do Congo e Caboclo Sete Matas de Oxosse
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