Por que certos médiuns em terreiros de cultos afro-brasileiros,após ingerir ,quando incorporados ,grande quantidade de bebida alcoólica ,findo o transe mediúnico não apresentam sintomatologia de embriaguez?
Nos terreiros que adotam este tipo de comportamento por parte dos médiuns ,é comum observar a ignorância total ou quase total das leis que regulam o equilíbrio energético ,tanto no que tange ao delicado momento de intercâmbio mediúnico ,quanto a respeito da estrutura do duplo etérico e do perispírito.
Quando há ingestão de álcool e a aproximação de espíritos que são vinculados a tal prática ,em geral ocorre o fenômeno do vampirismo.
Nesse caso a vítima -isto é o médium –pode ser preservado temporáriamente de certos efeitos pela própria entidade que o vampiriza ; afinal, ela não tem interesse de perder seu” copo vivo” ,que a mantém abastecida com certo teor de ectoplasma alterado pelas emanações etílicas.
O interesse do espírito que rouba as energias do médium deve-se ao fato de que tais emanações lhe proporcionam sensações semelhantes ás que tinha quando encarnado, ao fazer uso de substâncias tóxicas ou alcoólicas.
No entanto ,convém observar que, se o médium não sente as conseqüências imediatas ou os efeitos tóxicos da bebida ingerida ,é que seu duplo etérico ,já viciado em tais emanações , sofreu um rompimento abrupto .
Também ocorre que ,durante esse tipo de transe, o duplo se afasta da linha de equilíbrio que demarca os limites de sua atuação junto ao corpo físico- afastamento que acontece mais por impositivo de uma ação antinatural e forçada por parte da entidade , que deseja fazer uso dos fluidos do médium.
Seja como for ,em qualquer situação , mesmo disfarçada com máscara de bondade ou de realização da caridade , o médium sofrerá as conseqüências desse tipo de intercâmbio ,que, de acordo com a persistência do hábito ,poderá se danificar de forma definitiva.
Ocorrendo o rompimento da tela etérica devido ao uso de substâncias tóxicas que a violentam ,dificilmente se poderá reconstituí-la na mesma encarnação.
Texto retirado do livro;
“Consciência “ de Robson Pinheiro ,
ditado pelo espírito de Joseph Gleber.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário