Quantos já ouviram essa expressão?
É uma frase típica, muito utilizada nos centros espíritas/espiritualistas, que possui um significado amplo. No entanto o sentido que essa palavra produz nas pessoas que ouvem, muitas vezes é distorcido em relação ao seu verdadeiro significado.
Como sabemos, a mediunidade é um instrumento de evolução.
Ela nos possibilita um crescimento mais rápido, na direção da realização de nossa missão.
O que seria de nós sem as possibilidades mediúnicas que ganhamos de Deus?
Então, pense. Certo dia, lá em cima no plano astral, o Papai do Céu nos escalou. Isso mesmo, como um técnico de futebol, que chama seu jogador para entrar em campo.
Ele veio e falou:
“Você vai descer, vai voltar para a escola (Planeta Terra).
Precisa aprender, evoluir, resgatar muitas coisas, por isso precisa descer... Mas, você sabe que sua necessidade é grande, possui muitas coisas para curar, muitos erros de outrora para corrigir. Dessa forma, uma existência apenas não seria tempo suficiente para tanto. Por isso filho, vou te proporcionar a mediunidade, como um instrumento para ajudar você a fazer muito mais coisas em menos tempo. Sem essa faculdade, isso não seria possível, pois ela lhe ajudará a otimizar sua encarnação, ou seja, sua experiência no plano físico, que é tão necessário para a reforma íntima”.
“Essa dádiva vai lhe permitir fazer grandes tarefas, o que será muito importante para que consigas aproveitar muito bem sua encarnação e seu propósito nessa descida. Entenda que ela é uma grande aliada na sua empreitada, é um presente para lhe ajudar.
A mediunidade é como a Betoneira para o pedreiro.
Ajuda a virar a massa, mexer o cimento com muito mais facilidade.
Sem ela, a abra demoraria muito mais tempo, geraria muito mais desgaste...”
E assim nascemos no plano físico, nos desenvolvemos e chegamos a maturidade(física apenas). E em meio a tantas ilusões e tanto distanciamentos em relação a nossa essência divina, acabamos considerando a mediunidade um “Fardo”! Esquecemos-nos do seu real objetivo... Isso é “cuspir para cima”. Um equívoco sem igual! Desperdiçamos uma oportunidade incrível.
Centros espíritas/espiritualistas, através de seus orientadores, trabalhadores e monitores, alertam para as pessoas sobre a necessidade de trabalhar a mediunidade e desenvolver a espiritualidade. Normalmente, atuam de maneira amorosa, respeitando o livre-arbítrio de cada um. No entanto é normal, as pessoas fazerem mal uso dessa liberdade de escolha. Alienadas de sua finalidade aqui na Terra, acabam que por rejeitar a sugestão para desenvolver a sua mediunidade. A recebem como uma coisa ruim, algo incômodo, realmente um fardo.
Se essas casas de amparo e desenvolvimento espiritual pudessem interferir na escolha das pessoas, seus orientadores diriam assim: “ Meu irmão, se liga, você recebe um presente de Deus, chamado mediunidade, não porque você é um ser iluminado ou puro, tampouco porque você possui dons extraterrestres. Simplesmente porque você está abarrotado de coisas(karmas) para curar.... Você tem a obrigação de mergulhar nesse entendimento, mas o azar é seu se você virar as costas para essa necessidade, e quiser desperdiçar mais essa oportunidade de evolução”.
Então, amigo leitor, pense á respeito:
Quando alguém lhe disser a fatídica frase:
Você precisa desenvolver a sua mediunidade!
Entenda de uma vez por todas, isso quer dizer que chegou a hora de você utilizar esse poderoso recurso, como um instrumento para dinamizar a sua tarefa de curar-se!
Redimir-se de erros do passado e evoluir.
Essa é a meta de todos!
Com isso, se você fizer bom uso desse instrumento, quando o ciclo dessa vida se finalizar e o desencarne chegar, você voltará ao grande Pai, O Supremo Técnico de futebol, e ele terá o prazer em lhe dizer:
“Parabéns, que ótima partida você realizou, que grande jogo!
Agora descanse um pouco e prepare-se para a próxima, temos um Campeonato inteiro pela frente!”
Bruno José Gimenes
Fonte: STUM - Somos Todos UM
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
A FIRMEZA DE UM TERREIRO
Muito se tem ouvido falar nos meios umbandistas com relação às firmezas necessárias para um bom andamento dos trabalhos num terreiro de Umbanda.
Logicamente que toda parte ritualística de uma Casa tem razão e função de ser, uma vez que a própria Umbanda tem fundamentos e é preciso preparar os mesmos como é falado em uma curimba de defumação.
Porém, além das firmezas materiais que estão ligadas aos elementos de trabalho dos Orixás, Guias e Entidades e que são catalisadoras das energias necessárias para esses trabalhos, ora servindo como força agregadora de energias positivas, ora desagregando as negativas, há outra firmeza de fundamental importância.
E qual seria essa firmeza?
A firmeza que me refiro meus filhos é a firmeza interior de cada médium de Umbanda.
Mas como se dá essa firmeza?
Se dá através da humildade, do exercício do amor ao próximo e da caridade prestada sem pedir ou esperar nada em troca.
A firmeza interior trabalhada na humildade permite ao médium o esclarecimento de que ele não sabe tudo, que sempre estará em aprendizado pois a Espiritualidade por mais que ensine ainda não deu a palavra final. Dessa forma o médium sempre estará acrescentando ao seu aprendizado ensinamentos novos, iniciando-se assim para ele sempre novas etapas, que devem ser ultrapassadas com muito respeito, amor, dedicação, renúncia e fé.
A firmeza interior pautada no exercício do amor ao próximo fará o médium se ver novamente no lugar do outro que chega na Casa em busca de ajuda, auxílio, esclarecimento e compreensão como o próprio médium chegou um dia.
A firmeza originada na caridade fará o médium entender que não deve julgar quem quer que seja e que muitas vezes ele sofrerá ingratidão e descrédito por parte de algumas pessoas ao verem seus pedidos negados pelas entidades de Umbanda que não barganham e nem trabalham contra as Leis de Deus.
Se hoje meus filhos já caminharam mais um pouquinho, mais motivos tem para buscar o exercício dessa firmeza interior.
Ser médium dentro do templo é muito fácil!
O difícil é colocar-se como médium no dia-a-dia onde a sociedade pede muitas vezes uma postura não tão condizente com os ensinamentos de paz, amor e fraternidade deixados pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Lembrem-se filhos de fé, é através de vossas atitudes que o templo do qual você faz parte será representado, é através das vossas condutas que a Umbanda será mostrada a outras pessoas.
Médium, sinônimo de ponte, meio, instrumento. Que o médium de Umbanda seja um instrumento dócil nas mãos de Pai Oxalá para que assim as bênçãos de amor e luz possam se fazer na Terra.
Um Caboclo de Oxóssi.
Logicamente que toda parte ritualística de uma Casa tem razão e função de ser, uma vez que a própria Umbanda tem fundamentos e é preciso preparar os mesmos como é falado em uma curimba de defumação.
Porém, além das firmezas materiais que estão ligadas aos elementos de trabalho dos Orixás, Guias e Entidades e que são catalisadoras das energias necessárias para esses trabalhos, ora servindo como força agregadora de energias positivas, ora desagregando as negativas, há outra firmeza de fundamental importância.
E qual seria essa firmeza?
A firmeza que me refiro meus filhos é a firmeza interior de cada médium de Umbanda.
Mas como se dá essa firmeza?
Se dá através da humildade, do exercício do amor ao próximo e da caridade prestada sem pedir ou esperar nada em troca.
A firmeza interior trabalhada na humildade permite ao médium o esclarecimento de que ele não sabe tudo, que sempre estará em aprendizado pois a Espiritualidade por mais que ensine ainda não deu a palavra final. Dessa forma o médium sempre estará acrescentando ao seu aprendizado ensinamentos novos, iniciando-se assim para ele sempre novas etapas, que devem ser ultrapassadas com muito respeito, amor, dedicação, renúncia e fé.
A firmeza interior pautada no exercício do amor ao próximo fará o médium se ver novamente no lugar do outro que chega na Casa em busca de ajuda, auxílio, esclarecimento e compreensão como o próprio médium chegou um dia.
A firmeza originada na caridade fará o médium entender que não deve julgar quem quer que seja e que muitas vezes ele sofrerá ingratidão e descrédito por parte de algumas pessoas ao verem seus pedidos negados pelas entidades de Umbanda que não barganham e nem trabalham contra as Leis de Deus.
Se hoje meus filhos já caminharam mais um pouquinho, mais motivos tem para buscar o exercício dessa firmeza interior.
Ser médium dentro do templo é muito fácil!
O difícil é colocar-se como médium no dia-a-dia onde a sociedade pede muitas vezes uma postura não tão condizente com os ensinamentos de paz, amor e fraternidade deixados pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Lembrem-se filhos de fé, é através de vossas atitudes que o templo do qual você faz parte será representado, é através das vossas condutas que a Umbanda será mostrada a outras pessoas.
Médium, sinônimo de ponte, meio, instrumento. Que o médium de Umbanda seja um instrumento dócil nas mãos de Pai Oxalá para que assim as bênçãos de amor e luz possam se fazer na Terra.
Um Caboclo de Oxóssi.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
AS ENTREGAS NAS UMBANDA
Muitos que chegam para conhecer a Umbanda pela primeira vez estranham, não entendem e até acabam por emitir comentários negativos sobre a nossa Religião devido ao uso de matéria nos trabalhos.
A Umbanda faz uso aberto das energias e da matéria astral, ou seja a parte astralina da matéria. Por parte astralina, ou por matéria astral podemos entender o duplo etéreo de todas as coisas. Ou seja, a cópia da matéria em seus mínimos detalhes no astral, no "mundo espiritual". É uma matéria de menor densidade, mas ainda assim matéria.
Em livros espíritas, e em outros espiritualistas, encontraremos referência sobre os fenômenos de materialização e desmaterialização. Assim segundo estes estudos e relatos os espíritos especializados nestas práticas de materialização buscam nos sítios da natureza energias densas dos vegetais, dos animais e dos minerais para procederem o fenômeno de materialização ou desmaterialização. Livros como "Missionários da Luz" (André Luiz, psicografia de Francisco Xavier), "Nos domínios da mediunidade" (mesmo autor e mesmo médium) poderemos encontrar estas referências.
Na Umbanda esta busca de energias mais densas, ou materializadas, ou como preferimos chamar de matéria astralina acontecem diante dos olhos de todos. As entregas e oferendas, nada mais são do que um fornecimento de energias e matéria para que os espíritos possam manipular e produzir os efeitos desejados e ordenados pelos Orixás.
Alguns podem perguntar:
"mas as entregas não são para os Orixás para as entidades?"
E eu responderei:
NÃO, na minha concepção não!
As entregas são para nós, são para os espíritos que queremos ajudar. Ou seja, quando faço uma entrega para ajudar um parente doente, perdido, etc., a entrega é para este parente e não para a entidade, não é um sistema de troca ou de barganha, ou de pagamento para a entidade nos ajudar. O que fazemos é simplesmente fornecer as energias que nós mesmos precisamos.
-repito:
O que devemos entender é que para alterar a matéria, precisaremos de energias quase materias, precisaremos de energias que são fornecidas pela própria matéria. A começar pela energia dos médiuns, chamada ectoplasma, passando pelas energias da natureza e por fim a energia das entregas e oferendas (e aquelas presentes nos pontos das entidades).
Da mesma forma que somos matéria, que entendemos que os estados psicológicos/mentais de raiva, egoísmo, orgulho, etc., são de baixa vibração e assim quase materiais de tão densos, entenderemos que para alterar a matéria, alterar os estados densos, assim como para ajudar nossos irmãos desencarnados (mas ainda presos aos prazeres sensoriais e materiais) precisaremos de matéria astralina. Passaremos a compreender, assim, verdadeiramente, a razão das entregas e oferendas, ou melhor o uso de matéria pela Umbanda.
Certamente que a Umbanda não utiliza, de forma alguma, entregas com sangue animal, partes de animais e muito menos prega ou faz uso de sacrifícios, as entregas e oferendas da Umbanda vem de elementos de origem vegetal e mineral.
Certamente, também, pregamos a consciência ecológica e assim aconselhamos o uso de materiais biodegradáveis, e fazer as entregas com segurança ambiental.
Ou que sejam feitas em espaços próprios para este fim. Da próxima vez que vir alguém fazendo a entrega, ou que você for fazer a entrega para você ou para alguém querido, lembre-se que aquilo que você está forncendo são as energias e materiais que as entidades usarão, compondo com outras, para atendê-lo, para ajudá-lo. Faça com respeito à natureza, com respeito aos Orixás e com dedicação, pois a magia começa na nossa determinação mental.
Guardião de Ogum
A Umbanda faz uso aberto das energias e da matéria astral, ou seja a parte astralina da matéria. Por parte astralina, ou por matéria astral podemos entender o duplo etéreo de todas as coisas. Ou seja, a cópia da matéria em seus mínimos detalhes no astral, no "mundo espiritual". É uma matéria de menor densidade, mas ainda assim matéria.
Em livros espíritas, e em outros espiritualistas, encontraremos referência sobre os fenômenos de materialização e desmaterialização. Assim segundo estes estudos e relatos os espíritos especializados nestas práticas de materialização buscam nos sítios da natureza energias densas dos vegetais, dos animais e dos minerais para procederem o fenômeno de materialização ou desmaterialização. Livros como "Missionários da Luz" (André Luiz, psicografia de Francisco Xavier), "Nos domínios da mediunidade" (mesmo autor e mesmo médium) poderemos encontrar estas referências.
Na Umbanda esta busca de energias mais densas, ou materializadas, ou como preferimos chamar de matéria astralina acontecem diante dos olhos de todos. As entregas e oferendas, nada mais são do que um fornecimento de energias e matéria para que os espíritos possam manipular e produzir os efeitos desejados e ordenados pelos Orixás.
Alguns podem perguntar:
"mas as entregas não são para os Orixás para as entidades?"
E eu responderei:
NÃO, na minha concepção não!
As entregas são para nós, são para os espíritos que queremos ajudar. Ou seja, quando faço uma entrega para ajudar um parente doente, perdido, etc., a entrega é para este parente e não para a entidade, não é um sistema de troca ou de barganha, ou de pagamento para a entidade nos ajudar. O que fazemos é simplesmente fornecer as energias que nós mesmos precisamos.
-repito:
O que devemos entender é que para alterar a matéria, precisaremos de energias quase materias, precisaremos de energias que são fornecidas pela própria matéria. A começar pela energia dos médiuns, chamada ectoplasma, passando pelas energias da natureza e por fim a energia das entregas e oferendas (e aquelas presentes nos pontos das entidades).
Da mesma forma que somos matéria, que entendemos que os estados psicológicos/mentais de raiva, egoísmo, orgulho, etc., são de baixa vibração e assim quase materiais de tão densos, entenderemos que para alterar a matéria, alterar os estados densos, assim como para ajudar nossos irmãos desencarnados (mas ainda presos aos prazeres sensoriais e materiais) precisaremos de matéria astralina. Passaremos a compreender, assim, verdadeiramente, a razão das entregas e oferendas, ou melhor o uso de matéria pela Umbanda.
Certamente que a Umbanda não utiliza, de forma alguma, entregas com sangue animal, partes de animais e muito menos prega ou faz uso de sacrifícios, as entregas e oferendas da Umbanda vem de elementos de origem vegetal e mineral.
Certamente, também, pregamos a consciência ecológica e assim aconselhamos o uso de materiais biodegradáveis, e fazer as entregas com segurança ambiental.
Ou que sejam feitas em espaços próprios para este fim. Da próxima vez que vir alguém fazendo a entrega, ou que você for fazer a entrega para você ou para alguém querido, lembre-se que aquilo que você está forncendo são as energias e materiais que as entidades usarão, compondo com outras, para atendê-lo, para ajudá-lo. Faça com respeito à natureza, com respeito aos Orixás e com dedicação, pois a magia começa na nossa determinação mental.
Guardião de Ogum
INICIAÇÃO NA UMBANDA
Muito nos questionam sobre iniciação de Umbanda mas o que podemos revelar servirá como guia para muitos.
Poderiamos explanar bastante sobre o tema mas tornaria o texto pesado e cansativo com pouca absorção final e como o astral vela pela simplicidade queremos que gravem as seguintes diretrizes:
1 - Somente as pessoas que nasceram destinadas a iniciação na Umbanda é que podem alcançar essa meta pois a condição incial para a iniciação na Umbanda é ter um mestre no astral sendo que seu grau iniciativo é relativamente proporcional ao alcance espiritual dessa entidade. ( criança, caboclo ou pai-velho )
2 - Se a pessoa atender a condição inicial deverá realizar o adestramento mediunico que via de regra deverá ser efetuado por pessoa habilitada, ou seja, você tem que ser filho de santo antes de ser pai, tem que frequentar um terreiro e aprender no minino como invocar o astral da forma correta e conhecer m profundidade o astral ou as entidades que lhe assistem no mediunismo.
3 - Após todas preparações devidas e com o tempo seu mestre espiritual ( entidade ) lhe direcionará para os passos seguintes de sua iniciação que consiste inicialmente em se auto-conhecer e se auto-aperfeiçoar, ou seja, não basta decorar 20 livros que não será iniciado, será sim um bom teórico.
4 - Outra coisa muitos andam fazendo nome esoterico com formulas a partir da do nome de batismo e dados arqueometricos mas, não pensem que isso é nome iniciatico. Nome iniciatico é aquele que te vincula ao seu mestre superior do astral e só ele pode te revelar .
Enfim, iniciação na Umbanda é o reencontro com seu mestre espiritual e isso se reflete na prática como virtudes que qualquer um pode notar que são a humildade, a simplicidade, a pureza. O amor e a sabedoria que são inerentes aos grandes espiritos por isso irmão, como já falei, se buscas a inciaição busca primeiro sua reforma interior porque é a base de tudo !
Existe muita mística com relação a preparação mediúnica porque as diferentes escolas espiritualista ou esotéricas de todas denominações utilizam de metódos diversos de iniciação segundo suas afinidades filosóficas por isso respeitamos aqueles que seguem ritos esotéricos, Umbanda dita pura, aqueles que seguem Omoloko, etc... mas alertamos aos irmãos que pautem pela lógica e não se submetam a ritos esdrúxulos frutos de mentes doentias.
Precisamos sanear o meio espiritualista pois, assim como em diversas filosofias e religiões, nosso meio está infestado de mercenários e pessoas que não tem um compromisso com o astral superior. Fujam de pessoas que ofereçam milagres:
a verdadeira iniciação se dá no plano astral e o verdadeiro iniciado já traz essa condição de modo que só ele é que manifestará os dons relativos a sua missão espiritual. Não temam pessoas que ameaçam de amarrar seu 'anjo de guarda', santo ou guia.. se você não se submeter a elas.
Não aceite erros por subordinação pois você estará carregando seu karma, ninguém, repito nenhum encarnado tem poder sobre as verdadeiras entidades espirituais, se apegue a elas que você terá sucesso em sua empreitada espiritual, só elas podem lhe suprir de suas necessidades, só elas podem lhe conduzir a sua libertação de consciência, elas são seus ancestrais e estão com você apenas para auxilia-lo e para auxiliar as pessoas que vieram até você.
Portanto, não seja marionete do sub-mundo encarnado e desencarnado e tenha em base essas idéias para escolher um templo ou um sacerdote para auxilia-lo em sua missão de encontro com seu mentor espiritual.
Guardião de ogum
Poderiamos explanar bastante sobre o tema mas tornaria o texto pesado e cansativo com pouca absorção final e como o astral vela pela simplicidade queremos que gravem as seguintes diretrizes:
1 - Somente as pessoas que nasceram destinadas a iniciação na Umbanda é que podem alcançar essa meta pois a condição incial para a iniciação na Umbanda é ter um mestre no astral sendo que seu grau iniciativo é relativamente proporcional ao alcance espiritual dessa entidade. ( criança, caboclo ou pai-velho )
2 - Se a pessoa atender a condição inicial deverá realizar o adestramento mediunico que via de regra deverá ser efetuado por pessoa habilitada, ou seja, você tem que ser filho de santo antes de ser pai, tem que frequentar um terreiro e aprender no minino como invocar o astral da forma correta e conhecer m profundidade o astral ou as entidades que lhe assistem no mediunismo.
3 - Após todas preparações devidas e com o tempo seu mestre espiritual ( entidade ) lhe direcionará para os passos seguintes de sua iniciação que consiste inicialmente em se auto-conhecer e se auto-aperfeiçoar, ou seja, não basta decorar 20 livros que não será iniciado, será sim um bom teórico.
4 - Outra coisa muitos andam fazendo nome esoterico com formulas a partir da do nome de batismo e dados arqueometricos mas, não pensem que isso é nome iniciatico. Nome iniciatico é aquele que te vincula ao seu mestre superior do astral e só ele pode te revelar .
Enfim, iniciação na Umbanda é o reencontro com seu mestre espiritual e isso se reflete na prática como virtudes que qualquer um pode notar que são a humildade, a simplicidade, a pureza. O amor e a sabedoria que são inerentes aos grandes espiritos por isso irmão, como já falei, se buscas a inciaição busca primeiro sua reforma interior porque é a base de tudo !
Existe muita mística com relação a preparação mediúnica porque as diferentes escolas espiritualista ou esotéricas de todas denominações utilizam de metódos diversos de iniciação segundo suas afinidades filosóficas por isso respeitamos aqueles que seguem ritos esotéricos, Umbanda dita pura, aqueles que seguem Omoloko, etc... mas alertamos aos irmãos que pautem pela lógica e não se submetam a ritos esdrúxulos frutos de mentes doentias.
Precisamos sanear o meio espiritualista pois, assim como em diversas filosofias e religiões, nosso meio está infestado de mercenários e pessoas que não tem um compromisso com o astral superior. Fujam de pessoas que ofereçam milagres:
a verdadeira iniciação se dá no plano astral e o verdadeiro iniciado já traz essa condição de modo que só ele é que manifestará os dons relativos a sua missão espiritual. Não temam pessoas que ameaçam de amarrar seu 'anjo de guarda', santo ou guia.. se você não se submeter a elas.
Não aceite erros por subordinação pois você estará carregando seu karma, ninguém, repito nenhum encarnado tem poder sobre as verdadeiras entidades espirituais, se apegue a elas que você terá sucesso em sua empreitada espiritual, só elas podem lhe suprir de suas necessidades, só elas podem lhe conduzir a sua libertação de consciência, elas são seus ancestrais e estão com você apenas para auxilia-lo e para auxiliar as pessoas que vieram até você.
Portanto, não seja marionete do sub-mundo encarnado e desencarnado e tenha em base essas idéias para escolher um templo ou um sacerdote para auxilia-lo em sua missão de encontro com seu mentor espiritual.
Guardião de ogum
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
INTUIÇÃO OU IMPRESSÃO
Boa noite fios,
Véia veio aqui tentar explicar algumas coisas que estão atrapalhando o desenvovedor dos médiuns de trabalho aqui nessa terra tão bonita.
Véia não sabia como ia começar e pediu ajuda de irmãos para fazer falador.
Nós tudo tem observado que fios num anda prestando atenção nas intuições que são dadas por nós.
Muitas vezes somos nós que estamos querendo dar recado, aviso e também mostrar que fio não anda agindo muito certo nas suas atitudes e decisões. Nós não podemos interferir no livre arbítrio de cada um de suncês, mas podemos ajudar em algumas coisas.
Mas suncês fios num dão atenção a nada que vem das entidades de luz. Quando fios têm intuição que é para seguir a estrada da vida por um lado, lado esse fios, que nem sempre o começo é fácil, mas lá no final nós já vimos que é o melhor para suncês. Aí suncês falam:
- Acho que estou ficando doido, como posso seguir por ali se tem uma montanha na frente do caminho?
Então suncês param e pensam que foi coisa do camutuê de suncês e acham que foi apenas uma impressão e que nunca as Entidades iriam deixar suncês ir pelo lado mais complicado e às vezes o mais doloroso. Agora, se um carnado diz prá suncês que outro carnado fez cafunga (macumba) prá suncês pronto! Todos suncês percebem a presença do irmão que ainda não teve a oportunidade de seguir sua caminhada até a luz, suncês percebem que o canzuá (casa) está cheio de esprito, percebem tudo, menos nós que estamos sempre querendo ajudar na caminhada.
Porque fios, isso cuntece?
É falta de confiança em si mesmo, é falta de querer ser independente e sabe por que? Porque é muito fácil ter Mãe ou Pai no Santo para recorrer em todas as situações em que suncês se vêem espremidos né fios? É só chegar no terreraco e falar:
- Mãe no Santo, eu não consigo dormir, estou vendo coisas no meu canzuá e tenho ficado todo rupiado (arrepiado), não sei porque!? Eu só sou médium de cantar, dá para participar da desobsessão hoje?
Fios, suncês estão dentro de um terreraco, fazem parte de um corpo mediúnico e não querem sentir nada? Muitas das vezes somos nós que estamos tentando aparecer prá suncês, porque se falar num tá diantando, nós tenta mostrar, e os rupios é nós que muitas vezes estamos pertinho para tentar acalentar um coração triste ou um camutuê confuso.
É difícil para nós, mas não é impossível. Nós espera o tempaco que for para fio de terra se equilibrar, mas nós só podemos esperar se fio de terra quiser nós do lado.
Então fios, comecem a prestar mais atenção aos nossos recados, não deixem que nenhuma folha caia no chão despercebida, confie em suncês e em nós, que aqui do outro lado vamos estar acreditando e cuidando de suncês.
Mas nunca se esqueçam que nem sempre o caminho mais limpo e mais curto é o melhor para suncês.
Não pensem que tudo é impressão e não intuição.
Que o Pai Maior abençoe todos suncês e que os corações de suncês se sintam envolvidos de amor, fé e esperança, pois é isso que tudo nós temos por suncês.
Saravá todo povo de Congo!
Saravá todo povo de Mina!
Saravá todo povo da Bahia!
Saravá todo povo de Nagô!
Saravá todo povo de Cabinda!
Saravá todo povo de Angola!
Saravá a falange de Santo Antônio!
Vovó Luiza da Bahia
Médium Elizabeth Caetano Drumond
Psicografado em 02/08/2008
Véia veio aqui tentar explicar algumas coisas que estão atrapalhando o desenvovedor dos médiuns de trabalho aqui nessa terra tão bonita.
Véia não sabia como ia começar e pediu ajuda de irmãos para fazer falador.
Nós tudo tem observado que fios num anda prestando atenção nas intuições que são dadas por nós.
Muitas vezes somos nós que estamos querendo dar recado, aviso e também mostrar que fio não anda agindo muito certo nas suas atitudes e decisões. Nós não podemos interferir no livre arbítrio de cada um de suncês, mas podemos ajudar em algumas coisas.
Mas suncês fios num dão atenção a nada que vem das entidades de luz. Quando fios têm intuição que é para seguir a estrada da vida por um lado, lado esse fios, que nem sempre o começo é fácil, mas lá no final nós já vimos que é o melhor para suncês. Aí suncês falam:
- Acho que estou ficando doido, como posso seguir por ali se tem uma montanha na frente do caminho?
Então suncês param e pensam que foi coisa do camutuê de suncês e acham que foi apenas uma impressão e que nunca as Entidades iriam deixar suncês ir pelo lado mais complicado e às vezes o mais doloroso. Agora, se um carnado diz prá suncês que outro carnado fez cafunga (macumba) prá suncês pronto! Todos suncês percebem a presença do irmão que ainda não teve a oportunidade de seguir sua caminhada até a luz, suncês percebem que o canzuá (casa) está cheio de esprito, percebem tudo, menos nós que estamos sempre querendo ajudar na caminhada.
Porque fios, isso cuntece?
É falta de confiança em si mesmo, é falta de querer ser independente e sabe por que? Porque é muito fácil ter Mãe ou Pai no Santo para recorrer em todas as situações em que suncês se vêem espremidos né fios? É só chegar no terreraco e falar:
- Mãe no Santo, eu não consigo dormir, estou vendo coisas no meu canzuá e tenho ficado todo rupiado (arrepiado), não sei porque!? Eu só sou médium de cantar, dá para participar da desobsessão hoje?
Fios, suncês estão dentro de um terreraco, fazem parte de um corpo mediúnico e não querem sentir nada? Muitas das vezes somos nós que estamos tentando aparecer prá suncês, porque se falar num tá diantando, nós tenta mostrar, e os rupios é nós que muitas vezes estamos pertinho para tentar acalentar um coração triste ou um camutuê confuso.
É difícil para nós, mas não é impossível. Nós espera o tempaco que for para fio de terra se equilibrar, mas nós só podemos esperar se fio de terra quiser nós do lado.
Então fios, comecem a prestar mais atenção aos nossos recados, não deixem que nenhuma folha caia no chão despercebida, confie em suncês e em nós, que aqui do outro lado vamos estar acreditando e cuidando de suncês.
Mas nunca se esqueçam que nem sempre o caminho mais limpo e mais curto é o melhor para suncês.
Não pensem que tudo é impressão e não intuição.
Que o Pai Maior abençoe todos suncês e que os corações de suncês se sintam envolvidos de amor, fé e esperança, pois é isso que tudo nós temos por suncês.
Saravá todo povo de Congo!
Saravá todo povo de Mina!
Saravá todo povo da Bahia!
Saravá todo povo de Nagô!
Saravá todo povo de Cabinda!
Saravá todo povo de Angola!
Saravá a falange de Santo Antônio!
Vovó Luiza da Bahia
Médium Elizabeth Caetano Drumond
Psicografado em 02/08/2008
O USO DO SABÃO DA COSTA
Por volta do início do século XVI (1501), navegadores ibéros, senhores dos 7 mares, passaram a designar toda a Costa Atlântica AFRICANA e seu interior imediato como COSTA e o que dali procedesse como DA COSTA.
Segundo relatos da época, de Cronistas e Viajantes portugueses, o SABÃO DA COSTA
era importado pelo Brasil desde pouco depois de 1620.
Era o preferido dos escravos e libertos. Ele era oriundo de uma área entre GANA e CAMARÕES, e principalmente da NIGÉRIA, da República do BENIM e do TOGO.
Há praticamente 400 anos, garantem relatos de Cronistas e Viajantes da época, o Brasil importava um SABÃO DA COSTA da África que era usado por escravos e libertos.
Por que SABÃO DA COSTA ?
Porque é antigo. A palavra SABONETE é incorporada ao português somente na virada para o século 19 quando no Brasil “tudo” era "francês" e o "SAVONETE" dos franceses é aportuguesado. Antes disso era SABÃO mesmo.
Mesmo os franceses continuam dizendo SAVON, os espanhóis dizem JABÓN (RABÓN) e os ingleses SOAP (SÔLP) e portanto não deveria haver esse tipo de 'distinção'.
O SABÃO DA COSTA mantém o nome SABÃO por uma questão de tradição.
O SABÃO DA COSTA é um sabão sólido, de cor parda-escura tendendo a preta,
feito com ervas medicinais ( nó de pinho, óleo de côco, benjoin, juá, etc) e além de ser usado prá descarrego promove uma profunda limpeza corporal sempre que usado normalmente durante o banho, combate a caspa, cravos, espinhas, manchas escuras, coceiras e fungos do couro cabeludo além de controlar o mau cheiro produzido pelo suor.
Oxé dudu era o nome dado pelos africanos ao sabão da costa.
(mas é preciso muito cuidado ao adiquirir,pois muitos são feitos de maneira desconhecida,procure sempre um de confiança)
Segundo relatos da época, de Cronistas e Viajantes portugueses, o SABÃO DA COSTA
era importado pelo Brasil desde pouco depois de 1620.
Era o preferido dos escravos e libertos. Ele era oriundo de uma área entre GANA e CAMARÕES, e principalmente da NIGÉRIA, da República do BENIM e do TOGO.
Há praticamente 400 anos, garantem relatos de Cronistas e Viajantes da época, o Brasil importava um SABÃO DA COSTA da África que era usado por escravos e libertos.
Por que SABÃO DA COSTA ?
Porque é antigo. A palavra SABONETE é incorporada ao português somente na virada para o século 19 quando no Brasil “tudo” era "francês" e o "SAVONETE" dos franceses é aportuguesado. Antes disso era SABÃO mesmo.
Mesmo os franceses continuam dizendo SAVON, os espanhóis dizem JABÓN (RABÓN) e os ingleses SOAP (SÔLP) e portanto não deveria haver esse tipo de 'distinção'.
O SABÃO DA COSTA mantém o nome SABÃO por uma questão de tradição.
O SABÃO DA COSTA é um sabão sólido, de cor parda-escura tendendo a preta,
feito com ervas medicinais ( nó de pinho, óleo de côco, benjoin, juá, etc) e além de ser usado prá descarrego promove uma profunda limpeza corporal sempre que usado normalmente durante o banho, combate a caspa, cravos, espinhas, manchas escuras, coceiras e fungos do couro cabeludo além de controlar o mau cheiro produzido pelo suor.
Oxé dudu era o nome dado pelos africanos ao sabão da costa.
(mas é preciso muito cuidado ao adiquirir,pois muitos são feitos de maneira desconhecida,procure sempre um de confiança)
QUEM NÃO PODE COM MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ
Uma antiga expressão diz:
“Quem não pode com mandinga, não carrega patuá”.
Os Mandingas são grupos de africanos do norte que, pela proximidade com os árabes acabaram se tornando muçulmanos, religiosos que tem muitas restrições aos que não aceitam Alá como Deus ou Maomé como o seu profeta.
Com o crescimento do tráfico de escravos, vários negros mandingas vieram parar no continente americano, vítimas da ambição dos brancos. Muitos desses escravos sabiam ler e escrever em árabe. Esse estado superior de cultura desse grupo de negros fez com que fossem rotulados de feiticeiros, passando a expressão mandinga a designar feitiço.
Por outro lado, os negros que praticavam o culto aos Orixás eram vistos como infiéis pelos negros muçulmanos. Os senhores brancos, aproveitando-se dessa rivalidade e confiando aos mandingas funções superiores que aos demais, fazia a animosidade entre eles crescer. Os mandingas não eram obrigados pelos senhores brancos a comer restos de carne de porco e até mesmo permitiam que eles usassem trechos do Alcorão guardados em pequenos invólucros de pele de animais pendurados ao pescoço. Constantemente eram os negros mandingas que acabavam ocupando o lugar de caçadores de escravos fugitivos, recebendo a denominação de “capitães-do-mato”.
Quando um escravo pretendia fugir da senzala, além de se preparar para lutar sem armas através da capoeira e do maculelê, ele passava a usar o cabelo encarapinhado e pendurava ao pescoço um patuá, de modo que pensassem tratar-se de um negro mandinga, para não ser perseguido. Entretanto, se um verdadeiro mandinga o abordasse e ele não soubesse responder em Árabe, o verdadeiro mandinga descarregaria toda a sua violência nesse infeliz negro fugitivo. Assim nasceu a expressão “quem não pode com mandinga não carrega patuá”.
A vingança a quem se atrevesse a portar um falso objeto sagrado pelo muçulmano era algo muito terrível. Com o passar do tempo o hábito de utilizar patuás entre os negros foi se generalizando, pois eles acreditavam que o poder dos mandingas era devido, em grande parte, aos poderes do patuá. Por outro lado, os padres também utilizavam, e ainda utilizam, crucifixos e medalhas, agnus dei, etc., que depois de benzidos, a maioria das pessoas acredita possam trazer proteção aos devotos nelas representados. Na verdade, o uso do talismã perde-se na longa noite do tempo e confunde-se com a própria história do gênero humano.
Nos primeiros candomblés da Bahia era comum o pedido de patuás por parte dos simpatizantes e até mesmo por aqueles que temiam o culto afro, pois se dizia que o patuá poderia até mesmo neutralizar trabalhos de magia negra.
Mas afinal, o que é um patuá? O patuá é um objeto consagrado que traz em si o axé, a força mágica do Orixá, do santo católico ou guia de luz, a quem ele é consagrado.
Entre os católicos já era hábito utilizar um objeto ou fragmento que houvesse pertencido a um santo ou a um papa, até mesmo fragmentos de ossos de um mártir ou lascas de uma suposta cruz que teria sido a da crucificação de Jesus. Até mesmo terra, que era trazida pelos cruzados que voltavam da Terra Santa e que a utilizavam nesses relicários, considerados poderosos amuletos, que deveriam atrair bons fluidos e proteger dos infortúnios. Estes eram chamados de relicários. O nome relicário é originário do latim relicare-religar, que acabou formando a palavra relíquia. Logo o clero percebeu que não poderia impedir o uso dos patuás pelos negros, que os tiravam antes de entrar na igreja, mas voltavam a usá-los ao afastar-se dela. Decidiram, então, substituir os patuás africanos, que traziam trechos do Alcorão, por outro que trazia orações católicas, medalhas sagradas, agnus dei, etc.
Com a formação dos primeiros templos de Umbanda e a possibilidade de um contato mais direto com diversas entidades espirituais, as pessoas que buscavam proteção começaram a encontrar nesses objetos sagrados um apoio (era algo material que continha a força mágica vibratória sempre consigo). A partir de então, as entidades passaram a orientar sua elaboração, indicando quais objetos seriam incluídos na confecção do patuá e como se deveria proceder com eles para que recebessem o seu axé, ou seja, a força mágica.
Na verdade, a procura do patuá ou talismã é feita principalmente por quem se sente inseguro e conseqüentemente necessitado de maior proteção.
Os componentes mais utilizados para a confecção dos patuás são os seguintes: figas de guiné, cavalos marinhos, olho de lobo, estrelas de Salomão, estrelas da guia, cruz de caravaca, couro de lobo, pêlo de lobo, Santo Antonio de Guiné, imagens de Exu e Pomba-Gira, pontos diversos, orações, sementes variadas, imãs, dentes de cavalo, etc.
Não podemos esquecer que esses componentes singelos não têm valor se não forem preparados pelas entidades incorporantes.
Somente estas podem dar o axé do patuá.
publicado no site do terreiro tio antonio
(Pai André de Xangô)
“Quem não pode com mandinga, não carrega patuá”.
Os Mandingas são grupos de africanos do norte que, pela proximidade com os árabes acabaram se tornando muçulmanos, religiosos que tem muitas restrições aos que não aceitam Alá como Deus ou Maomé como o seu profeta.
Com o crescimento do tráfico de escravos, vários negros mandingas vieram parar no continente americano, vítimas da ambição dos brancos. Muitos desses escravos sabiam ler e escrever em árabe. Esse estado superior de cultura desse grupo de negros fez com que fossem rotulados de feiticeiros, passando a expressão mandinga a designar feitiço.
Por outro lado, os negros que praticavam o culto aos Orixás eram vistos como infiéis pelos negros muçulmanos. Os senhores brancos, aproveitando-se dessa rivalidade e confiando aos mandingas funções superiores que aos demais, fazia a animosidade entre eles crescer. Os mandingas não eram obrigados pelos senhores brancos a comer restos de carne de porco e até mesmo permitiam que eles usassem trechos do Alcorão guardados em pequenos invólucros de pele de animais pendurados ao pescoço. Constantemente eram os negros mandingas que acabavam ocupando o lugar de caçadores de escravos fugitivos, recebendo a denominação de “capitães-do-mato”.
Quando um escravo pretendia fugir da senzala, além de se preparar para lutar sem armas através da capoeira e do maculelê, ele passava a usar o cabelo encarapinhado e pendurava ao pescoço um patuá, de modo que pensassem tratar-se de um negro mandinga, para não ser perseguido. Entretanto, se um verdadeiro mandinga o abordasse e ele não soubesse responder em Árabe, o verdadeiro mandinga descarregaria toda a sua violência nesse infeliz negro fugitivo. Assim nasceu a expressão “quem não pode com mandinga não carrega patuá”.
A vingança a quem se atrevesse a portar um falso objeto sagrado pelo muçulmano era algo muito terrível. Com o passar do tempo o hábito de utilizar patuás entre os negros foi se generalizando, pois eles acreditavam que o poder dos mandingas era devido, em grande parte, aos poderes do patuá. Por outro lado, os padres também utilizavam, e ainda utilizam, crucifixos e medalhas, agnus dei, etc., que depois de benzidos, a maioria das pessoas acredita possam trazer proteção aos devotos nelas representados. Na verdade, o uso do talismã perde-se na longa noite do tempo e confunde-se com a própria história do gênero humano.
Nos primeiros candomblés da Bahia era comum o pedido de patuás por parte dos simpatizantes e até mesmo por aqueles que temiam o culto afro, pois se dizia que o patuá poderia até mesmo neutralizar trabalhos de magia negra.
Mas afinal, o que é um patuá? O patuá é um objeto consagrado que traz em si o axé, a força mágica do Orixá, do santo católico ou guia de luz, a quem ele é consagrado.
Entre os católicos já era hábito utilizar um objeto ou fragmento que houvesse pertencido a um santo ou a um papa, até mesmo fragmentos de ossos de um mártir ou lascas de uma suposta cruz que teria sido a da crucificação de Jesus. Até mesmo terra, que era trazida pelos cruzados que voltavam da Terra Santa e que a utilizavam nesses relicários, considerados poderosos amuletos, que deveriam atrair bons fluidos e proteger dos infortúnios. Estes eram chamados de relicários. O nome relicário é originário do latim relicare-religar, que acabou formando a palavra relíquia. Logo o clero percebeu que não poderia impedir o uso dos patuás pelos negros, que os tiravam antes de entrar na igreja, mas voltavam a usá-los ao afastar-se dela. Decidiram, então, substituir os patuás africanos, que traziam trechos do Alcorão, por outro que trazia orações católicas, medalhas sagradas, agnus dei, etc.
Com a formação dos primeiros templos de Umbanda e a possibilidade de um contato mais direto com diversas entidades espirituais, as pessoas que buscavam proteção começaram a encontrar nesses objetos sagrados um apoio (era algo material que continha a força mágica vibratória sempre consigo). A partir de então, as entidades passaram a orientar sua elaboração, indicando quais objetos seriam incluídos na confecção do patuá e como se deveria proceder com eles para que recebessem o seu axé, ou seja, a força mágica.
Na verdade, a procura do patuá ou talismã é feita principalmente por quem se sente inseguro e conseqüentemente necessitado de maior proteção.
Os componentes mais utilizados para a confecção dos patuás são os seguintes: figas de guiné, cavalos marinhos, olho de lobo, estrelas de Salomão, estrelas da guia, cruz de caravaca, couro de lobo, pêlo de lobo, Santo Antonio de Guiné, imagens de Exu e Pomba-Gira, pontos diversos, orações, sementes variadas, imãs, dentes de cavalo, etc.
Não podemos esquecer que esses componentes singelos não têm valor se não forem preparados pelas entidades incorporantes.
Somente estas podem dar o axé do patuá.
publicado no site do terreiro tio antonio
(Pai André de Xangô)
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
DEFENDA-SE DAS ENERGIAS NEGATIVAS
1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais; temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso.
Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. "Auto-Obsessão" significa não se gostar, não se apoiar, se autoboicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar "incompatibilidade" com as forças do mal.
Lembrem-se: energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a mente e o coração. Mantenha ambos sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, e fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas. Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais; temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso.
Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. "Auto-Obsessão" significa não se gostar, não se apoiar, se autoboicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar "incompatibilidade" com as forças do mal.
Lembrem-se: energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a mente e o coração. Mantenha ambos sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, e fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas. Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível
terça-feira, 25 de agosto de 2009
SOMOS OBSERVADOS
Irmão, há muitos olhos espirituais observando tua labuta.
Eles te acompanham dos planos da alma e sabem dos teus labores.
São olhos amorosos que te amam incondicionalmente.
Quando tu estás cansado, eles velam por ti.
Quando tu te alegras, eles também se alegram.
Eles te conhecem profundamente, há muitas vidas.
Tuas viagens espirituais são monitoradas por eles.
Mesmo nos teus momentos de turbação, eles jamais te condenaram.
E nem poderiam, pois a serenidade caminha com eles.
Eles observam e emanam as energias serenas em teu coração.
Eles te amam no silêncio, mesmo quando tu pensas estar sozinho.
O amparo deles é invisível e intangível, mas conciso e preciso.
Eles te inspiram, mesmo que tu não os perceba.
E quando os teus olhos brilham, o brilho deles está junto.
Em tuas lágrimas e em teus sorrisos, eles estão!
Nada no universo pode impedir deles te amarem.
Eles vêem as tuas falhas e os teus acertos e sabem da dualidade disso.
Sabem dos enganos sensoriais elaboradas por Maya ** no reino do ego.
Mas também sabem do UM que habita em teu SER.
Sabem do AMOR que acende tua alma e dignifica os teus passos na jornada.
Percebem o despertar da consciência em teus chacras.
Sabem que tu nunca trairás os princípios espirituais que são tua razão de ser.
Pois sem eles tu estarias vazio de consciência e vida lúcida.
Estarias pobre de espírito, seco de coração e faminto de amor.
Por isso eles confiam em ti:
Tu és filho da LUZ!
E jamais estarás sozinho, mesmo que tu não percebas os olhos que te amam.
E o AMOR será sempre o teu eterno guia...
PS: No silêncio dos olhos que amam incondicionalmente, surgiu uma mensagem aos estudantes e trabalhadores espirituais:
"Mesmo sob as intempéries cármicas que assediam o vosso viver, ainda assim é preciso perseverar na jornada espiritual.
Sem ela, o viver torna-se opaco.
Confiem mais em si mesmos. Sejam objetivos e dedicados na senda.
Os mentores espirituais não cobram santidade de ninguém, apenas insistem na manutenção dos bons propósitos por parte de quem entra na senda da LUZ.
Não é ao mundo nem aos homens que os trabalhadores espirituais devem se reportar. Nem é com alguém da Terra a mensuração do nível de consciência alheio. Só O Grande Arquiteto Do Universo é que sabe o nível real de cada um. Só Ele é o Senhor dos caminhos e das jornadas dos seres.
Portanto, jamais se deixem abater pelas injustiças e pelas críticas maldosas desferidas em vossa direção. PERSEVEREM NA SENDA!
Renovem as forças na meditação e na prece espontânea que brota do coração.
Agradeçam ao Alto pelos olhos espirituais que acompanham vossa jornada aportando os bálsamos da compaixão e da paciência em seus passos.
Quando as trevas assediarem o vosso viver tentando minar vossa confiança no estudo e no trabalho, lembrem-se dos olhos que vos acompanham em silêncio.
Meditem nisso!
Há olhos sutis que abençoam vosso viver sem que o mundo saiba disso.
Confiem, trabalhem, estudem e se alegrem, pois eles se alegram com a vossa alegria."
Eles te acompanham dos planos da alma e sabem dos teus labores.
São olhos amorosos que te amam incondicionalmente.
Quando tu estás cansado, eles velam por ti.
Quando tu te alegras, eles também se alegram.
Eles te conhecem profundamente, há muitas vidas.
Tuas viagens espirituais são monitoradas por eles.
Mesmo nos teus momentos de turbação, eles jamais te condenaram.
E nem poderiam, pois a serenidade caminha com eles.
Eles observam e emanam as energias serenas em teu coração.
Eles te amam no silêncio, mesmo quando tu pensas estar sozinho.
O amparo deles é invisível e intangível, mas conciso e preciso.
Eles te inspiram, mesmo que tu não os perceba.
E quando os teus olhos brilham, o brilho deles está junto.
Em tuas lágrimas e em teus sorrisos, eles estão!
Nada no universo pode impedir deles te amarem.
Eles vêem as tuas falhas e os teus acertos e sabem da dualidade disso.
Sabem dos enganos sensoriais elaboradas por Maya ** no reino do ego.
Mas também sabem do UM que habita em teu SER.
Sabem do AMOR que acende tua alma e dignifica os teus passos na jornada.
Percebem o despertar da consciência em teus chacras.
Sabem que tu nunca trairás os princípios espirituais que são tua razão de ser.
Pois sem eles tu estarias vazio de consciência e vida lúcida.
Estarias pobre de espírito, seco de coração e faminto de amor.
Por isso eles confiam em ti:
Tu és filho da LUZ!
E jamais estarás sozinho, mesmo que tu não percebas os olhos que te amam.
E o AMOR será sempre o teu eterno guia...
PS: No silêncio dos olhos que amam incondicionalmente, surgiu uma mensagem aos estudantes e trabalhadores espirituais:
"Mesmo sob as intempéries cármicas que assediam o vosso viver, ainda assim é preciso perseverar na jornada espiritual.
Sem ela, o viver torna-se opaco.
Confiem mais em si mesmos. Sejam objetivos e dedicados na senda.
Os mentores espirituais não cobram santidade de ninguém, apenas insistem na manutenção dos bons propósitos por parte de quem entra na senda da LUZ.
Não é ao mundo nem aos homens que os trabalhadores espirituais devem se reportar. Nem é com alguém da Terra a mensuração do nível de consciência alheio. Só O Grande Arquiteto Do Universo é que sabe o nível real de cada um. Só Ele é o Senhor dos caminhos e das jornadas dos seres.
Portanto, jamais se deixem abater pelas injustiças e pelas críticas maldosas desferidas em vossa direção. PERSEVEREM NA SENDA!
Renovem as forças na meditação e na prece espontânea que brota do coração.
Agradeçam ao Alto pelos olhos espirituais que acompanham vossa jornada aportando os bálsamos da compaixão e da paciência em seus passos.
Quando as trevas assediarem o vosso viver tentando minar vossa confiança no estudo e no trabalho, lembrem-se dos olhos que vos acompanham em silêncio.
Meditem nisso!
Há olhos sutis que abençoam vosso viver sem que o mundo saiba disso.
Confiem, trabalhem, estudem e se alegrem, pois eles se alegram com a vossa alegria."
LEIS UNIVERSAIS
Existem Leis que nos regem independentemente de termos consciência delas!
São leis segundo as quais criamos e manifestamos nossa realidade.
Lei da Atração Magnética
Atraímos a nós o que desejamos.
Atraímos também o que consideramos indesejável
(se nos concentrarmos nisso)
Se nos concentrarmos em doença, manifestaremos mais doença.
Se nos concentrarmos em pobreza, manifestaremos mais pobreza.
Se nos concentrarmos na falta de amor em nossas vidas, manifestaremos apenas mais carência.
É impossível criar amor quando nos concentramos no medo.
É impossível criar prosperidade quando nos concentramos na pobreza.
Trata-se da lei da atração magnética.
Lei da Manifestação Criativa
Concentre-se intencionalmente no que deseja!
Evite se concentrar no que considera indesejável em sua vida.
Se você estiver em um ambiente onde pessoas estão entretidas numa conversa sobre algo que considera indesejável em sua vida, educadamente se desculpe e vá embora.
Permanecer nessa energia negativa apenas atrairá mais dela para sua vida.
Lei da Permissão
A lei mais difícil de todas.
Ponha seus pensamentos na consciência universal fortalecidos pelo desejo.
Então, retire-sene permita que o universo os manifeste para você.
Se você tiver esperança, não estará permitindo.
Se tiver expectativa, não estará permitindo.
Quanto mais esperar, quanto mais esperança tiver, mais tentará manipular ou controlar, então mais atrapalhará e retardará a manifestação de seus desejos.
A lei da "permissão" significa simplesmente isso: PERMITIR!
Lembre-se, tudo na criação é energia.
Todo pensamento por você pensado apresenta uma freqüência.
Cada sílaba, cada palavra ou forma de pensamento que você invoque tem seus próprios conjuntos de freqüências que ressoam por todo seu universo.
quando se concentra no medo, freqüências de raiva, depressão e caos são as mensagens recebidas por seu universo.
Quando você se concentra no amor as freqüências de alegria, harmonia e paz
ressoam por todo seu universo, elevando todo seu ser.
São leis segundo as quais criamos e manifestamos nossa realidade.
Lei da Atração Magnética
Atraímos a nós o que desejamos.
Atraímos também o que consideramos indesejável
(se nos concentrarmos nisso)
Se nos concentrarmos em doença, manifestaremos mais doença.
Se nos concentrarmos em pobreza, manifestaremos mais pobreza.
Se nos concentrarmos na falta de amor em nossas vidas, manifestaremos apenas mais carência.
É impossível criar amor quando nos concentramos no medo.
É impossível criar prosperidade quando nos concentramos na pobreza.
Trata-se da lei da atração magnética.
Lei da Manifestação Criativa
Concentre-se intencionalmente no que deseja!
Evite se concentrar no que considera indesejável em sua vida.
Se você estiver em um ambiente onde pessoas estão entretidas numa conversa sobre algo que considera indesejável em sua vida, educadamente se desculpe e vá embora.
Permanecer nessa energia negativa apenas atrairá mais dela para sua vida.
Lei da Permissão
A lei mais difícil de todas.
Ponha seus pensamentos na consciência universal fortalecidos pelo desejo.
Então, retire-sene permita que o universo os manifeste para você.
Se você tiver esperança, não estará permitindo.
Se tiver expectativa, não estará permitindo.
Quanto mais esperar, quanto mais esperança tiver, mais tentará manipular ou controlar, então mais atrapalhará e retardará a manifestação de seus desejos.
A lei da "permissão" significa simplesmente isso: PERMITIR!
Lembre-se, tudo na criação é energia.
Todo pensamento por você pensado apresenta uma freqüência.
Cada sílaba, cada palavra ou forma de pensamento que você invoque tem seus próprios conjuntos de freqüências que ressoam por todo seu universo.
quando se concentra no medo, freqüências de raiva, depressão e caos são as mensagens recebidas por seu universo.
Quando você se concentra no amor as freqüências de alegria, harmonia e paz
ressoam por todo seu universo, elevando todo seu ser.
domingo, 23 de agosto de 2009
A TRAJETÓRIA DE UM VERDADEIRO ZELADOR DE UMBANDA
Sentado ali em frente de seu congá o velho pai de santo relembra com surpreendente nitidez sua infância e seu primeiro contato com a espiritualidade.
Nitidamente ele se vê na tenra infância a brincar sozinho no amplo quintal da casa de seus pais.
Lembra-se que alguma coisa o fez olhar para as nuvens e diante dele uma estranha imagem se forma:
um velho sentado ao redor de uma fogueira e um menino a ouvir-lhe estórias. De alguma maneira o menino ao ver aquela cena sabia que se tratava dele mesmo.
O tempo passou e a cena jamais esquecida e também jamais revelada, o acompanha em sonhos e lembranças.
Cresce e acaba se tornando médium Umbandista.
Aos poucos vai conhecendo seus guias, que vão tomando seu corpo nas diversas "giras de desenvolvimento".
Primeiro o Caboclo que lhe parece muito grande e forte, depois os demais...
Até que, ao completar 18 anos, seu Exu também recebe permissão para incorporar.
Já não é mais médium de gira, a bem da verdade ocupa o cargo de pai pequeno do terreiro. Percebe que não tivera uma adolescência como a da maioria dos jovens que lhe cercam na escola.
Não vai a bailes, festas...
Dedica-se com uma curiosidade e um amor cada vez maior à prática da caridade.
Os anos passam e acaba pôr abrir seu próprio terreiro. Inúmeras pessoas procuram os seus guias e recebem um lenitivo, uma palavra de consolo e esperança.
Foram tantos os pedidos e tantos os trabalhos realizados que já perdera a conta.
Viu inúmeras pessoas que declaravam amor eterno pela Umbanda e bastava que alguns pedidos não fossem alcançados na plenitude desejada que já se afastavam, criticando o que ontem lhes era sagrado...
Presenciou pessoas que, vindas de outras religiões, encontraram a paz dentro do terreiro, mantido a duras penas, uma vez que nada cobrava pelos trabalhos realizados ("Dai de graça o que de graças recebestes").
Solteiro permanecia até hoje, pois embora tivesse tido várias mulheres que lhe foram caras, nenhuma delas agüentou ficar a seu lado, pois para ele a vida sacerdotal se impunha a qualquer outro tipo de relacionamento. Amava mesmo assim todas aquelas que lhe fizeram companhia em sua jornada terrena.
Brincava, o velho pai de santo, quando lhe perguntavam se era casado e respondia, bem humorado, que se casara muito cedo, ainda menino.
A curiosidade dos interlocutores quanto ao nome da esposa era satisfeita com uma só palavra:
Umbanda, este era o nome da esposa.
Com o passar do tempo, a idade foi chegando; muitos de seus filhos de fé seguiram seus destinos vindo eles também a abrirem suas casas de caridade. O peso da idade não o impede de receber suas entidades. Ainda ecoa, pelo velho e querido terreiro, o brado de seu Caboclo, o cachimbo do Preto-velho perfuma o ambiente, a gargalhada do Exu ainda impressiona, a alegria do Erê emociona a ele e a todos...
Enfim, sente-se útil ao trabalhar.
Hoje não tem gira.
O terreiro está limpo, as velas estão acessas e tudo parece normal. Resolve adentrar ao terreiro para passar o tempo, perdera a noção das horas. Apura os ouvidos e sente passos a seu redor, percebe que alguém puxa pontos e que o atabaque toca. Ele está de costas para todos e de frente para o congá. O cheiro da defumação invade suas narinas...
Seus olhos se enchem de lágrimas na mesma proporção que seu coração se enche de alegria. Estranhamente, não sente coragem ou vontade de olhar para trás, apenas canta junto os pontos. Fixa seus olhos nas imagens do altar, fecha os olhos e ainda assim vê nitidamente o congá, parece que percebe o movimento do terreiro aumentar.
Vira de costas para o congá e a cena o surpreende: vê Caboclos,Boiadeiros, Pretos Velhos, Marujos, Baianos, Erês e toda uma gama de Guias... Até Exus e Pomba Giras estão ali na porteira. Se dá conta que os vê como são, não estão incorporados. Todos lhes sorriem amavelmente.
Dentre tantos Guias, percebe aqueles que incorporam nele desde criança. Tenta bater cabeça em homenagem a eles, mas é impedido. O Caboclo, seu guia de frente, se adianta, lhe abraça, brada seu grito guerreiro... Os demais o acompanham. O velho pai de santo não agüenta e chora emocionado... As lágrimas lhe turvam a vista. Fecha seus olhos e ao abri-los todos os guias ainda permanecem em seus lugares embora calados...
Nota uma luz brilhante em sua direção, Iansã e Omulu se aproximam, seu Caboclo os saúda e é correspondido. A luz o envolve completamente.
Já não se sente mais velho.
Na verdade sente-se jovem como nunca.
Seu corpo está leve e ele levita em direção à luz.
Todos os guias fazem reverência...
O terreiro vai ficando longe envolto em luz...
Ele sorri alegre... A missão estava cumprida...
No dia seguinte, encontram seu corpo aos pés do congá.
Tinha nos lábios um sorriso...
( Autor Desconhecido)
Nitidamente ele se vê na tenra infância a brincar sozinho no amplo quintal da casa de seus pais.
Lembra-se que alguma coisa o fez olhar para as nuvens e diante dele uma estranha imagem se forma:
um velho sentado ao redor de uma fogueira e um menino a ouvir-lhe estórias. De alguma maneira o menino ao ver aquela cena sabia que se tratava dele mesmo.
O tempo passou e a cena jamais esquecida e também jamais revelada, o acompanha em sonhos e lembranças.
Cresce e acaba se tornando médium Umbandista.
Aos poucos vai conhecendo seus guias, que vão tomando seu corpo nas diversas "giras de desenvolvimento".
Primeiro o Caboclo que lhe parece muito grande e forte, depois os demais...
Até que, ao completar 18 anos, seu Exu também recebe permissão para incorporar.
Já não é mais médium de gira, a bem da verdade ocupa o cargo de pai pequeno do terreiro. Percebe que não tivera uma adolescência como a da maioria dos jovens que lhe cercam na escola.
Não vai a bailes, festas...
Dedica-se com uma curiosidade e um amor cada vez maior à prática da caridade.
Os anos passam e acaba pôr abrir seu próprio terreiro. Inúmeras pessoas procuram os seus guias e recebem um lenitivo, uma palavra de consolo e esperança.
Foram tantos os pedidos e tantos os trabalhos realizados que já perdera a conta.
Viu inúmeras pessoas que declaravam amor eterno pela Umbanda e bastava que alguns pedidos não fossem alcançados na plenitude desejada que já se afastavam, criticando o que ontem lhes era sagrado...
Presenciou pessoas que, vindas de outras religiões, encontraram a paz dentro do terreiro, mantido a duras penas, uma vez que nada cobrava pelos trabalhos realizados ("Dai de graça o que de graças recebestes").
Solteiro permanecia até hoje, pois embora tivesse tido várias mulheres que lhe foram caras, nenhuma delas agüentou ficar a seu lado, pois para ele a vida sacerdotal se impunha a qualquer outro tipo de relacionamento. Amava mesmo assim todas aquelas que lhe fizeram companhia em sua jornada terrena.
Brincava, o velho pai de santo, quando lhe perguntavam se era casado e respondia, bem humorado, que se casara muito cedo, ainda menino.
A curiosidade dos interlocutores quanto ao nome da esposa era satisfeita com uma só palavra:
Umbanda, este era o nome da esposa.
Com o passar do tempo, a idade foi chegando; muitos de seus filhos de fé seguiram seus destinos vindo eles também a abrirem suas casas de caridade. O peso da idade não o impede de receber suas entidades. Ainda ecoa, pelo velho e querido terreiro, o brado de seu Caboclo, o cachimbo do Preto-velho perfuma o ambiente, a gargalhada do Exu ainda impressiona, a alegria do Erê emociona a ele e a todos...
Enfim, sente-se útil ao trabalhar.
Hoje não tem gira.
O terreiro está limpo, as velas estão acessas e tudo parece normal. Resolve adentrar ao terreiro para passar o tempo, perdera a noção das horas. Apura os ouvidos e sente passos a seu redor, percebe que alguém puxa pontos e que o atabaque toca. Ele está de costas para todos e de frente para o congá. O cheiro da defumação invade suas narinas...
Seus olhos se enchem de lágrimas na mesma proporção que seu coração se enche de alegria. Estranhamente, não sente coragem ou vontade de olhar para trás, apenas canta junto os pontos. Fixa seus olhos nas imagens do altar, fecha os olhos e ainda assim vê nitidamente o congá, parece que percebe o movimento do terreiro aumentar.
Vira de costas para o congá e a cena o surpreende: vê Caboclos,Boiadeiros, Pretos Velhos, Marujos, Baianos, Erês e toda uma gama de Guias... Até Exus e Pomba Giras estão ali na porteira. Se dá conta que os vê como são, não estão incorporados. Todos lhes sorriem amavelmente.
Dentre tantos Guias, percebe aqueles que incorporam nele desde criança. Tenta bater cabeça em homenagem a eles, mas é impedido. O Caboclo, seu guia de frente, se adianta, lhe abraça, brada seu grito guerreiro... Os demais o acompanham. O velho pai de santo não agüenta e chora emocionado... As lágrimas lhe turvam a vista. Fecha seus olhos e ao abri-los todos os guias ainda permanecem em seus lugares embora calados...
Nota uma luz brilhante em sua direção, Iansã e Omulu se aproximam, seu Caboclo os saúda e é correspondido. A luz o envolve completamente.
Já não se sente mais velho.
Na verdade sente-se jovem como nunca.
Seu corpo está leve e ele levita em direção à luz.
Todos os guias fazem reverência...
O terreiro vai ficando longe envolto em luz...
Ele sorri alegre... A missão estava cumprida...
No dia seguinte, encontram seu corpo aos pés do congá.
Tinha nos lábios um sorriso...
( Autor Desconhecido)
sábado, 22 de agosto de 2009
BORÍ
Bori vem da junção BO + ORI, onde bo podemos traduzir como encontrar ou alimentar.
Falando de Ori:
O ser humano, espiritualmente falando, não é corpo, mas só cabeça.
Exemplo:
José ou Maria não é cabeça, tronco e membros, mas apenas cabeça. Tudo que vem abaixo da cabeça (Ori) são partes prestadoras de serviço (funcionárias) da cabeça. Acredito que a cabeça é à base de tudo, tanto no Orun (mundo espiritual) como no Aiye (mundo material). No Aiye, a cabeça é responsável pelos projetos, pela ira, amor e a fé.
No Orun, a cabeça (Ori) é a responsável pela continuidade no plano terrestre. É como se tivesse duas dimensões chamadas de Orun e a outra Aiye, onde teríamos uma cópia fiel de cada um de nós e, quando fazemos o ritual do Bori (alimento a cabeça), unimos o corpo físico com o corpo astral, ligando assim as duas metades Ori-Aiye e Ori-Orun (cabeça material e espiritual), e assim centralizamos nosso eixo, sintonizando os seres dos dois universos.
Desta forma, mantemos nossa estadia neste mundo por mais tempo. Porém, quando chagado o momento dos dois seres Ori-Aiye e Ori-Orun se unirem, nada é capaz de evitar este encontro. É neste momento que o Orixá (Òri s á) Ikú (morte) vem fazer sua parte e deixando grande dor para os que ficam no Aiye. Em outro momento falaremos deste Òrisá chamado de Ikú . A cabeça tem a mesma forma de uma cabaça, umas mais ovais e outras arredondadas, mais ainda em forma de uma cabaça. A cabaça dentro da cultura Nagô esta ligada à criação do mundo e tem o mesmo formato de um útero e este é um dos motivos que os vodunsses são proibidos de comer a abóbora (cabaça comestível). Sobre a cabaça falaremos em outra oportunidade.
Somos nós que escolhemos o que queremos viver no Aiye. Muitas vezes usamos o termo “este é o meu destino”. Em alguns casos, este bordão se aplica; em outros é usado erroneamente. Quando é chegado o momento de virmos para o Aiye, tem um determinado momento em que nos é perguntado o que vamos fazer neste mundo. Neste momento não existe Ori-Aiye, só duas pessoas denominadas de Ori-Orun. Ambos escolhem quais suas missão no mundo dos homens, esta escolha é chamada de odu-labori.
Odu-Labori é o destino que escolhemos para nós, isso é muito fácil de compreender e darei um exemplo muito simples.
Alguém que nasce em berço de ouro e tem todas as oportunidades para ser uma pessoa grande e fica em absoluta miséria.
Matéria da Revista Orixás:
( Uma iniciação à religião, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais e passagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio )
Da fusão da palavra bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, surge o termo bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à Cabeça”. Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode – se afirmar que o bori é uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio. Sendo assim, quem deu bori é ( Iésè órìsà ).
Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu ori, o seu princípio individual, a sua cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido suas próprias potencialidades. Odu é o caminho pelo qual se chega à plena realização de orí, portanto não se pode cobiçar as conquistas do outro. Cada um, como ensina Orunmilá – Ifá, deve ser grande em seu próprio caminho, pois, embora se escolha o ori antes de nascer na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida.
Exu, por exemplo, nos mostra a encruzilhada, ou seja, revela que temos vários caminhos a escolher. Ponderar e escolher a trajetória mais adequada é tarefa que cabe a cada ori, por isso o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é por meio do bori que tudo é adquirido.
Os mais antigos souberam que Ajalá é o orixá funfun responsável pela criação de ori. Dessa forma, ensinaram – nos que Oxalá sempre deve ser evocado na cerimônia de bori. Yemanja é a mãe da individualidade e por essa razão está diretamente relacionada a orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual.
A própria cabeça é síntese de caminhos entrecruzados. A individualidade e a iniciação (que são únicas e acabem, muitas vezes, se configurando como sinônimos) começam no ori, que ao mesmo tempo apota para as quatro direções.
OJUORI – A TESTA
ICOCO ORI – A NUCA
OPA OTUM – O LADO DIREITO
OPA OSSI – O LADO ESQUERDO
Ajalá é orixá muito antigo. Olorum deu a Ajalá a tarefa de modelar o ori ( a cabeça) das pessoas. Todos os dias, Ajalá faz muitas cabeças que depois de prontas, são colocadas ao sol.
Quando uma pessoas esta para nascer, ela antes vai até Ajalá para escolher uma cabeça.
O material usado para modelar cada cabeça dá, á pessoa que a escolher, seu destino e seus ewós ( proibições). Ori, portanto, e a parte pessoal da existência de cada um. Ao escolher uma cabeça, a pessoa esta também escolhendo o seu odu. O odu é semelhante ao signo astrológico e rege a vida da pessoa durante sua permanência no aiyê. Só Ajalá e Orumilá conhecem o odu de cada um. Por isso, o odu só pode ser desvendado através do jogo.
A cabeça nasce antes do corpo, sendo mais velha que a pessoa e até mesmo que o orixá que a tomou no momento em que ela nasceu. Por isso, antes de mais nada as pessoas devem adorar seu ori, cuidar dele. Cada pessoa tem o seu ori, não existindo dois iguais. Mas mesmo sendo único, o ori trás com ele a marca da ancestralidade.
O local de onde Ajalá tira a massa para modelar Ori é chamado ipori e aí se encontra a herança de cada um, especialmente do pai da mãe. Assim, tendo Ori em si um componente de ancestralidade, as pessoas devem, antes de tudo, venerar seus antepassados.
O alimento preferido da cabeça é o obi ( noz de cola ). O obi pode ser oferecido á cabeça sozinho ou acompanhado de outros alimentos. A obrigação na qual se “dá comida á cabeça” é o Bori.
Bori significa “festejo a cabeça, assim como outras obrigações são festejos aos Orixás ou aos ancestrais. Mesmo uma pessoa não iniciada pode dar um bori, desde que o jogo assim o recomende. Assim como qualquer outra obrigação, o bori deve ser precedido por um jogo, que indicará não só sua conveniência, como também tudo que deverá conter a obrigação, inclusive a descriminação dos alimentos a serem oferecidos.
A cabeça está no nascente e os pés no poente,. Por isso, durante o bori os ancestrais da pessoa são invocados, batendo no pé direito para chamar o pai e no pé esquerdo para chamar a mãe. O simbolismo dos pés, em contraposição ao simbolismo da çabeça, é importante. Os pés estão em contato direto com a terra.
Assim como a cabeça recebe o Orixá, o pé a parte do corpo que permite a comunicação com os ancestrais. É na terra que os mortos são enterrados e é da terra que saem os eguns – espíritos dos mortos, que são os ancestrais cultuados nos terreiros de Kêtu.
O bori é uma obrigação que visa fortalecer a cabeça para que ela esteja preparada para sustentar a pesoa, seja na vida particular, seja na vida religiosa. Por isso, quando uma pessoa está atravessando uma fase difícil, usa-se recomendar um bori. Na vida religiosa, o bori tem também uma função determinante: é uma participação , uma forma de pedir licença a Ori para fazer qualquer coisa na cabeça da pessoa.
Outro aspecto importante é que o Orixá não pode atuar de forma positiva sobre a cabeça de um filho se essa pessoa estiver com a cabeça “fraca”. Como o agricultor prepara a terra onde a semente deverá germinar, também a Yalorixá ou Babalorixá prepara Ori para receber os axés que serão dados pelos seus filhos.
Texto do livro
As nações Kêtu – origens, tiros e crenças de Agenor Miranda Rocha
( considerado um dos últimos Oluwo, nascido em 08/09/1907,
e conhecedor da herança cultural afro-brasileira).
Falando de Ori:
O ser humano, espiritualmente falando, não é corpo, mas só cabeça.
Exemplo:
José ou Maria não é cabeça, tronco e membros, mas apenas cabeça. Tudo que vem abaixo da cabeça (Ori) são partes prestadoras de serviço (funcionárias) da cabeça. Acredito que a cabeça é à base de tudo, tanto no Orun (mundo espiritual) como no Aiye (mundo material). No Aiye, a cabeça é responsável pelos projetos, pela ira, amor e a fé.
No Orun, a cabeça (Ori) é a responsável pela continuidade no plano terrestre. É como se tivesse duas dimensões chamadas de Orun e a outra Aiye, onde teríamos uma cópia fiel de cada um de nós e, quando fazemos o ritual do Bori (alimento a cabeça), unimos o corpo físico com o corpo astral, ligando assim as duas metades Ori-Aiye e Ori-Orun (cabeça material e espiritual), e assim centralizamos nosso eixo, sintonizando os seres dos dois universos.
