Roberto Holden - "Rir ainda é o melhor remédio"
A Ausência de humor em um relacionamento é um sério indicador de que há algo errado. Já um suprimento constante de humor ajuda a manter o relacionamento saudável, criativo e forte. É bem mais fácil para duas pessoas compartilharem o amor quando também compartilham o riso. Ele nos ajuda a amar.
Por intermédio do riso, também aprendemos a expressar nossos sentimentos. Quem acha difícil sorrir, normalmente também tem dificuldade para chorar. O riso é uma experiência que permite 'nos soltarmos', que nos ensina a confiar em nossos sentimentos e a estabelecer contato com nosso Eu verdadeiro.
Rir dá sensação de felicidade, de sermos completos e íntegros e também nos ajuda a ver essas características ao nosso redor, nas outras pessoas. 'O riso estabelece laços de amizade', escreveu W. Grant Lee. 'Enquanto riem juntas, as pessoas deixam de lado conceitos como ser velho ou jovem, professor ou aluno, chefe ou empregado. Passam a ser simplesmente um grupo, desfrutando juntos a existência'.
O riso tem importância como um símbolo, um símbolo de vida livre, espontânea, criativa e de paz. Quando rimos, nos colocamos no topo mais alto da existência. Então nos sentimos relaxados e felizes, unidos às outras pessoas. No momento em que sentimos o calor do riso, enxergamos a vida como ela realmente tem de ser.
Revelações sobre o Riso
1. Rir é amar. Podemos aprender a amar por meio do riso. Assim como o amor, o riso representa diversão, alegria e união com as pessoas. Rir nos ajuda a amar sempre.
2. Rir é ter liberdade. Uma boa gargalhada pode trazer à tona todas as nossas emoções. A expressão mediante o riso incentiva todas as formas de expressão. Ele nos liberta.
3. Rir é natural. Cada vez que rimos com vontade, nos tornamos mais livres, espontâneos e criativos.
4. Rir é aceitar. Esqueça o 'se', o 'deveria' e o 'tinha de'. Quando rimos, nos divertimos mesmo em meio a um mundo não-ideal e cheio de imperfeições. Vivemos a vida como ela é e não como 'deveria ser'.
5. Rir é perdoar. O ressentimento é algo pesado, difícil, que nos deixa tensos. O riso nos liberta e nos alivia o coração.
6. Rir é ter paciência. Faz com que sejamos mais tolerantes e permite-nos ver um lado diferente das coisas. Por meio dele, passamos a ter mais paciência conosco e com as pessoas.
7. Rir é comunicar. O riso fala e ouve. É como o toque humano, que nos permite o contato com as pessoas.
8. Rir é brincar. A vida é um grande jogo, assim como o amor e o riso. Tudo é uma grande brincadeira. Para jogarmos bem, às vezes temos de ficar sérios, chorar, cantar, gritar e sorrir.
9. Rir é unir. Esqueça o 'eu', o 'você', o 'eles' e o 'nós'. Esqueça a solidão, as separações e o isolamento. O riso nos une a todos por meio da experiência, do aprendizado e da diversão.
10. Rir é viver. É comemorar a vitória, o sucesso, pois quando rimos estamos vivos de verdade.
O bom humor cura tudo!
O BOM HUMOR É UMA CONQUISTA DIÁRIA!
:: Conceição Trucom ::
Se você misturar duzentos gramas de farinha de primeira num saco de farinha vencida, a farinha de primeira desaparecerá, e todos dirão que sua farinha é amarga e insuportável.
Se você colocar um litro de gasolina azul num tambor cheio de água, e usar essa mistura para encher o tanque do seu carro, verá o motor bufar feito doido e não funcionar.
É neste sentido que digo: O maior engole e anula o menor.
Existem pessoas que se queixam o tempo todo que não vão bem nos negócios, não têm dinheiro, não têm sorte, não conseguem sentir serenidade.
Desde o amanhecer exclamam que está difícil, se aborrecendo com pequenas coisas, e com dificuldades (preguiça) de agir positivamente.
Ligam a TV, lêem o jornal, ouvem rádio, conversam com os amigos, e o lema é sempre o mesmo: crise, falta de dinheiro, situação difícil, lojas vazias, comparações inglórias... Se vão fazer alguma coisa ficam sempre com um pé atrás. Se desejam comprar ou conquistar algo, desistem para quando a situação estiver melhor.
Passam o tempo todo navegando nas águas da inação pelo medo, pessimismo e do derrotismo.
Mas essas pessoas dizem que mentalizam todos os dias riqueza e sucesso. Chegam até imaginar que são positivas, que desejam muito o sucesso e a prosperidade. Já fizeram rituais de abundância, acenderam velas e fizeram orações.
