domingo, 19 de outubro de 2008

UMBANDA E UNIVERSALISMO

Devemos acabar com os preconceitos religiosos, fazendo do lema "Fora da caridade não há salvação" nossa única bandeira

Os espíritos trabalhadores na linha de Umbanda, designados de pretos velhos, nos repassam constantemente uma lógica que, infelizmente, nós encarnados ainda estamos demorando em aplicar.

Dizem eles, com sua maneira peculiar e simples de expressão, que no "mundo dos mortos" não existe raça, cor ou credo que diferencie as almas ou crie fronteiras, o que existe é o homem de bem e o homem que desaprendeu de ser bom.

Baseado nisso, nos falam das lágrimas que insistem em cair de seus olhos, pela arrogância dos homens que acabam se distanciando de Deus pela pretensão de se adonar d’Ele, impondo cada um, a "sua" verdade.

As religiões ou os credos em geral ainda existem por necessidade de nossos espíritos, que encontram dentro de cada uma delas a melhor adaptação de "religar-se" ao Criador.

O que fica desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que se trava entre certos homens por questões religiosas, como se vivessem em eterna disputa, chegando ao absurdo das ditas "guerras santas".

Como nos traduz o espírito Ramatís, "o rótulo religioso não passa de uma experiência transitória em determinada época do curso ascensional do espírito eterno."

Também nos dizem os bons espíritos que o homem erra mais por ignorância do que por maldade.

Talvez por isso, ao cessar os tempos inquisitórios, jorram do mais alto, através de vários canais mediúnicos e por todos os cantos do planeta, muita informação vinda do Alto nos forçando à evolução.

E se hoje, por força do ambiente energético denso da Terra, não é mais possível a descida de avatares entre nós, a bondade divina nos presenteia com Allan Kardec, com Zélio Fernandino de Moraes, com Francisco Cândido Xavier, além de outros espíritos iluminados, para retirar dos nossos olhos, o "véu de Isis".

Mostrando de novo à humanidade terrena aquilo que havia sido roubado pelo interesse dos "religiosos" manipuladores.

Provam a imortalidade da alma, a existência do mundo espiritual e a lei da reencarnação.

Abrem novos horizontes através do concurso da mediunidade, que além de instruir, promove o socorro dos que, ainda no além-túmulo, ignoram sua condição de espíritos imortais ou se aproveitam disso para dar continuidade às práticas anti fraternas de quando encarnados.

O Espiritismo chegou para esclarecer e caridosamente auxiliar.

A Umbanda e sua magia vem neutralizar as forças trevosas que insistem em conquistar a humanidade através da manipulação negativa dos elementos.

Na Umbanda, embora haja todo o ritual e simbologia, também existem os aspectos filosófico, científico e doutrinário, como no Espiritismo.

Ambas promovem e priorizam a reforma íntima dos seres, ensinando o bem-viver para melhor morrer.

Ambas foram inseridas no contexto do planeta num momento de extrema necessidade da humanidade, onde urge a higienização dos ambientes etéricos e astrais do planeta azul, na separação do joio e do trigo.

Diante deste contexto, respeitando os preceitos e linhas de pensamento de cada uma, é inconcebível que possa haver entre estas duas linhas – Espiritismo e Umbanda - qualquer espécie de antagonismo ou preconceito.

É inconcebível, no homem moderno, a intolerância com a fé alheia.

Principalmente nas linhas que se dizem cristãs, pois o exemplo do Mestre Jesus nos prova a todo instante que só existe um caminho, uma verdade e uma vida.

Por enquanto, a humanidade percorre vários caminhos em busca dessa verdade, mas chegará o dia em que a mentalidade universalista será plena.

Então, haverá um só rebanho para um só pastor.

E como acontece no "andar de cima", formaremos uma única corrente de trabalho, auxiliando a quem necessita, mostrando que a ferramenta mediunidade tem um só objetivo: - a caridade!

Fora isso, tudo o mais fica por conta de nosso Ego.

Leni W. Saviscki psicografou o livro Causos de Umbanda, do espírito Vovó Maria Conga,

FONTE Revista Cristã do Espiritismo

sábado, 18 de outubro de 2008

UM PASSO DE CADA VEZ

O desenvolvimento mediúnico é como o desabrochar de uma flor: um fenômeno sutil,
que acontece dia a dia, sem milagres ou grandes saltos em sua evolução.
Desenvolver a mediunidade é um processo que começa interiormente, buscando a
melhora íntima e o desenvolvimento das virtudes superiores, pois apenas através
delas, acessa-se o padrão de sintonia ideal com os bondosos mensageiros que a
Luz envia.

Mediunidade não é um bem para envaidecer-se, nem uma atividade que tem como
objetivo matar o tempo ocioso dentro da matéria. É sim, um trabalho sério, que
exige disciplina e maturidade, compaixão e carinho, para que o trabalho não se
perca nas áridas ilusões do materialismo exacerbado.

Todo servidor mediúnico é uma ponte de ligação entre os planos mais sutis e a
matéria. É uma porta de acesso. Mas, caso essa porta seja aberta, o que
transitará por ela? Em verdade, o médium antes de ser elemento passivo na
comunicação espiritual, é elemento ativo no processo de sintonia com as forças
superiores. A manifestação mediúnica é impressa sobre o conteúdo anímico que
todo médium traz, em sua mente e em seu coração.

Por isso o grande esforço dos mensageiros da luz, para que antes das faculdades
mediúnicas desabrocharem por completo, o médium passe por um período longo de
desenvolvimento, onde suas capacidades acompanharão a própria evolução interna
da alma, predisposta ao trabalho de intercâmbio espiritual. A todos esses
irmãos, que buscam na mediunidade, um oportunidade de trabalho redentor,
deixamos os seguintes conselhos:

Utilizem-se sempre da palavra amiga, para que a psicofonia reflita os
sentimentos trazidos no coração.

Tenham olhos bondosos, que antes de procurar os defeitos alheios, sirvam para a
compreensão dos próprios erros, fazendo da clarividência uma ferramenta para o
autoconhecimento.

Santifiquem suas mãos com o trabalho honesto e edificante, para que elas possam
trazer, através da psicografia, as palavras do mais alto.

Façam com que suas atividades diárias sejam norteadas pelo bom-senso e pela
alegria, aumentando a lucidez fora do corpo, quando das excursões noturnas
enquanto o corpo físico descansa.

Escolham bem as conversações as quais participam, para que seus ouvidos possam
ouvir o sutil.

Cultivem pensamentos elevados e carinhosos em relação ao semelhante, para que a
intuição flua, como um rio de bênçãos, a cair do altíssimo.

Não julguem com maldade e extremo rigor as manifestações mediúnicas do próximo,
para que não sejam traídos pelo animismo não edificante. Lembrem-se que o mesmo
rigor, descaso e sarcasmo destinado ao irmão, um dia poderá ser destinado a
vocês.

Estudem, leiam e se instruam, mas não se envaideçam, pois os verdadeiros
tesouros espirituais trazemos no coração.

Cuidado com o mau-humor. Ele acaba com qualquer tentativa de contato espiritual
elevado. Manter-se sereno e equilibrado perante as pelejas do dia a dia é a
maior prova de espiritualização que o ser pode dar.

Sejam simples. Não busquem o fenômeno ou o “show mediúnico”. Busquem sim, o
esclarecimento, os ensinamentos elevados, o consolo e a fraternidade com os
irmãos mais necessitados.

Cuidado com os excessos, trilhem o caminho do equilíbrio, para que suas
companhias espirituais também sejam equilibradas.

Façam da oração uma manifestação de fé e confiança verdadeira nas forças
celestes, para que o amparado delas nunca falte.

Não se martirizem, nem se tenham como pecadores. Ninguém é perfeito, todos temos
acertos e erros, débitos e créditos. Trabalhem e perseverem. Sejam críticos, mas
não exagerem. Melhore na medida do possível e não se cobre uma postura
impossível em relação à vida.

Cada um tem o que merece. Aceitem suas vidas, suas dificuldades, seus problemas,
pois eles estão aí por única e exclusiva responsabilidade sua.

Por último, confiem mais em si mesmos. Não desanimem com a aparente falta de
evolução em relação a mediunidade. Como dito anteriormente, o processo é lento,
sem saltos ou rápidas transformações. Um passo de cada vez. O caminho é longo,
mas todos temos a eternidade...

Um Espírito Amigo
– Recebido mediunicamente por Fernando Sepe

COMO UM HISTORIADOR VÊ A BÍBLIA

A Biblia é o maior best-seller da história do livro.
Está disponíbilizada para cerca de 2.167 mil idiomas diferentes.
Suas edições chegam a casa dos 2 bilhões de exemplares. Coisa de 85% da população mundial tem acesso a este livro que já conta com mais de 3 mil anos de vida, logo é uma anciã respeitável. Nunca sofreu qualquer baixa em suas vendas. É portanto um fenomeno de vendas e sobretudo um fenomeno cultural sem precedentes. É sobre este espetaculo cultural que modernos e pós-modernos travam a última batalha para saber afinal qual o lugar da Bíblia na diversificada biblioteca dos saberes que temos acumulado ao longo dos séculos. O que é um livro? a materialização de idéias, projetos, doutrinas e concepções de mundo. Artefato individual ou coletivo. Um produto intelectual que necessita de suporte material para circular. Se bem que com o mundo virtual, até a exigencia de suporte material cai por terra porque já existem os tais e-books. É, nos dias de hoje, também um artefato de consumo que incorpou técnicas e recursos de marketing e sofisticação gráfica para seduzir o consumidor. A Biblia, como o Livro dos livros, contém todas estas nuances sócio-culturais e, ao longo de sua história, sofreu profundas transformações importantes até chegar a ser o que é para nós hoje.

Em grego, Bíblia significa "dos livros". Ou seja, refere-se a mais de um texto e a um conjunto fantástico de autores, lugares e tempos distintos. Na Bíblia podemos encontrar de tudo, desde romance de suspense até investigação policial, passando por cantorias, lendas e exortações, e até, em tempos atuais, algo como auto-ajuda. É um Livro ficcional ou um relato fidedigno de eventos históricos? Os historiadores poderiam se utilizar dele para fazer ilações sobre o passado remoto e sobretudo sobre a pratica de vida de comunidades religiososas ou de confrontos politicos e etnicos entre diversos povos da antiguidade? É pouco provavel que a Biblia seja um texto histórico no sentido em que os historiadores do século XIX atribuiam a este termo.

Por conta da hegemonia dos historiadores positivistas, a Bíblia foi de fato relegada ao plano das narrativas ficcionais, mais próxima das artes literarias do que das ciencias humanas. Não continha o principal ingrediente para assumir o papel de reveladora de verdades históricas: faltava-lhe um método de trabalho e uma ferramenta objetiva de escavação de fatos. A Bíblia, na visão dos positivistas, era excessivamente subjetivista. Com a cultura pós-moderna, a Bíblia ganha novos olhares. Sobretudo para os pragmatistas americanos, não há sentido e nenhuma justificativa válida para mantermos os termos classificatórios dos discurso utilizados pelos positivistas. Sendo assim, a Bíblia, mesmo como discurso ficcional, deve sim ser tratada como uma obra válida, e, seus leitores, devem ser aceitos como interlocutores legitimos que encontram nela uma sabedoria que faz a diferença para a vida. Mais precisamente, os pragmatistas suplantaram a divisão entre discurso ficcional e cientifico, ao alocarem para o plano do privado o tipo de ensinamento que a Bíblia traz. Como a modernidade já havia feito a separação entre a cultura laica e a sagrada, cabe agora na pós-modernidade aceitarmos a Bíblia como mais um saber enriquecedor. Mais ainda: não há necessidade de nos apegarmos as disputas institucionais entre cientistas e teólogos. Como herdeiros destas disputas, podemos confirmar na pratica o bem que a ciencia fez a própria Bíblia na medida em que a libertou de preconceitos e dogmas que a torvam um saber intolerante e fundamentalista.

Todavia, ainda assim não creio que a Bíblia seja um documento histórico do modo como muitos sectários religiosos a interpretam. E aqui a critica não está baseada em um novo discurso positivista. Estou tentando argumentar que de fato a Bíblia ganhará mais adeptos e leitores inteligentes se for capaz de aceitar o lugar de uma sabedoria privada para a vida e não continuar com a pretensão de manter a rivalidade com a ciencia, tentando em alguns casos, substitui-la. É o caso do debate entre evolucionistas e criacionistas. A arquiologia pode confirmar vários relatos bíblicos, mas não pode endossar as pretensões espirituais que subjaz em diversas leituras. Podemos hoje ler a Bíblia como mais uma peça cultural da história da humanidade que se mantém ativa justamente por sua força persuasiva de fazer com que acreditemos, não de forma cientifica, mas de modo literario, em seus ensinamentos e portanto podemos nos satisfazer com a sua sabedoria. Não precisamos, se de fato somos leitores inteligentes, buscar provas extra-texto para confirmar a veracidade de suas assertivas. A Bíblia é um texto literario e enquanto tal deve ser lido e comentado. Não cabe à Bíblia tentar ocupar o lugar da ciencia moderna. Ela deve ocupar o espaço interior de nossas evocações e busca por sentido e valor para a vida. Creio que aqui ela é simplesmente imbatível.

Sergio Fonseca
Historiador

9 PASSOS DO PERDÃO

1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.

3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos - ou dez anos - atrás.

5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismo de seu corpo.

6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essas coisas aconteçam quando você não tem o poder de fazê-las acontecer.

7. Coloque sua energia em tentar alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróica que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.

O Poder do Perdão
Dr. Fred Luskin

FALSOS UMBANDISTAS

A Umbanda respeita todas as religiões, mas tem-se de saber, que as raízes da Umbanda são africanas e indígenas, as outras são mínimas, intrusas, digamos assim.

O meu protesto é feito aos umbandistas que enfiam o catolicismo dentro da Umbanda, como se tivessem medo de algo, e como se fosse um fundamento da Umbanda. Não, não é. Tudo bem que há o sincretismo, sabendo-se o porquê dele, pois é a única coisa católica dentro da Umbanda.

Sendo que o pior que existe dentro da Umbanda, são aquelas pessoas que se dizem autodidatas, que não possuem nenhuma feitura ou fundamento, e que ainda se julgam sacerdotes ou sacerdotisas por simplesmente conseguirem a incorporação, e que, nem se sabe se é verdadeira.

E pior! Ainda abrem templos que são procurados por varias pessoas de boa fé, que acabam sendo enganadas e que com uma certa razão, acabam denegrindo esta religião tão linda e cheia de fundamentos chamada Umbanda.

Também tenho muito dó, pois é a única coisa que posso dizer, sobre aquelas pessoas que se dizem sacerdotes ou sacerdotisas da Umbanda, que inventam trabalhos absurdos, que mandam as pessoas fazerem entregas absurdas em locais mais absurdos ainda, que até oferecem riscos as pessoas, e que ainda cobram verdadeiras fortunas das pessoas de boa fé, pensando apenas em ganho próprio e que se esquecem da justiça dos Orixás, que se esquecem que tudo que se planta colhe e que toda ação, produz uma reação, e que neste caso, a reação vem com força muito superior a ação.

A Umbanda é caridade, a Umbanda é respeito a tudo e a todos, a todas as coisas existentes, vivas ou inertes; a Umbanda se preocupa em ajudar somente, sem esperar nada em troca, e infelizmente para cada Umbandista sério, que age nos fundamentos umbandistas, existem muitos que agem de maneira totalmente errada, e que não podem ser chamados de umbandistas nunca, pois a Umbanda é respeito e amor e, “fundamentos umbandistas”.

O que as pessoas sérias da Umbanda podem fazer sobre isso?

Combater os mentirosos, falsos umbandistas, mostrando a todas as pessoas o que a Umbanda é realmente.

Este desabafo não tem a intenção de afetar ninguém diretamente, mas com toda certeza, muitos serão afetados, e muitas pessoas irão se sentir aliviadas como se fossem elas mesmas que estivessem fazendo este desabafo. Peço desculpas a quem pareço ter ofendido, mas a verdade não ofende, apenas enriquece a pessoa que errou, com o próprio erro, isso, é claro, se existir humildade nessa pessoas.

Kolofé Olorum! E, Salve a Umbanda!

Fonte http://br.geocities.com/umbandaquerida/protestosedesabafos.htm

PAI NOSSO

OMOLU,O ALQUIMISTA DE DEUS

Aos 25 dias do mês de junho do ano 2000 a mídia anunciou ao mundo a revolucionária descoberta da ciência - O Projeto Genoma conseguiu mapear o código genético do ser humano, o que, segundo os cientistas responsáveis, trará grandes benefícios para a cura de doenças que afligem a humanidade.

Contudo, já vem de muito antes, mais precisamente da Idade Média, a busca do Homem, com pretensão de se tornar Deus, de experimentos através da Alquimia, na intenção de descobrir o elixir da vida eterna.

Todavia, diante deste grande avanço científico devemos parar e refletir: O Homem decifrou o código genético físico, mas, e o espírito ?.

Deste só Deus tem o código, fazendo os seres humanos de nosso planeta encarnarem e desencarnarem num corpo de moléculas agregadas e perecíveis (corpo físico), quantas vezes forem necessárias a sua evolução.

E são estes dois extremos, Encarne (vida física) e Desencarne (morte física) que Deus colocou sob a supervisão de OMOLU, O Orixá da Transformação (em yorubá > Omo = filho, Lu = Senhor).

Esta Grande Potência Astral Inteligente, quando relacionado à vida e à cura, por alguns recebe o nome de Obaluayê (em yorubá > Oba = rei, Lu = Senhor, Ayê = terra).

Tem sob seu comando incontáveis legiões de espíritos que atuam nesta Irradiação ou Linha, trabalhadores do Grande Laboratório do Espaço e verdadeiros cientistas, médicos, enfermeiros etc., que preparam os espíritos para uma nova encarnação, além de promoverem a cura das nossas doenças.

Atuam também no plano físico, junto aos profissionais de saúde, trazendo o bálsamo necessário para o alívio das dores daqueles que sofrem.

O Senhor da Vida é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Omolu, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata, cordão fluídico), que ligam o corpo astral ao corpo material.

Os comandados de Omolu, dentre outras funções, são diretamente responsáveis pelos sítios pré e pós-morte física (hospitais, cemitérios, necrotérios), envolvendo estes lugares com poderoso Campo de Força Fluídico-Magnético, a fim de não deixarem que os vampiros astrais (kiumbas desqualificados) sorvam energias do duplo etérico, do tônus vital e do éter sanguíneo dos corpos físicos em vias de falecerem ou falecidos.

Ao contrário do que alguns poucos desinformados afirmam, a Irradiação ou Linha de Omolu se faz representar aqui no plano terrestre, especificamente nos terreiros, nas formas fluídico-perispirituais que conhecemos.


São Caboclos (as), Pretos (as) - Velhos (as), Crianças e Exus que atuam nesta Linha, identificando-se como nomes tais como Preto-Velho Pai Benedito da Calunga Pequena; Caboclo do Cruzeiro das Almas; Tranca-Rua das Almas; e Mariazinha da Pedra Furada.

Terminamos o enfoque, transcrevendo um Ponto Cantado que é entoado com muito amor e fé:

"Meu doce velhinho, bondoso Orixá Meu Cacurucai, bondoso Atotô, Traz um alívio ao filho que sofre Traz uma cura ao filho sofredor Oh! Zambi ilumina este teu Orixá Oh!

Zambi abençoa este teu curador Seu bálsamo cura toda a enfermidade Ele traz a água da Tua bondade ".

Saravá Omolu !!!

Matéria Tirada do JORNAL UMBANDA HOJE

postado por Renato de Oxossi(21/07/07)

DIPLOMATAS DE DEUS

Instituições que promovem e praticam a religiosidade são embaixadas de Deus na Terra. Sua função é a de mostrar aos homens os caminhos que levam ao Altíssimo, os quais devem ser iluminados o suficiente para que possam alcançá-lo.

O que se vê, entretanto, é que os homens plantam, nessas instituições, os mesmos problemas que são observados nas atividades profanas do cotidiano terrestre. As disputas pelo poder, as manifestações de vaidade, a inveja e os interesses materiais vingam com a mesma intensidade com que ocorrem em outros lugares.

Esse território, então, que deveria ser sagrado, torna-se maculado pelas imperfeições dos homens, que deixam de lado a polidez religiosa. Para eles, Deus pode esperar, até que resolvam suas respectivas pendências contaminadas pela vaidade.

Esquecem, assim, que estão renegando a plano secundário o objetivo máximo da religião, e da própria vida, que é a busca por Deus. E esse objetivo não pode esperar, pois ele é prioritário. Por outro lado, esquecem também que sendo uma embaixada de Deus, a instituição é ainda um local destinado a serem permeados bons exemplos. Exigindo retidão moral e responsabilidade daqueles que dela participam.

A não observância dessas premissas, resulta na desmoralização, acompanhada pelo ceticismo e decepção, dos que freqüentam o local. E a pretensa embaixada de Deus passa a transmitir uma imagem que em nada coaduna com seus propósitos, tornando a imagem dos homens, desequilibrados, sobreposta a Deus.

Mas, será essa a verdadeira representação que pode ser interlocutora das manifestações divinas? Que tipo de embaixada defende mais seus próprios interesses do que os direitos do país que representa? Caberia manter funcionando uma embaixada cuja atuação compromete a imagem que deveria difundir como atraente e agradável?

Casos assim tornam a embaixada apenas rotulada com esse nome, porém abrigando a incoerência dos desacordos. E, sendo uma instituição religiosa, atrai para seu campo vibratório as mais desaconselháveis energias, que serão a ruína local.

O importante é a freqüente conscientização de cada participante da instituição de que ele é potencialmente um diplomata de Deus. Com a necessidade de toda a elegância e versatilidade moral que o cargo exige.

Caso contrário, a exemplo de Jesus que expulsou os mercadores do templo, esses pseudodiplomatas também serão expulsos da embaixada de Deus. Com o agravante de que poderão ser expulsos não por mãos caridosas como as do Cristo. Mas por mãos insensíveis em conflito, que acabam por colocar em risco a existência do próprio templo.


