Todo ser humano, de alguma forma, é intermediário das inteligências desencarnadas, ou seja, dos espíritos.
O que acontece é que, muitos julgam por mediunidade apenas as questões relativas aos fenômenos mais aflorados, mas segundo a concepção espírita, todos somos, invariavelmente, médiuns, pois de alguma forma sofremos as influencias externas, ou influenciamos alguém.
Nos templos de Umbanda é comum encontrarmos médiuns de todos os graus, todos dando muita atenção ao dom oracular, ou seja, o dom da incorporação, incorporando um mentor espiritual e através de seus conselhos e ensinamentos podendo então, ajudar seus semelhantes. Mas as manifestações mediúnicas não se restringem somente as incorporações, vejamos então, algumas das principais formas de manifestação mediúnica:
· Médiuns Sensitivos ou Impressionáveis:
São chamadas assim as pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, por uma vaga impressão a qual nem sempre sabem explicar, essa faculdade mediúnica é indispensável para o desenvolvimento das outras. Esta sensibilidade é derivada da glândula pinear que fica localizada no mesocéfalo, na junção entre o celebro e a espinha dorsal.
· Médiuns de Efeito Físico:
São aqueles particularmente aptos a produzirem fenômenos materiais como, o movimento de corpos inertes, a produção de ruídos, etc... São divididos em Facultativos, aqueles que têm a consciência de sua mediunidade e produz os fenômenos por sua vontade e os involuntários ou naturais, são aqueles que a mediunidade exerce sem que eles saibam, eles não têm consciência dos fenômenos que ocorrem.
· Médiuns Audientes:
São aqueles que ouvem a voz dos espíritos, que às vezes se fazem ouvir como uma voz interior e em outras como uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa encarnada.
· Médiuns Falantes:
Neles o Espírito atua nos órgãos da palavra, geralmente o médium falante se exprime sem ter a consciência do que diz, embora se ache perfeitamente acordado e em seu estado normal, e outros em estado sonambúlico ou próximo ao sonambulismo. Essa faculdade mediúnica, quase sempre, é efeito de uma crise passageira, por isso há de se ter muito cuidado para não confundi-la com a imaginação.
· Médiuns Videntes:
São aqueles que têm a faculdade de ver os espíritos.Essa faculdade é raramente permanente, quase sempre é efeito de uma crise momentânea e passageira. Eles acreditam ver com os olhos, mas na realidade é a alma quem os enxerga, e é por isso que ele vê tão bem tanto com os olhos abertos ou fechados.
· Médiuns Escreventes ou Psicógrafos:
São aqueles que têm aptidão para obter a escrita direta dos espíritos, de todos os meios de comunicação espírita, esse é considerado pelos espíritas o mais simples e mais cômodo.
No movimento umbandista, as entidades normalmente se manifestam pela Incorporação ou pela Radiação Intuitiva, onde o médium recebe as mensagens das entidades por meio da intuição, sem a necessidade da incorporação, sedo a incorporação a modalidade mediúnica mais utilizada. Isso porque trazem as comunicações da “boca” dos próprios espíritos, ou seja, eles estão presentes no momento das manifestações, próximos aos médiuns, dando mais confiabilidade nas comunicações, já que podemos “ver” o espírito manifestado, reconhecendo-o através de seus próprios movimentos, ações, voz, etc, que se diferem totalmente das do médium, mostrando assim sua individualidade, o que possibilita o fortalecimento dos laços entre o espírito e o consulente.
As incorporações dividem-se em Inconsciente e Semiconscientes, isso de acordo com o grau de intervenção do médium. Na Incorporação Inconsciente, o espírito do médium se afasta e deixa que o espírito comunicante “assuma” o seu corpo físico, assim o médium não interfere na comunicação, mesmo seu espírito estando às vezes, consciente no plano astral. Já na Incorporação semiconsciente, o espírito do médium se afasta um pouco do corpo, mas mantém ligação consciente com ele, enquanto que o espírito comunicante assume as funções motoras do corpo físico do médium. A semiconsciência pode variar de intensidade, ou seja, o médium pode ter desde um grande grau de inconsciência ate um grau quase total de consciência. O médium, neste caso, tem enquanto dura a manifestação, alguns lampejos de consciência, mesmo assim, na maioria das vezes, após a manifestação ele não se lembra de nenhum fato ocorrido durante a mesma.
Há de se ressaltar um fato que é muito importante, na incorporação o espírito comunicante não entra no corpo físico do médium, mas apenas toma as rédeas da situação, controlando o corpo físico com ou sem intervenção do médium, o espírito se aproxima do corpo, mas não o toma ou entra nele.
As ligações mediúnicas entre o espírito e o corpo físico do médium são efetuadas através do períspirito, ou corpo astral do médium, e para isso usam os chacras correspondentes a sua linha de atuação. Quando a entidade incorpora ou nos momentos pré-incorporativos, o médium sente uma mudança no seu campo vibracional, e é assim que consegue, com o tempo e experiência, distinguir uma entidade da outra, pois as vibrações energéticas de cada entidade se diferenciam uma das outras.
Em geral, a natureza das comunicações está sempre relacionada com a natureza moral do espírito e do médium, trazendo aí o cunho de sua elevação ou de sua inferioridade, de seu saber ou de sua ignorância. Também há de se observar que as comunicações de um espírito também são mais ou menos perfeitas, por tal ou qual intermediário de acordo com suas simpatias, baseados nisso, simplesmente é um erro querer obter, mesmo de um bom médium, boas comunicações em todos os gêneros mediúnicos conhecidos.
É bom certificar-se sempre das qualidades morais do espírito que as transmitem, bem como das qualidades do médium, visto que este é o instrumento do qual se serve o espírito.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO (2)
Aprendemos que todos são de certa forma médiuns, mas também que nem todos sentem ou demonstram sua mediunidade; e há outros até que a encaram como caso de doenças psicóticas.
Então, você se acha um maluco por sentir, ou ver ou até mesmo conversar com pessoas ou outras entidades que só você percebe?
Seriam essas pessoas que não têm essa percepção, mais “normais” que você?
Digamos então que você chegasse em uma cidade que só existam pessoas totalmente cegas e que nunca tivessem tido contato com o restante do mundo. Chegando lá, percebendo isso, você resolve falar a algum deles sobre a maravilha que são as cores das flores, das árvores e do céu.
O que deveria pensar esse ser que nunca as viu ou verá?
Que você é maluco, certo?
Deu pra entender agora?
Será que por não se ver, pode-se afirmar que algo não acontece, que o mesmo não exista?
E as ondas AM ou as ondas FM provenientes de estações de rádio?
E as de VHF e UHF que nos trazem até as imagens da televisão?
Ah, mas aí a gente vê o efeito delas quando ligamos certos aparelhos, aqui no caso o rádio e televisão.
Então, mesmo não as vendo fica provado que elas existam, certo?
Imagina coce, que até bem pouco tempo atrás, quem dissesse que seria possível a transmissão e recepção a longas distâncias de ondas sonoras era considerado maluco. E quando o rádio apareceu os “malucos” deixaram de sê-lo, se “curaram” e foram chamados Cientistas.
A mediunidade, que cada ser humano traz consigo, faz na realidade com que ele seja um transmissor e receptor de outros tipos de ondas energéticas que não só as sonoras ou as elétricas e, dessa forma, cada ser humano com maior ou menor capacidade de receber ou enviar essas ondas, pode perceber mais ou menos do que acontece em Planos Vibratórios menos densos que o nosso.
Aliás, os rádios e televisões também sofrem essa restrição.
Veja por exemplo que nem todos estão preparados para receberem ondas curtas, no caso do rádio ou UHF no caso das televisões, necessitando de aparelhagem ou circuitos adicionais para que o consigam.
Vamos esquecer nosso corpo físico por uns instantes, e encará-lo como um receptor e transmissor de certos tipos de ondas que os aparelhos já fabricados, a não ser a fotografia Kirlian1, ainda não conseguiram captar, o que talvez as faça daqui a algum tempo mais, quem sabe?
Se você conseguir ver ou imaginar que, além ser um ser pensante, que seu corpo é um aparelho que sofre as influências das mais diversas formas de ondas energéticas como a luz, calor, ondas magnéticas, de televisão, de rádio e muitas outras, inclusive estas que os aparelhos comuns não conseguem perceber, então estará começando a entender. Se entender também que esse corpo físico que está usando agora, nessa encarnação, é como uma “vestimenta” para seu verdadeiro EU espiritual, então estará entendendo ainda mais o que vamos tentar explicar.
Agora veja bem, sabemos que em nosso corpo existem vários Chakras e que na cabeça fica o Chakra Coronário que funciona como se fosse uma ANTENA, certo?
Só que essa antena, a despeito do que possam afirmar, serve tanto para recepção como para transmissão de ondas em uma faixa de freqüência não percebida ainda pelos aparelhos eletrônicos.
Então comecemos por aí a análise do seu corpo ou APARELHO MEDIÚNICO, como algumas entidades o chamam.
Olhe para seu corpo, de frente, e imagine, se não puder ver, uma coroa de energia que se expande do centro da cabeça para cima e para os lados, para frente e para trás.
Essa energia que se irradia tem como base uma faixa vibratória, digamos que vibre bem entre 1.000 e 1.500 ciclos por segundo, ou 1000hz a 1500hz, ou 1khz a 1,5kHz – não esqueça que é uma situação hipotética pois não existem aparelhos para medir a vibração padrão de um Chakra – nesse caso, entidades e/ou energias que vibrem ou atuem dentro desse padrão estarão afinadas com esse Chakra e, num caso de incorporação, por exemplo, quase não afetarão o seu sistema nervoso.
Se no entanto, se aproximarem de você, entidades que vibrem a menos de 1000 ciclos, faixa vibratória mais baixa que a sua, ou a mais que 1500 ciclos, padrão vibratório mais alto que o seu, tentarem entrar em contato mental com você, ou terão que elevar seu padrão vibratório, no primeiro caso, ou diminuí-lo, no segundo caso, para que possam atuar dentro de sua faixa vibratória.
Sabemos que no Astral há espíritos mais evoluídos que você e menos também, e que em decorrência disto, estaremos sempre recebendo influências energéticas maiores e menores, como esse Chakra de nossa hipótese, que só consegue variar seu padrão entre 1000 e 1500 Hertz, ou ciclos por segundo. Em estado normal ele não perceberá nem entidades que atuem a menos nem a mais, para isso terá que passar por treinamentos a fim de poder expandir sua FAIXA VIBRATÓRIA, freqüências entre a menor e a maior com as quais poderá interagir, e com isso passar a alcançar, de acordo com os objetivos propostos, maiores e menores freqüências.
E qual seria o objetivo dessa expansão da Faixa Vibratória?
A expansão para baixo não é comum. Só serviria para que o médium começasse a receber bem, as influências dos mais baixos astrais, mas a expansão para cima serviria para que alcançasse a freqüência de energias e de entidades menos densas e mais evoluídas, por conseguinte, que, como se sabe, são do mais alto Padrão Vibratório.
Essas diferenças entre as freqüências em que vibram as entidades espirituais e a do encarnado em questão se explicam também, de certo modo, aos desconfortos que se sentem às vezes quando há uma aproximação de certas entidades, mesmo não havendo incorporação. A simples presença de certas entidades de padrão vibratório muito diferente do dele, causa como que um “choque vibratório”, fazendo com que seu sistema nervoso sofra de alguma forma e produza sensações bastante desagradáveis.
Mas não é só a aproximação de entidades de baixo padrão vibratório, consideradas inferiores, que pode causar esses danos não. Também a presença de “medalhões espirituais” o faz, porque não se trata de influência de baixa ou alta freqüência ou de entidades mais ou menos evoluídas, mas do fato do encarnado em questão não estar preparado para ampliar ou baixar seu próprio padrão e com isso evitar o CHOQUE DE VIBRAÇÃO, este sim o causador de todo mal estar.
O que estamos afirmando aqui é que, embora as entidades espirituais sejam seres que conosco se comunicam, elas o fazem sempre através da sintonia das freqüências com que o médium está acostumado, ou seja, para que haja uma boa comunicação, uma boa vidência ou uma boa clariaudiência por exemplo, será preciso que o médium saiba ou possa ter sintonizadas as suas antenas, seus Chakras, para as freqüências em que vivem ou vibrem essas entidades, caso contrário, você vai ficar dizendo que elas não existem, entendeu?
É tão grande o universo de energias que não podemos ver, ouvir e mesmo sentir; esse número é tão maior que ficaria pasmo em saber o quanto somos restritos em relação às diversidades de energias que nos circundam, isso em nosso estado normal, hoje em dia uma grande parte delas já são relativamente conhecidas pela Física.
A sensibilidade que promove o contato com energias e seres que vibram em freqüências baixas e mais altas é o que chamamos de percepção extra-sensorial (PES), esta a qual todos aqueles que tiveram sua mediunidade aflorada, seja por que meios tenham sido, são portadores.
Assim como temos percepções em vários níveis, podemos dizer que temos mediunidade em vários níveis também. E mais ainda, que essa percepção desde que tenha aflorado, pode ser trabalhada para que se sintonize com Planos Vibracionais cada vez mais elevados, de onde se podem tirar realmente ensinamentos mais e mais profundos em relação à nossa situação neste planeta e os meios de alcançarmos melhores os objetivos em nosso rumo à EVOLUÇÃO.
Quando você age como um médium passivo, apenas deixando que as entidades o dominem e façam seus trabalhos através de seu corpo físico e de sua mente, estará funcionando apenas como “cavalo de guia”, não que isso seja um demérito para você ou para qualquer um mas, agindo sempre assim, estará se acostumando a “funcionar” apenas dentro de uma faixa vibratória específica às entidades que com você trabalham ou que usam seu corpo para tal. A menos que você tenha entre essas entidades, uma mais evoluída, que trabalhe o seu “aparelho mediúnico” (Chakras) visando melhorar mais e mais sua percepção e sensibilidade para outros Planos, você nunca vai perceber esses outros planos e as entidades que existem nele, que não são percebidos nem pelas entidades de menor vibração.
Mas agora vamos dizer que você, entre as entidades que trabalham naturalmente, tenha esse desenvolvedor e que ele pertença mesmo a planos mais evoluídos de existência e que trabalhe, ainda sem que você perceba, nessa sua mediunidade a fim de poder colocá-lo futuramente, em contato com VERDADEIROS GUIAS e MENTORES espirituais, parabéns você é um médium de sorte. Mas, mesmo assim, o que custa você lhe dar uma “mãozinha” e se esforçar um pouco por você mesmo? Se você percebeu o que mostramos até aqui e quer melhorar mesmo seus dons mediúnicos, então comece pelo que faz ainda dentro do Terreiro.
Primeiro ponto a ser observado: Ao chegar no Terreiro para um dia de trabalho, isso depois da preparação que deve ter sido feita antes, com banhos e etc., evite aquelas conversas sobre assuntos do dia a dia, seus problemas, suas amarguras, ou mesmo as amarguras dos outros. Busque desde a sua chegada entrar em contato com as energias que ali existem e que foram criadas por todos que ali freqüentam.
Para tal, prefira o silêncio aos papos desnecessários, a introspecção, observação de seus próprios processos mentais, ao invés de ficar observando o comportamento alheio, mesmo que de irmãos de corrente seus. Cabe ao Dirigente verificar se estão ou não em acordo com o que pretende o Terreiro e seus Mentores Espirituais. Nesse estado de introspecção, de preferência de olhos fechados, o que ajuda bastante, tente ir sentindo, não o que ocorre a seu lado fisicamente, mas “no ar”; a seu lado; espiritualmente.
Relaxe o mais que puder e tente com isso, abrir ou expandir sua Aura em volta de todo o seu corpo, para que a sensibilidade para outros planos seja facilitada. Você pode, durante esse processo, já ir tentando contato com suas entidades protetoras e guias, ainda que sem incorporações, através de orações por exemplo, apenas para que elas se acheguem a você e estejam tão próximas quanto possível durante todo o tempo de Gira.
Faça isso e, talvez não consiga na primeira ou segunda vez, mas chegará a um ponto em que sentirá a presença deles quase que fisicamente, se bem que alguns prefiram se fazer notar transmitindo-lhe mentalmente, ou seu Ponto Cantado ou alguma coisa mais que os identifiquem. Só você é quem vai, na medida em que isso for sendo “treinado”, sentindo mais e mais. E veja bem: isso deve ser praticado antes mesmo de se iniciar a gira.
Saber usar a agrégora, energia padrão do Terreiro, com a finalidade de melhorar seus dons é coisa que poucos fazem, acontece que essa agrégora, sendo forte, facilita esse intercâmbio entre você e o Mundo Astral que circunda seu Terreiro através dos vínculos que essa agrégora tem com todas as entidades que ali trabalham.
Não podemos aqui expressar em quanto tempo cada um vai sentir e/ou ver melhor o que ocorre “do outro lado” ou mesmo “dar melhores incorporações” porque isso vai depender de cada um e de seu próprio esforço nesse sentido, mas que essa simples mudança de comportamento antes das seções pode melhorar acentuadamente todos os seus processos mediúnicos, disso você pode ter certeza!
Começando a Seção, mantenha-se o mais possível, em estado de relaxamento mental, tentando mentalizar o que cada Ponto Cantado diz. Os Pontos Cantados têm, como objetivo primeiro o de desviar a atenção dos médiuns dos problemas que o envolvem no dia a dia e concentrar suas mentes nos rituais que vão se proceder. As letras dos Pontos Cantados, de uma forma geral, nos induzem a imagens de seres,situações e locais que fortalecem nossas crenças e nos dão a certeza de estarmos bem assistidos por nossos amigos e mensageiros, mas isso em se tratando de Pontos Cantados mesmo, com fundamentos.
Agora vamos expor as vantagens desse trabalho mental voltando sempre sua mente para o que está ou deveria estar acontecendo no Astral, dentro do Terreiro:
1º- Sua mente estará sempre ocupada com pensamentos e mentalizações positivas, evitando se deixar levar pelo cotidiano ou mesmo por pensamentos e fixações negativas;
2º- Sua mente estará criando condições que propiciem a criação de energias de teor positivo que fatalmente agirão sobre ela, seu corpo físico e seu estado psíquico;
3 - Pelo efeito das duas vantagens anteriores, sua Aura estará sendo relaxada, mais expandida, o que o fará mais propenso, pela sensibilidade nesse caso, tanto a incorporações menos traumáticas, menos “sacolejadas”, como mais seguras, ocorrendo o mesmo no caso de vidência e clariaudiência;
4º- Como sua mente vai estar voltada para criações de imagens de teor positivo, mesmo com o relaxamento de sua Aura as entidades de menor evolução terão dificuldade ou mesmo ficarão impossibilitadas de nela penetrarem, o que por si só, já será um filtro contra o Baixo Astral;
5º- Sua mente estará sendo trabalhada em cada sessão, por você mesmo, ainda que não perceba de imediato, para focalizar planos e energias de cada vez mais alto teor vibratório, o que equivale a dizer que estará ampliando seu Padrão Vibratório e, nesse caso, sintonizando-o pouco a pouco com Energias e Entidades pertencentes a níveis superiores de Evolução.
É claro que essa sintonia com os níveis superiores não se dará “da noite para o dia” , como se costuma dizer, levará mais tempo ou menos tempo, de acordo com seu próprio esforço.
Mas nunca é tarde para se começar até porque, às vezes, mesmo sem o sabermos, já estamos na metade do caminho, ou mais.
A mediunidade de incorporação, talvez seja a forma mais passiva de contato com entidades e energias do Plano Astral porque, nessa técnica, para que a incorporação seja a melhor possível, o médium deve basicamente focalizar sua mente na falange ou entidade que pretende que incorpore e relaxe o máximo possível. Todo o restante é feito pela entidade que chega e vai tomando os pontos a serem comandados: respiração, pernas, braços, mente, voz e outros. Por ser uma forma de contato passiva, o médium tem que confiar em si mesmo e na entidade que se aproxima lhe entregando de corpo e mente.
Com o passar do tempo e o melhoramento da sensibilidade mediúnica, não só o desenvolvedor mas todas as entidades que com você vierem a trabalhar, ao se achegarem emitirão sinais particulares para que você os possa identificar.
Por exemplo:
algumas entidades chegam cantando seus Pontos ao seu ouvido.
Já outras além do Ponto Cantado ou mesmo sem ele, se utilizam de sensações específicas no corpo material do médium e, dessa forma, alguns lhes assobiam no ouvido ou nos ouvidos, outros lhes dobram um certo dedo da mão, outros lhe dão uma pontada em uma outra região do corpo, enfim, se utilizam de sinais que para eles e o médium se tornam característicos de suas presenças. O médium reconhecendo esses sinais característicos, e neles confiando, passa a criar em si condições que propiciem à entidade uma boa incorporação, relaxando e voltando sua atenção totalmente para aquela que se achega.
Você deve saber que médiuns, principalmente os de mediunidade kármica, costumam ter à sua volta um grupamento de espíritos e/ou elementais com os quais já se comprometeu a trabalhar, antes mesmo do reencarne. Acontece que nesses casos, quando o médium, ou está atrasado no cumprimento de seu Karma ou mesmo por ansiedade dessas próprias entidades, ao chegar no Terreiro, é quase que “invadido” por uma ou mais de uma entidade que “quer logo garantir seu lugar”.
Pode parecer brincadeira mas não é! Pode acontecer uma situação dessas, e há vezes em que mais de uma entidade tenta “entrar” na faixa vibratória disponível desse médium ao mesmo tempo. Como nem ele nem essas entidades têm ainda treinamento para fazê-lo, acabam por provocarem esse choque de vibrações com violentos choques na matéria, sacolejos e mesmo os tombos que acontecem, mesmo que você não acredite, de ambos os lados (médium e entidades).