Desta forma, mantemos nossa estadia neste mundo por mais tempo. Porém, quando chagado o momento dos dois seres Ori-Aiye e Ori-Orun se unirem, nada é capaz de evitar este encontro. É neste momento que o Orixá (Òri s á) Ikú (morte) vem fazer sua parte e deixando grande dor para os que ficam no Aiye. Em outro momento falaremos deste Òrisá chamado de Ikú . A cabeça tem a mesma forma de uma cabaça, umas mais ovais e outras arredondadas, mais ainda em forma de uma cabaça. A cabaça dentro da cultura Nagô esta ligada à criação do mundo e tem o mesmo formato de um útero e este é um dos motivos que os vodunsses são proibidos de comer a abóbora (cabaça comestível). Sobre a cabaça falaremos em outra oportunidade.
Somos nós que escolhemos o que queremos viver no Aiye. Muitas vezes usamos o termo “este é o meu destino”. Em alguns casos, este bordão se aplica; em outros é usado erroneamente. Quando é chegado o momento de virmos para o Aiye, tem um determinado momento em que nos é perguntado o que vamos fazer neste mundo. Neste momento não existe Ori-Aiye, só duas pessoas denominadas de Ori-Orun. Ambos escolhem quais suas missão no mundo dos homens, esta escolha é chamada de odu-labori.
Odu-Labori é o destino que escolhemos para nós, isso é muito fácil de compreender e darei um exemplo muito simples.
Alguém que nasce em berço de ouro e tem todas as oportunidades para ser uma pessoa grande e fica em absoluta miséria.
Matéria da Revista Orixás:
( Uma iniciação à religião, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais e passagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio )
Da fusão da palavra bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, surge o termo bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à Cabeça”. Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode – se afirmar que o bori é uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio. Sendo assim, quem deu bori é ( Iésè órìsà ).
Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu ori, o seu princípio individual, a sua cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido suas próprias potencialidades. Odu é o caminho pelo qual se chega à plena realização de orí, portanto não se pode cobiçar as conquistas do outro. Cada um, como ensina Orunmilá – Ifá, deve ser grande em seu próprio caminho, pois, embora se escolha o ori antes de nascer na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida.
Exu, por exemplo, nos mostra a encruzilhada, ou seja, revela que temos vários caminhos a escolher. Ponderar e escolher a trajetória mais adequada é tarefa que cabe a cada ori, por isso o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é por meio do bori que tudo é adquirido.
Os mais antigos souberam que Ajalá é o orixá funfun responsável pela criação de ori. Dessa forma, ensinaram – nos que Oxalá sempre deve ser evocado na cerimônia de bori. Yemanja é a mãe da individualidade e por essa razão está diretamente relacionada a orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual.
A própria cabeça é síntese de caminhos entrecruzados. A individualidade e a iniciação (que são únicas e acabem, muitas vezes, se configurando como sinônimos) começam no ori, que ao mesmo tempo apota para as quatro direções.
OJUORI – A TESTA
ICOCO ORI – A NUCA
OPA OTUM – O LADO DIREITO
OPA OSSI – O LADO ESQUERDO
Ajalá é orixá muito antigo. Olorum deu a Ajalá a tarefa de modelar o ori ( a cabeça) das pessoas. Todos os dias, Ajalá faz muitas cabeças que depois de prontas, são colocadas ao sol.
Quando uma pessoas esta para nascer, ela antes vai até Ajalá para escolher uma cabeça.
O material usado para modelar cada cabeça dá, á pessoa que a escolher, seu destino e seus ewós ( proibições). Ori, portanto, e a parte pessoal da existência de cada um. Ao escolher uma cabeça, a pessoa esta também escolhendo o seu odu. O odu é semelhante ao signo astrológico e rege a vida da pessoa durante sua permanência no aiyê. Só Ajalá e Orumilá conhecem o odu de cada um. Por isso, o odu só pode ser desvendado através do jogo.
A cabeça nasce antes do corpo, sendo mais velha que a pessoa e até mesmo que o orixá que a tomou no momento em que ela nasceu. Por isso, antes de mais nada as pessoas devem adorar seu ori, cuidar dele. Cada pessoa tem o seu ori, não existindo dois iguais. Mas mesmo sendo único, o ori trás com ele a marca da ancestralidade.
O local de onde Ajalá tira a massa para modelar Ori é chamado ipori e aí se encontra a herança de cada um, especialmente do pai da mãe. Assim, tendo Ori em si um componente de ancestralidade, as pessoas devem, antes de tudo, venerar seus antepassados.
O alimento preferido da cabeça é o obi ( noz de cola ). O obi pode ser oferecido á cabeça sozinho ou acompanhado de outros alimentos. A obrigação na qual se “dá comida á cabeça” é o Bori.
Bori significa “festejo a cabeça, assim como outras obrigações são festejos aos Orixás ou aos ancestrais. Mesmo uma pessoa não iniciada pode dar um bori, desde que o jogo assim o recomende. Assim como qualquer outra obrigação, o bori deve ser precedido por um jogo, que indicará não só sua conveniência, como também tudo que deverá conter a obrigação, inclusive a descriminação dos alimentos a serem oferecidos.
A cabeça está no nascente e os pés no poente,. Por isso, durante o bori os ancestrais da pessoa são invocados, batendo no pé direito para chamar o pai e no pé esquerdo para chamar a mãe. O simbolismo dos pés, em contraposição ao simbolismo da çabeça, é importante. Os pés estão em contato direto com a terra.
Assim como a cabeça recebe o Orixá, o pé a parte do corpo que permite a comunicação com os ancestrais. É na terra que os mortos são enterrados e é da terra que saem os eguns – espíritos dos mortos, que são os ancestrais cultuados nos terreiros de Kêtu.
O bori é uma obrigação que visa fortalecer a cabeça para que ela esteja preparada para sustentar a pesoa, seja na vida particular, seja na vida religiosa. Por isso, quando uma pessoa está atravessando uma fase difícil, usa-se recomendar um bori. Na vida religiosa, o bori tem também uma função determinante: é uma participação , uma forma de pedir licença a Ori para fazer qualquer coisa na cabeça da pessoa.
Outro aspecto importante é que o Orixá não pode atuar de forma positiva sobre a cabeça de um filho se essa pessoa estiver com a cabeça “fraca”. Como o agricultor prepara a terra onde a semente deverá germinar, também a Yalorixá ou Babalorixá prepara Ori para receber os axés que serão dados pelos seus filhos.
Texto do livro
As nações Kêtu – origens, tiros e crenças de Agenor Miranda Rocha
( considerado um dos últimos Oluwo, nascido em 08/09/1907,
e conhecedor da herança cultural afro-brasileira).
ABIKÚ (nascer e morer)
Se uma mulher, em país yorubá dá à luz uma série de crianças natimortas ou mortas em baixa idade, tradição reza que não se trata da vinda ao mundo de várias crianças diferentes, mas de diversas aparições do mesmo ser (para eles, maléfico) chamado àbíkú (nascer-morrer) que se julga vir ao mundo por um breve momento para voltar ao país dos mortos, órun (o céu), várias vezes.
Ele passa assim seu tempo a ir e voltar do céu para o mundo sem jamais permanecer aqui por muito tempo, para grande desespero de seus pais, desejos de ter os filhos vivos.
Essa crença se encontra entre os Akan, onde a mãe é chamada awomawu (ela bota os filhos no mundo para a morte). Os ibo chamam os abikú de ogbanje, os hauças de danwabi e os fanti, kossamah.
Encontramos informações a respeito dos abikú em oito itans (histórias) de ifá, sistema de adivinhação dos yorubá, classificados nos 256 odu (sinais de ifá).
Essas histórias mostram que os abikú formam sociedades no egbá órun (céu), presididas por iyàjansà (a mãe-se-bate-e-corre) para os meninos e olókó
(chefe da reunião) para as meninas, mas é Aláwaiyé (Rei de Awaiyé) que as levou ao mundo pela 1ª vez na sua cidade de Awayié. Lá se encontra a floresta
sagrada dos abikú, aonde os pais de abikú vão fazer oferendas para que eles fiquem no mundo.
Quando eles vem do céu para a terra, os abikú passam os limites do céu diante do guardião da porta, oníbodé órun , seus companheiros vão com ele até o local onde
eles se dizem até logo. Os que partem declaram o tempo que vão ficar no mundo e o que farão. Se prometem a seus companheiros que não ficarão ausentes, essas,
crianças apesar de todo os esforços de seus pais, retornarão, para encontrar seus amigos no céu.
Os abikú podem ficar no mundo por períodos mais ou menos longos. Um abikú menina chamada "A-morte-os-puniu" declara diante de oníbodé órun que nada do que os seus pais façam será capaz de retê-la no mundo, nem presentes nem dinheiro, nem roupas que lhes ofereçam, nem todas as cosias que eles gostariam de fazer por ela
atrairiam os seus olhares nem lhe agradariam.
Um abikú menino, chamado ilere, diz que recusará todo alimento e todas as coisas que lhe queiram dar no mundo. Ele aceitará tudo isto no céu.
Quando Aláwaiyé levou duzentos e oitenta abikú ao mundo pela primeira vez, cada um deles tinha declarado, ao passar a barreira do céu, o tempo que iria ficar no mundo. Um deles se propunha a voltar ao céu assim que tivesse visto sua mãe; um outro, iria esperar até o dia em que seus pais decidissem que ele casasse; um outro, que retornaria ao céu, quando seus pais concebessem um novo filho, um ainda não esperaria mais do que o dia em que começasse a andar.
Outros prometem à iyàjanjasà, que está chefiando a sua sociedade no céu, respectivamente, ficar no mundo sete dias, ou até o momento em que começasse a andar ou quando ele começasse a se arrastar pelo chão, ou quando começasse a ter dentes ou ficar em pé.
Nossas histórias de ifá nos dizem que oferendas feitas com conhecimento de causa são capazes de reter no mundo esses abikú e de lhes fazer esquecer suas promessas de volta, rompendo assim o ciclo de suas idas e vindas constantes entre o céu e a terra, porque, uma vez que o tempo marcado para a volta já tenha passado, seus companheiros se arriscam a perder o poder sobre eles.
É assim que nessas quatro histórias encontramos oferendas que comportam um tronco de bananeira acompanhado de diversas outras coisas. Um só dos casos narrados, o terceiro, explica a razão dessas oferendas:
"Um caçador que estava à espreita, no cruzamento dos caminhos dos abikú, escutou quais eram as promessas feitas por três abikú quanto à época do seu retorno ao céu."
"Um deles promete que deixará o mundo assim, que o fogo utilizado por sua mãe, para preparar sua papa de legumes, se apague por falta de combustível. O segundo esperará que o pano que sua mãe utilizar, para carregá-lo nas costas se rasgue. A terceira esperará, para morrer, o dia em que seus pais lhe digam que é tempo de ele se casar e ir morar com seu esposo."
"O caçador vai visitar as três mães no momento em que elas estão dando à luz a seus filhos abikú e aconselha à primeira que não deixe se queimar inteiramente a lenha sob o pote que cozinha os legumes que ela prepara para seu filho; à segunda que não deixe se rasgar o pano que ela usar para carregar seu filho nas costas, que utilize um pano de qualidade diferente; ele recomenda, enfim à terceira, de não especificar, quando chegar a hora, qual será o dia em que sua filha deverá ir para a casa do seu marido."
As três mães vão, então consultar a sorte, ifá, que lhes recomenda que façam respectivamente as oferendas de um tronco de bananeira, de uma cabra e de um galo, impedindo, por meio deste subterfúgio, que os três abikú possam manter seu compromisso. Porque, se a primeira instala um tronco de bananeira no fogo, destinado a cozinhar a papa do seu filho, antes que ele se apague, o tronco de bananeira, cheio de seiva e esponjoso, não pode queimar, e o abikú, vendo uma acha de lenha não consumido pelo fogo, diz que o momento da sua partida ainda não é chegado. A pele de cabra oferecida pela Segunda mãe serve para reforçar o pano que ela usa para levar seu filho nas costas; a criança abikú não vai achar nunca que esse pano se rasgou e não vai poder manter sua promessa. Não se sabe bem o porque do oferecimento de um galo, mas a história conta que quando chegou a hora de dizer à filha já uma moça, que ela deveria ir para casa do seu marido, os pais não lhe disseram nada e a enviaram bruscamente para a casa dele.
Nossos três abikú não podem mais manter a promessa que fizeram, porque as circunstâncias que devem anunciar sua partida não se realizaram tais como eles tinham previsto na sua declaração diante de oníbodé órun. Estes três abikú não vão mais morrer. Eles seguiram um outro caminho.
Comentamos esta história com alguns detalhes porque ilustra bem o mecanismo das oferendas e de sua função. Não é o seu lado anedolíco (de lenda) que nos interessa aqui, mas a tentativa de demonstração de que em país yorubá, a sorte (destino) pode ser modificada, numa certa medida, quando certos segredos são conhecidos.
Entre as oferendas que os retêm aqui, na terra, figuram, em primeiro plano, as plantas litúrgicas. Cinco delas são citadas nestas histórias:
- Abíríkolo (crotalaria lachnophera, papilolionacaae)
- Agídímagbayin (não identificada)
- Ídí (terminalia ivorensis, combretacae)
- Ijá àgborin (não identificada)
- Lara pupa (ricinus communis - mamona vermelha)
Ainda mais duas plantas são frequentemente utilizadas para reter os abikú e que não figuram nessas histórias:
- Olobutoje ( jatropha curcas, euphorbiaceae)
- Òpá eméré ( waltheria americana, sterculiaceae).
A oferta dessas folhas constitui uma espécie de mensagem e é acompanhada por ofó (encantamentos).
Em país yorubá, os pais, para proteger seus filhos abikú e tentar retê-los no mundo, podem se dedicar a certas práticas, tais como fazer pequenas incisões nas juntas da criança e aí esfregar atin (um pó preto feito com ossum, favas e folhas litúrgicas para esse fim) ou ainda ligar à cintura da criança um ondè, talismã feito desse mesmo pó negro, contido num saquinho de couro.
A ação protetora buscada nas folhas, expressa nas fórmulas de encantamento, é introduzida no corpo da criança por pequenas incisões e fricções, e a parte do pó preto, contida no saquinho do ondé, representa uma mensagem não verbal, uma espécie de apoio material e permanente da mensagem dirigida pelos elementos protetores contra os elementos hostis, sendo essa forma de expressão menos efêmera do que a palavra.
Em uma outra história, são feitas alusões aos xaorôs, anéis providos de guizos, usados nos tornozelos pelas crianças abikú , para afastar os companheiros que tentam vir buscá-los no mundo e lembrar-lhes suas promessas. De fato seus companheiros não aceitam assim tão facilmente a falta de palavra dos abikú, retidos no mundo pelas oferendas, encantamentos e talismãs preparados pelos pais, de acordo com o conselho dos babalaôs. Nem sempre essas precauções e oferendas são suficientes para reter as crianças abikú sobre a terra. Iyájanjàsa é muitas vezes mais forte. Ela não deixa agir o que as pessoas fazem para os reter e porá tudo a perder o que as pessoas tiverem preparado. Contra os abikú não há remédios.
Yiájanjàsá os atrairá à força para o céu.
Os corpos dos abikú que morrem assim, são frequentemente mutilados. A fim de que, dizem, eles percam seus atrativos e seus companheiros no céu não queiram brincar com eles sobretudo para que o espírito do abikú, maltratado deste modo, não deseje mais vir ao mundo.
Essas criança abikú recebem no seu nascimento, nomes particulares. Alguns desses nomes são acompanhados de saudações tradicionais.
Eles podem ser classificados:
quer nomes que estabeleçam sua condição de abikú; quer nomes que lhes aconselham ou lhe suplicam que permaneçam no mundo; quer em indicações de que as condições para que o abikú volte não são favoráveis; quer em promessas de bom tratamento, caso eles fiquem no mundo.
A frequência com que se encontra, em país yorubá, esses nomes em adultos ou velhinhos que gozam de boa saúde, mostra que muitos abikú ficam no mundo graças, pensam as almas piedosas, a todas essas precauções, à ação de Òrúnmìlà, e à intervenção dos babalaôs.
ALGUNS NOMES DADOS AOS ABIKÚ
Aiyédùn - a vida é doce
Aiyélagbe - Nós ficamos no mundo
Akúji - O que está morto, desperta
Bánjókó - Senta-se comigo
Dúrójaiyé - Fica para gozar a vida
Dúróoríìke - Fica, tu serás mimada
Èbèlokú - Suplica para que fique
Ilètán - A terra acabou (não há mais terra para enterra-lo)
Kòjékú - Não consinta em morrer
Kòkúmó - não morra mais
Kúmápáyìí - A morte não leva este daqui
Omotúndé - A criança voltou
Tìjúikú - Envergonhado da morte (não deixa a morte te matar)
Fonte:
http://www.oriaxe.com.br
Ele passa assim seu tempo a ir e voltar do céu para o mundo sem jamais permanecer aqui por muito tempo, para grande desespero de seus pais, desejos de ter os filhos vivos.
Essa crença se encontra entre os Akan, onde a mãe é chamada awomawu (ela bota os filhos no mundo para a morte). Os ibo chamam os abikú de ogbanje, os hauças de danwabi e os fanti, kossamah.
Encontramos informações a respeito dos abikú em oito itans (histórias) de ifá, sistema de adivinhação dos yorubá, classificados nos 256 odu (sinais de ifá).
Essas histórias mostram que os abikú formam sociedades no egbá órun (céu), presididas por iyàjansà (a mãe-se-bate-e-corre) para os meninos e olókó
(chefe da reunião) para as meninas, mas é Aláwaiyé (Rei de Awaiyé) que as levou ao mundo pela 1ª vez na sua cidade de Awayié. Lá se encontra a floresta
sagrada dos abikú, aonde os pais de abikú vão fazer oferendas para que eles fiquem no mundo.
Quando eles vem do céu para a terra, os abikú passam os limites do céu diante do guardião da porta, oníbodé órun , seus companheiros vão com ele até o local onde
eles se dizem até logo. Os que partem declaram o tempo que vão ficar no mundo e o que farão. Se prometem a seus companheiros que não ficarão ausentes, essas,
crianças apesar de todo os esforços de seus pais, retornarão, para encontrar seus amigos no céu.