Mensagem psicografada por Hur-Than de Shidha,

publicada no livro "O AMPARO DO ALTO",

postado por Renato de Oxóssi(31/08/07)

O UMBRAL

Umbrais existem, e nem são tão feios quanto dizem

Após a morte física, as pessoas tendem a ir para outros planos, que irão variar de acordo com o próprio grau de sutilização, etcétera e tal.

Pessoas que levem vida mais desregrada (uso aqui este termo de forma propositalmente genérica, sem tentar definir o que seja "vida desregrada", visto que cada um terá diferentes definições para isto) tendem a ser mais dependentes e apegadas às coisas deste mundo e assim, após a morte física, acabam permanecendo em planos bem próximos a este, de onde inclusive terão maiores possibilidades para tentar satisfazer os vícios e necessidades que ainda conservam em si como reminiscências de seus tempos de encarnadas.

Aí acabarão por embarcar num nocivo círculo vicioso de roubo de energia vital de encarnados (vampirismo necessário para que possam permanecer nas redondezas deste nosso plano) e "usufruto" desta energia roubada, ou seja, satisfação ou pseudo-satisfação dos densos objetivos que as mantêm nestes planos.

"Umbral" quer dizer fronteira, divisa. E realmente, como foi explicado, estas colônias e regiões são fronteiriças ao nosso mundo físico.

Mas por que então seriam lugares tipicamente tristes e decrépitos, se todos que estão lá estão reunidos por compartilharem da mesma sintonia?

A explicação é que imensos aglomerados de entidades de baixa densidade, como o são estes bairros astrais, tenderão naturalmente a ser extremamente heterogêneo, em termos de população.

E assim, o vício de um daqueles infelizes poderá ser o tormento do outro, cujo comportamento, por sua vez, fará a desgraça daquele um, ou de um terceiro, numa roda viva a la Jean Paul Sartre, onde "o inferno são os outros".

Tal e qual numa prisão, onde você não pode escolher seus companheiros de cela.

Mas mesmo assim, uma questão muito mais de sintonia do que de culpa, castigo, punição, etc.

Tanto que projetores astrais em momentos de má sintonia podem mesmo acabar passeando por tais plagas, em suas projeções, quase sempre contra a vontade.

Umbral é isto. Apenas isto. Não entrarei aqui nos aspectos espiritualistas e filosóficos que nos ensinam as formas de escapar dele, ou de elevar a sintonia para criar afinidades com planos mais elevados, pois para isto temos brilhantes oradores e escritores, com suas centenas de páginas, parábolas e palestras.

E mesmo porque acredito que cada um por aqui saiba, pelo menos intuitivamente, o que deve e não deve fazer para permanecer longe dele.

Saindo da Matrix

ACALMA MEU PASSO

Pai...

Acalma meu passo...

Desacelera as batidas do meu coração e tranqüiliza minha alma...

Que a cadência de meu agir se Harmonize ao observar Tua Eternidade...

Em meio às dificuldades, dai-me a Tranqüilidade que paira pelos campos...

Desfaz a tensão dos meus sentidos com a suave canção das águas nos rios...

Ajuda-me a perceber o Poder revigorante no repouso de todas as noites,
onde meu Ser adentra o Verdadeiro Mundo de Bênçãos...

Educa-me na Arte de renovar serenando o Ritmo de minha Vida...

Que eu possa aprender a apreciar o Valor em cada Ser...

Ensina-me a Enxergar a beleza de um céu azul, um raio de sol,
o cair da chuva, o anoitecer com seu manto bordado de estrelas...

Acalma meu passo; Pai...

Para que eu possa sentir no meio do labor cotidiano,
a Tua Presença constante em meu coração...

Que eu possa oferecer a Luz da Esperança ao sorrir para o
meu próximo e ao silenciar para escutar a Tua Voz...

Dai-me a Inspiração para firmar minhas raízes no solo duradouro
das Virtudes da Vida e assim crescer até as estrelas do meu Destino Maior...

Obrigado; Senhor...

Pelo dia de hoje... Pela família que me deste... Pelas tarefas que me confiaste...

Sei que Estás comigo; e apesar das dificuldades,
Tu enches de Alegria o Universo e minha Vida...

Amém...

AME A SÍ MESMO

Todo amor começa pelo amor-próprio.

Para que os outros possam beber da sua taça, antes é preciso que ela esteja cheia.

E, quando secar, ninguém melhor do que você sabe como tornar a enchê-la.

Amar a si mesmo significa dar ao seu corpo o alimento,
o exercício e o repouso de que ele precisa.

Significa ouvir com atenção seus sentimentos
e pedir a outrem aquilo que deseja sem se sentir culpado.

Amar a si mesmo significa também saber fazer um elogio a si mesmo,
dar tapinhas nas próprias costas.

Significa abandonar de vez a autocrítica
o auto-julgamento e aceitar-se do jeito que se é.

Amar a si mesmo significa ainda ter cuidados consigo mesmo,
saber dar prioridade às suas necessidades,
se isso for indispensável para manter a sua integridade.

Quando você cuida de suas próprias necessidades,
está mais bem preparado para satisfazer as necessidades de amigos
e pessoas queridas.

Amar a si mesmo significa, enfim,
ser o pai do seu filho interior.

Quando essa criança estiver aflita,
dê-lhe amor e atenção.

Leve você mesmo para jantar fora
ou ofereça-se uma sessão de massoterapia.

Quando você passa a dar a si mesmo,
acaba se tornando uma coisa natural dividir com outrem aquilo que pode doar de si.

Ame o próximo como a si mesmo.

Quantas vezes, porém, já não nos concentramos no "outro",
esquecendo de ser nós mesmos?