Nesse caso, as entidades praticamente se “trombam” na ânsia de assumirem um lugar ou se definirem como presentes. Pela inexperiência dessas entidades em flexibilizarem seus padrões vibratórios ou a densidade de seus Corpos Astrais, acabam as duas, criando o choque de Auras que além de afetar o médium acaba por afetá-las da mesma forma.
Em casos como esse, cabe ao Dirigente do Terreiro ou ao Chefe Espiritual, a doutrinação dessas entidades no intuito de ensiná-las que não pode ser dessa forma. Claro que médiuns que sofrem esse problema têm que ser melhor assistidos pelo seu Dirigente até que a “demanda” do outro lado se resolva e todos possam chegar em paz.
O problema maior, na maioria dos terreiros, às vezes, está na forma do desenvolvimento das faculdades mediúnicas, pois constantemente vemos vários dirigentes de terreiros induzirem pessoas portadoras de determinados desequilíbrios a desenvolverem sua mediunidade. Esse conselho é muito utilizado por aqueles que não têm um conhecimento estruturado sobre o assunto.
Nesses casos, a prudência aconselha que se faça um tratamento espiritual, com afirmação em valores morais sólidos, afim de o companheiro em questão, possa se fortalecer espiritualmente, pois sua mediunidade guarda a característica de ser atormentada, se encontrando muitas das vezes, obsedado por espíritos que, em alguns casos, querem se vingar de um passado onde tiveram experiências em comum. Sendo assim, não se deve desenvolver algo que esteja enfermo, é preciso reequilibrar suas energias, para depois assumir o compromisso na área mediúnica, se é que este realmente exista.
Outro problema é o costume de alguns dirigentes de terreiro, fazerem uma espécie de preparação com seus “filhos”, raspando-lhes a cabeça ou firmando seu Santo ou seu Orixá regente. Esse costume se reporta mais aos cultos africanos e não propriamente dito a Umbanda. Mas mesmo sabendo disso alguns companheiros, que guardam em seus trabalhos raízes nesses cultos, continuam, algumas vezes, com alguns costumes.
Nós umbandistas devemos reconhecer que a verdadeira preparação para um bom desenvolvimento mediúnico, é a elevação da nossa vida moral, esse sim é um dos valores indispensáveis em qualquer caminho que um filho de Deus se encontre, e que sempre baseados nas Leis da Caridade e do Amor, possamos seguir firmes nos objetivos elevados propostos pelos mentores espirituais da Umbanda.
A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, da aprendizagem conceitual e prática da Umbanda, sempre respeitando os guias e Orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro.
Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.
Existe médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acabará atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados e que estejam na mesma faixa vibracional que eles.
Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.
As pessoas que são médiuns e tem o trabalho mediúnico como missão, devem levar sempre isso muito a sério, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida diária.
Mediunidade é coisa séria e participar de uma corrente mediúnica, mais ainda, é preciso que entendam seus deveres e obrigações e faça cada um a sua parte, e que sejamos consientes de que nem todos somos médiuns de incorporação, e não é porque não estamos trabalhando incorporados que não devemos ser atentos aos deveres que nos competem.
O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
Bem, acreditamos que você agora já tenha uma idéia mais clara do que é e como funciona a mediunidade, e passa também ver como é importante que você faça a sua parte, buscando a cada dia, a cada seção, a cada aprendizado melhorar sua ligação vibracional com o mundo astral.
Então, você se acha um maluco por sentir, ou ver ou até mesmo conversar com pessoas ou outras entidades que só você percebe?
Seriam essas pessoas que não têm essa percepção, mais “normais” que você?
Digamos então que você chegasse em uma cidade que só existam pessoas totalmente cegas e que nunca tivessem tido contato com o restante do mundo. Chegando lá, percebendo isso, você resolve falar a algum deles sobre a maravilha que são as cores das flores, das árvores e do céu.
O que deveria pensar esse ser que nunca as viu ou verá?
Que você é maluco, certo?
Deu pra entender agora?
Será que por não se ver, pode-se afirmar que algo não acontece, que o mesmo não exista?
E as ondas AM ou as ondas FM provenientes de estações de rádio?
E as de VHF e UHF que nos trazem até as imagens da televisão?
Ah, mas aí a gente vê o efeito delas quando ligamos certos aparelhos, aqui no caso o rádio e televisão.
Então, mesmo não as vendo fica provado que elas existam, certo?
Imagina coce, que até bem pouco tempo atrás, quem dissesse que seria possível a transmissão e recepção a longas distâncias de ondas sonoras era considerado maluco. E quando o rádio apareceu os “malucos” deixaram de sê-lo, se “curaram” e foram chamados Cientistas.
A mediunidade, que cada ser humano traz consigo, faz na realidade com que ele seja um transmissor e receptor de outros tipos de ondas energéticas que não só as sonoras ou as elétricas e, dessa forma, cada ser humano com maior ou menor capacidade de receber ou enviar essas ondas, pode perceber mais ou menos do que acontece em Planos Vibratórios menos densos que o nosso.
Aliás, os rádios e televisões também sofrem essa restrição.
Veja por exemplo que nem todos estão preparados para receberem ondas curtas, no caso do rádio ou UHF no caso das televisões, necessitando de aparelhagem ou circuitos adicionais para que o consigam.
Vamos esquecer nosso corpo físico por uns instantes, e encará-lo como um receptor e transmissor de certos tipos de ondas que os aparelhos já fabricados, a não ser a fotografia Kirlian1, ainda não conseguiram captar, o que talvez as faça daqui a algum tempo mais, quem sabe?
Se você conseguir ver ou imaginar que, além ser um ser pensante, que seu corpo é um aparelho que sofre as influências das mais diversas formas de ondas energéticas como a luz, calor, ondas magnéticas, de televisão, de rádio e muitas outras, inclusive estas que os aparelhos comuns não conseguem perceber, então estará começando a entender. Se entender também que esse corpo físico que está usando agora, nessa encarnação, é como uma “vestimenta” para seu verdadeiro EU espiritual, então estará entendendo ainda mais o que vamos tentar explicar.
Agora veja bem, sabemos que em nosso corpo existem vários Chakras e que na cabeça fica o Chakra Coronário que funciona como se fosse uma ANTENA, certo?
Só que essa antena, a despeito do que possam afirmar, serve tanto para recepção como para transmissão de ondas em uma faixa de freqüência não percebida ainda pelos aparelhos eletrônicos.
Então comecemos por aí a análise do seu corpo ou APARELHO MEDIÚNICO, como algumas entidades o chamam.
Olhe para seu corpo, de frente, e imagine, se não puder ver, uma coroa de energia que se expande do centro da cabeça para cima e para os lados, para frente e para trás.
Essa energia que se irradia tem como base uma faixa vibratória, digamos que vibre bem entre 1.000 e 1.500 ciclos por segundo, ou 1000hz a 1500hz, ou 1khz a 1,5kHz – não esqueça que é uma situação hipotética pois não existem aparelhos para medir a vibração padrão de um Chakra – nesse caso, entidades e/ou energias que vibrem ou atuem dentro desse padrão estarão afinadas com esse Chakra e, num caso de incorporação, por exemplo, quase não afetarão o seu sistema nervoso.
Se no entanto, se aproximarem de você, entidades que vibrem a menos de 1000 ciclos, faixa vibratória mais baixa que a sua, ou a mais que 1500 ciclos, padrão vibratório mais alto que o seu, tentarem entrar em contato mental com você, ou terão que elevar seu padrão vibratório, no primeiro caso, ou diminuí-lo, no segundo caso, para que possam atuar dentro de sua faixa vibratória.
Sabemos que no Astral há espíritos mais evoluídos que você e menos também, e que em decorrência disto, estaremos sempre recebendo influências energéticas maiores e menores, como esse Chakra de nossa hipótese, que só consegue variar seu padrão entre 1000 e 1500 Hertz, ou ciclos por segundo. Em estado normal ele não perceberá nem entidades que atuem a menos nem a mais, para isso terá que passar por treinamentos a fim de poder expandir sua FAIXA VIBRATÓRIA, freqüências entre a menor e a maior com as quais poderá interagir, e com isso passar a alcançar, de acordo com os objetivos propostos, maiores e menores freqüências.
E qual seria o objetivo dessa expansão da Faixa Vibratória?
A expansão para baixo não é comum. Só serviria para que o médium começasse a receber bem, as influências dos mais baixos astrais, mas a expansão para cima serviria para que alcançasse a freqüência de energias e de entidades menos densas e mais evoluídas, por conseguinte, que, como se sabe, são do mais alto Padrão Vibratório.
Essas diferenças entre as freqüências em que vibram as entidades espirituais e a do encarnado em questão se explicam também, de certo modo, aos desconfortos que se sentem às vezes quando há uma aproximação de certas entidades, mesmo não havendo incorporação. A simples presença de certas entidades de padrão vibratório muito diferente do dele, causa como que um “choque vibratório”, fazendo com que seu sistema nervoso sofra de alguma forma e produza sensações bastante desagradáveis.
Mas não é só a aproximação de entidades de baixo padrão vibratório, consideradas inferiores, que pode causar esses danos não. Também a presença de “medalhões espirituais” o faz, porque não se trata de influência de baixa ou alta freqüência ou de entidades mais ou menos evoluídas, mas do fato do encarnado em questão não estar preparado para ampliar ou baixar seu próprio padrão e com isso evitar o CHOQUE DE VIBRAÇÃO, este sim o causador de todo mal estar.
O que estamos afirmando aqui é que, embora as entidades espirituais sejam seres que conosco se comunicam, elas o fazem sempre através da sintonia das freqüências com que o médium está acostumado, ou seja, para que haja uma boa comunicação, uma boa vidência ou uma boa clariaudiência por exemplo, será preciso que o médium saiba ou possa ter sintonizadas as suas antenas, seus Chakras, para as freqüências em que vivem ou vibrem essas entidades, caso contrário, você vai ficar dizendo que elas não existem, entendeu?
É tão grande o universo de energias que não podemos ver, ouvir e mesmo sentir; esse número é tão maior que ficaria pasmo em saber o quanto somos restritos em relação às diversidades de energias que nos circundam, isso em nosso estado normal, hoje em dia uma grande parte delas já são relativamente conhecidas pela Física.
A sensibilidade que promove o contato com energias e seres que vibram em freqüências baixas e mais altas é o que chamamos de percepção extra-sensorial (PES), esta a qual todos aqueles que tiveram sua mediunidade aflorada, seja por que meios tenham sido, são portadores.
Assim como temos percepções em vários níveis, podemos dizer que temos mediunidade em vários níveis também. E mais ainda, que essa percepção desde que tenha aflorado, pode ser trabalhada para que se sintonize com Planos Vibracionais cada vez mais elevados, de onde se podem tirar realmente ensinamentos mais e mais profundos em relação à nossa situação neste planeta e os meios de alcançarmos melhores os objetivos em nosso rumo à EVOLUÇÃO.
Quando você age como um médium passivo, apenas deixando que as entidades o dominem e façam seus trabalhos através de seu corpo físico e de sua mente, estará funcionando apenas como “cavalo de guia”, não que isso seja um demérito para você ou para qualquer um mas, agindo sempre assim, estará se acostumando a “funcionar” apenas dentro de uma faixa vibratória específica às entidades que com você trabalham ou que usam seu corpo para tal. A menos que você tenha entre essas entidades, uma mais evoluída, que trabalhe o seu “aparelho mediúnico” (Chakras) visando melhorar mais e mais sua percepção e sensibilidade para outros Planos, você nunca vai perceber esses outros planos e as entidades que existem nele, que não são percebidos nem pelas entidades de menor vibração.
Mas agora vamos dizer que você, entre as entidades que trabalham naturalmente, tenha esse desenvolvedor e que ele pertença mesmo a planos mais evoluídos de existência e que trabalhe, ainda sem que você perceba, nessa sua mediunidade a fim de poder colocá-lo futuramente, em contato com VERDADEIROS GUIAS e MENTORES espirituais, parabéns você é um médium de sorte. Mas, mesmo assim, o que custa você lhe dar uma “mãozinha” e se esforçar um pouco por você mesmo? Se você percebeu o que mostramos até aqui e quer melhorar mesmo seus dons mediúnicos, então comece pelo que faz ainda dentro do Terreiro.
Primeiro ponto a ser observado: Ao chegar no Terreiro para um dia de trabalho, isso depois da preparação que deve ter sido feita antes, com banhos e etc., evite aquelas conversas sobre assuntos do dia a dia, seus problemas, suas amarguras, ou mesmo as amarguras dos outros. Busque desde a sua chegada entrar em contato com as energias que ali existem e que foram criadas por todos que ali freqüentam.
Para tal, prefira o silêncio aos papos desnecessários, a introspecção, observação de seus próprios processos mentais, ao invés de ficar observando o comportamento alheio, mesmo que de irmãos de corrente seus. Cabe ao Dirigente verificar se estão ou não em acordo com o que pretende o Terreiro e seus Mentores Espirituais. Nesse estado de introspecção, de preferência de olhos fechados, o que ajuda bastante, tente ir sentindo, não o que ocorre a seu lado fisicamente, mas “no ar”; a seu lado; espiritualmente.
Relaxe o mais que puder e tente com isso, abrir ou expandir sua Aura em volta de todo o seu corpo, para que a sensibilidade para outros planos seja facilitada. Você pode, durante esse processo, já ir tentando contato com suas entidades protetoras e guias, ainda que sem incorporações, através de orações por exemplo, apenas para que elas se acheguem a você e estejam tão próximas quanto possível durante todo o tempo de Gira.
Faça isso e, talvez não consiga na primeira ou segunda vez, mas chegará a um ponto em que sentirá a presença deles quase que fisicamente, se bem que alguns prefiram se fazer notar transmitindo-lhe mentalmente, ou seu Ponto Cantado ou alguma coisa mais que os identifiquem. Só você é quem vai, na medida em que isso for sendo “treinado”, sentindo mais e mais. E veja bem: isso deve ser praticado antes mesmo de se iniciar a gira.
Saber usar a agrégora, energia padrão do Terreiro, com a finalidade de melhorar seus dons é coisa que poucos fazem, acontece que essa agrégora, sendo forte, facilita esse intercâmbio entre você e o Mundo Astral que circunda seu Terreiro através dos vínculos que essa agrégora tem com todas as entidades que ali trabalham.
Não podemos aqui expressar em quanto tempo cada um vai sentir e/ou ver melhor o que ocorre “do outro lado” ou mesmo “dar melhores incorporações” porque isso vai depender de cada um e de seu próprio esforço nesse sentido, mas que essa simples mudança de comportamento antes das seções pode melhorar acentuadamente todos os seus processos mediúnicos, disso você pode ter certeza!
Começando a Seção, mantenha-se o mais possível, em estado de relaxamento mental, tentando mentalizar o que cada Ponto Cantado diz. Os Pontos Cantados têm, como objetivo primeiro o de desviar a atenção dos médiuns dos problemas que o envolvem no dia a dia e concentrar suas mentes nos rituais que vão se proceder. As letras dos Pontos Cantados, de uma forma geral, nos induzem a imagens de seres,situações e locais que fortalecem nossas crenças e nos dão a certeza de estarmos bem assistidos por nossos amigos e mensageiros, mas isso em se tratando de Pontos Cantados mesmo, com fundamentos.
Agora vamos expor as vantagens desse trabalho mental voltando sempre sua mente para o que está ou deveria estar acontecendo no Astral, dentro do Terreiro:
1º- Sua mente estará sempre ocupada com pensamentos e mentalizações positivas, evitando se deixar levar pelo cotidiano ou mesmo por pensamentos e fixações negativas;
2º- Sua mente estará criando condições que propiciem a criação de energias de teor positivo que fatalmente agirão sobre ela, seu corpo físico e seu estado psíquico;
3 - Pelo efeito das duas vantagens anteriores, sua Aura estará sendo relaxada, mais expandida, o que o fará mais propenso, pela sensibilidade nesse caso, tanto a incorporações menos traumáticas, menos “sacolejadas”, como mais seguras, ocorrendo o mesmo no caso de vidência e clariaudiência;
4º- Como sua mente vai estar voltada para criações de imagens de teor positivo, mesmo com o relaxamento de sua Aura as entidades de menor evolução terão dificuldade ou mesmo ficarão impossibilitadas de nela penetrarem, o que por si só, já será um filtro contra o Baixo Astral;
5º- Sua mente estará sendo trabalhada em cada sessão, por você mesmo, ainda que não perceba de imediato, para focalizar planos e energias de cada vez mais alto teor vibratório, o que equivale a dizer que estará ampliando seu Padrão Vibratório e, nesse caso, sintonizando-o pouco a pouco com Energias e Entidades pertencentes a níveis superiores de Evolução.
É claro que essa sintonia com os níveis superiores não se dará “da noite para o dia” , como se costuma dizer, levará mais tempo ou menos tempo, de acordo com seu próprio esforço.
Mas nunca é tarde para se começar até porque, às vezes, mesmo sem o sabermos, já estamos na metade do caminho, ou mais.
A mediunidade de incorporação, talvez seja a forma mais passiva de contato com entidades e energias do Plano Astral porque, nessa técnica, para que a incorporação seja a melhor possível, o médium deve basicamente focalizar sua mente na falange ou entidade que pretende que incorpore e relaxe o máximo possível. Todo o restante é feito pela entidade que chega e vai tomando os pontos a serem comandados: respiração, pernas, braços, mente, voz e outros. Por ser uma forma de contato passiva, o médium tem que confiar em si mesmo e na entidade que se aproxima lhe entregando de corpo e mente.
Com o passar do tempo e o melhoramento da sensibilidade mediúnica, não só o desenvolvedor mas todas as entidades que com você vierem a trabalhar, ao se achegarem emitirão sinais particulares para que você os possa identificar.
Por exemplo:
algumas entidades chegam cantando seus Pontos ao seu ouvido.
Já outras além do Ponto Cantado ou mesmo sem ele, se utilizam de sensações específicas no corpo material do médium e, dessa forma, alguns lhes assobiam no ouvido ou nos ouvidos, outros lhes dobram um certo dedo da mão, outros lhe dão uma pontada em uma outra região do corpo, enfim, se utilizam de sinais que para eles e o médium se tornam característicos de suas presenças. O médium reconhecendo esses sinais característicos, e neles confiando, passa a criar em si condições que propiciem à entidade uma boa incorporação, relaxando e voltando sua atenção totalmente para aquela que se achega.
Você deve saber que médiuns, principalmente os de mediunidade kármica, costumam ter à sua volta um grupamento de espíritos e/ou elementais com os quais já se comprometeu a trabalhar, antes mesmo do reencarne. Acontece que nesses casos, quando o médium, ou está atrasado no cumprimento de seu Karma ou mesmo por ansiedade dessas próprias entidades, ao chegar no Terreiro, é quase que “invadido” por uma ou mais de uma entidade que “quer logo garantir seu lugar”.
Pode parecer brincadeira mas não é! Pode acontecer uma situação dessas, e há vezes em que mais de uma entidade tenta “entrar” na faixa vibratória disponível desse médium ao mesmo tempo. Como nem ele nem essas entidades têm ainda treinamento para fazê-lo, acabam por provocarem esse choque de vibrações com violentos choques na matéria, sacolejos e mesmo os tombos que acontecem, mesmo que você não acredite, de ambos os lados (médium e entidades).
Nesse caso, as entidades praticamente se “trombam” na ânsia de assumirem um lugar ou se definirem como presentes. Pela inexperiência dessas entidades em flexibilizarem seus padrões vibratórios ou a densidade de seus Corpos Astrais, acabam as duas, criando o choque de Auras que além de afetar o médium acaba por afetá-las da mesma forma.
Em casos como esse, cabe ao Dirigente do Terreiro ou ao Chefe Espiritual, a doutrinação dessas entidades no intuito de ensiná-las que não pode ser dessa forma. Claro que médiuns que sofrem esse problema têm que ser melhor assistidos pelo seu Dirigente até que a “demanda” do outro lado se resolva e todos possam chegar em paz.
O problema maior, na maioria dos terreiros, às vezes, está na forma do desenvolvimento das faculdades mediúnicas, pois constantemente vemos vários dirigentes de terreiros induzirem pessoas portadoras de determinados desequilíbrios a desenvolverem sua mediunidade. Esse conselho é muito utilizado por aqueles que não têm um conhecimento estruturado sobre o assunto.
Nesses casos, a prudência aconselha que se faça um tratamento espiritual, com afirmação em valores morais sólidos, afim de o companheiro em questão, possa se fortalecer espiritualmente, pois sua mediunidade guarda a característica de ser atormentada, se encontrando muitas das vezes, obsedado por espíritos que, em alguns casos, querem se vingar de um passado onde tiveram experiências em comum. Sendo assim, não se deve desenvolver algo que esteja enfermo, é preciso reequilibrar suas energias, para depois assumir o compromisso na área mediúnica, se é que este realmente exista.
Outro problema é o costume de alguns dirigentes de terreiro, fazerem uma espécie de preparação com seus “filhos”, raspando-lhes a cabeça ou firmando seu Santo ou seu Orixá regente. Esse costume se reporta mais aos cultos africanos e não propriamente dito a Umbanda. Mas mesmo sabendo disso alguns companheiros, que guardam em seus trabalhos raízes nesses cultos, continuam, algumas vezes, com alguns costumes.
Nós umbandistas devemos reconhecer que a verdadeira preparação para um bom desenvolvimento mediúnico, é a elevação da nossa vida moral, esse sim é um dos valores indispensáveis em qualquer caminho que um filho de Deus se encontre, e que sempre baseados nas Leis da Caridade e do Amor, possamos seguir firmes nos objetivos elevados propostos pelos mentores espirituais da Umbanda.
A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, da aprendizagem conceitual e prática da Umbanda, sempre respeitando os guias e Orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro.
Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.
Existe médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acabará atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados e que estejam na mesma faixa vibracional que eles.
Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.
As pessoas que são médiuns e tem o trabalho mediúnico como missão, devem levar sempre isso muito a sério, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida diária.
Mediunidade é coisa séria e participar de uma corrente mediúnica, mais ainda, é preciso que entendam seus deveres e obrigações e faça cada um a sua parte, e que sejamos consientes de que nem todos somos médiuns de incorporação, e não é porque não estamos trabalhando incorporados que não devemos ser atentos aos deveres que nos competem.
O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
Bem, acreditamos que você agora já tenha uma idéia mais clara do que é e como funciona a mediunidade, e passa também ver como é importante que você faça a sua parte, buscando a cada dia, a cada seção, a cada aprendizado melhorar sua ligação vibracional com o mundo astral.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA UMBANDA
Muitos ignoram certas verdades sobre a Umbanda e a julgam apressadamente, sem conhecer seus ideais, gerando todas as dificuldades e o preconceito que ela vem enfrentando, isso por culpa de alguns dirigentes de terreiros que por também, muitas das vezes, não conhecerem estas verdades, manipulam e enganam seus seguidores e a si mesmos, julgando estarem praticando a Umbanda quando na realidade são meros instrumentos de "entidades" ou espíritos que não tem o mínimo de conhecimento das questões espirituais. Quando também não se deixam levar por sua vaidade pessoal e na maioria das vezes são mal informados sobre a origem e a verdadeira natureza da Umbanda, o que os leva a confundi-la com os Cultos de Nação ou com o Espiritismo.
O próprio umbandista acaba sendo também um dos grandes culpados por disso, por a Umbanda manifestar-se na maioria das vezes por pessoas simples, de uma fé menos exigente, é o que as tornam com mais facilidade, vítimas dos pretensos sábios e donos da verdade. O adepto não buscando esse conhecimento mais aprofundado sobre sua religião, foi deixando que a ela recebesse essa marca, esse rótulo, contribuindo para o aumento do preconceito contra seus rituais, seu vocabulário e seus costumes. Também devido às grandes manifestações de sectaristas religiosos1, que preferem julgar antes e, talvez, conhecer depois, víamos e ainda vemos, o crescimento desse preconceito,
A Umbanda é um movimento muito forte no mundo espiritual, e seus mistérios vêm sendo revelados de forma velada, onde o adepto vai tomando conhecimento sobre os mesmos através de seus mentores espirituais, os Orixás, aos quais devemos dedicar todo o mérito dos trabalhos, e também no dia-a-dia de sua dedicação, desenvolvendo e solidificando seus conhecimentos sempre baseados na Lei da Verdade, do Amor e da Caridade.
Os fundamentos da Umbanda variam de acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda.
São eles:
-A existência de uma fonte criadora universal, um Deus Supremo, chamado Olorum ou Zambi;
- O culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de vida e sobrevivência;
- O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
- A manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de evolução;
- Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, de acordo com suas raízes, que existe para nortear seus trabalhos;
- Tem como fundamento básico de seus rituais:
o uso do branco, não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais
- A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como:
fraternidade, caridade e respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
- A crença na imortalidade da alma;
- A Crença na reencarnação e nas leis kármicas;
Devido a Umbanda ser uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo, justifica o fato de haver entre ela diferenças essenciais entre seus templos, que lhe dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das raças branca, índia e negra.
Podemos observar em conversas entre Umbandistas é que muitos querem impor seu culto aos outros, achando que somente a sua Umbanda está correta. Alguns querem enfiar o africanismo goela abaixo dos demais, outros querem a todo o custo impor que o Espiritismo é a base mais correta, alguns querem convencer os demais que a Umbanda de Saraceni é a correta ou ainda que a Umbanda de Zélio é a única e verdadeira. Querem transformar a religião num grande campeonato onde um grupo é melhor que o outro. e a paixão elimina a razão.
Devemos tentar ver a umbanda como uma religião criada pelo mundo espiritual, onde se aproveita os bons exemplos das diversas religiões, que com o passar do tempo vem se aperfeiçoando, por isso cada vez mais vemos a aglutinação de novos adeptos justamente por ela seguir os ensinamentos dos grandes mestres da humanidade que pregaram o amor, a caridade, a tolerância, a humildade e o fazer o bem sem importar-se a quem.
Nossa Religião foi cuidadosamente desenvolvida pelo Mundo Espiritual para trazer evolução aos médiuns participantes e um alento aos seres encarnados que necessitam de uma palavra amiga, um consolo de paz, de esperança e perseverança.
Nunca uma Entidade nos transmitiu qual a Umbanda é a correta, qual a Umbanda é a mais eficiente, qual a Umbanda é a verdadeira, sempre nos dizem que devemos ser médiuns dedicados e que devemos sempre estarmos preparados para ajudar ao próximo, buscando zelar pelo bom nome de nossa Religião, sem esperarmos retribuições de quaisquer formas que não sejam o reconhecimento do mundo espiritual.
Acreditamos que todas as Umbandas são corretas desde que sejam praticadas com dedicação, amor e humildade. Umbanda é uma só, ela é a religião do presente e do futuro e a medida que os não simpatizantes vão conhecendo sua beleza e sua simplicidade, seus corações serão envoltos pela magia do amor, da caridade, da humildade e da fé, dissipando assim todas as discriminações que hoje ela ainda sofre.
Devemos estar sempre atentos e continuar buscando o máximo de conhecimento, para podermos nos esclarecer e assim ajudar tirar essa visão deturpada que a maioria das pessoas tem em relação aos rituais sagrados da Umbanda. Só assim estaremos dando mais um passo para o crescimento e o fortalecimento de nossa religião.
.................................................
1- Sectarismo Religioso:
São grupos de pessoas fanáticas que defendem obstinadamente seu ponto de vista, com uma posição extremista e antefraterna.
O próprio umbandista acaba sendo também um dos grandes culpados por disso, por a Umbanda manifestar-se na maioria das vezes por pessoas simples, de uma fé menos exigente, é o que as tornam com mais facilidade, vítimas dos pretensos sábios e donos da verdade. O adepto não buscando esse conhecimento mais aprofundado sobre sua religião, foi deixando que a ela recebesse essa marca, esse rótulo, contribuindo para o aumento do preconceito contra seus rituais, seu vocabulário e seus costumes. Também devido às grandes manifestações de sectaristas religiosos1, que preferem julgar antes e, talvez, conhecer depois, víamos e ainda vemos, o crescimento desse preconceito,
A Umbanda é um movimento muito forte no mundo espiritual, e seus mistérios vêm sendo revelados de forma velada, onde o adepto vai tomando conhecimento sobre os mesmos através de seus mentores espirituais, os Orixás, aos quais devemos dedicar todo o mérito dos trabalhos, e também no dia-a-dia de sua dedicação, desenvolvendo e solidificando seus conhecimentos sempre baseados na Lei da Verdade, do Amor e da Caridade.
Os fundamentos da Umbanda variam de acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda.
São eles:
-A existência de uma fonte criadora universal, um Deus Supremo, chamado Olorum ou Zambi;
- O culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de vida e sobrevivência;
- O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
- A manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de evolução;
- Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, de acordo com suas raízes, que existe para nortear seus trabalhos;
- Tem como fundamento básico de seus rituais:
o uso do branco, não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais
- A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como:
fraternidade, caridade e respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
- A crença na imortalidade da alma;
- A Crença na reencarnação e nas leis kármicas;
Devido a Umbanda ser uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo, justifica o fato de haver entre ela diferenças essenciais entre seus templos, que lhe dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das raças branca, índia e negra.
Podemos observar em conversas entre Umbandistas é que muitos querem impor seu culto aos outros, achando que somente a sua Umbanda está correta. Alguns querem enfiar o africanismo goela abaixo dos demais, outros querem a todo o custo impor que o Espiritismo é a base mais correta, alguns querem convencer os demais que a Umbanda de Saraceni é a correta ou ainda que a Umbanda de Zélio é a única e verdadeira. Querem transformar a religião num grande campeonato onde um grupo é melhor que o outro. e a paixão elimina a razão.
Devemos tentar ver a umbanda como uma religião criada pelo mundo espiritual, onde se aproveita os bons exemplos das diversas religiões, que com o passar do tempo vem se aperfeiçoando, por isso cada vez mais vemos a aglutinação de novos adeptos justamente por ela seguir os ensinamentos dos grandes mestres da humanidade que pregaram o amor, a caridade, a tolerância, a humildade e o fazer o bem sem importar-se a quem.
Nossa Religião foi cuidadosamente desenvolvida pelo Mundo Espiritual para trazer evolução aos médiuns participantes e um alento aos seres encarnados que necessitam de uma palavra amiga, um consolo de paz, de esperança e perseverança.
Nunca uma Entidade nos transmitiu qual a Umbanda é a correta, qual a Umbanda é a mais eficiente, qual a Umbanda é a verdadeira, sempre nos dizem que devemos ser médiuns dedicados e que devemos sempre estarmos preparados para ajudar ao próximo, buscando zelar pelo bom nome de nossa Religião, sem esperarmos retribuições de quaisquer formas que não sejam o reconhecimento do mundo espiritual.
Acreditamos que todas as Umbandas são corretas desde que sejam praticadas com dedicação, amor e humildade. Umbanda é uma só, ela é a religião do presente e do futuro e a medida que os não simpatizantes vão conhecendo sua beleza e sua simplicidade, seus corações serão envoltos pela magia do amor, da caridade, da humildade e da fé, dissipando assim todas as discriminações que hoje ela ainda sofre.
Devemos estar sempre atentos e continuar buscando o máximo de conhecimento, para podermos nos esclarecer e assim ajudar tirar essa visão deturpada que a maioria das pessoas tem em relação aos rituais sagrados da Umbanda. Só assim estaremos dando mais um passo para o crescimento e o fortalecimento de nossa religião.
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1- Sectarismo Religioso:
São grupos de pessoas fanáticas que defendem obstinadamente seu ponto de vista, com uma posição extremista e antefraterna.
RELIGIÃO – O QUE É E O PORQUÊ DAS DIFERENTES PRATICAS E RITUAIS
Sabendo que as práticas e rituais das diversas seitas e religiões existentes são completamente diferentes, nos pegamos com as seguintes questões:
Quem tem as praticas e rituais mais acertados? Os católicos? Os protestantes? Os evangélicos? Os espíritas? Os umbandistas? Os candomblecistas?
Quem é o Deus verdadeiro? Jeová? Alá? Olorum? Zambi?
Quem de nós ainda não se fez uma dessas perguntas um dia?
Afinal, qual seguimento religioso é o mais correto?
Podemos afirmar que, mesmo dentro dos templos de uma mesma religião, sempre há diversidades em suas praticas e rituais. Para entendermos um pouco o porquê dessas diferenças começaremos explicando o que é “RELIGIÃO”¹.
Dentro do que se define como religião podemos encontrar muitas crenças e filosofias diferentes entre si, porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas, que é o fato de todas possuírem um sistema em crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses, e que também costumam possuír relatos sobre a origem do universo, da terra, do homem e sobre o que acontece após a morte.
A idéia de religião, com muita frequência, contempla que essas divindades ou seres superiores, que geralmente pertencem a um sistema hierárquico, teriam influência e o poder de determinação no destino do ser humano. Eles são conhecidos como anjos, demônios, elementais, deuses, semideuses e orixás. Outras definições mais amplas dispensam a idéia dessas divindades e focalizam suas doutrinas nos papéis de desenvolvimento de valores morais, de códigos de conduta e no senso cooperativo em uma comunidade.
Buscando mais a fundo, veremos que religião pode ser definida como um conjunto de crenças naquilo que conhecemos como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas mesmas crenças. Sendo assim, podemos determinar que Religião é a religação, pouco importando por que caminhos sejam, da criação, o ser, com suas raízes criadoras.
Então, desde que um grupo qualquer, em qualquer lugar do mundo, esteja trabalhando sobre si para alcançar novos níveis de conhecimentos com práticas que os levem na direção do Criador, não importando a doutrina que seguir, ele estará praticando Religião. Por outro lado, se as práticas e rituais do grupo visam muito mais a busca dos valores materiais que dos espirituais, a prática deixa de ser considerada Religião, pois não procura a religação da criação com seu Criador e sim da criatura com a matéria.
Visto por esse lado, podemos afirmar que todas as reuniões, sejam elas Espíritas, ou de Umbanda, ou os Cultos de Nação, ou os cultos Evangélicos, ou as missas Católicas, podem ser consideradas Religião desde que cumpram o objetivo de tentar religar seus adeptos ao Poder Criador, ou a Energia Criadora, ou simplesmente DEUS.
Nessa busca por Deus, são várias as doutrinas ou cartilhas que podem ser adotadas, mas sejam elas quais forem deverão sempre conduzir seu seguidor através de praticas e rituais que o elevem a níveis superiores de consciência, pois somente através da elevação da consciência ele estará no caminho de encontrar-se com seu CRIADOR ou seu DEUS.
Podemos observar, por essa seqüência lógica, que não basta estarmos reunidos e falando de Deus, qualquer que seja o nome que Lhe queira dar, que estaremos praticando religião. Há algo muito mais profundo no sentido dessa palavra, que infelizmente é esquecido por muitos, é que só estaremos realmente praticando religião quando nos predispusermos a "sair de dentro de nossa casca" e abrirmos nossos corações para o mundo buscando, seja lá por que caminhos escolhermos, nossa elevação e se possível a de outros seres com menos compreensão.
Isso explica porque a maioria das religiões prega tanto a chamada CARIDADE, que na sua essência não deixa de ser uma prática onde a pessoa se esquece de seu "mundinho", por alguns instantes que seja, no sentido de fazer um bem ao outro. E só pelo fato de se desprender de suas atribulações e agir com amor ao seu próximo por alguns instantes já faz com que naqueles breves momentos esteja se religando.
É importante que se diga, no entanto, que se a caridade não for feita de boa vontade, com a verdadeira intenção de auxílio e com o conseqüente desprendimento de si mesmo, ela não estará funcionando como religação ou religião. É o caso daqueles que acham que, por darem esmolas nas ruas comprarão o afeto de DEUS, mas na verdade estarão é acostumando o ser ali presente ao dinheiro fácil. Caridade fizesse, se o levassem, lhe dessem bons tratos e orientação para que buscassem seu caminho na vida.
A verdadeira caridade é aquela que dá a vara de pescar e, com amor, ensine seu uso. Dar o peixe saciaria a fome momentaneamente, mas o aprendizado do uso da vara de pescar dá ao aflito a condição de conseguir, após a aprendizagem de seu uso, muitos outros peixes com o que se alimentará.
Já em relação às práticas e rituais utilizados pelos diferentes grupos ditos religiosos, podemos dizer que elas acontecem mais pela interpretação que os dirigentes de cada templo dão aos ensinamentos que lhe foram passados, normalmente por quem lhes ensinou a doutrina que professam, e ainda continuam sendo passados intuitivamente por seu acompanhamento espiritual. É isso mesmo! Não é porque o dirigente não é espírita que não recebe parte de seu aprendizado de entidades espirituais, a esses ensinamentos eles dão às vezes o nome de "sopro divino" ou dizem que foi por "inspiração do espírito santo". O que importa realmente é sabermos que mesmo que leiam e preguem pela mesma cartilha, você sempre observará, devido a essa interpretação do dirigente, variações nos cultos e missas, mesmo nos templos da mesma religião.
Veja só como exemplo os Cultos Cristãos, seja ele Católico ou Protestante, se eles que têm como livro de consulta padrão apenas um, a Bíblia, variam seus cultos, como é que religiosos de outras linhas, que não têm um livro padrão por onde se guiarem podem executar rituais exatamente iguais? Agora em se tratando de grupos espíritas ou espiritualistas, assa diferença acaba sendo ainda maior, pois eles têm um contato mais efetivo com entidades astrais, que os transmitem com muito mais freqüência esses ensinamentos e normalmente adaptados à condição de cada grupo de trabalho, ou pela interpretação do mediador ou pelo grau de evolução da entidade que o estiver passando.
Agora já dá para respondermos as questões do início deste tema. Sendo simples a resposta a elas: TODOS ESTARÃO CORRETOS ENQUANTO SUAS PRÁTICAS E RITUAIS ESTIVEREM DIRECIONANDO SEUS ADEPITOS A RELIGAÇÃO COM SEU CRIADOR. Já os Rituais, na verdade, são meramente protocolos e rotinas criados ou intuídos pelos Dirigentes, que visam colocar os adeptos em sintonia com o ambiente e conseqüentemente com a “agrégora”² local.
Para se começar qualquer tipo de reunião religiosa, seja em que grupo for, sempre há, primeiramente, um ritual de preparação que pode ser desde o mais simples até os mais complexos, onde são inseridos diversos artifícios como: cânticos, defumações, pregações, orações e palestras. Se em qualquer um dos casos o Dirigente conseguir fazer com que representantes e assistentes entrem em sintonia com as vibrações que se pretende buscar, então o ritual cumpriu o seu papel e poderá ser considerado correto para aquele fim.
Então se você quiser classificar em níveis de correção um determinado ritual será preciso verificar o quanto esse ritual cumpriu seu objetivo, o que poderá ser percebido pela força da agrégora que vai se formando, se você for um médium vidente, ou no nível de participação de todos os presentes, pois quando há respeito, atenção e participação ativa de todos certamente a egrégora é forte e o objetivo pôde ser alcançado. Encarando por esse ângulo você poderá, até dentro de um mesmo grupo, classificar o ritual utilizado ora como mais correto ora como menos correto.
Observemos agora, o que normalmente acontece em um Terreiro de Umbanda: Primeiro abrem-se os trabalhos com os rituais próprios de cada casa: firmeza de velas para as entidades guias do terreiro, pontos de defumação, defumação, às vezes algumas orações; Começam então os
cânticos ou pontos de chamada para as entidades dirigentes, as saudações aos Orixás; até aí tudo bem, todos participando e atentos.
Então, passando essa “abertura” começam os cânticos para a chegada das entidades de trabalho e a partir daí é que a seção começa se tornar um "deus nos acuda", porque geralmente a assistência vira platéia e quem antes estava atento, normalmente pela curiosidade, começa a disputar melhor ângulo de visão; ou a conversar com o vizinho ressaltando esse ou aquele caso em que esteve envolvido; ou julgando os melhores e piores médiuns ali presentes, isso quando não podem sair do ambiente e ir lá para fora falar dos mais variados assuntos, nada relacionados aos trabalhos que estão sendo realizados.
Pois bem, qual é a conseqüência disto no plano astral:
1º. A egrégora, por mais bem feita que tenha sido no início, antes mesmo de conseguir atrair uma boa quantidade de energia de igual teor começa a desmontar. Se o corpo mediúnico permanecer em estado de concentração, a energia ou corrente de energia se centralizará sobre eles e se nutrirá das energias que eles gerarem, causando um desgaste desnecessário;
2º. Havendo pessoas realmente necessitadas na assistência, ao serem atendidas, servirão como "ralos" por onde se escoará toda a energia do ambiente, que por sua vez, para que se mantenha em um nível aceitável, deverá ser constantemente revitalizada pelo esforço desses mesmos médiuns, causando mais desgaste;
3º. Não raramente, podemos observar também, no comportamento dos próprios médiuns e cambônos e apoiadores atitudes semelhantes às dos assistentes quando, estando ali incorporada a entidade chefe ou algumas entidades, os que não estão atuando, incorporados ou auxiliando, acham-se no direito de conversarem entre si ou com a assistência, quando não ficam "de orelha em pé" para poderem escutar o que uma entidade está falando para um consulente. Nesse caso, o foco de energia ambiental diminui ainda mais em quantidade e qualidade sendo que o pouco que é gerado, o é apenas por aqueles que estão ativos, incorporados ou auxiliando.
Agora preste atenção em seu grupo.
Veja se durante todo o tempo de reunião todos estão atentos e com suas mentes realmente voltadas para o sucesso dos trabalhos. E aí o que constatou? Se você ou seu grupo se encaixa nas citações acima, comece então fazendo a sua parte, mude sua postura e seus atos, não é porque você não é um médium de incorporação, que não é importante para o desenvolvimento dos trabalhos, você também é um doador de energia.
Também não adianta ser hipócrita e "deixar a coisa rolar", achando que não é sua obrigação, ou que isso é responsabilidade do Dirigente, ou “que se o fulano faz, eu também posso fazer”, pois certamente mais cedo ou mais tarde os problemas começarão a acontecer em decorrência dessa sobrecarga.
Mas que problemas? Os mais diversos, sendo que quase sempre começam pelo abalo da saúde física e às vezes até mental de certos médiuns, passando pelas dificuldades financeiras, problemas familiares e outros mais, sem que para isso tenha necessariamente havido ação de qualquer entidade malfeitora. Bastando que haja por algum tempo um desequilíbrio entre o dar e receber energias positivas para que a absorção de energias de baixo teor se faça e atraia consigo os mais diversos tipos de problemas.
Você duvida disso? A lei mais importante para os que lidam com a manipulação desse tipo de energia é A LEI DAS AFINIDADES, que diz: "OS IGUAIS SE ATRAEM" e ao se imantarem com energias negativas, seja pela sobrecarga gerada em uma seção ou pela sua conduta moral, os médiuns passam a ser, cada vez mais, focos de atração também para Entidades do Baixo-Astral, que se sintonizam bem com essas energias e vão logo se aproximando e aproveitando a oportunidade para aumentarem mais seu sofrimento.
Aí logo nos perguntamos: Onde estão os Protetores? Onde estão os Guias? Eles não deveriam fazer alguma coisa?
Mas quem disse que não fazem, ou pelo menos não tentam fazer. É preciso que fique bem claro que os processos de deterioração na vida de um médium, ou de qualquer pessoa, não acontecem da noite para o dia e até que se estabeleça essa deterioração, tenha certeza de que muitos avisos são dados, isso é claro, quando há entidades verdadeiramente positivas atuando junto ao grupo.
Se um grupo no entanto não é disciplinado e principalmente não sabe ou não quer passar aos assistentes a necessidade dessa disciplina, fatalmente correrá o risco de amanhã estar envolvido com os mesmos problemas daqueles que hoje os procuram para pedir ajuda.
Para uma participação efetiva em qualquer ritual religioso é preciso que o conceito de DISCIPLINA esteja vivo na consciência de todos. Devemos parar de cometer um mundo de insanidades e começar a assumir as besteiras que fazemos e antes de sair pondo a culpa por tudo que acontece nas nossas vidas na Religião ou na espiritualidade. E você se for uma pessoa consciente e de bons princípios, como umbandista ou praticante de qualquer outra corrente espiritualista, tem a obrigação de ser pelo menos honesto aos seus princípios e procurar fazer a sua parte.
Não devemos também ficar combatendo e atacando, mesmo que por defesa, essa ou aquela religião, pois não é com combate a outros grupos religiosos que vamos fazer da nossa Umbanda, ou qualquer outra religião, um exemplo a ser seguido. Muito pelo contrário, se nós umbandistas, ou os espíritas, ou militantes dos Cultos de Nação, pretendemos ver nossos "santuários e doutrinas" respeitados, devemos começar primeiramente respeitando nós mesmos nossas próprias doutrinas, as estudando e as praticando honestamente.
Não seria, de forma alguma, combatendo grupos e doutrinas que se faria vigorar a nossa como a dona da verdade, já que nenhuma delas o é na totalidade. É preciso que se observe em cada uma o que há de realmente positivo e para melhor analisarmos é necessário que comecemos antes por "arrumar a nossa própria casa".
Sejamos conscientes de que essa grande variedade de religiões e seitas que existem no Brasil e no mundo, são frutos das diversas correntes filosóficas espirituais existentes também no Mundo Astral e se formam na Terra em virtude da maior ou menor aceitação dos seres encarnados que à elas vão se achegando, de acordo com o que julgam ser melhor para cada um, através da Lei da Afinidade.
Continuemos sempre em busca do verdadeiro caminho, seja ele qual for, tendo a certeza de que NINGUÉM É DONO DA VERDADE e o principal objetivo de uma religião deva sempre ser a evolução de seus adeptos, independentemente de sua doutrina, suas praticas e seus rituais.
..........................................................
1- Religião:
Do latim: "religio", usada na antiga Vulgata, significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar".
2- Agrégora ou Egrégora:
É a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade
autor desconhecido
Quem tem as praticas e rituais mais acertados? Os católicos? Os protestantes? Os evangélicos? Os espíritas? Os umbandistas? Os candomblecistas?
Quem é o Deus verdadeiro? Jeová? Alá? Olorum? Zambi?
Quem de nós ainda não se fez uma dessas perguntas um dia?
Afinal, qual seguimento religioso é o mais correto?
Podemos afirmar que, mesmo dentro dos templos de uma mesma religião, sempre há diversidades em suas praticas e rituais. Para entendermos um pouco o porquê dessas diferenças começaremos explicando o que é “RELIGIÃO”¹.
Dentro do que se define como religião podemos encontrar muitas crenças e filosofias diferentes entre si, porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas, que é o fato de todas possuírem um sistema em crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses, e que também costumam possuír relatos sobre a origem do universo, da terra, do homem e sobre o que acontece após a morte.
A idéia de religião, com muita frequência, contempla que essas divindades ou seres superiores, que geralmente pertencem a um sistema hierárquico, teriam influência e o poder de determinação no destino do ser humano. Eles são conhecidos como anjos, demônios, elementais, deuses, semideuses e orixás. Outras definições mais amplas dispensam a idéia dessas divindades e focalizam suas doutrinas nos papéis de desenvolvimento de valores morais, de códigos de conduta e no senso cooperativo em uma comunidade.
Buscando mais a fundo, veremos que religião pode ser definida como um conjunto de crenças naquilo que conhecemos como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas mesmas crenças. Sendo assim, podemos determinar que Religião é a religação, pouco importando por que caminhos sejam, da criação, o ser, com suas raízes criadoras.
Então, desde que um grupo qualquer, em qualquer lugar do mundo, esteja trabalhando sobre si para alcançar novos níveis de conhecimentos com práticas que os levem na direção do Criador, não importando a doutrina que seguir, ele estará praticando Religião. Por outro lado, se as práticas e rituais do grupo visam muito mais a busca dos valores materiais que dos espirituais, a prática deixa de ser considerada Religião, pois não procura a religação da criação com seu Criador e sim da criatura com a matéria.
Visto por esse lado, podemos afirmar que todas as reuniões, sejam elas Espíritas, ou de Umbanda, ou os Cultos de Nação, ou os cultos Evangélicos, ou as missas Católicas, podem ser consideradas Religião desde que cumpram o objetivo de tentar religar seus adeptos ao Poder Criador, ou a Energia Criadora, ou simplesmente DEUS.
Nessa busca por Deus, são várias as doutrinas ou cartilhas que podem ser adotadas, mas sejam elas quais forem deverão sempre conduzir seu seguidor através de praticas e rituais que o elevem a níveis superiores de consciência, pois somente através da elevação da consciência ele estará no caminho de encontrar-se com seu CRIADOR ou seu DEUS.
Podemos observar, por essa seqüência lógica, que não basta estarmos reunidos e falando de Deus, qualquer que seja o nome que Lhe queira dar, que estaremos praticando religião. Há algo muito mais profundo no sentido dessa palavra, que infelizmente é esquecido por muitos, é que só estaremos realmente praticando religião quando nos predispusermos a "sair de dentro de nossa casca" e abrirmos nossos corações para o mundo buscando, seja lá por que caminhos escolhermos, nossa elevação e se possível a de outros seres com menos compreensão.
Isso explica porque a maioria das religiões prega tanto a chamada CARIDADE, que na sua essência não deixa de ser uma prática onde a pessoa se esquece de seu "mundinho", por alguns instantes que seja, no sentido de fazer um bem ao outro. E só pelo fato de se desprender de suas atribulações e agir com amor ao seu próximo por alguns instantes já faz com que naqueles breves momentos esteja se religando.
É importante que se diga, no entanto, que se a caridade não for feita de boa vontade, com a verdadeira intenção de auxílio e com o conseqüente desprendimento de si mesmo, ela não estará funcionando como religação ou religião. É o caso daqueles que acham que, por darem esmolas nas ruas comprarão o afeto de DEUS, mas na verdade estarão é acostumando o ser ali presente ao dinheiro fácil. Caridade fizesse, se o levassem, lhe dessem bons tratos e orientação para que buscassem seu caminho na vida.
A verdadeira caridade é aquela que dá a vara de pescar e, com amor, ensine seu uso. Dar o peixe saciaria a fome momentaneamente, mas o aprendizado do uso da vara de pescar dá ao aflito a condição de conseguir, após a aprendizagem de seu uso, muitos outros peixes com o que se alimentará.
Já em relação às práticas e rituais utilizados pelos diferentes grupos ditos religiosos, podemos dizer que elas acontecem mais pela interpretação que os dirigentes de cada templo dão aos ensinamentos que lhe foram passados, normalmente por quem lhes ensinou a doutrina que professam, e ainda continuam sendo passados intuitivamente por seu acompanhamento espiritual. É isso mesmo! Não é porque o dirigente não é espírita que não recebe parte de seu aprendizado de entidades espirituais, a esses ensinamentos eles dão às vezes o nome de "sopro divino" ou dizem que foi por "inspiração do espírito santo". O que importa realmente é sabermos que mesmo que leiam e preguem pela mesma cartilha, você sempre observará, devido a essa interpretação do dirigente, variações nos cultos e missas, mesmo nos templos da mesma religião.
Veja só como exemplo os Cultos Cristãos, seja ele Católico ou Protestante, se eles que têm como livro de consulta padrão apenas um, a Bíblia, variam seus cultos, como é que religiosos de outras linhas, que não têm um livro padrão por onde se guiarem podem executar rituais exatamente iguais? Agora em se tratando de grupos espíritas ou espiritualistas, assa diferença acaba sendo ainda maior, pois eles têm um contato mais efetivo com entidades astrais, que os transmitem com muito mais freqüência esses ensinamentos e normalmente adaptados à condição de cada grupo de trabalho, ou pela interpretação do mediador ou pelo grau de evolução da entidade que o estiver passando.
Agora já dá para respondermos as questões do início deste tema. Sendo simples a resposta a elas: TODOS ESTARÃO CORRETOS ENQUANTO SUAS PRÁTICAS E RITUAIS ESTIVEREM DIRECIONANDO SEUS ADEPITOS A RELIGAÇÃO COM SEU CRIADOR. Já os Rituais, na verdade, são meramente protocolos e rotinas criados ou intuídos pelos Dirigentes, que visam colocar os adeptos em sintonia com o ambiente e conseqüentemente com a “agrégora”² local.
Para se começar qualquer tipo de reunião religiosa, seja em que grupo for, sempre há, primeiramente, um ritual de preparação que pode ser desde o mais simples até os mais complexos, onde são inseridos diversos artifícios como: cânticos, defumações, pregações, orações e palestras. Se em qualquer um dos casos o Dirigente conseguir fazer com que representantes e assistentes entrem em sintonia com as vibrações que se pretende buscar, então o ritual cumpriu o seu papel e poderá ser considerado correto para aquele fim.
Então se você quiser classificar em níveis de correção um determinado ritual será preciso verificar o quanto esse ritual cumpriu seu objetivo, o que poderá ser percebido pela força da agrégora que vai se formando, se você for um médium vidente, ou no nível de participação de todos os presentes, pois quando há respeito, atenção e participação ativa de todos certamente a egrégora é forte e o objetivo pôde ser alcançado. Encarando por esse ângulo você poderá, até dentro de um mesmo grupo, classificar o ritual utilizado ora como mais correto ora como menos correto.
Observemos agora, o que normalmente acontece em um Terreiro de Umbanda: Primeiro abrem-se os trabalhos com os rituais próprios de cada casa: firmeza de velas para as entidades guias do terreiro, pontos de defumação, defumação, às vezes algumas orações; Começam então os
cânticos ou pontos de chamada para as entidades dirigentes, as saudações aos Orixás; até aí tudo bem, todos participando e atentos.
Então, passando essa “abertura” começam os cânticos para a chegada das entidades de trabalho e a partir daí é que a seção começa se tornar um "deus nos acuda", porque geralmente a assistência vira platéia e quem antes estava atento, normalmente pela curiosidade, começa a disputar melhor ângulo de visão; ou a conversar com o vizinho ressaltando esse ou aquele caso em que esteve envolvido; ou julgando os melhores e piores médiuns ali presentes, isso quando não podem sair do ambiente e ir lá para fora falar dos mais variados assuntos, nada relacionados aos trabalhos que estão sendo realizados.
Pois bem, qual é a conseqüência disto no plano astral:
1º. A egrégora, por mais bem feita que tenha sido no início, antes mesmo de conseguir atrair uma boa quantidade de energia de igual teor começa a desmontar. Se o corpo mediúnico permanecer em estado de concentração, a energia ou corrente de energia se centralizará sobre eles e se nutrirá das energias que eles gerarem, causando um desgaste desnecessário;
2º. Havendo pessoas realmente necessitadas na assistência, ao serem atendidas, servirão como "ralos" por onde se escoará toda a energia do ambiente, que por sua vez, para que se mantenha em um nível aceitável, deverá ser constantemente revitalizada pelo esforço desses mesmos médiuns, causando mais desgaste;
3º. Não raramente, podemos observar também, no comportamento dos próprios médiuns e cambônos e apoiadores atitudes semelhantes às dos assistentes quando, estando ali incorporada a entidade chefe ou algumas entidades, os que não estão atuando, incorporados ou auxiliando, acham-se no direito de conversarem entre si ou com a assistência, quando não ficam "de orelha em pé" para poderem escutar o que uma entidade está falando para um consulente. Nesse caso, o foco de energia ambiental diminui ainda mais em quantidade e qualidade sendo que o pouco que é gerado, o é apenas por aqueles que estão ativos, incorporados ou auxiliando.
Agora preste atenção em seu grupo.
Veja se durante todo o tempo de reunião todos estão atentos e com suas mentes realmente voltadas para o sucesso dos trabalhos. E aí o que constatou? Se você ou seu grupo se encaixa nas citações acima, comece então fazendo a sua parte, mude sua postura e seus atos, não é porque você não é um médium de incorporação, que não é importante para o desenvolvimento dos trabalhos, você também é um doador de energia.
Também não adianta ser hipócrita e "deixar a coisa rolar", achando que não é sua obrigação, ou que isso é responsabilidade do Dirigente, ou “que se o fulano faz, eu também posso fazer”, pois certamente mais cedo ou mais tarde os problemas começarão a acontecer em decorrência dessa sobrecarga.
Mas que problemas? Os mais diversos, sendo que quase sempre começam pelo abalo da saúde física e às vezes até mental de certos médiuns, passando pelas dificuldades financeiras, problemas familiares e outros mais, sem que para isso tenha necessariamente havido ação de qualquer entidade malfeitora. Bastando que haja por algum tempo um desequilíbrio entre o dar e receber energias positivas para que a absorção de energias de baixo teor se faça e atraia consigo os mais diversos tipos de problemas.
Você duvida disso? A lei mais importante para os que lidam com a manipulação desse tipo de energia é A LEI DAS AFINIDADES, que diz: "OS IGUAIS SE ATRAEM" e ao se imantarem com energias negativas, seja pela sobrecarga gerada em uma seção ou pela sua conduta moral, os médiuns passam a ser, cada vez mais, focos de atração também para Entidades do Baixo-Astral, que se sintonizam bem com essas energias e vão logo se aproximando e aproveitando a oportunidade para aumentarem mais seu sofrimento.
Aí logo nos perguntamos: Onde estão os Protetores? Onde estão os Guias? Eles não deveriam fazer alguma coisa?
Mas quem disse que não fazem, ou pelo menos não tentam fazer. É preciso que fique bem claro que os processos de deterioração na vida de um médium, ou de qualquer pessoa, não acontecem da noite para o dia e até que se estabeleça essa deterioração, tenha certeza de que muitos avisos são dados, isso é claro, quando há entidades verdadeiramente positivas atuando junto ao grupo.
Se um grupo no entanto não é disciplinado e principalmente não sabe ou não quer passar aos assistentes a necessidade dessa disciplina, fatalmente correrá o risco de amanhã estar envolvido com os mesmos problemas daqueles que hoje os procuram para pedir ajuda.
Para uma participação efetiva em qualquer ritual religioso é preciso que o conceito de DISCIPLINA esteja vivo na consciência de todos. Devemos parar de cometer um mundo de insanidades e começar a assumir as besteiras que fazemos e antes de sair pondo a culpa por tudo que acontece nas nossas vidas na Religião ou na espiritualidade. E você se for uma pessoa consciente e de bons princípios, como umbandista ou praticante de qualquer outra corrente espiritualista, tem a obrigação de ser pelo menos honesto aos seus princípios e procurar fazer a sua parte.
Não devemos também ficar combatendo e atacando, mesmo que por defesa, essa ou aquela religião, pois não é com combate a outros grupos religiosos que vamos fazer da nossa Umbanda, ou qualquer outra religião, um exemplo a ser seguido. Muito pelo contrário, se nós umbandistas, ou os espíritas, ou militantes dos Cultos de Nação, pretendemos ver nossos "santuários e doutrinas" respeitados, devemos começar primeiramente respeitando nós mesmos nossas próprias doutrinas, as estudando e as praticando honestamente.
Não seria, de forma alguma, combatendo grupos e doutrinas que se faria vigorar a nossa como a dona da verdade, já que nenhuma delas o é na totalidade. É preciso que se observe em cada uma o que há de realmente positivo e para melhor analisarmos é necessário que comecemos antes por "arrumar a nossa própria casa".
Sejamos conscientes de que essa grande variedade de religiões e seitas que existem no Brasil e no mundo, são frutos das diversas correntes filosóficas espirituais existentes também no Mundo Astral e se formam na Terra em virtude da maior ou menor aceitação dos seres encarnados que à elas vão se achegando, de acordo com o que julgam ser melhor para cada um, através da Lei da Afinidade.
Continuemos sempre em busca do verdadeiro caminho, seja ele qual for, tendo a certeza de que NINGUÉM É DONO DA VERDADE e o principal objetivo de uma religião deva sempre ser a evolução de seus adeptos, independentemente de sua doutrina, suas praticas e seus rituais.
..........................................................
1- Religião:
Do latim: "religio", usada na antiga Vulgata, significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar".
2- Agrégora ou Egrégora:
É a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade
autor desconhecido
DEUS,HARMONIA DO UNIVERSO
Deus é o centro de onde emanam e para onde retornam todas as potências do Universo.
Ele é o foco de onde se irradia toda idéia de justiça, solidariedade e amor; o objetivo comum para o qual todos os seres se encaminham, consciente ou inconscientemente.
É de nosso relacionamento com o grande Arquiteto dos mundos que decorrem a harmonia universal, a comunidade e a fraternidade.
Para sermos irmãos, com efeito, é preciso haver um pai comum, e esse pai somente pode ser Deus.
Deus, dirá você, tem estado presente sob aspectos tão estranhos, por vezes tão revoltantes para os homens crentes, que o espírito moderno se está afastando d’Ele.
Mas que importam essas divagações sectárias?
Pretender que Deus possa ser diminuído pelos propósitos dos homens equivale a dizer que o monte Branco e o Himalaia possam ser manchados pelo sopro de um mosquito.
A verdade paira radiosa, deslumbrante, bem acima das obscuridades teológicas.
Para entrever esta verdade, o pensamento deve se desligar das regras estreitas, das práticas vulgares, rejeitar as formas pueris com as quais certas religiões têm envolvido o supremo ideal.
Deve estudar Deus na majestade de suas obras.
Na hora em que tudo repousa nas nossas cidades, quando a noite está transparente e o silêncio se faz sobre a terra adormecida, então, ó homens, meus irmãos, elevem seus olhos e contemplem o infinito dos céus!
Observem a marcha ritmada dos astros, evoluindo nas profundezas.
Esses fogos inumeráveis são mundos perto dos quais a Terra não é mais que um átomo, sóis prodigiosos contornados por cortejos de esferas e dos quais as distâncias espantosas que nos separam se medem por milhões de anos-luz.
Por isso nos parecem simples pontos luminosos. Mas, dirijam para eles esse olho colossal da ciência, o radiotelescópio, e vocês distinguirão suas superfícies, semelhantes a oceanos em chamas.
Procurem em vão contá-los; eles se multiplicam até nas regiões mais remotas e confundem-se na distância, como uma poeira luminosa.
Observem também, como sobre os mundos vizinhos da Terra se desenham os vales e as montanhas, mares são cavados, nuvens se movem.
Reconheçam que as manifestações da vida se produzem por toda parte, e que uma ordem admirável une, sob leis uniformes e por destinos comuns, a Terra e seus irmãos, os planetas errantes no infinito.
Verifiquem que todos esses mundos, habitados por outras sociedades humanas, se agitam, se afastam e aproximam dotados de velocidades diversas, percorrendo orbes imensos; por todo lado o movimento, a atividade e a vida se mostram em um espetáculo grandioso.
Observem nosso próprio globo, a Terra, que parece nos dizer:
« Vossa carne é a minha, vossos entes minhas crianças ».
Observem-na, esta grande ama de leite da humanidade; vejam a harmonia de seus contornos, seus continentes, no seio dos quais as nações germinam e crescem, seus vastos oceanos sempre em movimento; acompanhem a renovação das estações revestindo-a, cada vez, de verdes adornos ou de louras colheitas; contemplem os seres vivos que a povoam: pássaros, insetos, plantas e flores; cada um deles é um cinzelado maravilhoso, uma jóia do estojo divino.
Observem a si mesmos; vejam o desempenho admirável de seus órgãos, o mecanismo maravilhoso e complicado de seus sentidos.
Que gênio humano poderia imitar essas delicadas obras-primas?
Considerem todas essas coisas e perguntem à sua razão se tanta beleza, esplendor e harmonia, podem resultar do acaso, ou se não existe, sobretudo, uma causa inteligente presidindo a ordem do mundo e a evolução da vida.
E se vocês me opusessem os flagelos, as catástrofes, tudo o que vem perturbar essa ordem admirável, lhes responderia: Sondem os problemas da natureza, não se fixem na superfície, desçam ao fundo das coisas e descobrirão, com surpresa, que as aparentes contradições mais não fazem que confirmar a harmonia geral, que são úteis ao progresso dos seres, único propósito da existência.
Se Deus fez o mundo, replicam triunfalmente certos materialistas, quem então fez Deus?
Esta objeção não tem sentido.
Deus não é um ser que se junte à série dos seres.
Ele é o Ser universal, sem limites no tempo e no espaço, por conseqüência infinito, eterno.
Não pode haver nenhum ser acima nem ao lado dele.
Deus é a fonte e o princípio de toda vida. É por ele que se religam, unem e harmonizam todas as forças individuais, e que sem Ele estariam isoladas e divergentes.
Abandonadas a si mesmas, não estando regidas por uma lei, uma vontade superior, essas forças não teriam produzido senão confusão e caos.
O fato de existir um plano geral, um propósito comum, do qual participem todos as potências do universo, prova a existência de uma causa, uma inteligência suprema, que é Deus.
Carmona
Ele é o foco de onde se irradia toda idéia de justiça, solidariedade e amor; o objetivo comum para o qual todos os seres se encaminham, consciente ou inconscientemente.
É de nosso relacionamento com o grande Arquiteto dos mundos que decorrem a harmonia universal, a comunidade e a fraternidade.
Para sermos irmãos, com efeito, é preciso haver um pai comum, e esse pai somente pode ser Deus.
Deus, dirá você, tem estado presente sob aspectos tão estranhos, por vezes tão revoltantes para os homens crentes, que o espírito moderno se está afastando d’Ele.
Mas que importam essas divagações sectárias?
Pretender que Deus possa ser diminuído pelos propósitos dos homens equivale a dizer que o monte Branco e o Himalaia possam ser manchados pelo sopro de um mosquito.
A verdade paira radiosa, deslumbrante, bem acima das obscuridades teológicas.
Para entrever esta verdade, o pensamento deve se desligar das regras estreitas, das práticas vulgares, rejeitar as formas pueris com as quais certas religiões têm envolvido o supremo ideal.
Deve estudar Deus na majestade de suas obras.
Na hora em que tudo repousa nas nossas cidades, quando a noite está transparente e o silêncio se faz sobre a terra adormecida, então, ó homens, meus irmãos, elevem seus olhos e contemplem o infinito dos céus!
Observem a marcha ritmada dos astros, evoluindo nas profundezas.
Esses fogos inumeráveis são mundos perto dos quais a Terra não é mais que um átomo, sóis prodigiosos contornados por cortejos de esferas e dos quais as distâncias espantosas que nos separam se medem por milhões de anos-luz.
Por isso nos parecem simples pontos luminosos. Mas, dirijam para eles esse olho colossal da ciência, o radiotelescópio, e vocês distinguirão suas superfícies, semelhantes a oceanos em chamas.
Procurem em vão contá-los; eles se multiplicam até nas regiões mais remotas e confundem-se na distância, como uma poeira luminosa.
Observem também, como sobre os mundos vizinhos da Terra se desenham os vales e as montanhas, mares são cavados, nuvens se movem.
Reconheçam que as manifestações da vida se produzem por toda parte, e que uma ordem admirável une, sob leis uniformes e por destinos comuns, a Terra e seus irmãos, os planetas errantes no infinito.
Verifiquem que todos esses mundos, habitados por outras sociedades humanas, se agitam, se afastam e aproximam dotados de velocidades diversas, percorrendo orbes imensos; por todo lado o movimento, a atividade e a vida se mostram em um espetáculo grandioso.
Observem nosso próprio globo, a Terra, que parece nos dizer:
« Vossa carne é a minha, vossos entes minhas crianças ».
Observem-na, esta grande ama de leite da humanidade; vejam a harmonia de seus contornos, seus continentes, no seio dos quais as nações germinam e crescem, seus vastos oceanos sempre em movimento; acompanhem a renovação das estações revestindo-a, cada vez, de verdes adornos ou de louras colheitas; contemplem os seres vivos que a povoam: pássaros, insetos, plantas e flores; cada um deles é um cinzelado maravilhoso, uma jóia do estojo divino.
Observem a si mesmos; vejam o desempenho admirável de seus órgãos, o mecanismo maravilhoso e complicado de seus sentidos.
Que gênio humano poderia imitar essas delicadas obras-primas?
Considerem todas essas coisas e perguntem à sua razão se tanta beleza, esplendor e harmonia, podem resultar do acaso, ou se não existe, sobretudo, uma causa inteligente presidindo a ordem do mundo e a evolução da vida.
E se vocês me opusessem os flagelos, as catástrofes, tudo o que vem perturbar essa ordem admirável, lhes responderia: Sondem os problemas da natureza, não se fixem na superfície, desçam ao fundo das coisas e descobrirão, com surpresa, que as aparentes contradições mais não fazem que confirmar a harmonia geral, que são úteis ao progresso dos seres, único propósito da existência.
Se Deus fez o mundo, replicam triunfalmente certos materialistas, quem então fez Deus?
Esta objeção não tem sentido.
Deus não é um ser que se junte à série dos seres.
Ele é o Ser universal, sem limites no tempo e no espaço, por conseqüência infinito, eterno.
Não pode haver nenhum ser acima nem ao lado dele.
Deus é a fonte e o princípio de toda vida. É por ele que se religam, unem e harmonizam todas as forças individuais, e que sem Ele estariam isoladas e divergentes.
Abandonadas a si mesmas, não estando regidas por uma lei, uma vontade superior, essas forças não teriam produzido senão confusão e caos.
O fato de existir um plano geral, um propósito comum, do qual participem todos as potências do universo, prova a existência de uma causa, uma inteligência suprema, que é Deus.
Carmona
terça-feira, 28 de abril de 2009
A MORTE
Como transferir imediatamente para o Inferno a mísera criatura que se emaranhou no mal por simples Influência da Ignorância?
Que se dará, em nome da Sabedoria Divina, ao homem primitivo, sedento de dominação e de caça? A maldição ou o alfabeto?
Por que processo conduzir ao abismo tenebroso o espírito menos feliz, que apenas obteve contacto com a verdade, no justo momento de abandonar o corpo?
Dentro das mesmas razões, como promover ao céu, em caráter definitivo, o discípulo do bem, que apenas se iniciou na prática da virtude?
Que gênero de tarefa caracterizará o movimento das almas redimidas, na Corte Celestial?
Formar-se-iam apóstolos tão só para a aposentadoria compulsória?
Como haver-se, no paraíso, o pai carinhoso cujos filhos fossem entregues a Satã?
Que alegria se reservará a esposa dedicada e fiel, que tem o esposo nas chamas consumidoras?
Estaria a Autoridade Divina, perfeita e ilimitada, tão pobre de recursos, a ponto de impedir, além do plano carnal, o benefício da cooperação legítima, que as autoridades falíveis e deficientes do mundo incentivam e protegem?
Negar-se-iam possibilidades de evolução aos que atravessam a porta do sepulcro, em plena vida maior, quando na esfera terrestre, sob limitações de vária ordem, há caminhos evolutivos para todas as formas e todos os seres?
A palavra "trabalho" seria desconhecida nos céus, quando a Natureza terrena reparte missões claras de serviço, com todas as criaturas da Crosta Planetária, desde o verme até o homem?
Como justificar um inferno onde as almas gemessem distantes de qualquer esperança, quando, entre os homens imperfeitos, ao influxo renovador do Evangelho de Jesus-Cristo, as penitenciárias são hoje grandes escolas de regeneração e cura psíquica?
(...) e por que meios admitir um céu, onde o egoísmo recebesse consagração absoluta, no gozo infinito dos contemplados pela graça, sem nenhuma compaixão pelos deserdados do favor, que caíram, ingênuos, nas armadilhas do sofrimento, se, entre as mais remotas coletividades de obscuras, zonas carnais, se arregimentam legiões de assistência fraterna amparando ignorante e infelizes?
São interrogações oportunas para os teólogos sinceros da atualidade.
Não, contudo, para os que tentam conjugar esforços na solução do grande e indevassado problema da Humanidade.
O Espiritismo começou o inapreciável trabalho de positivar a continuação da vida além da morte, fenômeno natural do caminho de ascensão. Esferas múltiplas de atividade espiritual interpenetrem-se nos diversos setores da existência. A morte não extingue ...
a colaboração amiga,
o amparo mútuo,
a intercessão confortadora,
o serviço evolutivo.
As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade.
Ninguém morre. O aperfeiçoamento prossegue em toda parte.
A vida renova, purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores, conduzindo-os, vitoriosa e bela, à União Suprema com a Divindade...
... Naturalmente, a estranheza visitará os companheiros menos avisados e o sorriso irônico surgirá, sem dúvida, na boca, quase sempre brilhante, dos impenitentes incorrigíveis.
Não importa, porém.
Jesus, que é o Cristo de Deus, recebeu manifestações de sarcasmo da ignorância e da leviandade...
Por que motivo, nós outros, simples cooperadores de "outro mundo", teríamos de ser intangíveis?
Prossigamos, pois, no serviço da verdade e do bem, cheios de otimismo e bom ânimo, a caminho de Jesus, com Jesus.
Pedro Leopoldo-MG, 25 de março de 1946.
EMMANUEL.
Que se dará, em nome da Sabedoria Divina, ao homem primitivo, sedento de dominação e de caça? A maldição ou o alfabeto?
Por que processo conduzir ao abismo tenebroso o espírito menos feliz, que apenas obteve contacto com a verdade, no justo momento de abandonar o corpo?
Dentro das mesmas razões, como promover ao céu, em caráter definitivo, o discípulo do bem, que apenas se iniciou na prática da virtude?
Que gênero de tarefa caracterizará o movimento das almas redimidas, na Corte Celestial?
Formar-se-iam apóstolos tão só para a aposentadoria compulsória?
Como haver-se, no paraíso, o pai carinhoso cujos filhos fossem entregues a Satã?
Que alegria se reservará a esposa dedicada e fiel, que tem o esposo nas chamas consumidoras?
Estaria a Autoridade Divina, perfeita e ilimitada, tão pobre de recursos, a ponto de impedir, além do plano carnal, o benefício da cooperação legítima, que as autoridades falíveis e deficientes do mundo incentivam e protegem?
Negar-se-iam possibilidades de evolução aos que atravessam a porta do sepulcro, em plena vida maior, quando na esfera terrestre, sob limitações de vária ordem, há caminhos evolutivos para todas as formas e todos os seres?
A palavra "trabalho" seria desconhecida nos céus, quando a Natureza terrena reparte missões claras de serviço, com todas as criaturas da Crosta Planetária, desde o verme até o homem?
Como justificar um inferno onde as almas gemessem distantes de qualquer esperança, quando, entre os homens imperfeitos, ao influxo renovador do Evangelho de Jesus-Cristo, as penitenciárias são hoje grandes escolas de regeneração e cura psíquica?
(...) e por que meios admitir um céu, onde o egoísmo recebesse consagração absoluta, no gozo infinito dos contemplados pela graça, sem nenhuma compaixão pelos deserdados do favor, que caíram, ingênuos, nas armadilhas do sofrimento, se, entre as mais remotas coletividades de obscuras, zonas carnais, se arregimentam legiões de assistência fraterna amparando ignorante e infelizes?
São interrogações oportunas para os teólogos sinceros da atualidade.
Não, contudo, para os que tentam conjugar esforços na solução do grande e indevassado problema da Humanidade.
O Espiritismo começou o inapreciável trabalho de positivar a continuação da vida além da morte, fenômeno natural do caminho de ascensão. Esferas múltiplas de atividade espiritual interpenetrem-se nos diversos setores da existência. A morte não extingue ...
a colaboração amiga,
o amparo mútuo,
a intercessão confortadora,
o serviço evolutivo.
As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade.
Ninguém morre. O aperfeiçoamento prossegue em toda parte.
A vida renova, purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores, conduzindo-os, vitoriosa e bela, à União Suprema com a Divindade...
... Naturalmente, a estranheza visitará os companheiros menos avisados e o sorriso irônico surgirá, sem dúvida, na boca, quase sempre brilhante, dos impenitentes incorrigíveis.
Não importa, porém.
Jesus, que é o Cristo de Deus, recebeu manifestações de sarcasmo da ignorância e da leviandade...
Por que motivo, nós outros, simples cooperadores de "outro mundo", teríamos de ser intangíveis?
Prossigamos, pois, no serviço da verdade e do bem, cheios de otimismo e bom ânimo, a caminho de Jesus, com Jesus.
Pedro Leopoldo-MG, 25 de março de 1946.
EMMANUEL.
domingo, 26 de abril de 2009
EM TORNO DA MEDIUNIDADE
O processo mediúnico ainda não está compreendido em sua totalidade, mesmo, porque, o pensamento do homem ainda é bastante diversificado e embaraçado pelas equações filosóficas em vigor.
Apesar de tudo, boa parte da humanidade já aceita a idéia sobre mediunidade, sendo bastante restrito o número daqueles que penetram na mecânica do processo.
Podemos asseverar que a mediunidade, representando um quadro expressivo de paranormalidade, é fenômeno que se passa na mente humana com especificas e avançadas características psicológicas.
Os fenômenos mediúnicos podem despontar de modo lento e progressivo, como, também, por meio de características ostensivas; ainda mais, nestas duas posições, em graus bem variáveis.
Esses fenômenos podem responder, pela sua inusitada e tão expressiva mecânica, como um valioso processo dentro da evolução humana. Acreditamos mesmo, que as futuras civilizações participarão desse processo psicológico com bastante riqueza de detalhes e de modo natural, como hoje se observam as equações psíquicas nas estruturações intelectuais.
Podemos perceber que esses delicados e sutis processos se mostram, de modo bem comum, nas crianças até 7 anos de idade em média. Nesta fase da infância, os laços perispirituais ( organizador biológico) com as células físicas por se encontrarem como que levemente atados e de fácil desligamento, propiciariam a mais fácil perceptibilidade da dimensão espiritual. Muitas crianças participam desses mecanismos, porém sem tradução exata dos mesmos; confundem a realidade física com a espiritual. Um observador atento, diante das atividades infantis pode catalogar muitos fatos de interesse, embora nem todos estejam ligados a uma participação espiritual.
Após os 7 anos de idade, época, aproximadamente, em que os laços fluídicos do Perispírito já se encontram bem definidos ( atados), a realidade do mundo físico passa a ser a tônica dominante;
contudo, alguns médiuns ostensivos, mesmo dentro desse período até a conclusão da adolescência, apresentam atividades mediúnicas sem óbices de qualquer natureza.
O mais comum seria o despertar mediúnico, após a conclusão da adolescência, quando o organismo adquiriu a evolução física necessária, a fim de que as telas nervosas, bem mais amadurecidas e perfeitamente nutridas pelo conjunto das glândulas endócrinas, se possam adequar com mais precisão ao processo em pauta.
Assim, entre os 17 e 20 anos seria a época do despertar mediúnicos nos mais sensíveis, a conservar-se de acordo com as possibilidades de desenvolvimento e exercícios, tanto mais positivo quanto mais expressivo for o esquema ético e moral.
Os fenômenos mediúnicos, quando obedecendo a um plano adrede preparado, dentro de componentes morais bem acentuados, podem tomar as características de missão, valendo a denominação de mediunato.
Quando o processo se torna eventual, quase sem finalidade e alcance, sem aquela característica dinâmica do mediunato, valeria a denominação de simples mediunismo ou mediunidade estática, generalizada, pela inexistência dos valores que lhes dariam estruturação evolutiva.
Todo processo mediúnico representa um estado psicológico especifico, às custas do deslocamento das energias psíquicas, em especial textura e vontade dos participantes do processo:
O Espírito comunicante e o médium ( intermediário), receptor. É claro que a energética em ação é psíquica, de uma fonte psíquica para outra, de um campo mental para outro, a representar uma das grandes forças cósmicas.
A Física moderna considera a existência de 4 forças no Universo:
1.. Interação forte - limitada às partículas do núcleo atômico, mantendo unidos, principalmente os prótons e os nêutrons.
1.. Força eletromagnética - 140 vezes mais fraca que a primeira, atuando sobre as partículas atômicas portadoras de carga; o elétron do átomo sofre sua direta influência.
2.. Interação fraca - também denominada de pequena força nuclear atômica, é 100 trilhões de vezes mais fraca que a interação forte. É a força que regula e orienta os saltos dos elétrons e dos fótons dos núcleos, observados nos átomos radioativos.
3.. Força de gravitação - a mais fraca das 4 forças, entretanto parece bem forte quando notamos a queda dos corpos em direção ao solo. É a força que mantém o sistema solar unido e o sistema galáxico.
Esta força nos chama mais a atenção, porquanto as 3 outras são como que aprisionadas nas estruturas da matéria, enquanto que a gravitacional, infinitamente mais fraca, se expande a incomensuráveis distâncias.
Neste quadro cósmico poderíamos incluir mais 3 forças:
1.. Força PSI - desenvolvida na própria organização do ser. A força em que os vórtices do Espírito orientariam o Perispírito e este, por sua vez, o corpo físico. Portanto, seria uma variedade de campo energético limitada à organização dos seres; uma força que propiciaria ao EU ou Individualidade ( Espírito) orientar e manipular a Personalidade ( Corpo Físico), refletindo-se num determinado biótipo ou arcabouço psicológico.
1.. Força Psíquica - força de nosso intercâmbio, comunicação e atendimento, força de envolvimento nas diversas criações e orientadas pela vontade. Seria a força do psiquismo, como processo criativo, transformando-se e interpenetrando os seres. Nestas condições entenderíamos as criações intelectuais, os mecanismos psíquicos em suas expansões externas, onde a manifestação do processo mediúnico teria assegurado a sua posição.
2.. A Força Divina - um campo infindável de energias a representar a imanência de Deus (@. O centro transcendente divino sempre a esparzir as suas irradiações pêlo Universo, como campo-imanente@, onde nos encontramos mergulhados em nossa reduzida gleba cósmica.
Considerando este esquema das forças, situamos a mediunidade como resultado de um processo que tomaria nascimento no campo de energias da 6ª força - a força psíquica.
Não sabemos que elementos seriam estes, se corpúsculos ou ondas, ou mesmo uma associação sob forma de " PACOTES DE ONDAS" responsável por tão especifica dinâmica.
Conhecemos sim, os resultados, os fatos e alguns ângulos de manifestações de suas interações, mas desconhecemos a estruturação do processo mediúnico.
Seria bem certo dizermos que o nosso intelecto ainda não se encontra preparado para definir e avaliar tal posição.
@ Imanência - que existe sempre num dado objeto ou ser; que não pode se separar dele. Permanente, constante.
O processo mediúnico sofrendo, como referimos, influências de acordo com a idade do ser, mostrar-se-á, também, com tonalidades e coloridos de muitos matizes.
Podemos asseverar que não existe uma manifestação igual a outra, embora o processamento se assemelhe e se mostre dentro de condições aparentemente idênticas.
A energética psíquica que participa do processo investe a condição de afinidade e sintonia, levando-se em consideração o grau qualitativo do fenômeno e que estará relacionado com o grau evolutivo do comunicante e do médium.
O fenômeno mediúnico, ao desenvolver-se na organização material ( encarnado), necessita de telas psíquicas adequadas e, por serem materiais, sofrem influências do sistema nervoso vegetativo, do sistema cérebro-espinhal e da cadeia glandular; portanto, do arcabouço neuro-endócrino que o médium carrega.
Ainda não sabemos o modo como essa estrutura neuro-endócrino poderá influir na fenomenologia mediúnica, mas, pelo conhecimento que já possuímos a respeito dos biótipos psicológicos, podemos tirar as necessárias ilações dessas influências.
As glândulas endócrinas, por intermédio de suas elaborações hormonais, regularizam e ordenam as manifestações do psiquismo.
Essa influência é de tal ordem que, hoje, os cientistas estão no encalço de certas manifestações psicológicas diretamente ligadas à glândula pineal.
Acham mesmo, que a epífise ou pineal representa um relógio biológico e, como tal, os fenômenos psicológicos estariam coligados em suas telas específicas.
André Luiz nos tem fornecido, pela mediunidade de F. Xavier, informações dignas de registro, em que a pineal estaria comprometida com as manifestações mediúnicas e, de tal forma, que seria responsável, no nosso entender, pela orientação e respectiva transmutação dos dados espirituais, em dados intelectivos, na zona nobre talâmica da base cerebral e, daí, partindo para os respectivos centros nervosos da córtex, onde as informações alcançarão o entendimento da comunicação.
As mensagens mediúnicas variarão em suas expressões e manifestações, e serão tanto mais sérias e qualitativas quanto maior for o estofo moral do médium; este, qualitativamente situado, só sintonizará com forças psíquicas construtivas e ordeiras.
As estruturas profundas do psiquismo humano, diante dos exercícios mediúnicos, vão, como que, no dia-a-dia, abrindo comportas e absorvendo aptidões que o processo em pauta pode determinar.
A absorção dessas aptidões, sedimentando-se nas íntimas estruturas do Espírito, vão criando zonas específicas que responderão como fontes ativas e sempre facilmente despertadas pelas influências espirituais externas; seriam campos-energéticos encravados no psiquismo de profundidade e despertados por influências especiais e na mesma gama vibratória em que o médium se situa.
Reforçando a idéia, poderíamos dizer que estes campos, assim construídos, responderiam por autênticos reflexos-condicionados do Espírito. Precisamos entender, também, que as manifestações mediúnicas inundam a organização do médium, ficando com ele a essência que o processo propicia.
Quando o mediunismo é sério, obedecendo as regras de um mediunato, absorve o trabalho construtivo e avança na evolução. Não acontecendo o mesmo com o trabalho mediúnico desordenado e comandado pelas mentes em desalinho, em que o médium será palco de forças vampirizantes e obsessivas.
Com a mediunidade mal conduzida, o médium propicia uma série de reflexos em sua organização física, onde podemos salientar grupos de sintomas bem caracterizados a desembocarem nos diversos graus de obsessão:
1.. perda de vitalidade, desgaste físico com depressão;
2.. distúrbios neuro-vegetativos, mostrando as tão conhecidas reações psicossomáticas, assunto de profundo interesse científico;
3.. excitações constantes, a desenvolverem os múltiplos e extensos quadros de ansiedade;
4.. pontos máximos de obsessão a manifestar-se nos quadros histéricos, epilépticos e, posteriormente, nas severas psicoses
Jorge Ândrea dos Santos
Apesar de tudo, boa parte da humanidade já aceita a idéia sobre mediunidade, sendo bastante restrito o número daqueles que penetram na mecânica do processo.
Podemos asseverar que a mediunidade, representando um quadro expressivo de paranormalidade, é fenômeno que se passa na mente humana com especificas e avançadas características psicológicas.
Os fenômenos mediúnicos podem despontar de modo lento e progressivo, como, também, por meio de características ostensivas; ainda mais, nestas duas posições, em graus bem variáveis.
Esses fenômenos podem responder, pela sua inusitada e tão expressiva mecânica, como um valioso processo dentro da evolução humana. Acreditamos mesmo, que as futuras civilizações participarão desse processo psicológico com bastante riqueza de detalhes e de modo natural, como hoje se observam as equações psíquicas nas estruturações intelectuais.
