sábado, 3 de outubro de 2009

ENJÔOS E DESEJOS DA GESTANTE NA VISÃO ESPÍRITA

Com o desenvolvimento da gravidez, à medida que o embrião vai se estruturando, conforme o molde energético dado pelas matrizes perispirituais da entidade reencarnante, vão se intensificando as trocas fluídicas ou energéticas, entre o perispírito da mãe e o espírito reencarnante.

Já se observa, a certa altura, uma intensa sintonia vibratória com grande intercâmbio de campos energéticos. Sucede que estas vibrações permutadas podem ser doentes (espiritualmente falando) ou sadias. As vivências das encarnações anteriores, indelevelmente registradas nos arquivos energéticos do espírito, são núcleos de emanação de ondas que exercem influência sobre a gestante. As experiências de sofrimentos ainda não resolvidas psicologicamente, os ressentimentos mantidos, são concentrações de força a irradiar sobre a estrutura psicofísica materna. As experiências comuns entre mãe e filho, vividas em estâncias pretéritas, se reencontram agora com anestesia apenas parcial.

Não resta dúvida, que é a grande oportunidade da reaproximação e solução dos débitos passados. Também é importante se reafirme, toda a assistência espiritual presente no transcurso da gravidez, amparando a dupla.

As trocas fluídico-energéticas entre ambos, freqüentemente produzem enjôos à mãe. A intensidade destes enjôos muitas vezes está relacionada (também) a diferenças de nível evolutivo entre o espírito reencarnante e a gestante. Em determinadas situações, no entanto, não se trata de diferença de nível espiritual, pois normalmente aos espíritos superiores não é difícil superar e compreender as limitações dos menos evoluídos. Freqüentemente, são os reconhecimentos inconscientes das experiências comuns vividas. São as sensações decorrentes do espelhar mútuo, da situação espiritual vivenciada no passado e ainda não resolvida. Cuidemos, no entanto, para não cometer injustiça ou erros de julgamento.

Os enjôos têm também causas meramente orgânicas ligadas a fatores anatômicos e fisiológicos do processo gestacional. Atribuir aos enjôos apenas significado de ordem espiritual seria empobrecer a ciência espírita e comprometer sua imagem perante as pessoas de bom senso.

Os estranhos desejos da gestante:

As aparentes extravagâncias da mulher grávida podem ter, também, causas ligadas às influências do espírito reencarnante. Não estamos aqui, portanto, excluindo de maneira alguma o componente fisiológico. As profundas alterações hormonais sob o comando da hipófise são sem dúvida co-fatores que interferem no psiquismo da gestante determinando tendências na esfera alimentar. Tendo sido feita esta ressalva, cumpre-nos estudar a outra face da moeda.

Estando a estrutura do corpo espiritual da entidade reencarnante unida ao chakra genésico materno, passa a sofrer a influência de fortes correntes eletromagnéticas que lhe impõem a redução volumétrica necessária. O corpo astral (perispírito) que possuía digamos 175cm deverá se adaptar a um organismo fetal bem menor. Ocorre então a redução dos espaços intermoleculares da matéria perispiritual. Tal fato ocorre pela diminuição da vibração das moléculas do corpo espiritual. A energia cinética se reduz, as moléculas se aproximam reduzindo os espaços intermoleculares. Além desta redução, todas moléculas excedentes, que não serve ao trabalho fundamental de refundição da forma é devolvida ao plano "espiritual” e reintegrada ao fluido cósmico universal.

No organismo materno, mais especificamente no chakra genésico, há uma função que lembra o trabalho de um exaustor de cozinha. Neste aparelho doméstico se processa a absorção da gordura excedente, eliminando-a do ambiente. Conforme encontramos no livro “Entre a Terra e o Céu”, cap. XXX André Luiz que se expressa da seguinte forma.”Os organismos maternos, absorvendo as emanações da entidade reencarnante, funciona como um exaustor de fluidos em desintegração, fluidos estes que nem sempre são aprazíveis ou suportáveis pela sensibilidade feminina".

Há espíritos que por se acharem zoantropizados ou licantropizados (isto é, tão deformados que se parecem com animais, lobos etc), portanto com morfologia tão alterada e acrescida de fluidos prejudiciais que sofrerão intenso processo de reabsorção fluídica por parte do chakra genésico materno. O fato citado gera intensas e freqüentes sensações psíquicas na gestante. Esta sensação não tem tradução lógica em valores conhecidos aos sentidos físicos. Como são sensações, o cérebro decodifica em algo material e expressa como: Desejo de comer, cheirar ou fazer alguma coisa diferente. Portanto, embora seja inverdade que desejos insatisfeitos possam determinar defeitos físicos no bebê, meros crendice, os desejos existem e quando não são tão absurdos como comer sabonete com cebola, não custa nada (às vezes) satisfazer a pobre da gestante... Mas não exageremos...

Dr. Ricardo Di Bernardi

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