quarta-feira, 27 de agosto de 2008

RITOS E ROTINAS

alguns dos ritos de firmação de um terreiro de Umbanda, sem cronologia, porém imprescindíveis para o equilíbrio na firmação de giras, salientando que existem algumas influencias nesses ritos, conseqüentes dos usos e costumes de cada região.

Não vamos abordar níveis ou qualquer outro indicador de formação dos responsáveis pelos terreiros, mas o que se propõe pelos Fundamentos da Umbanda, pode ser praticado de forma simples e com fé vibratória que está ao alcance de qualquer um.

Antes do início dos trabalhos:

É conveniente que todos que participem da gira, meditem no mínimo por meia hora, refletindo sobre o dia a dia, procurando se concentrar nas divinas energias celestiais. De preferência sob um áudio melódico calmante e numa atmosfera aromatizada por incenso.

Exemplo de escrúpulo pode ser demonstrado quando no caso de não se estar bem emocionalmente ou fisicamente, comunicando ao zelador do terreiro provável permissão para sua ausência naquele trabalho.


Ao se iniciar os trabalhos:

Importante que todos se dirijam ao congá preservando o silencio, ou em tom de conversa suave, demonstrando calma e feições de felicidade.

Cada um, conforme orientação do terreiro deve proceder o rito de cumprimento ao congá.

Uma pequena palestra que aborde um tema ou caso de momento, dirigida a todos os presentes, com objetivo de os envolver numa vibração de amor e fé, pode ser pronunciada pelo zelador ou outro membro do terreiro.

Muito importante nas casas que tem as curimbas (atabaques) presentes, que estes participem sem frenesi, num tom ou volume condizente com a área do terreiro, assim sua função é contribuir com a vibração e não excitar ao ponto de ser perturbador.

O rito da defumação deve ser preparado com as ervas específicas de cada gira. Deve harmonizar o ambiente de forma suave e não sobrecarregar de forma a afogar os presentes.

Lembrar que cada gira tem conforme o calendário da grande lua, o comprimento às linhas do equilíbrio positivo x negativo, respeitando-se as suas hierarquias.


Iniciando os trabalhos:

Orações sincretizadas devem ser prioritárias (Pai Nosso da Umbanda, Ave Maria da Umbanda e o Hino da Umbanda) e em seguida o mantra (ponto cantado) da entidade chefe do terreiro deve então ser entoado.

Da presença da entidade chefe, é comum esta, após riscar o seu ponto de firmação, com ou sem auxiliar, proceder a encruza dos médiuns para a chamada das entidades da gira da data.

Cada terreiro deve saber os mantras (pontos cantados) a serem entoados.

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