Podemos perceber que esses delicados e sutis processos se mostram, de modo bem comum, nas crianças até 7 anos de idade em média. Nesta fase da infância, os laços perispirituais ( organizador biológico) com as células físicas por se encontrarem como que levemente atados e de fácil desligamento, propiciariam a mais fácil perceptibilidade da dimensão espiritual. Muitas crianças participam desses mecanismos, porém sem tradução exata dos mesmos; confundem a realidade física com a espiritual. Um observador atento, diante das atividades infantis pode catalogar muitos fatos de interesse, embora nem todos estejam ligados a uma participação espiritual.
Após os 7 anos de idade, época, aproximadamente, em que os laços fluídicos do Perispírito já se encontram bem definidos ( atados), a realidade do mundo físico passa a ser a tônica dominante;
contudo, alguns médiuns ostensivos, mesmo dentro desse período até a conclusão da adolescência, apresentam atividades mediúnicas sem óbices de qualquer natureza.
O mais comum seria o despertar mediúnico, após a conclusão da adolescência, quando o organismo adquiriu a evolução física necessária, a fim de que as telas nervosas, bem mais amadurecidas e perfeitamente nutridas pelo conjunto das glândulas endócrinas, se possam adequar com mais precisão ao processo em pauta.
Assim, entre os 17 e 20 anos seria a época do despertar mediúnicos nos mais sensíveis, a conservar-se de acordo com as possibilidades de desenvolvimento e exercícios, tanto mais positivo quanto mais expressivo for o esquema ético e moral.
Os fenômenos mediúnicos, quando obedecendo a um plano adrede preparado, dentro de componentes morais bem acentuados, podem tomar as características de missão, valendo a denominação de mediunato.
Quando o processo se torna eventual, quase sem finalidade e alcance, sem aquela característica dinâmica do mediunato, valeria a denominação de simples mediunismo ou mediunidade estática, generalizada, pela inexistência dos valores que lhes dariam estruturação evolutiva.
Todo processo mediúnico representa um estado psicológico especifico, às custas do deslocamento das energias psíquicas, em especial textura e vontade dos participantes do processo:
O Espírito comunicante e o médium ( intermediário), receptor. É claro que a energética em ação é psíquica, de uma fonte psíquica para outra, de um campo mental para outro, a representar uma das grandes forças cósmicas.
A Física moderna considera a existência de 4 forças no Universo:
1.. Interação forte - limitada às partículas do núcleo atômico, mantendo unidos, principalmente os prótons e os nêutrons.
1.. Força eletromagnética - 140 vezes mais fraca que a primeira, atuando sobre as partículas atômicas portadoras de carga; o elétron do átomo sofre sua direta influência.
2.. Interação fraca - também denominada de pequena força nuclear atômica, é 100 trilhões de vezes mais fraca que a interação forte. É a força que regula e orienta os saltos dos elétrons e dos fótons dos núcleos, observados nos átomos radioativos.
3.. Força de gravitação - a mais fraca das 4 forças, entretanto parece bem forte quando notamos a queda dos corpos em direção ao solo. É a força que mantém o sistema solar unido e o sistema galáxico.
Esta força nos chama mais a atenção, porquanto as 3 outras são como que aprisionadas nas estruturas da matéria, enquanto que a gravitacional, infinitamente mais fraca, se expande a incomensuráveis distâncias.
Neste quadro cósmico poderíamos incluir mais 3 forças:
1.. Força PSI - desenvolvida na própria organização do ser. A força em que os vórtices do Espírito orientariam o Perispírito e este, por sua vez, o corpo físico. Portanto, seria uma variedade de campo energético limitada à organização dos seres; uma força que propiciaria ao EU ou Individualidade ( Espírito) orientar e manipular a Personalidade ( Corpo Físico), refletindo-se num determinado biótipo ou arcabouço psicológico.
1.. Força Psíquica - força de nosso intercâmbio, comunicação e atendimento, força de envolvimento nas diversas criações e orientadas pela vontade. Seria a força do psiquismo, como processo criativo, transformando-se e interpenetrando os seres. Nestas condições entenderíamos as criações intelectuais, os mecanismos psíquicos em suas expansões externas, onde a manifestação do processo mediúnico teria assegurado a sua posição.
2.. A Força Divina - um campo infindável de energias a representar a imanência de Deus (@. O centro transcendente divino sempre a esparzir as suas irradiações pêlo Universo, como campo-imanente@, onde nos encontramos mergulhados em nossa reduzida gleba cósmica.
Considerando este esquema das forças, situamos a mediunidade como resultado de um processo que tomaria nascimento no campo de energias da 6ª força - a força psíquica.
Não sabemos que elementos seriam estes, se corpúsculos ou ondas, ou mesmo uma associação sob forma de " PACOTES DE ONDAS" responsável por tão especifica dinâmica.
Conhecemos sim, os resultados, os fatos e alguns ângulos de manifestações de suas interações, mas desconhecemos a estruturação do processo mediúnico.
Seria bem certo dizermos que o nosso intelecto ainda não se encontra preparado para definir e avaliar tal posição.
@ Imanência - que existe sempre num dado objeto ou ser; que não pode se separar dele. Permanente, constante.
O processo mediúnico sofrendo, como referimos, influências de acordo com a idade do ser, mostrar-se-á, também, com tonalidades e coloridos de muitos matizes.
Podemos asseverar que não existe uma manifestação igual a outra, embora o processamento se assemelhe e se mostre dentro de condições aparentemente idênticas.
A energética psíquica que participa do processo investe a condição de afinidade e sintonia, levando-se em consideração o grau qualitativo do fenômeno e que estará relacionado com o grau evolutivo do comunicante e do médium.
O fenômeno mediúnico, ao desenvolver-se na organização material ( encarnado), necessita de telas psíquicas adequadas e, por serem materiais, sofrem influências do sistema nervoso vegetativo, do sistema cérebro-espinhal e da cadeia glandular; portanto, do arcabouço neuro-endócrino que o médium carrega.
Ainda não sabemos o modo como essa estrutura neuro-endócrino poderá influir na fenomenologia mediúnica, mas, pelo conhecimento que já possuímos a respeito dos biótipos psicológicos, podemos tirar as necessárias ilações dessas influências.
As glândulas endócrinas, por intermédio de suas elaborações hormonais, regularizam e ordenam as manifestações do psiquismo.
Essa influência é de tal ordem que, hoje, os cientistas estão no encalço de certas manifestações psicológicas diretamente ligadas à glândula pineal.
Acham mesmo, que a epífise ou pineal representa um relógio biológico e, como tal, os fenômenos psicológicos estariam coligados em suas telas específicas.
André Luiz nos tem fornecido, pela mediunidade de F. Xavier, informações dignas de registro, em que a pineal estaria comprometida com as manifestações mediúnicas e, de tal forma, que seria responsável, no nosso entender, pela orientação e respectiva transmutação dos dados espirituais, em dados intelectivos, na zona nobre talâmica da base cerebral e, daí, partindo para os respectivos centros nervosos da córtex, onde as informações alcançarão o entendimento da comunicação.
As mensagens mediúnicas variarão em suas expressões e manifestações, e serão tanto mais sérias e qualitativas quanto maior for o estofo moral do médium; este, qualitativamente situado, só sintonizará com forças psíquicas construtivas e ordeiras.
As estruturas profundas do psiquismo humano, diante dos exercícios mediúnicos, vão, como que, no dia-a-dia, abrindo comportas e absorvendo aptidões que o processo em pauta pode determinar.
A absorção dessas aptidões, sedimentando-se nas íntimas estruturas do Espírito, vão criando zonas específicas que responderão como fontes ativas e sempre facilmente despertadas pelas influências espirituais externas; seriam campos-energéticos encravados no psiquismo de profundidade e despertados por influências especiais e na mesma gama vibratória em que o médium se situa.
Reforçando a idéia, poderíamos dizer que estes campos, assim construídos, responderiam por autênticos reflexos-condicionados do Espírito. Precisamos entender, também, que as manifestações mediúnicas inundam a organização do médium, ficando com ele a essência que o processo propicia.
Quando o mediunismo é sério, obedecendo as regras de um mediunato, absorve o trabalho construtivo e avança na evolução. Não acontecendo o mesmo com o trabalho mediúnico desordenado e comandado pelas mentes em desalinho, em que o médium será palco de forças vampirizantes e obsessivas.
Com a mediunidade mal conduzida, o médium propicia uma série de reflexos em sua organização física, onde podemos salientar grupos de sintomas bem caracterizados a desembocarem nos diversos graus de obsessão:
1.. perda de vitalidade, desgaste físico com depressão;
2.. distúrbios neuro-vegetativos, mostrando as tão conhecidas reações psicossomáticas, assunto de profundo interesse científico;
3.. excitações constantes, a desenvolverem os múltiplos e extensos quadros de ansiedade;
4.. pontos máximos de obsessão a manifestar-se nos quadros histéricos, epilépticos e, posteriormente, nas severas psicoses
Jorge Ândrea dos Santos
UNIVERSO FAMILIAR
O CASAL
HOMEM E MULHER se harmonizam com as sua ESTRUTURA ESPIRITUAL, ENSAIOS, ERROS,
atraves de encarnações sucessivas,nivel sócio-economico,educacional,psicológico e acima de tudo, a individualidade de cada um,traços de personalidade,inteligencia geral,etc...
Os quais necessitam se auto educarem moralmente,constituindo-se exemplos vivos de fraternidade autentica dentro DO LAR e FORA DELE transmitir o fruto desta educação vivencia aqueles que formam o UNIVERSO FAMILIAR.
É PRECISO TRABALHAR AS CAUSAS DOS PROBLEMAS DO casal,ate agora trabalhou-se apenas o EFEITO.
O casal que conhce a DOUTRINA e que sabe que sao ESPIRITOS IMORTAIS,milenares, conhece os principios da reencarnacao,a evolucao intlecto-moral,sabe de onde viemos,porque stamo aqui,o porque das dores e soffrimntos,etc...ssabe que e atraves da REFORMA-INTIMA que conseguem vencer as tendencias do passado,e nao ocasionam novos problemas no presente e nem assumem novos compromissos para o futuro.
HOMENS E MULHERES,CASAIS,tem procurado ajuda de outros profissionais nao espiritas para orientacao e ajuda na solucao de problemas de familia,e principalmente PROBLEMAS DO CASAL,porque nao encontram ajuda dentro do movimento,ou seja CENTRO,TERREIRO,etc...
Todos sabemos que mais de 90% dos CASOS-PROBLEMA que batem a porta dos CENTROS,TERREIROS, tem como origem PROBLEMAS NA FAMILIA.
Por iss,o a necessidade de estramos preparados para ajuda-los.
O amor entre MARIDO E MULHER representa caminharem juntos,sem receios,mesmo nos momentos mais dificeis,que por ventura tenham que passar.
--Os MEDIUNS estando preparados,estruturado,para atender,orientando,auxiliando,esclarecendo,e de grande importancia para que se atinja o objetivo que e o de ajudar o CASAl,a FAMILIA.
Existe uma programacao de casamento no plano espiritual,onde muitas criaturas,que se encontram,ja partilharam experiencias sexuais em outras vidas,muitos coracoes que acumpliciaram em outras vidas,hoje
se encontram unidos e ha intensa influencia de ENTIDADES desencarnadas interessadas na uniao dos CASAIS.
...................................................
SEPARAÇÃO -DESAJUSTE FAMILIAR
após ter sido analisado o casamento,será facil entender a separção.Casamentos problemátiocs caminham celebres para a dissolução.
Todo comportamento humano pode ser examinado pelo binomio essencia/aparencia.
No casamento há o relacionamento real e o que transparece,os quais nem sempre coincidem.Casais aparenmtemente integrados e felizes podem estar desenvolvendo conflitos enormes,desajustes homéricos.Outros que deixam transparecer suas divergencias,talves possuam um relacionamento profundo com ligações bastante sólidas.As vezes somos surpreendidos com anuncios de separação de casais aparentemente perfeitos.
A impressão que se causa (e não a que se quer causar) aos outros tem que ser REAL.Todo fingimento é DESONESTO.
Manter as aparencias,demonstrar gentilezas,não divergir em publico pode até ser debom tom social, mas é atitude que seria classificada como hipocrita.
É claro,que divergencias maiores,tipo briga,devem ser evitadas perante os outros,mas o relacionamento deve ser o mais transparente possivel,por uma questão de coerencia.
O termometro do casamento é o CARINHO.
Diminuido o carinho na conversa,no toque,no relacionamento sexual,há prenuncio de rompimento parcial ou total.
O mando,a autoridade,o exclusivismo,a supeiroridade excluem o CARINHO.Sua falta pode tambem ter origem em causas como a desilusão, interferencia negativa de terceiros,intranquilidade financeira, doenças e em causas de grave porte como adulterio,o comportamento psicótico e o desprezo uni ou bilateral.
A vida conjugal deveria ser a soma de ideais e de vontades.Uma constante expectativa de ideais e de vontades.Uma constante expectativa de felicidades,as aspirações e esperanças repartidas.A união, a composição.A vida a dois como se fossem um.Não é arenuncia e a concessão para manter a união,mas união amorosa com alguma renuncia e concessão para evitar desajustamentos.
....................................................
TÉDIO NO LAR
os desajustes domesticos são seguidos ou precedidos de explosões emocionais repentinas que abalam a estrutura do lar.Mas há tambem o desajuste lento e silencioso.Enquanto o primeiro é agudo,o segundo é cronico.
As crises cronicas ~sao muito dificeis de serem superadas.Elas sofrem um processo de sedimentação com o passar do tempo.Iniciam-se sabe-se la porque e se ampliam as custas de pequeninos fatores desgastantes no dia-a-dia.
Progressivamente vão minando as bases do relacionamento.
Umas vezes são pequenos defeitos detectados no conjuge,sem tolerancia para aceita-los,outras vezes são decepções que a vida conjunta reserva a um ou a ambos,sem meios de adaptação a elas.
Com isso vão sendo acumuladas frustrações,queixas,desilusões. Acumuladas,aramazenadas e não declaradas.Surge então a mágoa.Um casamento que transpira promessa de felicidade no seu inicio,pode chegar a embaraçosa situação de desencanto com o passar do tempo.É logico que para chegar a istto havera sempre a falta do tempero do amor.Somente o amor provoca a superação de todos os problemas.
A crise cronica é o tédio,o cansaço.
Não existe prazer na vida a dois,não ha motivações.Cada um continua com suas obrigações formais,com seu sentido de familia,até se respeitam,mas não ha mais a CONVIVENCIA CARINHOSA.
A vida torna-se insipida e daí desgastante.
QUEM SUPORTA????
para viver tem que encontrar outras motivações.
o TEDIO NO LAR é uma ocorrencia muito triste.
O reajuste tem que ser providenciado logo antes que o mal se enraíze.
O PASSAR DO TEMPO SÓ FAZ PIORAR.
.......................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como casamento não existe ao acaso,a separação não deve ser facilitada.
Ninguem é obrigado a viver com quem não gosta.
As vezes é preciso faze-lo.
No casamento se operam burilamento e reconciliações.
Do ponto de vista reencarnatorio o casamento pode expressar compromisso,reajuste.
Neste caso a separação expressará desistencia ou abandono.
O espirito dispoe da faculdade de interromper,recusar,modificar,adiar o desempenho de compromissos assumidos.Pode não ser o melhor para ele,mas é uma decisão própria que julgou ser conveniente e assim deve ser respeitada.
A separação não deve ser solução simplista e precipitada.
Todo relacionamento exige flexibilidade e tempo para maturar.
Entretanto,bem pesados todos os fatores,com reflexão e madureza,pode se tornar um RECURSO ÚTIL E NECESSARIO
HOMEM E MULHER se harmonizam com as sua ESTRUTURA ESPIRITUAL, ENSAIOS, ERROS,
atraves de encarnações sucessivas,nivel sócio-economico,educacional,psicológico e acima de tudo, a individualidade de cada um,traços de personalidade,inteligencia geral,etc...
Os quais necessitam se auto educarem moralmente,constituindo-se exemplos vivos de fraternidade autentica dentro DO LAR e FORA DELE transmitir o fruto desta educação vivencia aqueles que formam o UNIVERSO FAMILIAR.
É PRECISO TRABALHAR AS CAUSAS DOS PROBLEMAS DO casal,ate agora trabalhou-se apenas o EFEITO.
O casal que conhce a DOUTRINA e que sabe que sao ESPIRITOS IMORTAIS,milenares, conhece os principios da reencarnacao,a evolucao intlecto-moral,sabe de onde viemos,porque stamo aqui,o porque das dores e soffrimntos,etc...ssabe que e atraves da REFORMA-INTIMA que conseguem vencer as tendencias do passado,e nao ocasionam novos problemas no presente e nem assumem novos compromissos para o futuro.
HOMENS E MULHERES,CASAIS,tem procurado ajuda de outros profissionais nao espiritas para orientacao e ajuda na solucao de problemas de familia,e principalmente PROBLEMAS DO CASAL,porque nao encontram ajuda dentro do movimento,ou seja CENTRO,TERREIRO,etc...
Todos sabemos que mais de 90% dos CASOS-PROBLEMA que batem a porta dos CENTROS,TERREIROS, tem como origem PROBLEMAS NA FAMILIA.
Por iss,o a necessidade de estramos preparados para ajuda-los.
O amor entre MARIDO E MULHER representa caminharem juntos,sem receios,mesmo nos momentos mais dificeis,que por ventura tenham que passar.
--Os MEDIUNS estando preparados,estruturado,para atender,orientando,auxiliando,esclarecendo,e de grande importancia para que se atinja o objetivo que e o de ajudar o CASAl,a FAMILIA.
Existe uma programacao de casamento no plano espiritual,onde muitas criaturas,que se encontram,ja partilharam experiencias sexuais em outras vidas,muitos coracoes que acumpliciaram em outras vidas,hoje
se encontram unidos e ha intensa influencia de ENTIDADES desencarnadas interessadas na uniao dos CASAIS.
...................................................
SEPARAÇÃO -DESAJUSTE FAMILIAR
após ter sido analisado o casamento,será facil entender a separção.Casamentos problemátiocs caminham celebres para a dissolução.
Todo comportamento humano pode ser examinado pelo binomio essencia/aparencia.
No casamento há o relacionamento real e o que transparece,os quais nem sempre coincidem.Casais aparenmtemente integrados e felizes podem estar desenvolvendo conflitos enormes,desajustes homéricos.Outros que deixam transparecer suas divergencias,talves possuam um relacionamento profundo com ligações bastante sólidas.As vezes somos surpreendidos com anuncios de separação de casais aparentemente perfeitos.
A impressão que se causa (e não a que se quer causar) aos outros tem que ser REAL.Todo fingimento é DESONESTO.
Manter as aparencias,demonstrar gentilezas,não divergir em publico pode até ser debom tom social, mas é atitude que seria classificada como hipocrita.
É claro,que divergencias maiores,tipo briga,devem ser evitadas perante os outros,mas o relacionamento deve ser o mais transparente possivel,por uma questão de coerencia.
O termometro do casamento é o CARINHO.
Diminuido o carinho na conversa,no toque,no relacionamento sexual,há prenuncio de rompimento parcial ou total.
O mando,a autoridade,o exclusivismo,a supeiroridade excluem o CARINHO.Sua falta pode tambem ter origem em causas como a desilusão, interferencia negativa de terceiros,intranquilidade financeira, doenças e em causas de grave porte como adulterio,o comportamento psicótico e o desprezo uni ou bilateral.
A vida conjugal deveria ser a soma de ideais e de vontades.Uma constante expectativa de ideais e de vontades.Uma constante expectativa de felicidades,as aspirações e esperanças repartidas.A união, a composição.A vida a dois como se fossem um.Não é arenuncia e a concessão para manter a união,mas união amorosa com alguma renuncia e concessão para evitar desajustamentos.
....................................................
TÉDIO NO LAR
os desajustes domesticos são seguidos ou precedidos de explosões emocionais repentinas que abalam a estrutura do lar.Mas há tambem o desajuste lento e silencioso.Enquanto o primeiro é agudo,o segundo é cronico.
As crises cronicas ~sao muito dificeis de serem superadas.Elas sofrem um processo de sedimentação com o passar do tempo.Iniciam-se sabe-se la porque e se ampliam as custas de pequeninos fatores desgastantes no dia-a-dia.
Progressivamente vão minando as bases do relacionamento.
Umas vezes são pequenos defeitos detectados no conjuge,sem tolerancia para aceita-los,outras vezes são decepções que a vida conjunta reserva a um ou a ambos,sem meios de adaptação a elas.
Com isso vão sendo acumuladas frustrações,queixas,desilusões. Acumuladas,aramazenadas e não declaradas.Surge então a mágoa.Um casamento que transpira promessa de felicidade no seu inicio,pode chegar a embaraçosa situação de desencanto com o passar do tempo.É logico que para chegar a istto havera sempre a falta do tempero do amor.Somente o amor provoca a superação de todos os problemas.
A crise cronica é o tédio,o cansaço.
Não existe prazer na vida a dois,não ha motivações.Cada um continua com suas obrigações formais,com seu sentido de familia,até se respeitam,mas não ha mais a CONVIVENCIA CARINHOSA.
A vida torna-se insipida e daí desgastante.
QUEM SUPORTA????
para viver tem que encontrar outras motivações.
o TEDIO NO LAR é uma ocorrencia muito triste.
O reajuste tem que ser providenciado logo antes que o mal se enraíze.
O PASSAR DO TEMPO SÓ FAZ PIORAR.
.......................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como casamento não existe ao acaso,a separação não deve ser facilitada.
Ninguem é obrigado a viver com quem não gosta.
As vezes é preciso faze-lo.
No casamento se operam burilamento e reconciliações.
Do ponto de vista reencarnatorio o casamento pode expressar compromisso,reajuste.
Neste caso a separação expressará desistencia ou abandono.
O espirito dispoe da faculdade de interromper,recusar,modificar,adiar o desempenho de compromissos assumidos.Pode não ser o melhor para ele,mas é uma decisão própria que julgou ser conveniente e assim deve ser respeitada.
A separação não deve ser solução simplista e precipitada.