Os abikú podem ficar no mundo por períodos mais ou menos longos. Um abikú menina chamada "A-morte-os-puniu" declara diante de oníbodé órun que nada do que os seus pais façam será capaz de retê-la no mundo, nem presentes nem dinheiro, nem roupas que lhes ofereçam, nem todas as cosias que eles gostariam de fazer por ela
atrairiam os seus olhares nem lhe agradariam.
Um abikú menino, chamado ilere, diz que recusará todo alimento e todas as coisas que lhe queiram dar no mundo. Ele aceitará tudo isto no céu.
Quando Aláwaiyé levou duzentos e oitenta abikú ao mundo pela primeira vez, cada um deles tinha declarado, ao passar a barreira do céu, o tempo que iria ficar no mundo. Um deles se propunha a voltar ao céu assim que tivesse visto sua mãe; um outro, iria esperar até o dia em que seus pais decidissem que ele casasse; um outro, que retornaria ao céu, quando seus pais concebessem um novo filho, um ainda não esperaria mais do que o dia em que começasse a andar.
Outros prometem à iyàjanjasà, que está chefiando a sua sociedade no céu, respectivamente, ficar no mundo sete dias, ou até o momento em que começasse a andar ou quando ele começasse a se arrastar pelo chão, ou quando começasse a ter dentes ou ficar em pé.
Nossas histórias de ifá nos dizem que oferendas feitas com conhecimento de causa são capazes de reter no mundo esses abikú e de lhes fazer esquecer suas promessas de volta, rompendo assim o ciclo de suas idas e vindas constantes entre o céu e a terra, porque, uma vez que o tempo marcado para a volta já tenha passado, seus companheiros se arriscam a perder o poder sobre eles.
É assim que nessas quatro histórias encontramos oferendas que comportam um tronco de bananeira acompanhado de diversas outras coisas. Um só dos casos narrados, o terceiro, explica a razão dessas oferendas:
"Um caçador que estava à espreita, no cruzamento dos caminhos dos abikú, escutou quais eram as promessas feitas por três abikú quanto à época do seu retorno ao céu."
"Um deles promete que deixará o mundo assim, que o fogo utilizado por sua mãe, para preparar sua papa de legumes, se apague por falta de combustível. O segundo esperará que o pano que sua mãe utilizar, para carregá-lo nas costas se rasgue. A terceira esperará, para morrer, o dia em que seus pais lhe digam que é tempo de ele se casar e ir morar com seu esposo."
"O caçador vai visitar as três mães no momento em que elas estão dando à luz a seus filhos abikú e aconselha à primeira que não deixe se queimar inteiramente a lenha sob o pote que cozinha os legumes que ela prepara para seu filho; à segunda que não deixe se rasgar o pano que ela usar para carregar seu filho nas costas, que utilize um pano de qualidade diferente; ele recomenda, enfim à terceira, de não especificar, quando chegar a hora, qual será o dia em que sua filha deverá ir para a casa do seu marido."
As três mães vão, então consultar a sorte, ifá, que lhes recomenda que façam respectivamente as oferendas de um tronco de bananeira, de uma cabra e de um galo, impedindo, por meio deste subterfúgio, que os três abikú possam manter seu compromisso. Porque, se a primeira instala um tronco de bananeira no fogo, destinado a cozinhar a papa do seu filho, antes que ele se apague, o tronco de bananeira, cheio de seiva e esponjoso, não pode queimar, e o abikú, vendo uma acha de lenha não consumido pelo fogo, diz que o momento da sua partida ainda não é chegado. A pele de cabra oferecida pela Segunda mãe serve para reforçar o pano que ela usa para levar seu filho nas costas; a criança abikú não vai achar nunca que esse pano se rasgou e não vai poder manter sua promessa. Não se sabe bem o porque do oferecimento de um galo, mas a história conta que quando chegou a hora de dizer à filha já uma moça, que ela deveria ir para casa do seu marido, os pais não lhe disseram nada e a enviaram bruscamente para a casa dele.
Nossos três abikú não podem mais manter a promessa que fizeram, porque as circunstâncias que devem anunciar sua partida não se realizaram tais como eles tinham previsto na sua declaração diante de oníbodé órun. Estes três abikú não vão mais morrer. Eles seguiram um outro caminho.
Comentamos esta história com alguns detalhes porque ilustra bem o mecanismo das oferendas e de sua função. Não é o seu lado anedolíco (de lenda) que nos interessa aqui, mas a tentativa de demonstração de que em país yorubá, a sorte (destino) pode ser modificada, numa certa medida, quando certos segredos são conhecidos.
Entre as oferendas que os retêm aqui, na terra, figuram, em primeiro plano, as plantas litúrgicas. Cinco delas são citadas nestas histórias:
- Abíríkolo (crotalaria lachnophera, papilolionacaae)
- Agídímagbayin (não identificada)
- Ídí (terminalia ivorensis, combretacae)
- Ijá àgborin (não identificada)
- Lara pupa (ricinus communis - mamona vermelha)
Ainda mais duas plantas são frequentemente utilizadas para reter os abikú e que não figuram nessas histórias:
- Olobutoje ( jatropha curcas, euphorbiaceae)
- Òpá eméré ( waltheria americana, sterculiaceae).
A oferta dessas folhas constitui uma espécie de mensagem e é acompanhada por ofó (encantamentos).
Em país yorubá, os pais, para proteger seus filhos abikú e tentar retê-los no mundo, podem se dedicar a certas práticas, tais como fazer pequenas incisões nas juntas da criança e aí esfregar atin (um pó preto feito com ossum, favas e folhas litúrgicas para esse fim) ou ainda ligar à cintura da criança um ondè, talismã feito desse mesmo pó negro, contido num saquinho de couro.
A ação protetora buscada nas folhas, expressa nas fórmulas de encantamento, é introduzida no corpo da criança por pequenas incisões e fricções, e a parte do pó preto, contida no saquinho do ondé, representa uma mensagem não verbal, uma espécie de apoio material e permanente da mensagem dirigida pelos elementos protetores contra os elementos hostis, sendo essa forma de expressão menos efêmera do que a palavra.
Em uma outra história, são feitas alusões aos xaorôs, anéis providos de guizos, usados nos tornozelos pelas crianças abikú , para afastar os companheiros que tentam vir buscá-los no mundo e lembrar-lhes suas promessas. De fato seus companheiros não aceitam assim tão facilmente a falta de palavra dos abikú, retidos no mundo pelas oferendas, encantamentos e talismãs preparados pelos pais, de acordo com o conselho dos babalaôs. Nem sempre essas precauções e oferendas são suficientes para reter as crianças abikú sobre a terra. Iyájanjàsa é muitas vezes mais forte. Ela não deixa agir o que as pessoas fazem para os reter e porá tudo a perder o que as pessoas tiverem preparado. Contra os abikú não há remédios.
Yiájanjàsá os atrairá à força para o céu.
Os corpos dos abikú que morrem assim, são frequentemente mutilados. A fim de que, dizem, eles percam seus atrativos e seus companheiros no céu não queiram brincar com eles sobretudo para que o espírito do abikú, maltratado deste modo, não deseje mais vir ao mundo.
Essas criança abikú recebem no seu nascimento, nomes particulares. Alguns desses nomes são acompanhados de saudações tradicionais.
Eles podem ser classificados:
quer nomes que estabeleçam sua condição de abikú; quer nomes que lhes aconselham ou lhe suplicam que permaneçam no mundo; quer em indicações de que as condições para que o abikú volte não são favoráveis; quer em promessas de bom tratamento, caso eles fiquem no mundo.
A frequência com que se encontra, em país yorubá, esses nomes em adultos ou velhinhos que gozam de boa saúde, mostra que muitos abikú ficam no mundo graças, pensam as almas piedosas, a todas essas precauções, à ação de Òrúnmìlà, e à intervenção dos babalaôs.
ALGUNS NOMES DADOS AOS ABIKÚ
Aiyédùn - a vida é doce
Aiyélagbe - Nós ficamos no mundo
Akúji - O que está morto, desperta
Bánjókó - Senta-se comigo
Dúrójaiyé - Fica para gozar a vida
Dúróoríìke - Fica, tu serás mimada
Èbèlokú - Suplica para que fique
Ilètán - A terra acabou (não há mais terra para enterra-lo)
Kòjékú - Não consinta em morrer
Kòkúmó - não morra mais
Kúmápáyìí - A morte não leva este daqui
Omotúndé - A criança voltou
Tìjúikú - Envergonhado da morte (não deixa a morte te matar)
Fonte:
http://www.oriaxe.com.br
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
SILÊNCIO NO TERREIRO
Atente para o que você fala.
Boas palavras são as que edificam, elevam e agradam.
Más palavras são as que destroem, rebaixam e machucam.
O que sai de sua boca é força criadora.
Os Orixás se expressam pelo som e a Palavra é um dos meios de manifestação do Divino na Terra.
Os Orixás, provindos de Olurum - Deus - são os Grandes Criadores.
A palavra proferida passa a produzir efeitos.
Não há como fazê-la retornar.
Por isso, ao adentrar um terreiro de Umbanda, pense antes de falar.
Pense novamente e Evite excessos.
Falangeiros dos Orixás muito antes de vossa chegada já estão no local fazendo no Astral os aprontes necessários para a sessão.
Todo o aparato para socorrer e curar espíritos doentes e sofredores está pronto.
Os meios necessário para a defesa deste hospital de almas - um terreiro de umbanda - estão ativados, com a finalidade de refrear e conter os ataques trevosos que a casa receberá antes, durante e depois da sessão.
Não seja você porta voz das sombras, trazendo desarmonia.
Facilite nosso trabalho: não julgue nada, não omita opinião, seja imparcial com o momento existencial e a dor de cada um.
Você não sabe do seu passado, então vigie seus pensamentos e as suas palavras.
Regre-se pela verdade e pela sensatez.
Regule o tom de sua voz.
Fale baixo, e seja delicado com as pessoas.
Médiuns trabalhadores, é dever transmitir paz, certeza, carinho e alegria aos que chegam.
Tudo o que você fala precisa ser digno de ser ouvido por nós do lado de cá, singelos
obreiros dos Orixás.
Lembre-se sempre disso e fale aos outros como se estivesse falando direto com Olurum - Deus - ao adentrar um terreiro de umbanda na Terra.
Texto inspirado por Exu Tiriri
Enviado por Norberto Peixoto
Boas palavras são as que edificam, elevam e agradam.
Más palavras são as que destroem, rebaixam e machucam.
O que sai de sua boca é força criadora.
Os Orixás se expressam pelo som e a Palavra é um dos meios de manifestação do Divino na Terra.
Os Orixás, provindos de Olurum - Deus - são os Grandes Criadores.
A palavra proferida passa a produzir efeitos.
Não há como fazê-la retornar.
Por isso, ao adentrar um terreiro de Umbanda, pense antes de falar.
Pense novamente e Evite excessos.
Falangeiros dos Orixás muito antes de vossa chegada já estão no local fazendo no Astral os aprontes necessários para a sessão.
Todo o aparato para socorrer e curar espíritos doentes e sofredores está pronto.
Os meios necessário para a defesa deste hospital de almas - um terreiro de umbanda - estão ativados, com a finalidade de refrear e conter os ataques trevosos que a casa receberá antes, durante e depois da sessão.
Não seja você porta voz das sombras, trazendo desarmonia.
Facilite nosso trabalho: não julgue nada, não omita opinião, seja imparcial com o momento existencial e a dor de cada um.
Você não sabe do seu passado, então vigie seus pensamentos e as suas palavras.
Regre-se pela verdade e pela sensatez.
Regule o tom de sua voz.
Fale baixo, e seja delicado com as pessoas.
Médiuns trabalhadores, é dever transmitir paz, certeza, carinho e alegria aos que chegam.
Tudo o que você fala precisa ser digno de ser ouvido por nós do lado de cá, singelos
obreiros dos Orixás.
Lembre-se sempre disso e fale aos outros como se estivesse falando direto com Olurum - Deus - ao adentrar um terreiro de umbanda na Terra.
Texto inspirado por Exu Tiriri
Enviado por Norberto Peixoto
A PSICOLOGIA DA UMBANDA E A EDUCAÇÃO DOS MÉDIUNS
Como psicólogo não posso deixar de perceber como a personalidade do médium vai
sendo moldada com o desenvolvimento das incorporações, como sutilmente vai modificando o interno do médium com o decorrer do tempo.
Muitos já me perguntaram porque na Umbanda não tem um trabalho de preparo íntimo
para os médiuns, porque os dirigentes simplesmente desenvolvem os médiuns e não preparam seus íntimos.
Penso que os dirigentes deveriam desenvolver um trabalho de desenvolvimento interior dos médiuns, com raras exceções, a maioria dos terreiros não há uma preocupação em desenvolver um trabalho específico para a melhoria do íntimo dos médiuns.
Mas ao refletir sobre o assunto percebi que este trabalho é realizado de forma
silenciosa pelos guias espirituais.
A reforma íntima do médium acontece na incorporação e nos contatos com os Guias. A
possibilidade de trabalhar várias linhas diferentes, permite ao médium a possibilidade de incorporar à personalidade o princípio do arquétipo que rege a linha.
Assim ao incorporar um preto velho ou preta velha, o médium vai desenvolvendo em si
a paciência, a bondade, o carinho, a empatia, o amor, a compreensão ao outro. Se estas características já eram uma tônica no seu ser, então aprimora ainda mais estas qualidades, trazendo a tona uma energia amorosa, que flui naturalmente em si, permitindo que as qualidades do guia possam fluir naturalmente.
Quando estas qualidades não estão desenvolvidas o guia vai aos poucos incutindo no
médium estas qualidades até que possa fluir naturalmente. A consciência destas possibilidades de aprimoramento, pode facilitar a entrega do médium ao seu preto velho ou preta velha, mais o seu chacra cardíaco vai se abrindo permitindo uma intensa luminosidade no seu ser.
Ao incorporar um caboclo ou cabocla, o médium aprende a ordem, a disciplina, o ritual, a eficiência do trabalho, a priorizar o que é importante, a trabalhar com ervas, com os vegetais, com as pedras, a quebrar demandas, sempre sem falar muito, somente o necessário, sem querer aparecer, trazendo uma força grande em si, aprende a conhecer o seu próprio poder, a força que possui.
O arquétipo dos caboclos e das caboclas é o do poder da luz, no auxílio ao humano,
aos espíritos em evolução, e saber que tem força interna, suficiente para suportar as provações que certamente o médium passará, assim cada caboclo vai aos poucos moldando a energia do seu médium, tornando o disciplinado, atento a ritualística, ao companheirismo aos seus irmãos que sofrem, e suportando em si muitas vezes as dores do outro.
Aprende a resignação quando recebe os ataques em decorrência do seu trabalho
mediúnico, aprende que ao suportar as aflições sem reclamar dos guias, está fortalecendo seu íntimo, criando uma estrutura psíquica forte em si com capacidade, de relacionar com os adventos da vida de forma harmoniosa.
Os baianos trazem a descontração, o aprendizado de como trabalhar as adversidades, a alegria, a flexibilidade, a magia, a brincadeira sadia. Assim médiuns que são introspectivos, quando incorporados em seu baiano ou baiana, soltam-se liberando sua alegria interna, a descontração. Outros, já são descontraídos por natureza, e desenvolvem outras qualidades junto com seu baiano, como a flexibilidade diante das situações, como amparar o irmão com alegria, trazer a alegria para o próximo. Transmutando a tristeza do outro transmitindo alegria e esperança. E muitas outras coisas aprendemos com os baianos. Descubra o que o seu baiano
está aprimorando em você.
Os ciganos também aprimoram seus médiuns, trazendo a suavidade, a beleza, o
encantamento, o envolvimento, a intuição, a paixão pela vida, pelo belo, pela música, a cura.
Os marinheiros permitem aos médiuns, desenvolverem o equílibrio emocional, entrar em contato com as emoções mais íntimas desbloqueando e liberando os excessos, os vícios.
Desenvolvendo no médium a capacidade de sentir as dores dos outros e com isso
aprimorando as relações com o seu irmão.
Os boiadeiros trazem para o médium a força necessária para caminhar no mundo, para
lidar com as adversidades da vida, fortalecendo-o diante do mundo, mostrando que a luta sincera, o bom combate, leva a luz.
A linha do grande oriente, onde incorporam guias orientais, hindus, mulçumanos,
chineses, entre outros, estimula no médium o caminho da evolução espiritual através dos estudos, da meditação, do conhecimento das leis divinas, do amor, da verdade, da ciência, da arte, do belo. Estimula no médium o caminho da ascensão espiritual, fazendo-o eliminar da sua vida tudo o que é pernicioso.
Exú e Pomba-gira, trazem a tona a sombra do médium, aquilo que necessita ser
trabalhado e está escondido no seu ser. A ganância, a soberbia, a ira, o ciúme, os medos indizíveis, o orgulho, o perfeccionismo entre outras coisas. Exú tem a capacidade de espelhar o que está no íntimo do médium, mostrando o que está no seu interior. E só perceber como seu Exú ou Pomba-gira e terá uma pista do que traz no seu íntimo.
O trabalho com a própria sombra é facilitado com a incorporação dos Exús e Pombagiras.
Assim quando o médium diz:
meu Exú é galanteador, é importante o médium ver o quanto traz de Don Juan. Quando a Pomba-gira é indisciplinada, o quanto o médium tem de rebeldia não trabalhada. Exús orgulhosos, médiuns necessitando trabalhar a soberbia, Pombagiras vaidosas em excesso, médiuns necessitando trabalhar a vaidade.
Muitas vezes também Exú e Pomba-gira espelham qualidades íntimas dos médiuns, tais como:
Exús eruditos, médiuns que buscam o conhecimento, Pomba-gira trabalhadora, médium esforçada, Exús guerreiros, médiuns batalhadores e assim por diante as qualidades e defeitos dos médiuns são espelhadas por Exú e Pomba-gira.
Aprendem com eles o médium que tiver coragem de se olhar sem medo, e perguntar o
que seu guia de esquerda traz que desagrada, sem medo, pois Exú está ai pra isso mesmo, mostrar o que não queremos esconder, trazer a tona aquilo que precisa ser trabalhado.
José Antônio de Souza – Psicólogo
Mensagem da lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto Alegre – RS
Enviado por Norberto Peixoto
sendo moldada com o desenvolvimento das incorporações, como sutilmente vai modificando o interno do médium com o decorrer do tempo.
Muitos já me perguntaram porque na Umbanda não tem um trabalho de preparo íntimo
para os médiuns, porque os dirigentes simplesmente desenvolvem os médiuns e não preparam seus íntimos.
Penso que os dirigentes deveriam desenvolver um trabalho de desenvolvimento interior dos médiuns, com raras exceções, a maioria dos terreiros não há uma preocupação em desenvolver um trabalho específico para a melhoria do íntimo dos médiuns.
Mas ao refletir sobre o assunto percebi que este trabalho é realizado de forma
silenciosa pelos guias espirituais.
A reforma íntima do médium acontece na incorporação e nos contatos com os Guias. A
possibilidade de trabalhar várias linhas diferentes, permite ao médium a possibilidade de incorporar à personalidade o princípio do arquétipo que rege a linha.
Assim ao incorporar um preto velho ou preta velha, o médium vai desenvolvendo em si
a paciência, a bondade, o carinho, a empatia, o amor, a compreensão ao outro. Se estas características já eram uma tônica no seu ser, então aprimora ainda mais estas qualidades, trazendo a tona uma energia amorosa, que flui naturalmente em si, permitindo que as qualidades do guia possam fluir naturalmente.
Quando estas qualidades não estão desenvolvidas o guia vai aos poucos incutindo no
médium estas qualidades até que possa fluir naturalmente. A consciência destas possibilidades de aprimoramento, pode facilitar a entrega do médium ao seu preto velho ou preta velha, mais o seu chacra cardíaco vai se abrindo permitindo uma intensa luminosidade no seu ser.
Ao incorporar um caboclo ou cabocla, o médium aprende a ordem, a disciplina, o ritual, a eficiência do trabalho, a priorizar o que é importante, a trabalhar com ervas, com os vegetais, com as pedras, a quebrar demandas, sempre sem falar muito, somente o necessário, sem querer aparecer, trazendo uma força grande em si, aprende a conhecer o seu próprio poder, a força que possui.
O arquétipo dos caboclos e das caboclas é o do poder da luz, no auxílio ao humano,
aos espíritos em evolução, e saber que tem força interna, suficiente para suportar as provações que certamente o médium passará, assim cada caboclo vai aos poucos moldando a energia do seu médium, tornando o disciplinado, atento a ritualística, ao companheirismo aos seus irmãos que sofrem, e suportando em si muitas vezes as dores do outro.
Aprende a resignação quando recebe os ataques em decorrência do seu trabalho
mediúnico, aprende que ao suportar as aflições sem reclamar dos guias, está fortalecendo seu íntimo, criando uma estrutura psíquica forte em si com capacidade, de relacionar com os adventos da vida de forma harmoniosa.
Os baianos trazem a descontração, o aprendizado de como trabalhar as adversidades, a alegria, a flexibilidade, a magia, a brincadeira sadia. Assim médiuns que são introspectivos, quando incorporados em seu baiano ou baiana, soltam-se liberando sua alegria interna, a descontração. Outros, já são descontraídos por natureza, e desenvolvem outras qualidades junto com seu baiano, como a flexibilidade diante das situações, como amparar o irmão com alegria, trazer a alegria para o próximo. Transmutando a tristeza do outro transmitindo alegria e esperança. E muitas outras coisas aprendemos com os baianos. Descubra o que o seu baiano
está aprimorando em você.
Os ciganos também aprimoram seus médiuns, trazendo a suavidade, a beleza, o
encantamento, o envolvimento, a intuição, a paixão pela vida, pelo belo, pela música, a cura.
Os marinheiros permitem aos médiuns, desenvolverem o equílibrio emocional, entrar em contato com as emoções mais íntimas desbloqueando e liberando os excessos, os vícios.
Desenvolvendo no médium a capacidade de sentir as dores dos outros e com isso
aprimorando as relações com o seu irmão.
Os boiadeiros trazem para o médium a força necessária para caminhar no mundo, para
lidar com as adversidades da vida, fortalecendo-o diante do mundo, mostrando que a luta sincera, o bom combate, leva a luz.
A linha do grande oriente, onde incorporam guias orientais, hindus, mulçumanos,
chineses, entre outros, estimula no médium o caminho da evolução espiritual através dos estudos, da meditação, do conhecimento das leis divinas, do amor, da verdade, da ciência, da arte, do belo. Estimula no médium o caminho da ascensão espiritual, fazendo-o eliminar da sua vida tudo o que é pernicioso.
Exú e Pomba-gira, trazem a tona a sombra do médium, aquilo que necessita ser
trabalhado e está escondido no seu ser. A ganância, a soberbia, a ira, o ciúme, os medos indizíveis, o orgulho, o perfeccionismo entre outras coisas. Exú tem a capacidade de espelhar o que está no íntimo do médium, mostrando o que está no seu interior. E só perceber como seu Exú ou Pomba-gira e terá uma pista do que traz no seu íntimo.
O trabalho com a própria sombra é facilitado com a incorporação dos Exús e Pombagiras.
Assim quando o médium diz:
meu Exú é galanteador, é importante o médium ver o quanto traz de Don Juan. Quando a Pomba-gira é indisciplinada, o quanto o médium tem de rebeldia não trabalhada. Exús orgulhosos, médiuns necessitando trabalhar a soberbia, Pombagiras vaidosas em excesso, médiuns necessitando trabalhar a vaidade.
Muitas vezes também Exú e Pomba-gira espelham qualidades íntimas dos médiuns, tais como:
Exús eruditos, médiuns que buscam o conhecimento, Pomba-gira trabalhadora, médium esforçada, Exús guerreiros, médiuns batalhadores e assim por diante as qualidades e defeitos dos médiuns são espelhadas por Exú e Pomba-gira.
Aprendem com eles o médium que tiver coragem de se olhar sem medo, e perguntar o
que seu guia de esquerda traz que desagrada, sem medo, pois Exú está ai pra isso mesmo, mostrar o que não queremos esconder, trazer a tona aquilo que precisa ser trabalhado.
José Antônio de Souza – Psicólogo
Mensagem da lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto Alegre – RS
Enviado por Norberto Peixoto
MENSAGEM DE UM EXU
“Muitos dizem para nossos médiuns que Exú precisa de “um agrado” para que
possa ajudar e dar caminho material.
Porque não perguntam a nós, quando estamos incorporados em nossos médiuns?
Como, esses que fazem tal afirmação,podem saber o que quer ou precisa a entidade do seu irmão de terreiro?
Nós é que falamos aos nossos médiuns o que precisamos e o que não precisamos pois esse é um trabalho entre médium e entidade.
Procuramos nossa evolução para alcançarmos a luz maior e para isso precisamos cumprir nossa tarefa no astral e em terra ,quando trabalhamos com nossos escolhidos.
Permitam, chefes de terreiro, zeladores, comandantes que façamos o que nos foi incumbido mas para que isso aconteça precisamos de médiuns sérios, que nos respeitem e nos deixem trabalhar dentro das leis que regem a Umbanda.
Precisamos de médiuns inteiros, que não nos usem para falar coisas sem fundamentos ou fiquem a devanear em nome de Exú.
Médiuns, aquietem seus corpos e suas mentes para que possamos, por seu intermédio, passar as mensagens e assim realizar nosso verdadeiro trabalho dentro da Umbanda.
Não se preocupem com nomes, que tipo de marafo ou roupa iremos usar pois isso acontecerá dentro do tempo correto, mas lembrem-se de sentir no âmago de seus corações a vibração que emitimos pois se não souberem a diferença vibratória entre um Exú da lei de Umbanda e um Kiumba, se fazendo passar por um, então ainda não estão preparados para o real e verdadeiro trabalho.”
Um Exú trabalhando para alcançar a luz maior!
autor desconhecido
possa ajudar e dar caminho material.
Porque não perguntam a nós, quando estamos incorporados em nossos médiuns?
Como, esses que fazem tal afirmação,podem saber o que quer ou precisa a entidade do seu irmão de terreiro?
Nós é que falamos aos nossos médiuns o que precisamos e o que não precisamos pois esse é um trabalho entre médium e entidade.
Procuramos nossa evolução para alcançarmos a luz maior e para isso precisamos cumprir nossa tarefa no astral e em terra ,quando trabalhamos com nossos escolhidos.
Permitam, chefes de terreiro, zeladores, comandantes que façamos o que nos foi incumbido mas para que isso aconteça precisamos de médiuns sérios, que nos respeitem e nos deixem trabalhar dentro das leis que regem a Umbanda.
Precisamos de médiuns inteiros, que não nos usem para falar coisas sem fundamentos ou fiquem a devanear em nome de Exú.
Médiuns, aquietem seus corpos e suas mentes para que possamos, por seu intermédio, passar as mensagens e assim realizar nosso verdadeiro trabalho dentro da Umbanda.
Não se preocupem com nomes, que tipo de marafo ou roupa iremos usar pois isso acontecerá dentro do tempo correto, mas lembrem-se de sentir no âmago de seus corações a vibração que emitimos pois se não souberem a diferença vibratória entre um Exú da lei de Umbanda e um Kiumba, se fazendo passar por um, então ainda não estão preparados para o real e verdadeiro trabalho.”
Um Exú trabalhando para alcançar a luz maior!
autor desconhecido
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
CONDUTA ESPIRITUAL
A vida do espírito na Terra é cheia de tropeços, de aborrecimentos e de dificuldades que martirizam intimamente a criatura. Preparado porém o espírito, bem disposto, passa a encarar tudo como uma necessidade que atinge todo mundo e, assim sendo, lutará com mais suavidade.
O mundo permanece num estado bastante triste: desordens, incompreensões e desentendimentos reinam por toda parte. Ainda não se conseguiu uma Paz verdadeira, aquela Paz que traz a tranqüilidade do espírito, a facilidade para a luta pela vida, a cooperação mútua. Dificuldades e mais dificuldades atingirão as criaturas, se não estiverem preparadas para elas, encarando todas as coisas sem se prenderem a futilidades e aborrecimentos que acabam por fazer gastos anímicos, concorrendo para a alteração do sistema nervoso e para o envelhecimento antes do tempo.
Sejam otimistas, encarem as coisas como de fato são, tratem de ocupar o tempo o melhor possível, de distrair o espírito, não se prendam a dificuldades. Antes procurem vencê-las, e, assim fazendo, todos passarão a viver inteligentemente, alegremente e serão compreensivos, porque existirá a tolerância.
O Racionalismo Cristão, através das suas explanações ou de seus conselhos, procura expor às criaturas a forma para saberem viver. Viver como muita gente vive não custa, porque é vegetar, mas saber viver com inteligência, com compreensão, aproveitando o tempo, vencendo as dificuldades, nem todos o querem fazer, porque dá trabalho.
Sejam criaturas sensatas, ponderadas, moderadas e justas, e a vida se tornará mais suave e tudo passará, porque o tempo é o melhor mestre. É ele que ensina, é ele que coloca as coisas nos seus devidos lugares. Saibam dar tempo ao tempo, para que a Paz espiritual volte ao mundo!
À medida que forem despertando, caindo na realidade da vida, à medida que forem analisando os fatos e procurando deles tirar as lições que oferecem, à medida que a humanidade se for esclarecendo, passará a ter uma concepção de vida diferente daquela que vinha tendo.
Em tudo na vida é preciso comedimento.
Há criaturas que desejariam a vida de uma maneira exclusiva para elas.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
É preciso que vivam dentro de um meio-termo e, para isso, há necessidade de compreensão, discernimento e raciocínio.
A criatura, desde que tenha caráter bem formado e possua personalidade moral, sabe o que é e o que vale, nunca desce e jamais se confunde com aqueles que não possuam caráter nem dignidade! O modo de se conduzir, a sua maneira elevada de compreender a vida, faz com que se afaste daqueles seres que não têm noção da honra, nem do dever. A criatura que possui qualidades morais não deve viver reclusa, mas, sim, apresentar-se e estar em toda e qualquer parte onde seja preciso estar. Pelas atitudes pessoais, pela maneira de ver e de compreender as coisas, demonstra a sua educação e o seu caráter.
Não adiantam os puritanismos, os exageros, porque isso nada significa. O que é preciso é saber ter moral, saber ter caráter, saber trajar, saber enfim, se conduzir dentro dos moldes de uma boa educação e perfeita moral. É preciso que haja sinceridade, lealdade e franqueza. Porque encobrir-se o ser com o manto de santidade e dar maus exemplos não tem valor algum para os espíritos.
As criaturas devem ser preparadas para viver, para enfrentar todos os meios onde seja preciso estar, sem perder a linha de boa conduta.
O mundo permanece num estado bastante triste: desordens, incompreensões e desentendimentos reinam por toda parte. Ainda não se conseguiu uma Paz verdadeira, aquela Paz que traz a tranqüilidade do espírito, a facilidade para a luta pela vida, a cooperação mútua. Dificuldades e mais dificuldades atingirão as criaturas, se não estiverem preparadas para elas, encarando todas as coisas sem se prenderem a futilidades e aborrecimentos que acabam por fazer gastos anímicos, concorrendo para a alteração do sistema nervoso e para o envelhecimento antes do tempo.
Sejam otimistas, encarem as coisas como de fato são, tratem de ocupar o tempo o melhor possível, de distrair o espírito, não se prendam a dificuldades. Antes procurem vencê-las, e, assim fazendo, todos passarão a viver inteligentemente, alegremente e serão compreensivos, porque existirá a tolerância.
O Racionalismo Cristão, através das suas explanações ou de seus conselhos, procura expor às criaturas a forma para saberem viver. Viver como muita gente vive não custa, porque é vegetar, mas saber viver com inteligência, com compreensão, aproveitando o tempo, vencendo as dificuldades, nem todos o querem fazer, porque dá trabalho.
Sejam criaturas sensatas, ponderadas, moderadas e justas, e a vida se tornará mais suave e tudo passará, porque o tempo é o melhor mestre. É ele que ensina, é ele que coloca as coisas nos seus devidos lugares. Saibam dar tempo ao tempo, para que a Paz espiritual volte ao mundo!
À medida que forem despertando, caindo na realidade da vida, à medida que forem analisando os fatos e procurando deles tirar as lições que oferecem, à medida que a humanidade se for esclarecendo, passará a ter uma concepção de vida diferente daquela que vinha tendo.
Em tudo na vida é preciso comedimento.
Há criaturas que desejariam a vida de uma maneira exclusiva para elas.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
É preciso que vivam dentro de um meio-termo e, para isso, há necessidade de compreensão, discernimento e raciocínio.
A criatura, desde que tenha caráter bem formado e possua personalidade moral, sabe o que é e o que vale, nunca desce e jamais se confunde com aqueles que não possuam caráter nem dignidade! O modo de se conduzir, a sua maneira elevada de compreender a vida, faz com que se afaste daqueles seres que não têm noção da honra, nem do dever. A criatura que possui qualidades morais não deve viver reclusa, mas, sim, apresentar-se e estar em toda e qualquer parte onde seja preciso estar. Pelas atitudes pessoais, pela maneira de ver e de compreender as coisas, demonstra a sua educação e o seu caráter.
Não adiantam os puritanismos, os exageros, porque isso nada significa. O que é preciso é saber ter moral, saber ter caráter, saber trajar, saber enfim, se conduzir dentro dos moldes de uma boa educação e perfeita moral. É preciso que haja sinceridade, lealdade e franqueza. Porque encobrir-se o ser com o manto de santidade e dar maus exemplos não tem valor algum para os espíritos.
As criaturas devem ser preparadas para viver, para enfrentar todos os meios onde seja preciso estar, sem perder a linha de boa conduta.
INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
Pode uma pessoa praticar o mal, influenciada por espíritos?
Sim pode, tanto quanto pode praticar o bem, também, influenciada por espíritos.
Tudo depende de como esta pessoa vibra, vive, busca a vida e da moral dela.
Não existe isso de que a pessoa sempre foi “boazinha” e de uma hora prá outra, estupra, rouba,mata alguém sob a influência de espíritos trevosos ou demoníacos.
O que pode acontecer é que,desta vez a pessoa cedeu as influências, ou ainda que sempre teve “vontade” (desejo oculto,inconfessado) de cometer esses atos, e aí passou a atrair uma gama de espíritos que também querem a mesma coisa.
Mas estejam certos de que para que as influências negativas, tanto quanto as positivas, atuem em nossas vidas é fundamental haver sintonia.
Lembrem-se irmãos, o corpo é seu, a mente é sua,portanto nenhuma força tomará conta de você se você não o permitir ou sintonizar com ela.
Às vezes as pessoas fazem pequenas concessões a maldades, “pequenas” maldades do tipo:
atirar uma pedra na vidraça do prédio que trabalha (revolta com relação ao chefe ou emprego), chutar um animal doente (ciúme da atenção que o animal está recebendo), riscar com prego um carro estacionado na rua (inveja)...
aos poucos essas pequenas maldades vão se avolumando, porque são sentimentos menores e mesquinhos que estão sendo alimentados pela pessoa, e a pessoa não reage a elas.
Imediatamente, começa a atrair para si, uma categoria de espíritos que se sintonizam com estes sentimentos, deixa-se envolver, deixa-se dominar, e faz isso porque não quer tentar reagir, não aceita ajuda de ninguém, não busca melhorar ou ainda porque simplesmente até sente um certo prazer com as companhias que lhes são afins e o que é pior, não acha que esteja errada, ou seja,completamente cega.
Então ao ouvirmos dizer que alguém cometeu determinado ato porque estava sofrendo a atuação de espíritos, mesmo que isto seja verdade, não a exime de forma alguma da culpa integral por tal ato,porque o espírito só atuou porque encontrou ali respaldo para as suas intenções maléficas, porque encontrou sintonia.
A pessoa pode dizer que não percebeu a influência dos espíritos, incitando-a ao crime. Se ela disser isto o quadro é mais grave ainda, porque a sintonia é tão perfeita que chegou a haver uma simbiose, onde a troca de sentimentos, de energias e de intenções íntimas ou reveladas, é tão símile que não houve resistência alguma.
Portanto cuidado!
Orai e Vigiai!
Você tem o seu livre arbítrio e é o único responsável pelas
companhias invisíveis que atrair e que permitir atuar.
-Então não é verdade que uma mulher pode se tornar prostituta influenciada pela Pomba Gira dela?
Não existe absurdo maior do que esta crença.
Coitada da Pomba Gira, Ela não merece isto!
Em primeiro lugar nem toda Pomba Gira foi prostituta, e as que foram, já atingiram grau de evolução suficiente para estarem atuando como Pomba Giras, portanto com as funções de defesa e proteção, já tendo superado as mazelas de qualquer encarnação pouco louvável que tenham tido.
Em segundo lugar Pomba Gira tem mais o que fazer.
Em terceiro lugar arrumar desculpa para ser libertino é o que todo ser desviado deseja.
Em quarto lugar a Umbanda é Sagrada, e jamais, por questões lógicas, poderia ser conivente com um absurdo escatológico como este.
Em resumo, qualquer um que afirme um absurdo desses tem total desconhecimento do que seja esta linha de trabalho chamada Pomba Gira.
Não tem coisa mais incoerente e absurda do que uma mulher dizer que vai mentalizar com a Pomba Gira dela para fazer o homem dela ter uma noite inesquecível.
Além de passar um atestado público de incompetência, essa criatura vai mentalizar na realidade com algum espírito tão dementado quanto ela, e nunca com uma Pomba Gira de Lei!
fonte:livro Umbanda Mitos e Realidade
Sim pode, tanto quanto pode praticar o bem, também, influenciada por espíritos.
Tudo depende de como esta pessoa vibra, vive, busca a vida e da moral dela.
Não existe isso de que a pessoa sempre foi “boazinha” e de uma hora prá outra, estupra, rouba,mata alguém sob a influência de espíritos trevosos ou demoníacos.
O que pode acontecer é que,desta vez a pessoa cedeu as influências, ou ainda que sempre teve “vontade” (desejo oculto,inconfessado) de cometer esses atos, e aí passou a atrair uma gama de espíritos que também querem a mesma coisa.
Mas estejam certos de que para que as influências negativas, tanto quanto as positivas, atuem em nossas vidas é fundamental haver sintonia.
Lembrem-se irmãos, o corpo é seu, a mente é sua,portanto nenhuma força tomará conta de você se você não o permitir ou sintonizar com ela.
Às vezes as pessoas fazem pequenas concessões a maldades, “pequenas” maldades do tipo:
atirar uma pedra na vidraça do prédio que trabalha (revolta com relação ao chefe ou emprego), chutar um animal doente (ciúme da atenção que o animal está recebendo), riscar com prego um carro estacionado na rua (inveja)...
aos poucos essas pequenas maldades vão se avolumando, porque são sentimentos menores e mesquinhos que estão sendo alimentados pela pessoa, e a pessoa não reage a elas.
Imediatamente, começa a atrair para si, uma categoria de espíritos que se sintonizam com estes sentimentos, deixa-se envolver, deixa-se dominar, e faz isso porque não quer tentar reagir, não aceita ajuda de ninguém, não busca melhorar ou ainda porque simplesmente até sente um certo prazer com as companhias que lhes são afins e o que é pior, não acha que esteja errada, ou seja,completamente cega.
Então ao ouvirmos dizer que alguém cometeu determinado ato porque estava sofrendo a atuação de espíritos, mesmo que isto seja verdade, não a exime de forma alguma da culpa integral por tal ato,porque o espírito só atuou porque encontrou ali respaldo para as suas intenções maléficas, porque encontrou sintonia.
A pessoa pode dizer que não percebeu a influência dos espíritos, incitando-a ao crime. Se ela disser isto o quadro é mais grave ainda, porque a sintonia é tão perfeita que chegou a haver uma simbiose, onde a troca de sentimentos, de energias e de intenções íntimas ou reveladas, é tão símile que não houve resistência alguma.
Portanto cuidado!
Orai e Vigiai!
Você tem o seu livre arbítrio e é o único responsável pelas
companhias invisíveis que atrair e que permitir atuar.
-Então não é verdade que uma mulher pode se tornar prostituta influenciada pela Pomba Gira dela?
Não existe absurdo maior do que esta crença.
Coitada da Pomba Gira, Ela não merece isto!
Em primeiro lugar nem toda Pomba Gira foi prostituta, e as que foram, já atingiram grau de evolução suficiente para estarem atuando como Pomba Giras, portanto com as funções de defesa e proteção, já tendo superado as mazelas de qualquer encarnação pouco louvável que tenham tido.
Em segundo lugar Pomba Gira tem mais o que fazer.
Em terceiro lugar arrumar desculpa para ser libertino é o que todo ser desviado deseja.
Em quarto lugar a Umbanda é Sagrada, e jamais, por questões lógicas, poderia ser conivente com um absurdo escatológico como este.
Em resumo, qualquer um que afirme um absurdo desses tem total desconhecimento do que seja esta linha de trabalho chamada Pomba Gira.
Não tem coisa mais incoerente e absurda do que uma mulher dizer que vai mentalizar com a Pomba Gira dela para fazer o homem dela ter uma noite inesquecível.
Além de passar um atestado público de incompetência, essa criatura vai mentalizar na realidade com algum espírito tão dementado quanto ela, e nunca com uma Pomba Gira de Lei!
fonte:livro Umbanda Mitos e Realidade
INCORPORANDO EM QUALQUER LUGAR
Se uma pessoa tem que trabalhar e se a mesma não entrar para o Centro, ela pode receber algum guia na rua, no trabalho ou em qualquer lugar?
Não! Um guia, protetor ou entidade de luz não irá jamais expor uma pessoa ao ridiículo ou a situações constrangedoras incorporando em lugares públicos.
O fato é que a pessoa sendo médium e não desenvolvendo a mediunidade não faz com que deixe de ser médium.
O que ocorre é que a sua mediunidade ficará “embrutecida” e desamparada expondo-a a ação de espíritos trevosos, que, esses sim, podem se manifestar em lugares públicos
expondo a pessoa a situações embaraçosas.
Importante ressaltar é que ser médium é uma oportunidade que recebemos de Zambi (Deus) para expurgar parte de nosso karma. Negar ou fugir disso não ajuda em nada.
O importante é aprender a lidar com isso.
E a melhor maneira é desenvolvendo.
A religião ou a Umbanda deve entrar em nossas vidas para nosso crescimento enquanto pessoas.
Nunca deve ser imposta.
Não concordo com fórmulas impostas, entretanto sabemos que existem pessoas e pessoas.
Cada um com seu karma, merecimento, missão e vontade.
É claro que todo ato nosso tem conseqüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.
É óbvio também que se acreditamos que antes de encarnar assumimos alguns compromissos
com o objetivo de resgatarmos o nosso karma, e nesses compromissos assumidos estão envolvidas entidades de Umbanda que nos auxiliarão nesse processo, ao nos recusarmos a trabalhar num terreiro de Umbanda, ao nos recusarmos a ouvir os convites feitos pelas nossas entidades para obrarmos o bem, estaremos nos expondo a não cumprirmos com o prometido.
É claro que existem outras formas de fazermos caridade.
É bem verdade que com o concurso de um terreiro, de uma corrente essa tarefa fica facilitada, já que era isso que estava “combinado”.
Fazer parte de uma corrente facilita a nossa comunhão com Deus e com os espíritos do bem,mas não adiantará de nada o médium estar dentro de uma corrente contrariado.
Como dissemos anteriormente, nossos atos geram conseqüências, resta saber se estamos
dispostos a arcar com elas.
Ser umbandista deve ser uma opção e não uma imposição.
fonte:livro Umbanda Mitos e Realidade
Não! Um guia, protetor ou entidade de luz não irá jamais expor uma pessoa ao ridiículo ou a situações constrangedoras incorporando em lugares públicos.
O fato é que a pessoa sendo médium e não desenvolvendo a mediunidade não faz com que deixe de ser médium.
O que ocorre é que a sua mediunidade ficará “embrutecida” e desamparada expondo-a a ação de espíritos trevosos, que, esses sim, podem se manifestar em lugares públicos
expondo a pessoa a situações embaraçosas.
Importante ressaltar é que ser médium é uma oportunidade que recebemos de Zambi (Deus) para expurgar parte de nosso karma. Negar ou fugir disso não ajuda em nada.
O importante é aprender a lidar com isso.
E a melhor maneira é desenvolvendo.
A religião ou a Umbanda deve entrar em nossas vidas para nosso crescimento enquanto pessoas.
Nunca deve ser imposta.
Não concordo com fórmulas impostas, entretanto sabemos que existem pessoas e pessoas.
Cada um com seu karma, merecimento, missão e vontade.
É claro que todo ato nosso tem conseqüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.
É óbvio também que se acreditamos que antes de encarnar assumimos alguns compromissos
com o objetivo de resgatarmos o nosso karma, e nesses compromissos assumidos estão envolvidas entidades de Umbanda que nos auxiliarão nesse processo, ao nos recusarmos a trabalhar num terreiro de Umbanda, ao nos recusarmos a ouvir os convites feitos pelas nossas entidades para obrarmos o bem, estaremos nos expondo a não cumprirmos com o prometido.
É claro que existem outras formas de fazermos caridade.
É bem verdade que com o concurso de um terreiro, de uma corrente essa tarefa fica facilitada, já que era isso que estava “combinado”.
Fazer parte de uma corrente facilita a nossa comunhão com Deus e com os espíritos do bem,mas não adiantará de nada o médium estar dentro de uma corrente contrariado.
Como dissemos anteriormente, nossos atos geram conseqüências, resta saber se estamos
dispostos a arcar com elas.
Ser umbandista deve ser uma opção e não uma imposição.
fonte:livro Umbanda Mitos e Realidade
PARA OS MÉDIUNS - MITOS E REALIDADES
MITO: Minha banda cuida de mim.
REALIDADE: é claro que a “sua banda” cuida de você.
Mas e você “cuida” da sua língua?
Você cuida da sua vida?
Você cuida para que seja um bom instrumento de atuação do Astral Superior, ou se enche de vaidade por ser aparelho de tal ou qual guia?
Senhor(a) Médium, a vaidade é porta escancarada para a entrada de espíritos trevosos que visam nos desviar do caminho.
Toda atenção é pouca.
MITO: Eu faço caridade, participo das sessões, portanto estou livre disso.
REALIDADE: participar das sessões, dar passagem para as entidades, guias e protetores nunca foi “fazer caridade”, mas sim oportunidade de aprendizado e crescimento, pois que o maior beneficiado é o próprio médium.
Já tive o desprazer de ouvir médium dizendo que está doando o tempo dele, emprestando o corpo dele para o guia fazer caridade. Quanta vaidade, empáfia e estupidez!
Francamente!
Ainda bem que estou encarnada e sei que muito tenho que aprender ainda, pois se sou guia de trabalho desse médium mandava ele as favas!
Será que ele não vê nunca, não aprende nunca e não sente nunca?
Será que está realmente com “guia na cabeça”?
Sinceramente acho que não, pois a bêncão que recebemos ao entrar em contato com nossos guias e protetores é insubstituível e se renova a cada gira.
Esse médium não merece isso, mas principalmente o guia não merece um médium assim!
MITO: Se eu estou sofrendo ataque de obsessor é por culpa do terreiro, as defesas da Casa estão fracas.
REALIDADE: Isso é passar atestado de incompetência para as suas próprias entidades que fazem parte da egrégora protetora da Casa em que atua como médium. Nós médiuns é que ficamos fracos ao ceder às nossas mazelas, ao ceder a nossa indolência.
Fácil isso, não?
Culpar o outro por uma fraqueza que é exclusivamente sua!
Os protetores e guias estão constantemente nos guardando e protegendo, mas a intensidade
dessa energia protetora está diretamente ligada a nossa capacidade de nos mantermos
vibracionalmente compatíveis à sua atuação.
MITO: Faço todos os preceitos direitinho. Em mim nada pega.
REALIDADE: Olha a “onipotência mediúnica”. Médium que pensa assim, geralmente também
não vê “nada demais” em atender em sua própria residência.
Acha que meia dúzia de orações, pontos cantados e velas resolvem “qualquer parada”. Ledo engano. Isso é vaidade,pura vaidade!
MITO: O meu terreiro é forte, resolve qualquer parada.
REALIDADE: Olha a vaidade novamente!
Fácil também jogar para o terreiro e geralmente para o dirigente a responsabilidade total, não?
Além do mais não é função de terreiro nenhum “resolver qualquer parada”. A força de um terreiro reside principalmente na qualidade dos médiuns que pertencem ao corpo mediúnico.
Isso explica o fato de muitos médiuns quererem fazer parte de um determinado terreiro,entrarem, mas não conseguirem continuar nele. “Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos”.
Terreiro bom não é terreiro cheio de médiuns.
Terreiro bom é terreiro que tenha bons médiuns, ou seja, médiuns compromissados verdadeiramente com o bem, com a caridade e que buscam constantemente ser um bom canal de comunicação com a espiritualidade superior.
PARA OS CONSULENTES
MITO: Sou uma boa pessoa, não faço mal a ninguém.
REALIDADE: E desde quando “não fazer o mal” nos dá alguma garantia de que não sofreremos alguma ação obsessiva?
Se nem “fazer o bem, sem olhar a quem” nos dá essa garantia,quanto mais não fazer o mal.
Se assim o fosse Jesus não teria sofrido nada, não é mesmo?
MITO: Eu não mereço o que estou passando, isso só pode ser “trabalho feito”.
REALIDADE: A auto-piedade é porta aberta a ação de obsessor.
Com a auto-piedade nunca achamos que estamos errados, ou se achamos, o nosso erro é plenamente justificado por ela.
Nem tudo é “trabalho feito” mas se você cisma que é e se julga não merecedor do problema que está passando, você acaba mesmo é realizando (criando, gerando e nutrindo) um “trabalho feito” contra você mesmo. Pare de lamuriar e reveja a sua vida, as suas atitudes.
fonte:livro Umbanda-Mitos e Realidades
REALIDADE: é claro que a “sua banda” cuida de você.
Mas e você “cuida” da sua língua?
Você cuida da sua vida?
Você cuida para que seja um bom instrumento de atuação do Astral Superior, ou se enche de vaidade por ser aparelho de tal ou qual guia?
Senhor(a) Médium, a vaidade é porta escancarada para a entrada de espíritos trevosos que visam nos desviar do caminho.
Toda atenção é pouca.
MITO: Eu faço caridade, participo das sessões, portanto estou livre disso.
REALIDADE: participar das sessões, dar passagem para as entidades, guias e protetores nunca foi “fazer caridade”, mas sim oportunidade de aprendizado e crescimento, pois que o maior beneficiado é o próprio médium.
Já tive o desprazer de ouvir médium dizendo que está doando o tempo dele, emprestando o corpo dele para o guia fazer caridade. Quanta vaidade, empáfia e estupidez!
Francamente!
Ainda bem que estou encarnada e sei que muito tenho que aprender ainda, pois se sou guia de trabalho desse médium mandava ele as favas!
Será que ele não vê nunca, não aprende nunca e não sente nunca?
Será que está realmente com “guia na cabeça”?
Sinceramente acho que não, pois a bêncão que recebemos ao entrar em contato com nossos guias e protetores é insubstituível e se renova a cada gira.
Esse médium não merece isso, mas principalmente o guia não merece um médium assim!
MITO: Se eu estou sofrendo ataque de obsessor é por culpa do terreiro, as defesas da Casa estão fracas.
REALIDADE: Isso é passar atestado de incompetência para as suas próprias entidades que fazem parte da egrégora protetora da Casa em que atua como médium. Nós médiuns é que ficamos fracos ao ceder às nossas mazelas, ao ceder a nossa indolência.
Fácil isso, não?
Culpar o outro por uma fraqueza que é exclusivamente sua!
Os protetores e guias estão constantemente nos guardando e protegendo, mas a intensidade
dessa energia protetora está diretamente ligada a nossa capacidade de nos mantermos
vibracionalmente compatíveis à sua atuação.
MITO: Faço todos os preceitos direitinho. Em mim nada pega.
REALIDADE: Olha a “onipotência mediúnica”. Médium que pensa assim, geralmente também
não vê “nada demais” em atender em sua própria residência.
Acha que meia dúzia de orações, pontos cantados e velas resolvem “qualquer parada”. Ledo engano. Isso é vaidade,pura vaidade!
MITO: O meu terreiro é forte, resolve qualquer parada.
REALIDADE: Olha a vaidade novamente!
Fácil também jogar para o terreiro e geralmente para o dirigente a responsabilidade total, não?
Além do mais não é função de terreiro nenhum “resolver qualquer parada”. A força de um terreiro reside principalmente na qualidade dos médiuns que pertencem ao corpo mediúnico.
Isso explica o fato de muitos médiuns quererem fazer parte de um determinado terreiro,entrarem, mas não conseguirem continuar nele. “Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos”.
Terreiro bom não é terreiro cheio de médiuns.
Terreiro bom é terreiro que tenha bons médiuns, ou seja, médiuns compromissados verdadeiramente com o bem, com a caridade e que buscam constantemente ser um bom canal de comunicação com a espiritualidade superior.
PARA OS CONSULENTES
MITO: Sou uma boa pessoa, não faço mal a ninguém.
REALIDADE: E desde quando “não fazer o mal” nos dá alguma garantia de que não sofreremos alguma ação obsessiva?
Se nem “fazer o bem, sem olhar a quem” nos dá essa garantia,quanto mais não fazer o mal.
Se assim o fosse Jesus não teria sofrido nada, não é mesmo?
MITO: Eu não mereço o que estou passando, isso só pode ser “trabalho feito”.
REALIDADE: A auto-piedade é porta aberta a ação de obsessor.
Com a auto-piedade nunca achamos que estamos errados, ou se achamos, o nosso erro é plenamente justificado por ela.
Nem tudo é “trabalho feito” mas se você cisma que é e se julga não merecedor do problema que está passando, você acaba mesmo é realizando (criando, gerando e nutrindo) um “trabalho feito” contra você mesmo. Pare de lamuriar e reveja a sua vida, as suas atitudes.
fonte:livro Umbanda-Mitos e Realidades
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