Quando você aprende a se amar e a se aceitar,
sua luz interior se derrama para fora na forma
de bênção e de cura para os seus semelhantes.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

SORRIA!

Sorrir é diferente de dar risada.

Pessoas tristes podem dar risada
e mesmo assim continuar tristes.

O sorriso é contagiante e quanto mais
você oferece mais você o recebe.

Algumas pessoas dizem que sorrir faz rejuvenescer.

Sorrir faz sim rejuvenescer,
mas não o rosto e sim a alma.

Sorrir ajuda no tratamento de pessoas doentes,
ajuda na respiração, mas o que o sorriso faz
de melhor é a felicidade que ele passa.

Sorrir é uma dádiva, fazer alguém sorrir é um dom.

Se alguém consegue fazer alguém feliz,
tornar-se-á mais feliz ainda.

É a única corrente em que a pessoa que doa,
recebe mais.

Sorrir faz bem pra todos.
Não poupe sorrisos.

SORRIA SEMPRE!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O MILAGRE DE UM NOVO DIA

Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite.

Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje.

Eu sou importante.

É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Hoje eu posso reclamar porque está chovendo ou posso agradecer às águas por lavarem energias pesadas.

Hoje eu posso ficar triste por não ter muito dinheiro ou posso me sentir
encorajado para administrar minhas finanças sabiamente, mantendo-me longe de desperdícios.

Hoje eu posso reclamar sobre minha saúde ou posso dar graças a Deus por estar vivo.

Hoje eu posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo que eu queria quando estava crescendo, ou posso ser grato a eles por terem
permitido que eu nascesse.

Hoje eu posso lamentar decepções com amigos ou posso observar oportunidades de ter novas amizades.

Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar ou posso vibrar de alegria por
ter um trabalho que me põe ativo.

Hoje eu posso choramingar por ter que ir à escola ou abrir minha mente com entusiasmo para novos conhecimentos.

Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção de um teto que abriga meus pertences, meu corpo e minha alma.

Hoje eu posso olhar para o dia de ontem e lamentar as coisas que não saíram como eu planejei ou posso alegrar-me por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia de hoje está à minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma.

Depende de mim como será o dia de hoje diante de tudo que encontrarei.

A escolha está em minhas mãos:

Hoje eu posso enxergar minha vida vazia ou posso alegremente receber o Milagre de Um Novo Dia !

Silvia Schmidt

10 MANEIRAS DE AMAR A NÓS MESMOS

1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.

3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.

5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.

6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber no sofrimento o processo de nossa educação.

8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.

André Luiz

OBTER E PAGAR

Pede a graça da saúde, mas não te esqueças da própria defesa contra a enfermidade.

Roga a favor da luz, todavia, não permaneças na sombra.

Solicita o facho da esperança, contudo, aprende a cultivar a serenidade, a fim de que te não arrojes aos precipícios do desespero.

Pede a bênção da coragem, mas preserva-te contra o desânimo.

Roga a realização dos próprios desejos, entretanto, procura adaptar-te à Vontade Divina.

Solicita o concretização dos ideais superiores que te nutrem na Terra, mas busca agir sem apego, para que não te enamores das próprias obras que pertencem, no fundo, à Criação Divina.

Pede a graça da iniciação na fé viva, no entanto, capacita-te de que é necessário perseverar na confiança, para que a ventania das perturbações humanas não te apaguem a candeia da boa vontade.

Roga a concessão de recursos materiais para a solução dos problemas que te afligem no mundo, mas, não te esqueças de aprender a gastar com equilíbrio e respeito sem te precipitares em débitos insolúveis.

Solicita a alegria do amor, através dos entes queridos que te rodeiam na existência, no entanto, reconheça que a felicidade dos amigos é diferente da tua, para que te não convertas em tirano do círculo afetivo.

Tudo na vida é permuta, colaboração, experiência e o nosso trabalho é sempre um contrato entre o Senhor e nós outros, na execução do qual precisamos receber para dar e dar para receber.

A providência nos concede as mais ricas possibilidades em todos os setores da jornada evolutiva, entretanto, a Lei exige a nossa quota de contribuição.

“Pedi e obtereis” – ensinou o Divino Mestre. Não nos esqueçamos, porém, de que todas as criaturas e de que todas as coisas são importantes no Universo e que poderemos tudo receber, mas para tudo pagar hoje ou amanhã.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

OS PÉS DESCALÇOS

O solo, chão representa a morada dos ancestrais e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos tento um contato com estes antepassados.
Nós costumamos tirar os calçados em respeito ao solo do terreiro, pois seria como se estivéssemos trazendo sujeira da rua para dentro de nossas casas.
É também uma forma de representar a humildade e simplicidade do Rito Umbandista.
Além disso, nós atuamos como a pára-raios naturais, e ao recebermos qualquer energia mais forte, automaticamente ela se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule e leve determinadas energias consigo.
Em alguns terreiros é permitido usar calçados (mas calçados que são usados APENAS dentro do terreiro).

Cabe ressaltar, que a origem desse costume, nos cultos de origem afro-brasileira, é outra; os "pés descalços" eram um símbolo da condição de escravo, de coisa; lembremos que o escravo não era considerado um cidadão, ele estava na mesma categoria do gado bovino, por exemplo.
Quando liberto a primeira medida do negro (quando fosse possível) era comprar sapatos, símbolo de sua liberdade, e de certa forma, inclusão na sociedade formal. O significado da "conquista" dos sapatos era tão profundo que, muitas vezes, eles eram colocados em lugar de destaque na casa (para que todos vissem).
Ao chegar ao terreiro, contudo, transformado magicamente em solo africano, os sapatos, símbolo para o negro de valores da sociedade branca, eram deixados do lado de fora.
Eles estavam (magicamente) em África e não mais no Brasil.
No solo africano (dos terreiros) eles retornavam (magicamente) à sua condição de guerreiros, sacerdotes, príncipes, caçadores, etc.