Todo relacionamento exige flexibilidade e tempo para maturar.
Entretanto,bem pesados todos os fatores,com reflexão e madureza,pode se tornar um RECURSO ÚTIL E NECESSARIO
sexta-feira, 24 de abril de 2009
O QUE É MESA BRANCA?
Mesa Branca é a prática da mediunidade espiritualista com base nos ensinamentos de Jesus e desenvolvida a partir das orientações de um ou mais guias espirituais (espíritos ou entidades que cuidam dos trabalhos da casa).
Apesar de estar presente em alguns cultos religiosos sob o nome de "Umbanda de Mesa" e "Sessão Astral", a Mesa Branca é praticada de forma independente e normalmente não está ligada diretamente a qualquer religião.
A "mesa" em si é um objeto indispensável nas sessões uma vez que serve de apoio e contato material para os trabalhos de um modo em geral.
É, em volta da "mesa", que os médiuns se reúnem para uma sessão; é a partir dela que é realizado um estudo, uma preleção, uma consulta ou uma comunicação mediúnica; é através dela, ainda, que os médiuns realizam seus trabalhos e é sobre ela que são colocadas as oferendas; é, enfim, por meio de uma mesa, que se faz o desenvolvimento e a aplicação da mediunidade espiritualista dentre os seus adeptos.
A prática de reuniões frívolas e trabalhos malfazejos que alguns realizaram no passado através do mediunismo de mesa, foi um dos motivos pelo qual se adotou largamente "a cor branca" para diferenciar e demonstrar a boa natureza das sessões promovidas pela casa.
A cor branca, segundo a cromoterapia, indica claridade, pureza e iluminação; representa a inocência, a verdade e a integridade do mundo; simboliza o caminho e o esforço em direção à perfeição.
É indicada para cura em geral, purificação e abertura à luz.
Daí segue o motivo do nome: "mesa branca".
MESA BRANCA E ESPIRITISMO
Existe uma confusão muito grande em relação a Mesa Branca e o Espiritismo e isso talvez seja motivado pela semelhança que existe em alguns pontos, como por exemplo a comunicação mediúnica com os espíritos e a crença na reencarnação.
O Espiritismo é uma doutrina científica e filosófica codificada em 1857 por Allan Kardec.
A Mesa Branca, por sua vez, é uma doutrina essencialmente religiosa, desenvolvida a partir das práticas mediúnicas do chamado moderno espiritualismo, não tem regras como no Espiritismo, as quais não permitem que seus adeptos estudem ou apliquem procedimentos que não constam em sua codificação.
A Mesa Branca é uma prática livre que adota ensinos e procedimentos de outros seguimentos religiosos segundo as orientações dos seus guias.
A Mesa Branca é o produto aprimorado daquilo que se conhecia por mediunismo de mesa, cuja raízes surgiram muito antes de Kardec, que até então era conhecida por "telegrafia espiritual", e depois, por "mesa girante" ou "mesa falante", foi a responsável por chamar a atenção de Kardec e outros pesquisadores para o fato das manifestações dos espíritos ocorrerem a partir das mesas.
O QUE A MESA BRANCA ACEITA E O ESPIRITISMO NÃO
Algumas diferenças básicas entre um e outro
1º LIVRE PENSAMENTO e MEDIUNIDADE ABERTA. Em termos de ensino filosófico e prática mediúnica, a Mesa Branca aceita tudo o que os seus guias revelam nas sessões e as mantém como verdades e úteis a instrução de seus adeptos até que se prove o contrário pela experiência prática.
O Espiritismo não, uma vez que está preso unicamente aos assuntos de sua codificação, regras estas bem definidas e das quais não se pode afastar.
2º ENERGIA dos ELEMENTOS: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com as energias vibratórias dos quatro elementos (Terra, Ar, Fogo e Água).
O Espiritismo não.
3º ENERGIA dos NÚMEROS e das CORES: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com a vibração dos números (numerologia) e das cores (cromoterapia).
O Espiritismo não.
4º ENERGIA das OFERENDAS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelas oferendas.
O Espiritismo não.
5º INFLUÊNCIA dos ASTROS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelos Astros (Astrologia).
O Espiritismo não.
6º IMAGENS, VELAS, CRISTAIS e INCENSOS. A Mesa Branca crê e trabalha com a influência das imagens, com a força vibratória produzida pelas velas, com o poder dos cristais e com a harmonização ambiente produzida pelos incensos.
O Espiritismo não.
Povo de Aruanda
Apesar de estar presente em alguns cultos religiosos sob o nome de "Umbanda de Mesa" e "Sessão Astral", a Mesa Branca é praticada de forma independente e normalmente não está ligada diretamente a qualquer religião.
A "mesa" em si é um objeto indispensável nas sessões uma vez que serve de apoio e contato material para os trabalhos de um modo em geral.
É, em volta da "mesa", que os médiuns se reúnem para uma sessão; é a partir dela que é realizado um estudo, uma preleção, uma consulta ou uma comunicação mediúnica; é através dela, ainda, que os médiuns realizam seus trabalhos e é sobre ela que são colocadas as oferendas; é, enfim, por meio de uma mesa, que se faz o desenvolvimento e a aplicação da mediunidade espiritualista dentre os seus adeptos.
A prática de reuniões frívolas e trabalhos malfazejos que alguns realizaram no passado através do mediunismo de mesa, foi um dos motivos pelo qual se adotou largamente "a cor branca" para diferenciar e demonstrar a boa natureza das sessões promovidas pela casa.
A cor branca, segundo a cromoterapia, indica claridade, pureza e iluminação; representa a inocência, a verdade e a integridade do mundo; simboliza o caminho e o esforço em direção à perfeição.
É indicada para cura em geral, purificação e abertura à luz.
Daí segue o motivo do nome: "mesa branca".
MESA BRANCA E ESPIRITISMO
Existe uma confusão muito grande em relação a Mesa Branca e o Espiritismo e isso talvez seja motivado pela semelhança que existe em alguns pontos, como por exemplo a comunicação mediúnica com os espíritos e a crença na reencarnação.
O Espiritismo é uma doutrina científica e filosófica codificada em 1857 por Allan Kardec.
A Mesa Branca, por sua vez, é uma doutrina essencialmente religiosa, desenvolvida a partir das práticas mediúnicas do chamado moderno espiritualismo, não tem regras como no Espiritismo, as quais não permitem que seus adeptos estudem ou apliquem procedimentos que não constam em sua codificação.
A Mesa Branca é uma prática livre que adota ensinos e procedimentos de outros seguimentos religiosos segundo as orientações dos seus guias.
A Mesa Branca é o produto aprimorado daquilo que se conhecia por mediunismo de mesa, cuja raízes surgiram muito antes de Kardec, que até então era conhecida por "telegrafia espiritual", e depois, por "mesa girante" ou "mesa falante", foi a responsável por chamar a atenção de Kardec e outros pesquisadores para o fato das manifestações dos espíritos ocorrerem a partir das mesas.
O QUE A MESA BRANCA ACEITA E O ESPIRITISMO NÃO
Algumas diferenças básicas entre um e outro
1º LIVRE PENSAMENTO e MEDIUNIDADE ABERTA. Em termos de ensino filosófico e prática mediúnica, a Mesa Branca aceita tudo o que os seus guias revelam nas sessões e as mantém como verdades e úteis a instrução de seus adeptos até que se prove o contrário pela experiência prática.
O Espiritismo não, uma vez que está preso unicamente aos assuntos de sua codificação, regras estas bem definidas e das quais não se pode afastar.
2º ENERGIA dos ELEMENTOS: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com as energias vibratórias dos quatro elementos (Terra, Ar, Fogo e Água).
O Espiritismo não.
3º ENERGIA dos NÚMEROS e das CORES: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com a vibração dos números (numerologia) e das cores (cromoterapia).
O Espiritismo não.
4º ENERGIA das OFERENDAS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelas oferendas.
O Espiritismo não.
5º INFLUÊNCIA dos ASTROS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelos Astros (Astrologia).
O Espiritismo não.
6º IMAGENS, VELAS, CRISTAIS e INCENSOS. A Mesa Branca crê e trabalha com a influência das imagens, com a força vibratória produzida pelas velas, com o poder dos cristais e com a harmonização ambiente produzida pelos incensos.
O Espiritismo não.
Povo de Aruanda
A UMBANDA AINDA DESCONHECIDA
Quantos de nós Umbandistas já nos vimos sendo pegos pela indignação e revolta pelos que, fomentados certamente por espíritos da ignorância e intolerantes religiosos, vivem atacando nossa religião.
Acusam-nos de prejudicarmos pessoas, separarmos casais, fomentarmos uniões através de feitiços, de utilizarmos sangue, matar animais, que somos anti Cristo e por aí segue uma interminável lista de maldades, que dizem, praticamos ao nosso bel prazer, sob a influência “do maligno”, sendo em hipótese alguma, qualquer dos absurdos citados anteriormente façam parte de nossa Religião.
Nos acusam de fazermos e praticarmos essas maldades, porém, o pior é que esses mesmos algozes sequer sabem o que é a Umbanda, confundem-na com o Espiritismo ou com o Candomblé e até com baixas magias.
Não sabem eles que a Umbanda é a única religião que, com o passar do tempo, teve a capacidade, por influência do mundo espiritual, de agregar as melhores coisas de várias religiões, transformando as boas experiências de diversos segmentos religiosos numa única, porém com muitas diversidades.
Temos como pilastra, os ensinamentos de Jesus, a beleza e a força dos Orixás africanos, a reencarnação das religiões Orientais e do Hinduísmo, a luta e a experiência do Povo Indígena, temos os ensinamentos do Espiritismo, tudo isso pregado e ensinado insistentemente pelas Entidades Espirituais enviadas por Deus, para que com esses ensinamentos consigamos nossa evolução espiritual e consigamos a prática da Caridade.
Poucos de outras religiões talvez tenham a consciência que muitos Umbandistas entendem mais das religiões deles do que eles mesmos, estamos em processo acelerado de aprendizado religioso, não importando a vertente que ele seja oriundo.
Quantidade significativa de Umbandistas tem em suas cabeceiras, livros das mais diversificadas religiões, somos cientes que precisamos entender as mais diversas maneiras que os ensinamentos de Deus se manifestam.
Dificilmente um verdadeiro Umbandista, comprometido com a religião criticará a religião alheia pois ele entende perfeitamente que, mesmo em caminhos diferentes, todos tem a oportunidade de chegar até a evolução espiritual e a morada de Deus.
Aceitamos criticas dos não umbandistas desde que esses críticos, no mínimo, saibam a quem estão criticando pois ataques levianos e sem base doutrinária devem ser ignorados e entregues nas mãos de Deus.
Alguns não umbandistas tentam menosprezar os Umbandistas mas não seguem os ensinamentos de sua própria religião, cujos exemplos de alguns versículos bíblicos abaixo deixam claramente demonstradas as vontades de Deus
1) I Coríntios 14:33 porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos.
2) Lucas 6:42 “Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.”
3) “Malaquias 2:10 não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais? “
4) Mateus 7, 1: “Não julgueis os outros, para não serdes julgados, porque com o julgamento com que julgardes, sereis julgados, e com a medida que medirdes sereis medidos”.
5) Tiago 1:26 - Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
A Umbanda e os Umbandistas estão estudando, analisando, praticando, evoluindo e principalmente aprendendo, pois afinal, essa é a preparação espiritual orientada pelo mundo espiritual, para num futuro próximo, ela seja a religião convergente e agregadora dos mais diferentes ramos religiosos e um dos verdadeiros caminhos para o encontro de Deus, não excluindo ninguém que queira se aliar nessa caminhada.
Renato de Oxossi
Acusam-nos de prejudicarmos pessoas, separarmos casais, fomentarmos uniões através de feitiços, de utilizarmos sangue, matar animais, que somos anti Cristo e por aí segue uma interminável lista de maldades, que dizem, praticamos ao nosso bel prazer, sob a influência “do maligno”, sendo em hipótese alguma, qualquer dos absurdos citados anteriormente façam parte de nossa Religião.
Nos acusam de fazermos e praticarmos essas maldades, porém, o pior é que esses mesmos algozes sequer sabem o que é a Umbanda, confundem-na com o Espiritismo ou com o Candomblé e até com baixas magias.
Não sabem eles que a Umbanda é a única religião que, com o passar do tempo, teve a capacidade, por influência do mundo espiritual, de agregar as melhores coisas de várias religiões, transformando as boas experiências de diversos segmentos religiosos numa única, porém com muitas diversidades.
Temos como pilastra, os ensinamentos de Jesus, a beleza e a força dos Orixás africanos, a reencarnação das religiões Orientais e do Hinduísmo, a luta e a experiência do Povo Indígena, temos os ensinamentos do Espiritismo, tudo isso pregado e ensinado insistentemente pelas Entidades Espirituais enviadas por Deus, para que com esses ensinamentos consigamos nossa evolução espiritual e consigamos a prática da Caridade.
Poucos de outras religiões talvez tenham a consciência que muitos Umbandistas entendem mais das religiões deles do que eles mesmos, estamos em processo acelerado de aprendizado religioso, não importando a vertente que ele seja oriundo.
Quantidade significativa de Umbandistas tem em suas cabeceiras, livros das mais diversificadas religiões, somos cientes que precisamos entender as mais diversas maneiras que os ensinamentos de Deus se manifestam.
Dificilmente um verdadeiro Umbandista, comprometido com a religião criticará a religião alheia pois ele entende perfeitamente que, mesmo em caminhos diferentes, todos tem a oportunidade de chegar até a evolução espiritual e a morada de Deus.
Aceitamos criticas dos não umbandistas desde que esses críticos, no mínimo, saibam a quem estão criticando pois ataques levianos e sem base doutrinária devem ser ignorados e entregues nas mãos de Deus.
Alguns não umbandistas tentam menosprezar os Umbandistas mas não seguem os ensinamentos de sua própria religião, cujos exemplos de alguns versículos bíblicos abaixo deixam claramente demonstradas as vontades de Deus
1) I Coríntios 14:33 porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos.
2) Lucas 6:42 “Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.”
3) “Malaquias 2:10 não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais? “
4) Mateus 7, 1: “Não julgueis os outros, para não serdes julgados, porque com o julgamento com que julgardes, sereis julgados, e com a medida que medirdes sereis medidos”.
5) Tiago 1:26 - Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
A Umbanda e os Umbandistas estão estudando, analisando, praticando, evoluindo e principalmente aprendendo, pois afinal, essa é a preparação espiritual orientada pelo mundo espiritual, para num futuro próximo, ela seja a religião convergente e agregadora dos mais diferentes ramos religiosos e um dos verdadeiros caminhos para o encontro de Deus, não excluindo ninguém que queira se aliar nessa caminhada.
Renato de Oxossi
QUANDO AS IMPERFEIÇÕES AFLORAM
O cotidiano na Terra exige dos homens um mínimo de equilíbrio para manter o convívio social.
Não somente para serem bem aceitos uns pelos outros através dos códigos de ética, como também pelo receio natural de desconhecerem as reações alheias.
Isso faz com que os homens escondam sobremaneira suas imperfeições, bem como limitem e abrandem seus perfis de comportamento.
Quando, entretanto, participam de atividades religiosas, embora devam continuar existindo os mesmos códigos de conduta que regulam a vida social, é dada maior importância ao conhecimento e desempenho da prática religiosa.
Estes passam a ser, então, os principais balizadores do comportamento individual de muitos homens, no momento que estão trabalhando na instituição.
A medida que vão sentindo-se confiantes com o seu desempenho, sendo vistos como figuras importantes dentro da instituição que freqüentam, alguns passam a se descuidar dos demais códigos de ética, necessários a uma vida social equilibrada.
Em outras palavras, se conhecem bem os preceitos religiosos e os caminhos da evangelização, bem como as práticas místicas adequadas, acabam se descuidando um pouco de outras exigências sociais, aparentemente não tão importantes para o exercício religioso. É assim que agem muitos, até mesmo inconscientemente.
Isso provoca então o afloramento de muitas imperfeições que estavam escondidas.
E surgem a luta pelo poder, intrigas, críticas desnecessárias, vaidades, inveja e várias outras negatividades que se intensificam naquele ambiente religioso.
Do mesmo modo que a reação dos demais é intensificada, para fazer frente às imperfeições dos que iniciaram o processo.
E, assim, ocorre dentro da instituição, o que evitam fazer fora dela.
O exercício da atividade religiosa, desse modo, deve ser baseado nos mesmos princípios éticos que regem a sociabilidade da vida profana.
Acrescidos da sabedoria de que o conhecimento adquirido deve ser utilizado para o próprio desenvolvimento espiritual, bem como para o exercício da humildade, e não para bravatas e manifestações de superioridade.
Pois essas são as exigências mínimas para que uma instituição religiosa faça jus a seu nome.
E não se torne um teatro, onde as vaidades lhe tirem a característica de lugar sagrado.
(Mensagem psicografada por Hur-Than de Shidha, publicada no livro
"O AMPARO DO ALTO", Editora do Conhecimento.
Não somente para serem bem aceitos uns pelos outros através dos códigos de ética, como também pelo receio natural de desconhecerem as reações alheias.
Isso faz com que os homens escondam sobremaneira suas imperfeições, bem como limitem e abrandem seus perfis de comportamento.
Quando, entretanto, participam de atividades religiosas, embora devam continuar existindo os mesmos códigos de conduta que regulam a vida social, é dada maior importância ao conhecimento e desempenho da prática religiosa.
Estes passam a ser, então, os principais balizadores do comportamento individual de muitos homens, no momento que estão trabalhando na instituição.
A medida que vão sentindo-se confiantes com o seu desempenho, sendo vistos como figuras importantes dentro da instituição que freqüentam, alguns passam a se descuidar dos demais códigos de ética, necessários a uma vida social equilibrada.
Em outras palavras, se conhecem bem os preceitos religiosos e os caminhos da evangelização, bem como as práticas místicas adequadas, acabam se descuidando um pouco de outras exigências sociais, aparentemente não tão importantes para o exercício religioso. É assim que agem muitos, até mesmo inconscientemente.
Isso provoca então o afloramento de muitas imperfeições que estavam escondidas.
E surgem a luta pelo poder, intrigas, críticas desnecessárias, vaidades, inveja e várias outras negatividades que se intensificam naquele ambiente religioso.
Do mesmo modo que a reação dos demais é intensificada, para fazer frente às imperfeições dos que iniciaram o processo.
E, assim, ocorre dentro da instituição, o que evitam fazer fora dela.
O exercício da atividade religiosa, desse modo, deve ser baseado nos mesmos princípios éticos que regem a sociabilidade da vida profana.
Acrescidos da sabedoria de que o conhecimento adquirido deve ser utilizado para o próprio desenvolvimento espiritual, bem como para o exercício da humildade, e não para bravatas e manifestações de superioridade.
Pois essas são as exigências mínimas para que uma instituição religiosa faça jus a seu nome.
E não se torne um teatro, onde as vaidades lhe tirem a característica de lugar sagrado.
(Mensagem psicografada por Hur-Than de Shidha, publicada no livro
"O AMPARO DO ALTO", Editora do Conhecimento.
SOU LIXEIRO...SOU DOUTOR...
De todas as religiões que conheço, não vejo nenhuma outra que se disponha a enfiar a mão tão fundo no lixo para ajudar ao seu semelhante quanto a Umbanda. Nem vejo nenhuma outra fazer uma reciclagem tão ampla quanto a umbanda.
Muitas das religiões, mais novas ou mais velhas vêm, gradativamente, despejando cada vez mais seres perdidos, iludidos ou desiludidos, desequilibrados e inúteis após seu desencarne terreno para plano espiritual. Todos estes sinônimos se resumem em uma única palavra: lixo.
Historicamente falando, quando a existência da comunicação era admitida pelas seitas e filosofias mais antigas que conhecemos, o auxílio dado aos seguidores de uma religião era simplificado.
No entanto, com a expansão do poder dos colonizadores vieram novos conceitos e, o antes natural tornou-se então proibido. Trata-se do tempo tão conhecidos por todos, o tempo da Inquisição.
Aqueles que praticavam as comunicações (os médiuns) com os recém nomeados demônios eram caçados e mortos.
E o que estas novas religiões trouxeram para ocupar esta enorme lacuna?
Nada.
Sem o desenvolvimento da mediunidade, milhares e milhares de almas passaram por encarnações conturbadas, perseguidos por obsessores, sem encontrar um meio de reverter esta situação.
Encarnando com problemas e desencarnando de forma pior ainda, não era possível nenhuma espécie de desenvolvimento íntimo de moral ou renovação dos verdadeiros conceitos cristãos. Imersos em seu desespero, estas almas são comparadas ao lixo que ninguém mais tem coragem de remover para dar um fim socialmente correto.
Muitas são as casas espíritas nesta Terra abençoada, mas é curioso observar que quando aparece nestas casas um irmão "insano e arredio" não são todas estas que o assumem e lidam com ele do começo ao fim.
Uma boa parte tenta afasta-lo dizendo "deixa isso para aqueles da Umbanda".
Mas, meus irmãos, se ninguém coletasse os sacos de lixo que colocamos semanalmente em frente as nossas portas, o CAOS tomaria conta, trazendo pestes, pragas, doenças físicas de todos os modos.
Se ninguém auxiliar estes irmãos que ao longo dos séculos vêm sofrendo, um CAOS ainda pior poderá se instalar.
Pior por que para as enfermidades do corpo nossos médicos possuem a cura, mas para as da alma, quem a possui?
Nós, médiuns trabalhadores!
Os guias Umbandistas vão até o pior lugar imaginável para resgatar aquele que merece; nós, médiuns Umbandistas, cedemos com alegria no coração o nosso próprio corpo para o auxílio destes coitados.
Nós os aceitamos como estiverem e fazemos tudo para recuperá-lo e ajudá-lo em sua evolução.
