Instituições que promovem e praticam a religiosidade são embaixadas de Deus na Terra. Sua função é a de mostrar aos homens os caminhos que levam ao Altíssimo, os quais devem ser iluminados o suficiente para que possam alcançá-lo.
O que se vê, entretanto, é que os homens plantam, nessas instituições, os mesmos problemas que são observados nas atividades profanas do cotidiano terrestre. As disputas pelo poder, as manifestações de vaidade, a inveja e os interesses materiais vingam com a mesma intensidade com que ocorrem em outros lugares.
Esse território, então, que deveria ser sagrado, torna-se maculado pelas imperfeições dos homens, que deixam de lado a polidez religiosa. Para eles, Deus pode esperar, até que resolvam suas respectivas pendências contaminadas pela vaidade.
Esquecem, assim, que estão renegando a plano secundário o objetivo máximo da religião, e da própria vida, que é a busca por Deus. E esse objetivo não pode esperar, pois ele é prioritário. Por outro lado, esquecem também que sendo uma embaixada de Deus, a instituição é ainda um local destinado a serem permeados bons exemplos. Exigindo retidão moral e responsabilidade daqueles que dela participam.
A não observância dessas premissas, resulta na desmoralização, acompanhada pelo ceticismo e decepção, dos que freqüentam o local. E a pretensa embaixada de Deus passa a transmitir uma imagem que em nada coaduna com seus propósitos, tornando a imagem dos homens, desequilibrados, sobreposta a Deus.
Mas, será essa a verdadeira representação que pode ser interlocutora das manifestações divinas? Que tipo de embaixada defende mais seus próprios interesses do que os direitos do país que representa? Caberia manter funcionando uma embaixada cuja atuação compromete a imagem que deveria difundir como atraente e agradável?
Casos assim tornam a embaixada apenas rotulada com esse nome, porém abrigando a incoerência dos desacordos. E, sendo uma instituição religiosa, atrai para seu campo vibratório as mais desaconselháveis energias, que serão a ruína local.
O importante é a freqüente conscientização de cada participante da instituição de que ele é potencialmente um diplomata de Deus. Com a necessidade de toda a elegância e versatilidade moral que o cargo exige.
Caso contrário, a exemplo de Jesus que expulsou os mercadores do templo, esses pseudodiplomatas também serão expulsos da embaixada de Deus. Com o agravante de que poderão ser expulsos não por mãos caridosas como as do Cristo. Mas por mãos insensíveis em conflito, que acabam por colocar em risco a existência do próprio templo.
Mensagem psicografada por Hur-Than de Shidha,
publicada no livro "O AMPARO DO ALTO",
postado por Renato de Oxóssi(31/08/07)
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