quinta-feira, 3 de junho de 2010

OS ANIMAIS TEM MEDIUNIDADE?

Para o espiritismo, alguns animais têm o que pode ser considerado como mediunidade, já que conseguem pressentir algo no ar e geralmente estão certos. Além disso, atuam como antenas que captam a energia negativa das pessoas que não desejam o bem para seus donos.

Os animais domésticos conseguem ver espíritos e até se comunicam com eles, pois têm uma visão mais penetrante que lhes permite distinguir os sinais que os espíritos fazem. Sua alma é muito parecida com a alma humana, porém é inferior. Entre a alma dos animais e a do homem existe tanta distância quanto há entre a alma do homem e Deus.

De acordo com Kardec, o codificador espírita, o homem é muito parecido com os animais, porém estes agem por instinto e também por inteligência, só que limitada. Não há como negar que alguns deles parecem ter atos combinados que expressam uma vontade de agir mediunicamente num sentido determinado e de acordo com as circunstâncias. Há uma espécie de inteligência e certa educação. Também têm uma linguagem; não uma linguagem formada de palavras e de sílabas, mas de um meio de se comunicarem e expressar as suas sensações.

Após a morte de um animal, sua individualidade é conservada no mundo espiritual ou universo superior (céu) e segue uma lei progressiva assim como a dos homens. Neste céu, ou mundo superior, onde os espíritos dos seres humanos são mais avançados, os animais também o são, tendo meios de comunicação mais desenvolvidos. Essa idéia é compartilhada por outras religiões: "os animais de estimação vão para o céu e isto depende de como o animal se comportou aqui na Terra, onde suas atitudes determinam sua bênção divina", disse o rabino Gershon Winckler. A especialista em vida animal Mary Buddemeyer Poter acredita que "todos os animais vão para o céu, já que são seres inocentes e livres do pecado". "Não importa como agiram na Terra, eles vão para o paraíso", disse um professor de Teologia da Universidade de Nottingham, na Inglaterra.

Segundo Brian Mc Sweenewy, vice-chanceler da arquidiocese de Nova York (EUA), "eles vão para o céu devido a ligação que seus donos têm com os mesmos, já que o céu foi criado para os humanos".

Há inúmeras identificações e correspondências entre os homens e os animais, arquétipos que representam as camadas mais profundas do inconsciente e do instinto. Contudo, apesar de considerados seres irracionais, a maioria deles vivencia a fraternidade, convivendo harmoniosamente com os seres humanos. Com os seus corpos, expressam emoções e o instinto da preservação da espécie que é notado em praticamente todos eles.

Os animais aparecem em diversas religiões como guardiões dos templos. No Egito, a zoolatria era levada a sério. Um egípcio era capaz de deixar sua casa ser queimada por um incêndio pelo dever em socorrer seu gato. Várias múmias de gatos foram encontradas nos sepulcros egípcios. Para Shiva (divindade indiana) toda a forma de vida é sagrada e não existem diferenças entre os homens e animais.

É importante lembrar que a diferença dos animais e homens é o principio inteligente, o poder de distinguir entre o bem e o mal, e a responsabilidade de seus atos. O homem é de fato, um ser à parte, uma vez que tem faculdades que o diferem de todos os outros por ter sua destinação.

Especial para Terra
Monica Buonfiglio

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No processo evolutivo, os animais, pouco a pouco, vão se modificando. A princípio possuem uma "alma-grupo" que, no evoluir das espécies, vai se individualizando.

Aprendemos na escola, que a escalada evolutiva segue a seguinte ordem: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Fazendo uma análise e comparando cada qual, notamos que a espécie mais evoluída é a dos mamíferos.

Poderemos nos perguntar: nós também não somos mamíferos?
Sim, realmente somos, mas pertencemos ao grupo hominal.

E o que nos diferencia das demais espécies?
Nós já temos a faculdade da razão e uma inteligência já desenvolvida. Sobre nós impera a Lei do Livre Arbítrio e a Lei da Ação e Reação.

Os animais possuem uma inteligência fragmentária, possuem sentimentos, mas sobre eles impera o instinto.

E qual o papel deles junto a nós?
Através das leituras, vamos adquirindo a consciência de que eles, como nós, estão passando por um processo evolutivo. Nós, buscando o aperfeiçoamento moral e espiritual, para um dia atingirmos as alturas angélicas; eles, evoluindo nas diversas espécies, para um dia reencarnarem no reino hominal.

Em algumas literaturas é colocado que:
"Nossa responsabilidade para com eles é a mesma do Plano Espiritual Maior para conosco".

Então, estas pequenas criaturas que conosco comungam a jornada terrena e nos auxiliam, muitas vezes sendo sacrificadas em benefício da ciência para o bem da humanidade, merecem de nós respeito, compreensão, amor e auxílio em sua evolução.
Devemos, pela responsabilidade a nós colocada, dar o melhor de nós a estes irmãos menores, pois este "melhor" estará guardado intuitivamente em seus corações e, quando passarem para o reino hominal, já terão dentro de si o amor.
Poderão, então, ser pessoas melhores, evoluindo mais rapidamente pelos caminhos do bem e do amor.

Já dizia Leonardo Da Vinci:
"O dia em que o homem conhecer o íntimo dos animais, todo crime realizado contra um animal, será um crime contra a humanidade".

Portal do Espirito

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