Somos, portanto, o lixeiro que recolhe, recicla e devolve para o mundo algo maravilhoso. Serviço este que, infelizmente, são poucos os outros que também se propõe a fazer.
Este apontamento, embora correto, não é o único que precisamos ter em nossas mentes. Não devemos ouvir calados comentários maldosos ou infelizes sobre nossa religião. Nós somos parte da elite da sociedade.
Somos doutores formados por Olorum!
Imagine um hospital.
Entram simultaneamente dois pacientes:
o primeiro, sofrendo de uma dor de cabeça;
o segundo, todo arrebentado devido a um grave acidente automobilístico.
Como estes pacientes serão tratados?
O primeiro passará por um médico que lhe proporcionará um remédio para aliviar a dor. Enquanto isso será feitos exames detalhados que, com calma, serão analisados para a escolha do melhor tratamento a ser aplicado. Existe o tempo, existem os recursos...
O segundo, passará por uma avaliação rápida. Se constatada a necessidade, será imediatamente operado. As decisões dos médicos devem ser mais rápidas, e, conseqüentemente, sem os recursos de exames mais detalhados, existe pressão e responsabilidades maiores.
Pois eu digo que os médiuns e os guias da Umbanda formam a equipe que atende as emergências. Lidamos com situações terríveis e, por isso mesmo, temos de nos desenvolver como os melhores profissionais. Somos uma equipe de doutores!
No hospital de Deus não existe equipe mais importante ou menos importante. Todas trabalham para a recuperação dos filhos Dele. Todos, mas cada um com sua obrigação, cada um na sua especialidade!
Sou Umbandista- Lixeiro e Doutor- graças a Deus!
Augusto Ventura
Muitas das religiões, mais novas ou mais velhas vêm, gradativamente, despejando cada vez mais seres perdidos, iludidos ou desiludidos, desequilibrados e inúteis após seu desencarne terreno para plano espiritual. Todos estes sinônimos se resumem em uma única palavra: lixo.
Historicamente falando, quando a existência da comunicação era admitida pelas seitas e filosofias mais antigas que conhecemos, o auxílio dado aos seguidores de uma religião era simplificado.
No entanto, com a expansão do poder dos colonizadores vieram novos conceitos e, o antes natural tornou-se então proibido. Trata-se do tempo tão conhecidos por todos, o tempo da Inquisição.
Aqueles que praticavam as comunicações (os médiuns) com os recém nomeados demônios eram caçados e mortos.
E o que estas novas religiões trouxeram para ocupar esta enorme lacuna?
Nada.
Sem o desenvolvimento da mediunidade, milhares e milhares de almas passaram por encarnações conturbadas, perseguidos por obsessores, sem encontrar um meio de reverter esta situação.
Encarnando com problemas e desencarnando de forma pior ainda, não era possível nenhuma espécie de desenvolvimento íntimo de moral ou renovação dos verdadeiros conceitos cristãos. Imersos em seu desespero, estas almas são comparadas ao lixo que ninguém mais tem coragem de remover para dar um fim socialmente correto.
Muitas são as casas espíritas nesta Terra abençoada, mas é curioso observar que quando aparece nestas casas um irmão "insano e arredio" não são todas estas que o assumem e lidam com ele do começo ao fim.
Uma boa parte tenta afasta-lo dizendo "deixa isso para aqueles da Umbanda".
Mas, meus irmãos, se ninguém coletasse os sacos de lixo que colocamos semanalmente em frente as nossas portas, o CAOS tomaria conta, trazendo pestes, pragas, doenças físicas de todos os modos.
Se ninguém auxiliar estes irmãos que ao longo dos séculos vêm sofrendo, um CAOS ainda pior poderá se instalar.
Pior por que para as enfermidades do corpo nossos médicos possuem a cura, mas para as da alma, quem a possui?
Nós, médiuns trabalhadores!
Os guias Umbandistas vão até o pior lugar imaginável para resgatar aquele que merece; nós, médiuns Umbandistas, cedemos com alegria no coração o nosso próprio corpo para o auxílio destes coitados.
Nós os aceitamos como estiverem e fazemos tudo para recuperá-lo e ajudá-lo em sua evolução.
Somos, portanto, o lixeiro que recolhe, recicla e devolve para o mundo algo maravilhoso. Serviço este que, infelizmente, são poucos os outros que também se propõe a fazer.
Este apontamento, embora correto, não é o único que precisamos ter em nossas mentes. Não devemos ouvir calados comentários maldosos ou infelizes sobre nossa religião. Nós somos parte da elite da sociedade.
Somos doutores formados por Olorum!
Imagine um hospital.
Entram simultaneamente dois pacientes:
o primeiro, sofrendo de uma dor de cabeça;
o segundo, todo arrebentado devido a um grave acidente automobilístico.
Como estes pacientes serão tratados?
O primeiro passará por um médico que lhe proporcionará um remédio para aliviar a dor. Enquanto isso será feitos exames detalhados que, com calma, serão analisados para a escolha do melhor tratamento a ser aplicado. Existe o tempo, existem os recursos...
O segundo, passará por uma avaliação rápida. Se constatada a necessidade, será imediatamente operado. As decisões dos médicos devem ser mais rápidas, e, conseqüentemente, sem os recursos de exames mais detalhados, existe pressão e responsabilidades maiores.
Pois eu digo que os médiuns e os guias da Umbanda formam a equipe que atende as emergências. Lidamos com situações terríveis e, por isso mesmo, temos de nos desenvolver como os melhores profissionais. Somos uma equipe de doutores!
No hospital de Deus não existe equipe mais importante ou menos importante. Todas trabalham para a recuperação dos filhos Dele. Todos, mas cada um com sua obrigação, cada um na sua especialidade!
Sou Umbandista- Lixeiro e Doutor- graças a Deus!
Augusto Ventura
ONDE VIVEM OS CABOCLOS
Muitos companheiros que militam no Movimento Umbandista já ouviram falar que os Caboclos quando se despedem do terreiro onde atuam incorporados em seus médiuns, dizem que vão para a cidade de Juremá.
Outros falam subir para o Humaitá, e assim por diante.
Sabemos, no entanto, que os Caboclos não voltam para as florestas como ordinariamente voltam os que lá habitam.
No espaço, onde se situam as esferas vibratórias, vivem os Caboclos agrupados, segundo a faixa vibracional de atuação, junto a psico-esfera da Terra.
São verdadeiras cidades onde se cumpre o mandato de Oxalá assim determinou, colaborando com a humanidade.
Estes agrupamentos se dividem em sete, pois sete são as faixas de atuação vibratória onde os Caboclos irão desenvolver e aperfeiçoar seus médiuns, para os trabalhos realizados nas sete esferas do espírito.
É para as cidades espirituais que os Caboclos responsáveis pelos diversos terreiros levam os médiuns, dirigentes e demais trabalhadores, para aprenderem um pouco mais sobre a Umbanda.
Portanto, Caboclo não se dilui no ar e depois volta a se agrupar em moléculas, para descer em seus aparelhos, a fim de dar prosseguimento aos serviços de caridade.
Estas moradas possuem grandes núcleos de trabalhos diversos, onde o Caboclo faz sua evolução, contrariando o que muitos irmãos da Terra, que pensam que Caboclo tudo pode, tudo sabe e tudo faz.
Enganam-se os que assim pensam, uma vez que o espaço é povoado de seres dos mais diferentes níveis de formação intelecto-moral.
O antigo habitante das matas quer ser mais do que guerreiro, quer alcançar seus antigos mitos pela transformação.
Os Orixás, que são emanações do pensamento do Deus-Pai, que está além da personalidade humana que lhe queiram dar as culturas terrenas, fazem descer a mais pura energia-matéria para ser trabalhada pelos Caboclos no espaço-tempo das esferas que compreendem a Terra, morada provisória de alguns espíritos em evolução.
Lá, na morada de luz dos Caboclos, existem outros espíritos aprendendo o manejo das energias, das forças que estabelecerão um padrão vibratório de equilíbrio para os consulentes que vêm às tendas de caridade em busca de um conforto espiritual.
Estas "aldeias" se locomovem entre as esferas, ora estão em zonas próximas às trevas, socorrendo espíritos dementados, ora estão sobre algumas cidades do plano visível, etéreas, ou sobre o que resta de florestas preservadas pelo Homem.
De lá extraem, com a ajuda dos Elementais, das criaturinhas que compõem o reino dos encantados, os remédios para a cura dos males do corpo.
É preciso que os filhos de fé se aprofundem em conhecimentos espirituais para que seus Caboclos possam revelar o mundo invisível, segundo o que é permitido e necessário, para que os umbandistas conheçam melhor um pouco mais além do ritual e práticas física verificadas no terreiro.
Caboclo é mais que um espírito que pode ter sido um índio e que deixou a matéria pelos braços do desencarne.
Em nossas andanças pelo espaço, temos visto muitos Caboclos tristes com aqueles que somente buscam seus préstimos para a solução da vida material e, em alguns casos, para atender a pedidos efêmeros.
Alguns Caboclos ficariam felizes se pudessem levar seus médiuns até as cidades da Juremá.
Entretanto, a falta de compreensão, entendimento, desprendimento e o espírito de caridade de poucos, são os que os mantêm afastados até a hora derradeira.
Preparem-se meus filhos, a fim de seguir os passos de seus Guias de luz. Somente os que buscam exercer a mediunidade conscientemente, como verdadeiros sacerdotes humildes da Senhora da Luz, compreenderão que para chegar a Aruanda, terão primeiro que provar do cálice da amargura que o Senhor provou.
Somente assim poderão encontrar o caminho de volta, sem atalhos tenebrosos e interpretações errôneas sobre a Umbanda, que não divide seus filhos, mas sim vem para reuni-los em torno de uma só bandeira, a da Luz.
O único sacrifício que a Umbanda pede é o aperfeiçoamento moral de seus tutelados, na completa identificação com a caridade.
fonte:Jornal Umbanda Hoje
Outros falam subir para o Humaitá, e assim por diante.
Sabemos, no entanto, que os Caboclos não voltam para as florestas como ordinariamente voltam os que lá habitam.
No espaço, onde se situam as esferas vibratórias, vivem os Caboclos agrupados, segundo a faixa vibracional de atuação, junto a psico-esfera da Terra.
São verdadeiras cidades onde se cumpre o mandato de Oxalá assim determinou, colaborando com a humanidade.
Estes agrupamentos se dividem em sete, pois sete são as faixas de atuação vibratória onde os Caboclos irão desenvolver e aperfeiçoar seus médiuns, para os trabalhos realizados nas sete esferas do espírito.
É para as cidades espirituais que os Caboclos responsáveis pelos diversos terreiros levam os médiuns, dirigentes e demais trabalhadores, para aprenderem um pouco mais sobre a Umbanda.
Portanto, Caboclo não se dilui no ar e depois volta a se agrupar em moléculas, para descer em seus aparelhos, a fim de dar prosseguimento aos serviços de caridade.
Estas moradas possuem grandes núcleos de trabalhos diversos, onde o Caboclo faz sua evolução, contrariando o que muitos irmãos da Terra, que pensam que Caboclo tudo pode, tudo sabe e tudo faz.
Enganam-se os que assim pensam, uma vez que o espaço é povoado de seres dos mais diferentes níveis de formação intelecto-moral.
O antigo habitante das matas quer ser mais do que guerreiro, quer alcançar seus antigos mitos pela transformação.
Os Orixás, que são emanações do pensamento do Deus-Pai, que está além da personalidade humana que lhe queiram dar as culturas terrenas, fazem descer a mais pura energia-matéria para ser trabalhada pelos Caboclos no espaço-tempo das esferas que compreendem a Terra, morada provisória de alguns espíritos em evolução.
Lá, na morada de luz dos Caboclos, existem outros espíritos aprendendo o manejo das energias, das forças que estabelecerão um padrão vibratório de equilíbrio para os consulentes que vêm às tendas de caridade em busca de um conforto espiritual.
Estas "aldeias" se locomovem entre as esferas, ora estão em zonas próximas às trevas, socorrendo espíritos dementados, ora estão sobre algumas cidades do plano visível, etéreas, ou sobre o que resta de florestas preservadas pelo Homem.
De lá extraem, com a ajuda dos Elementais, das criaturinhas que compõem o reino dos encantados, os remédios para a cura dos males do corpo.
É preciso que os filhos de fé se aprofundem em conhecimentos espirituais para que seus Caboclos possam revelar o mundo invisível, segundo o que é permitido e necessário, para que os umbandistas conheçam melhor um pouco mais além do ritual e práticas física verificadas no terreiro.
Caboclo é mais que um espírito que pode ter sido um índio e que deixou a matéria pelos braços do desencarne.
Em nossas andanças pelo espaço, temos visto muitos Caboclos tristes com aqueles que somente buscam seus préstimos para a solução da vida material e, em alguns casos, para atender a pedidos efêmeros.
Alguns Caboclos ficariam felizes se pudessem levar seus médiuns até as cidades da Juremá.
Entretanto, a falta de compreensão, entendimento, desprendimento e o espírito de caridade de poucos, são os que os mantêm afastados até a hora derradeira.
Preparem-se meus filhos, a fim de seguir os passos de seus Guias de luz. Somente os que buscam exercer a mediunidade conscientemente, como verdadeiros sacerdotes humildes da Senhora da Luz, compreenderão que para chegar a Aruanda, terão primeiro que provar do cálice da amargura que o Senhor provou.
Somente assim poderão encontrar o caminho de volta, sem atalhos tenebrosos e interpretações errôneas sobre a Umbanda, que não divide seus filhos, mas sim vem para reuni-los em torno de uma só bandeira, a da Luz.
O único sacrifício que a Umbanda pede é o aperfeiçoamento moral de seus tutelados, na completa identificação com a caridade.
fonte:Jornal Umbanda Hoje
UMBANDA CONCEITO
Umbanda é um movimento religiosos que veio revigorar a mensagem de Cristo falando de perto ao coração dos mais necessitados material e espiritualmente, induzindo-os mediante a palavra amiga dos Caboclos e dos Pretos Velhos à prática das normas
evangélicas e, através da solução dos problemas de ordem material mais aflitivos, reconduzí-los aos caminhos da fé.
É hoje um Culta-ciência por encontrar na Física Quântica explicações para inúmeros fenômenos e porque se baseia na absorção das vibrações provindas de um espaço cósmico infinito atuantes sobre determinadas fontes de nosso planeta.
Exemplificando:
a vibração que vem do alto numa forma de energia que atua sobre as águas do mar. Esta vibração denomina-se Yemanjá.
Atuando sobre as rochas e trovões, denominamos Xangô.
Oxalá-vibração do ar (simbolizando o sopro da vida) Yemanjá - vibração do mar; Xangô - vibração das rochas; Ogum - vibração das estradas, dos caminhos;
Oxum - vibração das cachoeiras, rios, lagos;
Oxossi - vibração das matas
Iansã - vibração dos ventos e raios;
Obaluaê - vibração da terra;
Nanã - vibração dos rios e pântanos.
A Umbanda é um Culto de propósitos religiosos, embasada no Cristianismo.
É filosófica e é constituída de três partes distintas:
tradicionalista ou africanista;
doutrinária;
iniciática ou esotérica/exotérica.
Tradicionalista ou Africanista:
é a parte que estuda a Umbanda de raiz, como o Omolocô, religiões tribais, mistura de nações.
Doutrinária:
é a parte que estuda os fenômenos da mediunidade e o Kardecismo, sem o qual não haveria o conhecimento da Lei do Karma.
Iniciática ou Esotérica:
é a parte oculta destinada e reservada ao homem que está se preparando ou que já está em condições de receber a Luz da Iniciação. Atua nos poderes internos dos indivíduos ou das coisas.
Exotérica: Como religiosa, destina-se aos adeptos segundo seu aperfeiçoamento, mentalidade e cultura. Atua nos poderes externos (em torno) dos indivíduos e das coisas.
A Umbanda é uma congregação de espíritos evoluídos e involuidos, nos níveis superiores e inferiores do Plano Astral.
Sua cúpula orientadora busca suavizar e contribuir para a evolução dos irmãos mais atrasados ainda nos níveis inferiores da espiritualidade e no plano físico.
Como culto apresenta-se de forma racional, de maneira que qualquer adepto, desde que raciocine, compreenda sua estrutura e suas prioridades, das quais a mais importante é a evolução do homem e dos espíritos atrasados através da prática da
caridade.
Umbanda tem seus cultos próprios, reverenciando Zambi em primeiro plano e abaixo, os Orixás, Mensageiros, Guias, Falangeiros e os Espíritos de um modo geral.
Tem seus rituais nos campos vibratórios dos Orixás: matas, cachoeiras, pedreiras, cemitérios, rios e mares.
Umbanda não tem Orixás; tem Guias e Protetores.
Como filosofia seu campo é imenso, incluindo principalmente o fato de ensinar o homem a viver por seus próprios meios e a aprender a preservá-los evitando permanecer na eterna dependência dos outros.
Todavia, a Umbanda que ora praticamos, embora eclética, é liberta de muitos dos seus elos com outras religiões ou filosofias.
Livre de práticas e mitologias passadas renasceu neste início de século aqui no Brasil, crescendo desde então, dia a dia.
Umbanda é manifestação divina, culto de caráter místico-religioso, projetada pelo Plano Astral no Brasil, com fundamentos na caridade.
É uma vibração de amor transmitida pelas Entidades.
A Umbanda traz mensagem própria e adequada à índole do nosso povo.
Mensagem de esperança para uma massa sofrida, desejosa de um caminho iluminado para estes dias turvos e cinzentos na matéria, além de uma chance de redenção junto à Divindade.
Sabiamente, a matéria prima desse mesmo movimento é constituída de uma multidão de almas valorosas, resignadas, tolerantes, leais e trabalhadoras.
Elas não são inquietas porque confiam cegamente no poder maior e no roteiro de serviço que lhes foi entregue pelos Superiores da Cidade de Aruanda, uma das muitas moradas do Pai.
Muita Paz.
FÁTIMA DAMAS
evangélicas e, através da solução dos problemas de ordem material mais aflitivos, reconduzí-los aos caminhos da fé.
É hoje um Culta-ciência por encontrar na Física Quântica explicações para inúmeros fenômenos e porque se baseia na absorção das vibrações provindas de um espaço cósmico infinito atuantes sobre determinadas fontes de nosso planeta.
Exemplificando:
a vibração que vem do alto numa forma de energia que atua sobre as águas do mar. Esta vibração denomina-se Yemanjá.
Atuando sobre as rochas e trovões, denominamos Xangô.
Oxalá-vibração do ar (simbolizando o sopro da vida) Yemanjá - vibração do mar; Xangô - vibração das rochas; Ogum - vibração das estradas, dos caminhos;
Oxum - vibração das cachoeiras, rios, lagos;
Oxossi - vibração das matas
Iansã - vibração dos ventos e raios;
Obaluaê - vibração da terra;
Nanã - vibração dos rios e pântanos.
A Umbanda é um Culto de propósitos religiosos, embasada no Cristianismo.
É filosófica e é constituída de três partes distintas:
tradicionalista ou africanista;
doutrinária;
iniciática ou esotérica/exotérica.
Tradicionalista ou Africanista:
é a parte que estuda a Umbanda de raiz, como o Omolocô, religiões tribais, mistura de nações.
Doutrinária:
é a parte que estuda os fenômenos da mediunidade e o Kardecismo, sem o qual não haveria o conhecimento da Lei do Karma.
Iniciática ou Esotérica:
é a parte oculta destinada e reservada ao homem que está se preparando ou que já está em condições de receber a Luz da Iniciação. Atua nos poderes internos dos indivíduos ou das coisas.
Exotérica: Como religiosa, destina-se aos adeptos segundo seu aperfeiçoamento, mentalidade e cultura. Atua nos poderes externos (em torno) dos indivíduos e das coisas.
A Umbanda é uma congregação de espíritos evoluídos e involuidos, nos níveis superiores e inferiores do Plano Astral.
Sua cúpula orientadora busca suavizar e contribuir para a evolução dos irmãos mais atrasados ainda nos níveis inferiores da espiritualidade e no plano físico.
Como culto apresenta-se de forma racional, de maneira que qualquer adepto, desde que raciocine, compreenda sua estrutura e suas prioridades, das quais a mais importante é a evolução do homem e dos espíritos atrasados através da prática da
caridade.
Umbanda tem seus cultos próprios, reverenciando Zambi em primeiro plano e abaixo, os Orixás, Mensageiros, Guias, Falangeiros e os Espíritos de um modo geral.
Tem seus rituais nos campos vibratórios dos Orixás: matas, cachoeiras, pedreiras, cemitérios, rios e mares.
Umbanda não tem Orixás; tem Guias e Protetores.
Como filosofia seu campo é imenso, incluindo principalmente o fato de ensinar o homem a viver por seus próprios meios e a aprender a preservá-los evitando permanecer na eterna dependência dos outros.
Todavia, a Umbanda que ora praticamos, embora eclética, é liberta de muitos dos seus elos com outras religiões ou filosofias.
Livre de práticas e mitologias passadas renasceu neste início de século aqui no Brasil, crescendo desde então, dia a dia.
Umbanda é manifestação divina, culto de caráter místico-religioso, projetada pelo Plano Astral no Brasil, com fundamentos na caridade.
É uma vibração de amor transmitida pelas Entidades.
A Umbanda traz mensagem própria e adequada à índole do nosso povo.
Mensagem de esperança para uma massa sofrida, desejosa de um caminho iluminado para estes dias turvos e cinzentos na matéria, além de uma chance de redenção junto à Divindade.
Sabiamente, a matéria prima desse mesmo movimento é constituída de uma multidão de almas valorosas, resignadas, tolerantes, leais e trabalhadoras.
Elas não são inquietas porque confiam cegamente no poder maior e no roteiro de serviço que lhes foi entregue pelos Superiores da Cidade de Aruanda, uma das muitas moradas do Pai.
Muita Paz.
FÁTIMA DAMAS
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