Hoje se sentem iludidas dessa estória de pensamento positivo, porque ao final não funcionou. Nada deu certo.
Calma. Vamos raciocinar.
REFLITA:
Quantos minutos por dia você pensa positivamente? Seriam 30 minutos? Quando muito uma hora?
Conclusão: Você fica no pessimismo do inconsciente coletivo por 22-23 horas por dia? O que pesa mais?
Duzentos gramas de ótima farinha conseguem transformar um saco de farinha amarga?
SUGESTÃO
- MUDE O CONTEXTO DE SUA VIDA
Comece por este pensamento que acho profundamente engraçado:
"Não leve a vida tão a sério
Pratique atividades de mudança de contexto. A Terapia do Riso é uma excelente dinâmica para esta conquista. Nós possuímos dois tipos de capacidade mental: A primeira é a Lógica, Racional, Cognitiva, Objetiva, Metódica e opera na velocidade da linguagem. Esta mente chamo de "M", e digo que funciona do pescoço para cima.
A segunda é a Intuitiva, Instintiva, contém a Inteligência Emocional, é não verbal - rápida e pode lidar com padrões analógicos, Original, Sensível e Criativa. Esta mente chamo de "I", e digo que funciona do pescoço para baixo.
Necessitamos usar estas duas capacidades de pensamento em todas as áreas e momentos de nossas vidas.
O que acontece é que estamos saturando o uso da atividade "M", e desconsiderando - porque desconectamos - as nossas capacidades da atividade "I".
A Terapia do Riso desenvolve e reativa a nossa capacidade de sermos mais criativos, flexíveis, intuitivos, positivos, livres (internamente), e assim sermos capazes de mudarmos nosso referencial conforme nossa vontade.
Tudo o que precisamos fazer é permitir a nós mesmos deslocar nossa atenção para diferentes aspectos de nossa experiência.
A Terapia do Riso nos possibilita a prática da mudança dos prismas em nossa vida. REPARE na diferença de atitude ao colocar sua estória para você mesmo, ou para um amigo, falando sobre o mesmo assunto, mas mudando de referencial em sua mente.
Contexto 1 - A vida é uma luta. A mudança será dolorosa. Acho tudo isso muito difícil. Porque comigo?
Contexto 2 - A vida é uma jornada. Uma grande oportunidade de aprendizado. Este desafio está me fazendo pensar, crescer e desapegar de coisas que realmente não me servem mais. Estou admirado comigo.
Pois é. A vida é uma grande brincadeira, e para rir verdadeiramente, você precisa ser capaz de pegar a sua dor e brincar com ela. Essa é a chamada equação Charles Chaplin
A VIDA É UM GRANDE DIVERTIMENTO!
:: Conceição Trucom ::
Homens e crianças só diferem no tamanho dos brinquedos. Todos os grandes gênios que a humanidade já produziu concluíram, cedo ou tarde, que a vida é uma grande brincadeira. De todas as moedas de troca, a mais valiosa é o bom humor.
Gostar de brincar dispensa explicações. É gostar de rir, cantar, dançar, caminhar na praia. Faz parte daquelas coisas essenciais que já nascem com a gente, e sem as quais a vida vira um chiclete de jiló.
Quanto mais se brinca com a vida, mais atraímos alegria e forças positivas para o nosso redor.
Segundo palavras de Jesus: "A vida é um grande divertimento. Tudo passa: bom ou ruim. Desapegue-se."
Divirta-se trabalhando, cozinhando, dirigindo, com os filhos, com o seu parceiro, seus funcionários, seus superiores, enfim. Não deixe para ser feliz amanhã. Curta cada segundo da sua vida.
Desapegue-se da sua armadura de sério e responsável.
Existem várias dicas para você desenvolver a prática do bom humor.
- A terapia do riso: Rir todos os dias por 5 minutos antes de levantar e tantos outros 5 minutos que tiver oportunidade (no trânsito, no banho, etc).
- Quem canta seus males espanta. Quem dança multiplica por 10. Que tal dançar cantando antes de ir para o banho. Ou durante o banho? Ou antes e durante?
- Praticar uma meditação ativa diariamente.
RIR FAZ BEM PARA A SAÚDE!
A IMPORTÂNCIA DO RISO EM NOSSAS VIDAS!!
Temos um grande número de pesquisadores em muitos campos explorando o papel do riso no bem estar de nosso corpo e mente. Koestler fala dele como um "reflexo de luxo", que só pode estar evoluído nos seres humanos no estágio de "emancipação cortical", quando nos tornamos capazes de perceber nossas "próprias emoções como redundantes, e admitir, sorrindo: fui surpreendido". Ele também afirma que o riso só poderia ter surgido "numa espécie biologicamente segura com emoções redundantes e autonomia intelectual".