POR QUE USAMOS BRANCO?

Dentre os princípios da Umbanda, um dos elementos de grande significância e fundamento, é o uso da vestimenta branca. Em 16 de novembro de 1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentre outras coisas, que todos os sacerdotes (médiuns) utilizariam roupas brancas. Mas, por quê?.

Teria sido uma orientação aleatória, ou o reflexo de um profundo conhecimento mítico, místico, científico e religioso da cor branca? No decorrer de toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados.

Nas antigas ordens religiosas do continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticas utilizavam insígnias de cor branca; os brâmanes tinham como símbolo o Branco, que se exteriorizava em seus vestuário e estandartes.

Os antigos druidas tinham na cor branca um de seus principais elos do material para o espiritual, do tangível para o intangível. Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suas vestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos. O próprio Cristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia.

Nas guerras, quando os adversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas! O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê?

Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe. Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton.

Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes.

Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.).

A implantação desta cor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada em seguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda. Salve o Caboclo das Sete Encruzilhadas!!!!!


VESTUÁRIO UNIFORME, UMA NECESSIDADE

Uma das bases trazidas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por ocasião da anunciação da Umbanda no plano físico, evento histórico ocorrido em 15/16 de novembro de 1908, em Neves, Niterói - RJ, é a que diz respeito a igualdade.

Sabemos que na atual sociedade, com valores deturpados ou invertidos, é comum as pessoas avaliarem umas as outras, não pelo grau de espiritualidade, moral, caráter e boas ações, mas sim pelo que se apresenta a nível de posses.

Dentro deste contexto, é corriqueiro, embora extremamente falho, valorizar ou conceituar os habitantes deste planeta tendo como base a apresentação pessoal externa do indivíduo, ao invés de se atentar para qualificativos internos. Prioriza-se bens materiais em detrimento das virtudes.

E é justamente por isto que a Umbanda adotou o vestuário uniforme, para que alguns assistentes ainda enraizados em equivocados conceitos não tenham como dar vazão a seus distorcidos juízos de valor.

E é justamente por isto que a Umbanda adotou o vestuário uniforme, para que alguns assistentes ainda enraizados em equivocados conceitos não tenham como dar vazão a seus distorcidos juízos de valor.

Assim, quem adentra por um terreiro na esperança de cura ou melhora de seus problemas, jamais terá a possibilidade de identificar no corpo mediúnico, todos com trajes iguais, eventuais ou supostas diferenças intelectuais, culturais e sociais. Não terá a oportunidade de saber se por trás daquela roupa sacerdotal encontra-se um rico empresário, um camelô, ou uma empregada doméstica.

Porque há quem vincule a eficácia de um socorro espiritual tomando por parâmetro o próprio médium através do qual a entidade se manifesta. Se o medianeiro atuasse nas sessões de caridade com trajes civis (comuns), algumas pessoas, que pensam da forma citada, passariam a tentar analisar o grau de intelectualidade, de situação financeira, social etc., pela qualidade do vestuário apresentado pelos médiuns. Então, sacerdotes calçando sapatos de fino couro, camisas e calças de marcas famosas, seriam facilmente identificados e preferencialmente procurados. Outros tantos, humildes na sua apresentação, seriam colocados em segundo plano.

Na Umbanda, Sopro Divino que a todos oxigena, o personalismo ou destaque individual é algo que jamais deverá existir. Somos meros veículos de manifestação da espiritualidade superior, e por isto, devemos sempre nos mostrar coletivamente, sem identificações pessoais ou rótulos. Somos elos iguais de mesma força e importância neste campo de amor e caridade denominado Umbanda.

Os chegam aos Centros para darem passes, sem tomarem banho ou trocarem de roupa, estão ainda impregnados de cargas fluídico-magnéticas negativas, que, por conseguinte interferem no campo áurico e perispiritual dos médiuns, simplesmente acabam pela imposição ou dinamização das mãos passando ao assistente toda ou parte daquela energia inferior que carregam.

Na Umbanda, o uniforme do médium, ou está no vestiário do terreiro, e portanto dentro do cinturão de defesa do mesmo, ou está em casa sendo lavado ou passado, longe do contato direto com as forças deletérias.

AS VESTES

As vestes na Umbanda são geralmente brancas, sempre muito limpas, já que este é um dos motivos pelo qual se troca de roupa para os trabalhos. Nunca se deve trabalhar com as roupas do corpo, ou já vir vestido de casa com as roupas brancas. O suor causa uma sensação de desconforto, o que traz uma má concentração e intranqüilidade do médium (sem contar, é claro, com a desagradável situação de uma pessoa que vai tomar passes ou consultar-se, e ficar sentindo o cheiro do suor do médium, que está sempre próximo nos trabalhos).

O branco é de caráter refletor, já que é a somatória de todas as cores e funciona, aliado a outras coisas, como uma espécie de escudo contra certos choques menores de energias negativas que são dirigidas ao médium. Serve, também, para identificar os médiuns dentro de uma casa de trabalhos muito grande. Alem disso, é uma cor relaxante, que induz o psiquismo à calma e à tranqüilidade.

A Roupa Branca (Roupa de Santo) é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado, idênticos ao que temos para com nossos Orixás e Guias. As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, assim como as guias (fios de contas), não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas e guias no Terreiro, esquecidas. Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá ser despachada, pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium.

Na nossa casa, nas sessões de Umbanda os homens utilizam calça e jaleco, e as mulheres utilizam o balandrau. Nas demais sessões, as mulheres podem usar também jaleco e calça.

O Pano de Cabeça (Torço)
- É feito a partir de um pano chamado ojá (a palavra significa “faixa de pano”), de tamanho variável. Existem vários formatos de torço, que podem ter significados diferentes. Por exemplo: o torço com duas pontas (orelhas) significa orixá feminino enquanto o torço com uma ponta só simboliza orixá masculino.
Serve tanto para proteger a coroa do médium conta as energias mais pesadas, como também representa um sinal de respeito dentro de um determinado ritual.

A Toalha Branca (Pano da Costa)
- Trata-se de um pano branco em formato de toalha (retangular), podendo ser contornado ou não com renda, fino ou grosso, de tamanho aproximado de 0,50 x 0,80 m. Entre outras coisas, é utilizado para cobrir a cabeça dos médiuns quando estes incorporam Obaluaiê.

Outras Roupas
– Em alguns casos, os guias podem solicitar alguma peça de roupa para que usem durante os trabalhos. Podem ser:
Pretos Velhos: toalhas, batas, saia, calça, etc.
Exus: Roupas, lenços, chapéus, jóias, capas, etc.
Caboclos: Cocares, faixas, penas, tiras de couro, etc.
Crianças: Bonés, roupas, laços, toalhas, etc.
Estas peças de roupa serão autorizadas pela dirigente ou pelos guia chefe da casa.

MEDIUNIDADE NÃO É SINÔNIMO DE MÁGICA

Todo Guia de Umbanda tem um compromisso firmado no Astral Superior de desenvolver em seus médiuns e tutelados, as condições necessárias para que ambos exerçam suas tarefas no plano físico.

Todo médium de Umbanda, muito embora faça parte de uma coletividade, passa por um aprendizado individual e um aprimoramento constante, a fim de assumir as responsabilidades com seus Guias e Protetores com outorga desse mesmo Astral Superior.

Para que haja uma boa sintonia e um bom aprendizado, o médium deve buscar ser dedicado, assíduo, perseverante e paciente.

Através da dedicação ao trabalho o médium ampliará a sua faixa de sintonia com os seus Guias e Dirigentes Espirituais da Casa que faz parte, colocando-se à disposição para o serviço que não começa e nem tampouco termina no momento do transe mediúnico.

A questão da assiduidade firmará no médium a disciplina, que é elemento indispensável na execução dos trabalhos. Quando o médium age com assiduidade a Espiritualidade sabe que sempre terá com quem contar.

A perseverança fará o médium compreender que aconteça o que acontecer, ele, o médium deve permanecer na caminhada abraçada independentemente da compreensão de outras pessoas.

Embora muitas vezes esteja rodeado de outros irmãos o médium vai se sentir sozinho, pois ele tem um caminho interior a trilhar cabendo só a ele escalar as etapas que se sucederem, bem como as montanhas da "calúnia", da "inveja", e do "comodismo alheio".

A paciência auxiliará ao médium na busca da serenidade, renunciando assim a irritação e ao imediatismo mediúnico que tanto prejudicará o bom andamento do seu aprendizado.

Mediunidade não é sinônimo de "mágica" e, portanto, o médium não sabe tudo. Claro que há os mais experientes por terem começado sua caminhada nos primeiros toques dos clarins, tendo já vivenciado alguns ensinamentos, porém sempre estarão aprendendo.

Ainda vemos hoje, muitos irmãos se perguntado: por que meus Guias não se apresentam logo? Porque não riscam seu ponto? Porque não me mostram logo tudo? Porque que eu que estou a mais tempo na Casa não sinto e nem percebo o que esse irmão que tem menos tempo sente e percebe? E assim seguem fazendo mais umas tantas perguntas...

Mas será que ao invés de só perguntarem, esses médiuns buscam responder para si mesmos como está o seu procedimento ou sua conduta como médium?

Guias e médiuns trabalham em parceria. A época do "guiísmo" já passou. E assim como as Entidades esperam o tempo dos médiuns, estes devem aprender o significado do silêncio por parte de seus Guias.

Que Oxalá abençoe a todos os filhos de Umbanda!


"Glória a Deus nas Alturas!"

"Paz na Terra aos homens de boa vontade!"

Postado por RENATO DE OXÓSSI

domingo, 12 de outubro de 2008

COLHEMOS O QUE PLANTAMOS

A nossa vida é semelhante a um jardim.

Temos em nossas mãos a cada dia novas sementes.

Cada uma delas representa um sentimento.

Sentimentos bons e também sentimentos ruins...

Se a cada sol que nascer soubermos cultivar
bem cada sementinha do nosso jardim,
o mesmo sempre estará cheio de belas flores,
porém se cultivarmos sementes como o ódio, o rancor,
a mágoa , o egoísmo nunca chegaremos a ver
no jardim uma bela flor.

Ela sempre estará murcha...

Se plantarmos sementes como o amor, a amizade,
a solidariedade, o companheirismo, a sensibilidade,
a cada dia, ao acordarmos, veremos lindas flores
a brotar, a enfeitar os nossos jardins e as nossa vidas.

Precisamos cultivar, cuidar bem das flores,
sempre com muito amor ,dedicação e carinho,
para que elas permaneçam sempre belas e jamais murchem...

Saiba que as sementes estão em suas mãos
e seu jardim será resultado daquilo que você plantar...

Se no seu jardim as flores estão sempre murchas,
arranque-as e plante novas sementes permitindo
que assim belas flores nasçam a cada raiar do sol.

O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA MUDAR O MUNDO

Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...

Cuide da Saúde do Planeta.
Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável:
não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor.
Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe.
Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor.

Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...