Um dos perigos reais da mediunidade é a obsessão.
Como obsessão entende-se todo e qualquer constrangimento que os Espíritos inferiores determinam sobre o médium dominando a sua vontade.
Todos os que possuem faculdade mediúnica, seja mediúnidade natural ou de prova, sem exceção, estão sujeitos a obsessão, devendo, no entanto, resistir à influenciação negativa dos Espíritos voltados ao mal.
Geralmente a obsessão começa sob a forma SIMPLES, usando os obsessores de vários artifícios para conseguirem o seu intento. Pode evoluir para a FASCINAÇÃO quando o médium acha que é assistido por Espíritos Superiores, que na verdade não passam de mistificadores, que sabem explorar sua vaidade, lisonjeando suas faculdades e colocando-o como um "missionário"com importante papel no mundo.
A evolução pode seguir seu curso normal chegando o médium ao estágio da SUBJUGAÇÃO quando o obsessor domina completamente, tanto sua inteligência quanto sua vontade. Pelo fato do médium possuir maior sensibilidade, o torna mais acessìvel à ação dos Espíritos do que as pessoas comuns;
Os Espíritos agem sobre o médium através dos pensamentos, envolvendo-o com os seus fluidos que o embaraçam.
É um verdadeiro processo de enredamento fluídico. A presença fisíca do obsessor nem sempre é verificada, porém a sua ação é notada pelos resultados de sua influência sobre a mente do médium que lhe está sujeito.
À distância, por um fenômeno telepático, pode o obsessor acionar os mecanismo que deseja como um operador de rádio.
É lógico que para isso acontecer, devem os dois, médiuns e obsessor, estar vinculados pelo passado ou por se encontrarem na mesma faixa vibratória, que os identifica.
A renovação espiritual do médium é fator prepoderante na solução do problema.
Quando não existe outro meio mais afetivo, o médium pode ter suspensa a sua faculdade mediúnica, com vista a se furtar, pelo menos em parte, da ação perniciosa dos obsessores, e para que, também, com sua faculdade exercitada em regime de pertubação, não venha a iludir e desencaminhar outras criaturas inexperientes que estão em busca de consolo e orientação.
A retirada da faculdade mediunica deve ser considerada um sinal benéfico e até mesmo uma caridade proporcionada pelos mentores.
Poderá ser temporária ou definitiva, dependendo da recuperação moral do médium e da sua disposição de bem cumprir sua tarefa. "Os tributos medianímicos são como os talentos do evangelho.
Se o patrimônio divino é desviado de seus fins, o mau servo torna-se indigno de confiança do senhor da seara da verdade e do amor.
Multiplicados no bem, os talentos mediunicos crescerão para Jesus, sob as benções divínas;
todavia, se sofrem o insulto do egoismo, do orgulho, da vaidade ou da exploração inferior, podem deixar o intermediário do invisível entre as sombras pesadas do estacionamento, nas mais dolorosas perspectivas de expiação, em vista do acréscimo de seus débitos irrefletidos"
" O Consolador - Questão 389"
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