segunda-feira, 24 de maio de 2010

O DEFICIENTE APÓS A MORTE

Antes deste breve estudo, importa saber que "o espírito" é revestido de um
envoltório fluídico, semi-material, ou perispírito, cuja matéria se eteriza
a medida em que ele se purifica. Possui Forma flexível e expansível,
amoldando-se à vontade (ou necessidade) do espírito.No livro "Perante a
Eternidade", um espírito que na vida carnal fora deficiente, conta-nos
alguns aspectos do que ocorre com eles após a morte do corpo físico. Os que
sofrem com resignação têm no corpo doente a cura do espírito; os que se
revoltam, foram maus, desencarnam e continuam deficientes, às vezes em
estado pior.Conversei com urna senhora que, encarnada, foi cega. Por sua
extrema revolta, cometeu muitos erros, desencarnou e ficou quinze anos cega,
vagando pelo Umbral. Outros, socorridos, são internados em hospitais daqui e
são curados com passes e tratamento.Para as pessoas boas tudo é mais fácil.
Como o caso de um senhor que conheci encarnado, cego de nascença. Pessoa
boníssima, trabalhava para seu sustento. Contou me que sua desencarnação foi
como "dormir"; ao acordar, abriu os olhos e enxergou, embora visse tudo
embaralhado. Gritou de felicidade. Um médico do hospital para onde fora
levado lhe explicou sua situação de desencarnado, aplicou-lhe passes e ele
passou a enxergar nitidamente. Conversei com um rapaz que foi, encarnado,
paralítico. Com dificuldade movia somente a cabeça e as mãos. Encarnou assim
e desencarnou na adolescência. Falando de sua vida, contou-me que destruiu,
na outra existência, seu corpo perfeito num suicídio, pulando de um penhasco
e o remorso impediu-o de reconstruir o perispírito. Logo que tornou
conhecimento de sua morte, pôde se mexer e com algumas horas de tratamento,
quando lhe foram anuladas as impressões do corpo físico, pôde andar.
Terminou, contente, sua narração, falando que aprendera a dar valor ao corpo
Físico e que é muito feliz por Deus ser Pai amoroso e não punir, pela
eternidade (inferno eterno), erros de momento.

Conversei com muitos que foram
deficientes, surdos mudos, aleijados, débeis mentais. Os bons foram
socorridos de imediato e, após tratamento, tornaram-se sadios. No meu caso,
a primeira impressão que tive ao desencarnar é que continuava sem o membro
extraído. Muitos necessitam tratamento psicológico para que seja
reconstituído o membro que lhe faltava. Em casos de crianças e adolescentes,
a reconstituição é mais fácil, por não estar enraizada a falta do membro.
Crianças aceitam sugestões mais facilmente, tornando-se perfeitas em curtos
períodos.Conheci um homem no tratamento psicológico que, encarnado, teve o
corpo perfeito. Desencarnou e o remorso fez com que seu braço direito
desaparecesse. Quando encarnado, num impulso de raiva ,surrara sua mãe. Ela
caiu, bateu a cabeça e desencarnou. Quando ele desencarnou, sofreu muito no
Umbral. Quando o remorso o visitou não quis o braço e este desapareceu.
(Sendo o perispírito suscetível à ação da mente, o remorso externo convergiu
seus fluídos destruidores para o braço que agrediu a mãe). Faz tratamento na
colônia.
Se encarnar assim, o feto, o corpo de carne, não terá o braço direito.

Enfim, sabemos que os deficientes resignados, boas surpresas terão
ao desencarnar. Não é o pai amoroso que nos faz doentes. Nós, pelos nossos
erros, causamos deficiências. Pelo sofrimento, pela aceitação é que nos
curaremos e nos tornaremos sadios. Bendito seja o Pai pelas grandes lições
que temos. Podemos, com um corpo deficiente, reparar erros que, em muitas
crenças, nos trariam o castigo eterno.

extraido da internet

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