Um propósito chave do riso, é que ele nos mantém livres da tirania do nosso passado e de nossa sociedade. Das crenças que costumamos arrastar desde a mais tenra infância e dos contextos sociais robotizantes.
O riso é também uma forma de lidarmos com o que não conseguimos explicar, pois ele nos possibilita o distanciamento temporário de um evento sobre o qual não temos controle, lidar com ele e depois continuar saudável com nossas vidas. O riso após emoções que poderiam nos desequilibrar e roubar a energia necessária para permanecer na realidade, nos purifica e nos recoloca na situação, porém com a atenção desperta.
VEJA A IMPORTÂNCIA DE APRENDER A RIR!
Uma das crenças mais persuasivas que nos impedem de viver a vida que queremos é a de que devemos ser sérios para sermos respeitados. Confundimos responsabilidade com seriedade e perfeição nas coisas que fazemos. É essa confusão que nos leva a perder contato com aquele "lugar interior do riso, da brincadeira, da vontade espontânea de aprender" que pode dar alegria às nossas vidas. Abandonamos a nossa criatividade em prol da responsabilidade e do respeito.
Não acho que seja uma questão de troca ou opção, pois ao contrário do que os "donos dos sistemas" querem pregar, podemos ser criativos, respeitáveis e responsáveis a todo momento, e necessariamente bem humorados e positivos. E ainda mais, livres internamente.
“O riso nos livra do vazio, por um lado, e do pessimismo, por outro, mantendo-nos maiores do que aquilo que fazemos e maiores do que o que pode nos acontecer”.
COMO MANTER O BOM HUMOR!!!
:: Conceição Trucom ::
Manter o bom humor e fazer da vida uma saudável brincadeira, é a melhor maneira de exercitar seu cérebro e permanecer sempre jovem.
Homens e meninos só diferem no tamanho dos brinquedos. Pelo menos é o que dizia um adesivo colado no vidro traseiro de um jipe estacionado numa esquina de São Paulo. As manchas de barro grudadas na lataria do veículo fruto provável de doidas correrias por estradas lamacentas - parecia demonstrar que seus donos levavam aquela frase ao pé da letra. Sorte a deles, por assumirem na teoria e na prática uma verdade que o nosso mundo urbano moderno (e sisudo) quase esqueceu: brincar é preciso.
Todos os grandes gênios que a humanidade já produziu concluíram, mais cedo ou mais tarde, que nosso vasto mundo é um playground onde, de todas as moedas de troca, a mais importante é o bom humor. Seja na forma de circo, de longas caminhadas a pé, de contar piadas numa roda de amigos, brincar é, sem dúvida, o melhor remédio. Para William Shakespeare brincar tem a ver com teatro: "O mundo é um palco onde homens e mulheres são apenas atores; entre a entrada e a saída, cada um desempenha vários papéis".
Gostar de brincar dispensa explicações. É como gostar de rir, cantar, dançar, caminhar na praia numa manhã de verão. Faz parte daquelas coisas essenciais que já nascem com a gente, e sem as quais a vida vira um mingau insosso.
Basta observar a natureza:
você já viu como os animais adoram brincar?
CÉREBRO BRINCALHÃO
A perda do meio ambiente adequado para se brincar e, como conseqüência, da própria capacidade de brincar, produz muitos efeitos negativos na vida das pessoas: crianças e adultos. Nos últimos tempos, cientistas de várias áreas dedicaram-se a investigar a filosofia e a psicologia do ato de brincar: o que acontece com o corpo, cérebro e comportamento de uma criatura quando ela se diverte, faz travessuras, ri e desfruta a vida?
Desde o início, os resultados surpreenderam: é justamente quando se brinca que as células cerebrais formam mais e mais conexões sinópticas, criando uma rede densa de ligações entre neurônios que passam sinais eletroquímicos de uma célula para outra. Ou seja, o ato de brincar e rir estimula e exercita as diferentes funções cerebrais. Sínapses dos neurônios do cerebelo, na base do crânio, brotam em grande número especialmente durante a prática de travessuras.
O cerebelo é a parte do cérebro responsável pela coordenação motora, pelo equilíbrio e controle dos músculos. Por meio dos intensos estímulos físicos e sensoriais produzidos pelas brincadeiras, risos e gargalhadas, são reforçadas as ligações sinópticas cerebelares que, em troca, aceleram o desenvolvimento motor nas crianças e, nos adultos, preservam e reforçam essas mesmas capacidades motoras.
Certamente outras partes do cérebro também se beneficiam da estimulação da brincadeira, o que pode explicar o fato de as espécies com cérebros grandes, como a dos primatas e a dos golfinhos serem tão brincalhonas. Nessas criaturas, sem esquecer que o homem é também um bicho de cérebro grande, o cérebro continua a amadurecer muito tempo depois do nascimento e, portanto, precisa, o mais possível, desses beliscões do mundo externo facilmente proporcionados pelas brincadeiras e situações de alegria e prazer
No mundo cada vez mais distante da natureza em que vivemos, com freqüência esquecemos que brincar é fundamental para a saúde física, psíquica e mental e para a felicidade Os movimentos vigorosos das brincadeiras também ajudam no amadurecimento dos tecidos musculares. Ao enviar tipos variados de sinais nervosos para os músculos do corpo, o ato de brincar assegura a distribuição e o crescimento adequado das fibras musculares de resposta rápida, necessária para atividades aeróbicas. Os estudos de desenvolvimento muscular de camundongos, gatos e outros animais revelam que o crescimento e a diferenciação dessas fibras musculares são maiores justamente quando esses bichos estão na fase mais brincalhona e divertida de suas vidas.
Brincar, contudo, não é fundamental apenas para o bom desenvolvimento e para manutenção do cérebro e dos músculos. Do ponto de vista psicológico e comportamental essa atividade tem importância ainda mais profunda e sutil.
Você faz parte do time dos brincalhões alegres de bem com a vida, ou é daqueles que confundem seriedade com chatice rabugenta? Eu já fiz minha opção: gosto de brincar e assumo o risco de, às vezes, até passar por tonto. Já tive, aos vinte anos, minha fase de andar pelo mundo como esses manequins que acham um charme desfilar nas passarelas com cara amarrada de "responsável". Mas isso nada me trouxe de bom e fiz um esforço para mudar. Entendi que, se para a criança a vida lúdica é fundamental, deixar de brincar não é. No adulto, ser sério e responsável é sinal de maturidade. Comprove: É passaporte certo para a decrepitude.
Claro, eu bem sei que a melancolia existe e, em determinadas horas, ela precisa ser respeitada. Quando chega, deixo que se instale e desempenhe o seu papel. Mas, na primeira oportunidade procuro seduzi-la com o presente do bom humor. Ela quase sempre aceita a proposta, e entra no jogo. Pois, embora não pareça, até a melancolia gosta de brincar.
Não fumar, alimentar-se equilibradamente, evitar carnes vermelhas e gordurosas, praticar exercícios físicos regularmente, dormir número satisfatório de horas, ter a vida regrada, não cometer exageros e excessos, e outras tantas recomendações espartanas já está provado: talvez você não viva mais, mas sua vida vai parecer uma eternidade.
Há alguns anos, afirmar que existia uma vinculação direta entre o humor e a boa saúde era quase uma heresia para a ciência. Hoje em dia, a medicina em geral e a psiquiatria, em particular, estudam muito a importância do BOM HUMOR, dos bons sentimentos e da afetividade sadia na qualidade de vida e na saúde global da pessoa. Sobretudo, na prevenção de doenças e como fator de melhor recuperação de moléstias graves, entre as quais o câncer.
Mas, quando se fala em risos e risadas não estamos falando da pessoa que conta anedotas, que ri a toa. Às vezes um comportamento assim pode ser uma exigência profissional ou uma conveniência social. O bom humor, na realidade, diz respeito a rir-se das coisas em geral, das incongruências do cotidiano, da comédia da vida diária, das brigas, dos pequenos problemas do dia-a-dia e, até mesmo, dos tempos difíceis que passamos.
Fazer “piadinhas” de tudo é muito mais eficiente que assistir um show de humorismo sofisticado, para o qual tenhamos que disputar a vaga do estacionamento aos berros. Trata-se de levar a vida forma mais leve, mesmo diante de um trabalho mais sério, trata-se de rir mais e com maior freqüência do que de costume.
Alguns trabalhos são encomendados por órgãos de saúde, com o propósito de avaliar a viabilidade econômica dos programas de aumento da qualidade de vida e promoção do bem estar que utilizam técnicas de estimular o bom humor e o riso. Todos os estudos de Watt, Verma e Flynn, da Queen s University (1998), revelaram alguns resultados positivos que se seguem à intervenção de técnicas de bom humor, ressaltando que, embora as evidências fossem ainda inconclusivas, tais programas podem ser economicamente compensadores (relação custo-benefício).
A. Penjon
Texto extraído do livro "O poder de cura do Riso"
(Ed. Ground - Mariana Funnes) e adaptado por Conceição Trucom
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário