quarta-feira, 27 de julho de 2011

O DESPERTAR ESPIRITUAL

A REVOLUÇÃO DE TODAS AS REVOLUÇÕES

A consciência de milhares de pessoas está a um passo de um grande despertar.

Não demorará muito para que pela primeira vez na história do plano terrestre, possamos experimentar a primeira escala de despertar em massa, em termos de números isto não chegará a 0,1% da humanidade, mas, alguém já conseguiu imaginar que na terra pudesse um dia existir simultaneamente milhares de Cristos ressuscitados, Budhas despertos, Krishnas divinizados, ou seja, milhares de seres humanos plenamente realizados vivendo como contemporâneos?

Como em todos os demais momentos cruciais da história, onde um pequeno grupo de pessoas, representaram a força motriz de um processo de mudança, todavia nesta revolução não será diferente, mesmo tratando-se de uma revolução espiritual pois, através desta as pessoas não serão usadas em sua inconsciência como massa de manobra e simplesmente manipuladas para que um grupo determinado possa atingir um fim, muito pelo contrário, tudo será compartilhado e servirá para a elevação da consciência coletiva.

A espiritualidade representa a revolução mais profunda, silenciosa e visceral da cultura humana, porque a revolução espiritual transcende toda a lógica comum e vai muito além de qualquer ideologia já pensada em bases limitadas e utópicas, sem dizer que esta tem como base uma matriz que é a oposta de toda a matriz da dinâmica da psicologia do ego.

Enquanto o ego lança o homem a um estado selvagem e primitivo cujo alicerce de relação primordial entre os seres está baseado no julgamento, no medo, na competição, na disputa, na luta, na barganha e no interesse unilateral a dinâmica espiritual estabelece o perdão, o ágape fraterno, a colaboração, a ajuda mútua, a fraternidade e o amor ao próximo como a base da verdadeira comunicação e alicerce das relações humanas.

Enquanto o ego está sempre preocupado em receber e busca com voracidade tudo para si, alimentando o espírito capitalista do consumismo alienado que caminha em direção a um comportamento doentio e destrutivo que gera desequilíbrio em todo o planeta, a espiritualidade reconhece no interior de cada indivíduo a verdadeira fonte de riqueza, realização e plenitude, contribuindo para o fundamento concreto de uma nação universal sem fronteiras, pacífica, construtiva e verdadeiramente saudável.

Enquanto a história da revolução humana tem por relevo e destaque as mudanças econômicas e as relações de produção de cada época, a revolução espiritual vai muito além, porque supera todos os paradigmas humanos, modificando não somente o modo do homem de produzir e gerar riquezas, mas de se relacionar consigo, com seu semelhante, com a natureza, colocando-o como o valor central de todos os valores, retirando assim o capital do ponto central das bases e motivações do agir humano.

As linhas gerais da natureza apontam para o início de uma transição da consciência planetária que está muito além daquilo que a velha mente preconceituosa tenta denominar pejorativamente de místico e supersticioso, entretanto, a expansão da consciência como fenômeno observável dentro da psicologia social vigente desprovida do academicismo, prova dia e mais dia que o número de indivíduos que caminham nesta direção se multiplicam de uma forma nunca antes vista e, portanto afirmo com convicção, estamos no limiar de uma nova era, como muitos já vem anunciando a tempos.

Certamente a educação terá um papel fundamental, como já está tendo um papel crucial neste processo, uma educação holística que não alimenta a patologia do desenvolvimento unilateral, mas que contribui para uma visão global de ser humano, auxiliando na transição de uma sociedade "patriarcal" e animalista para uma sociedade natural humanista, pode-se dizer que a transformação do individuo por esta nova educação é a base desta revolução.

Bem vindo a revolução de todas as revoluções, bem vindo ao Despertar Espiritual!

fonte::http:dedentrodamatrix.blogspot.com

ABANDONANDO PALAVRAS E OUTROS SÍMBOLOS E CAMINHANDO SENTINDO O INATINGÍVEL

Durante a jornada rumo ao "profundo", o principiante valoriza por demais as palavras, os discursos, as idéias, os livros sagrados, as interpretações dos livros sagrados, etc.

Há um certo vislumbramento diante de um mundo novo, uma ansiedade por integrar rapidamente muitas informações e experiências, um empolgação semelhante a da criança diante de uma nova brincadeira.

Mas o tempo do amadurecimento interno não se assemelha em nada ao tempo capitalista que corre neuroticamente contra tudo e todos, por que tempo é dinheiro, e onde se anseia por resultados que sejam os mais imediatos possíveis.

Algumas pessoas não amadurecem e permanecem a vida inteira presa a aspectos externos e ritualísticos, a símbolos, costumes e tradições e, principalmente, a discursos, a teoria, a princípios rígidos, a defesa da fé.

O tempo para o amadurecimento interno, se assemelha mais com a relação estabelecida entre o homem do campo e a natureza, onde se trabalham os processos de cultivar a terra, o plantio, o cuidado com o plantio, até chegar o momento do broto romper a casca, de surgirem as mudas, de cuidar-se das mudas, ou seja, são obedecidos ciclos naturais

Há todo um processo natural onde o trabalho consiste em criar condições necessárias para que o resultado surja de forma espontânea.


Podemos portanto comparar as palavras, os discursos e as discussões a enxadas, garfos, pás, material de arado e nossas primeiras esperiência internas como sementes e, conforme este processo vai tornado-se mais profundo, começamos aos poucos a abandonar tais ferramentas e nos voltamos para o silêncio, nossos primeiros insights são como o romper da semente e a partir disso, o caminho para estabelecer contato com o sagrado, torna-se contemplativo, pacificador, buscamos silenciar a mente e a aprender através da voz do silêncio.


Vamos abandonando as palavras e outros símbolos e caminhando sentido o intangível, sem necessidades de provar nada a ninguém ou de estabelecer posturas e novos papéis, simplesmente nos abrimos a uma experiência que está além daquilo que pode ser expresso ou controlado por nós mesmos, pelo contrário, aqui nos rendemos a manifestação da Grande Vida e permitimos que a experiência da verdade possa nos alcançar e, assim, nosso trabalho é simplesmente nos tornar disponíveis ao sagrado.

É neste instante que o silêncio se torna mais importante do que as palavras e, entendemos por que nos diz o ditado que;

"a palavra é de prata mas que o silêncio é de ouro".

fonte:dedentrodamatrix.blogspot.com

CONVIVÊNCIA ESPIRITUAL

Convivencia nos Templos Religiosos


Quando nos propomos a nos doar ao próximo em trabalho espiritual num templo religioso, devemos observar quais são os nossos propósitos.
Queremos impor nossas idéias e condições, cheios de orgulho e vaidade, ou queremos tão somente trabalhar pelo bem de todos e pela harmonia?

Estamos trabalhando por amor ou por outra razão qualquer?

Qualquer templo religioso só se sustenta se tiver como base o amor e a caridade.
Lembremo-nos de que fora da caridade não há salvação.
Assim, deixemos o orgulho e a falsa modéstia fora de nossos propósitos e trabalhemos com o amor e a humildade, como nosso Pai Celestial espera de nós.

Aprendamos a respeitar as limitações e os defeitos dos outros, dos quais muitas vezes somos portadores também.

Procuremos acima de tudo auxiliar nossos semelhantes com as ferramentas que nosso Pai Celestial nos concedeu, ou seja, paciência, tolerância, misericórdia e acima de tudo amor.

Tenhamos na mente apenas os pensamentos voltados para o bem
e o progresso geral, e, nos lábios somente palavras de fé, esperança e conforto.

Se não tivermos nada de bom para dizer a nossos irmãos de jornada,
calemo-nos em meditação e prece.

Somente criticar e apontar os defeitos dos outros
não são atitudes do verdadeiro cristão.

Não nos esqueçamos dos discípulos do nosso querido Mestre Jesus,
onde cada um, com sua simplicidade e limitações, não deixou de ser o verdadeiro instrumento de divulgação dos ensinamentos do Cristo, que perduram há mais de dois mil anos entre nós.

autor desconhecido
fonte:internet

O JOGO DE BUZIOS

"O jogo de búzios tem por finalidade identificar nosso Orixá (Ori=Cabeça (física e astral) + Ixá=guardião); ou seja , problemas de plano astral, espiritual, material e suas soluções". O jogo de búzios é uma leitura divinatória e esotérica por excelência, utilizado como consulta, quer seja; para identificar nosso orixá (ori= cabeça + ixá=guardião), que é a mesma figura do anjo de guarda; a situação material, astral e espiritual, principalmente com relação a problemas e dificuldades.

Portanto de uma forma definitiva - ninguém "fala" ao nosso ouvido, nem Exú e tampouco Oxum, os quais tem forte influência sobre o jogo, mas não desta forma, se assim fosse, não seria necessário jogá-los.

A leitura esotérica divinatória está diretamente ligada à Òrúnmìlà, cujos babalorixás, são seus porta-vozes, outras lendas africanas, mostram a ligação do jogo de búzios com Exú, Oxum e Oxalá. No capítulo destinado à Ifá e Odù, consta essa estreita relação entre Exú e Ifá.

O jogo de búzios é exclusivo dos candomblecistas praticantes e reconhecidamente iniciados, fora isso É FARSA, É MENTIRA, É ENGODO.

Os búzios são jogados em número de dezesseis, que correspondem aos dezesseis odús principais, quer sejam: okaran (exú), ejioko (ogum, ibeji), etaogunda (obaluayiê, ogun), iorosun (yemanjá, oya), oxê (oxum), obara (Oxossi, logunedé e xangô), odí (omolu oxosse e oxalá), egionile (oxaguian), ossá (oyá, yewa e yemanjá), ofum (oxalufan), owarim (oyá, oguy e exu), egilexebora (xangô, oba, iroko), egioligibam (nanã), iká (ossain e oxumare), obeogundá (ogun, ewá e obá) e alafia (orixalá, isto é, todos os outros Orixás funfun).

Duas formas são as mais utilizadas, sobre a urupema (peneira (totalmente abolido em ketu)), ou sobre erindilogun (fio de contas), que em alguns casos, nele constam os dezesseis orixás cultuados atualmente no Brasil; igualmente constam desta parafernália: uma otá, uma vela branca, um adjá (espécie de sineta) usado para saudar os orixás, abrir o jogo e convocar o eledá do consulente para que permita uma boa leitura; água; indispensável os fios de Oxalá e Oxum; um côco de ifá; moedas; favas; obi; orobô; um imã; uma fava (semente) especial que represente no jogo o eledá consultado, aforante a isso um preparo do babalorixá, e os orôs (rezas) necessários

Para uma boa leitura de búzios, três situações são fundamentais:
1) Conhecimento e aprendizado.
2) Autorização, através de ritual próprio, o qual é ministrado por sacerdote responsável, tendo o iniciado passado por completo, com seriedade e merecimento, seu período de iniciação, que são no mínimo 7 anos.
3) Seriedade do consultor e do consulente.

Esses são pré-requisitos básicos para uma leitura honesta e imparcial.

Muito importante, quem "responde" no jogo de búzios é o orixá do consulente, ele é quem determina a formação dos búzios para serem analisados, é uma espécie de permissão, do orixá, para que a situação do seu filho seja exposta.

A forma de jogo mais usual, é a da leitura por odú, feita pela quantidade de búzios "abertos" ou "fechados", em que o babalorixá, deverá efetuar várias jogadas para uma leitura mais completa, em alguns jogos, cada queda corresponde a um único odú-orixá.

O porque e para que se consultam os búzios ? Pelo mesmo princípio que se vai ao médico, só vai quem está doente ou para uma avaliação de rotina, da mesma forma, que só toma remédio quem está doente, só se deve fazer algo, se houver alguma necessidade.

O futuro - é grande questão dos consulentes, no jogo de búzios, pode-se fazer "perguntas", cujas respostas não são detalhadas, mas de uma maneira geral é sim ou não, provável e se não fosse assim não haveria babalorixá pobre neste mundo, o futuro a Deus pertence, esta é uma frase sábia que alguém com muita propriedade disse um dia.

O futuro depende muito dos nossos atos presentes, o exercício do nosso livre arbítrio é constante, nada está definitivamente marcado ou decidido, a partir do instante que exercemos nossa vontade, podemos modificar a todo instante nosso futuro; exemplos simples: se alguém fica doente e acha que é o destino, vai morrer, mas, se procurar um médico, vai se curar;

o futuro foi alterado; assim alguém que perca seu emprego, se ficar em casa, vai passar fome, se sair e procurar um emprego, terá grande chance de conseguir e novamente alterar seu futuro; e assim com tudo na vida;

uma grande questão é que muitas pessoas acham que seu orixá, anjo da guarda ou Deus, tem saber de tudo, das suas necessidades, dos seus problemas e simplesmente resolvê-los, antes assim fosse, porém, mais uma vez é necessário que o nosso livre arbítrio e o nosso querer, tem que ser constante em nosso dia a dia.

Não podemos esperar que as pessoas "adivinhem" ou saibam o que estamos querendo ou precisando, se não falarmos, se não nos comunicarmos, é evidente que se tem uma forma de fazê-lo, sempre podemos dizer o que pensamos e precisamos, mas de uma forma correta, não agressiva, coerente.

Sempre temos duas chances em cada situação que nos apresenta, o de sim e o de não, se tentarmos, porém se não tentarmos, só resta o não.

O jogo de búzios, costumo dizer que é uma ciência exata, sabe-se ou não, não cabe meio termo, quem sabe, talvez, ou a leitura é a expressão de uma realidade presente ou não, a forma de checar se um jogo está correto, começa pela identificação do orixá, a cada orixá corresponde um estereotipo de caráter e personalidade ao seu "filho", que ao lhe relatar não pode errar ou fugir das suas principais características, que o babalorixá checa com o consulente, se tudo corresponde, as demais situações do jogo também estarão corretas.

Porém se observe, que um leitor de jogo de búzios necessariamente tem que conhecer sobre as características que os orixás imprimem aos seus "filhos" características estas, que em alguns casos para o mesmo orixá, tem variantes, pela sua qualidade apresentada, ou ainda, difere determinadas características, se o "filho" for do sexo masculino ou feminino, há que se reconhecer uma situação um pouco complexa, e não poderia ser de outra forma, com todas essas variantes é um jogo prostituído, isto é, usado de forma inescrupulosa, leviana, por pessoas totalmente estranhas ao processo, pelos ignorantes que se julgam conhecê-lo. Com relação ainda à esta situação, é muito comum alguns iniciados ou até mesmo sacerdotes, que não se preocuparam muito com o aperfeiçoamento, estudo mais detalhado, prática exaustiva, incorrem num erro, de conhecer uma pessoa de determinado orixá, e classificar suas características como definitivas para aquele orixá, e sempre que ver alguém com aquelas características, achar que aquela pessoa, também será daquele orixá, generalizando para sempre todos estes casos e situações; o erro: esta pessoa que conheceram, pode estar com o orixá errado, pois quem lhe atribuiu este orixá, não era competente, este é um fato muitíssimo comum.

É uma forma de leitura divinatória, que não massifica, isto é, uma situação vale para muitos, como no caso do horóscopo, mas usada de forma individual, como exemplo, o caso de gêmeos, dois ou mais, nascem no mesmo dia, e no entanto, caráter e personalidade em muitos casos, totalmente diversos.

" Na escola da vida, não se tira férias"

Fonte: Yorubana - Instituto de Cultura Yoruba .

O PRIMEIRO PASSO PARA A EVOLUÇÃO

No caminho da evolução, cada pessoa vai dar o seu primeiro passo de forma diferente. E daí em diante é um longo percurso, pois a evolução não tem fim. Mas o caminho da nossa evolução como consciência passa necessariamente pela libertação de crenças que acatamos sem questionar.

Criamos um deus à nossa imagem e semelhança e não temos noção do quão imenso é o universo, o quanto somos pequenos e menores ainda nossos problemas.

Neste caminho da evolução teremos que fatalmente passar pela libertação de nossos processos emocionais, que são todos derivados de nossa imensa carência. Sentimos inveja porque não acreditamos na nossa capacidade de conseguir as coisas, então queremos que o outro também não tenha e assim nos sentimos menos diminuídos.

Temos ciúmes porque pensamos que somos donos do outro e temos medo da solidão o que já é uma carência. Ficamos magoados porque achamos que o outro deveria fazer tudo como queremos, então emburramos na tentativa de manipular o outro.

A raiva é a campeã, sempre sentimos raiva quando qualquer coisa não sai exatamente do jeito que queremos. O outro não pode ter uma opinião diferente da nossa, o trânsito tem que fluir no nosso ritmo, o clima nunca está bom, as filas não deveriam existir, e por aí vai.

Somos capazes de ficar horas remoendo uma discussão e contamos para mais umas dez pessoas com a mesma emoção do momento. Quanta energia desperdiçada com algo que não acrescenta nada! Se formos pensar bem: como somos mimados, infantis!

Quanto maior a importância que damos a estas situações quanto mais tempo perdemos nestes contextos, mais permanecemos ancorados nos chacras emocionais e não evoluímos.

Não é fácil nos livrarmos de tudo isso, mas temos que começar dando um passo de cada vez.

Observar nossas reações, nossos pensamentos, nossas emoções a todo tempo, questionar por que aquilo nos deixou deste jeito, fazer anotações.

Começar a usar o discernimento a cada situação ao invés de reagir instintivamente. Deixar de perder tempo e energia com coisas que não nos acrescentam nada de positivo. Evoluir significa libertar-se de tudo que nos escraviza e nos faz sofrer. Para isso, basta decidir dar o primeiro passo!

Artigo escrito por Ana Maria Caixeta, CEC(Centro de Estudos da Consciência).

A IMPORTANCIA DO ANJO DA GUARDA

Você sabe a importância dos anjos da guarda na Umbanda?

Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões).
Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.

Um exemplo, normalmente quando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho contra o bem estar dela, a primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda, tornando-o distante e deixando a pessoa vulnerável.

É comum que os Guias/Entidades do terreiro, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um “fortalecimento para o anjo de guarda”, ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger contra os *ataques* da demanda.

E para os médiuns?
Com toda a certeza, para os médiuns, os anjos da guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades.

Quando o médium vai incorporar, para que o Orixá/Entidade se aproxime, o anjo de guarda permite a passagem para ocorrer a incorporação. Quando o Orixá/Entidade está incorporado no médium, o anjo da guarda permanece ao lado, pois o médium está protegido por energias do Orixá ou Entidade que está ali.

Quando há o processo de desincorporação, o Anjo da Guarda se aproxima mais, para manter o equilíbrio do médium.

Portanto, os médiuns devem ficar atentos para não oferecer resistência na hora da desincorporação desse Orixá/Entidade, pois existe uma hora certa em que o Orixá deve deixar a matéria e o anjo da guarda se aproximar, não deixando a matéria desprotegida.

O seu anjo da guarda, sempre anda com você em qualquer lugar que você esteja, pronto a lhe proteger; embora você não o veja.

O que chamamos de intuição, muitas vezes é a manifestação de nosso Anjo da Guarda que procura sempre o melhor para nós (aquela voz na cabeça que diz, não faça isso, não vá por esse caminho, etc.).

O nosso anjo da guarda é aquele que nos protege a todo instante de nossas vidas... Por isso, devemos manter acesa uma vela com um copo d’água ao lado em um local alto, e fazer orações ao anjo da guarda regularmente, pedindo sempre que nos guie pelos caminhos certos da vida e que nos proteja.

Para quem acredita é muito fácil sentir, ouvir e presenciar a manifestação dos anjos em nossa vida dando inspiração para algo que ocorrerá em nossos dias, mas para pessoas que não acreditam que os anjos existam é totalmente difícil manter o anjo próximo dele, esse pensamento negativo e destrutivo para o anjo o enfraquece e acaba por distanciá-lo.

O céu não tem entradas, lá não precisamos bater; pois, chegando ao fim da jornada, sempre há alguém para nos receber.

Seu Anjo da Guarda te Chama!

Quando o médium fica meio em transe após a incorporação, alguns dirigentes colocam a mão sobre o coração do médium e dizem: “_fulano seu anjo da guarda te chama!”

Esta era uma prática comum antigamente (não há como datar precisamente) de benzedeiras. Elas utilizavam esta frase como uma pequena oração para pessoas que não se achavam plenamente conscientes por vários motivos (mediunizadas, epilepsia, desmaio, etc.).

Tal prática talvez tenha sido trazido para a nossa amada Umbanda por alguma Preta Velha, já que é de pleno conhecimento nosso que muitas Delas foram exímias benzedeiras.
O Anjo da Guarda é visto como o Mentor de nossa razão, de nossa consciência; Desta forma este é um chamado ao restabelecimento da consciência com implicações magísticas.

Ao fazer referência ao nosso anjo da guarda, chamando-nos de volta ao domínio das faculdades no corpo físico após o transe mediúnico, ocorre uma espécie de invocação a nós mesmos.

Salve o Seu Anjo da Guarda

autor desconhecido
fonte: internet

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EXUS - EXECUTORES DA LEI DIVINA

Os Exus são espíritos altamente iluminados, benevolentes e corretos.

São ILUMINADOS pois além de atuarem em planos superiores, também atuam em faixas vibratórias tão negativas e densas que somente sendo muito “especial”, muito preparado e muito sábio para percorrer todo e qualquer tipo de antro e sair sem sofrer alguma deficiência, tanto energética quanto espiritual. Exu só entra, percorre e sai da escuridão com total maestria por Ter e Ser Luz.

São BENEVOLENTES, ou seja, complacentes e condescendentes com todos indistintamente, pois são Eles que atuam divinamente na vida do ser que está em desequilíbrio.

São Eles que, mesmo conhecendo os erros, as falhas, os desejos obsessivos e o fanatismo inconsequente dos seres encarnados e desencarnados, atuam em todos os sentidos da vida ensinando enfaticamente a ação da Lei da Afinidade, Lei da Ação e Reação e da Lei da Atração. Leis essas que formam a Suprema Lei Divina e, portanto, devem ser entendidas por todos aqueles que querem evoluir em espírito. Além disso, ajudam ativamente na eliminação dos desequilíbrios e vícios do seres, afinal, são Eles, os Exus, que agem na vida do ser ativando o que é de merecimento e o que é necessário para sua melhora, ainda que essa ação seja incompreensível e dolorida, mesmo porque muitos de nós ainda precisam sentir dor para melhorar, precisam de desafios para superar, precisam vivenciar a escuridão para enxergar a Luz, precisam perder para dar valor ao que têm e sentir desespero para aprender a ter Fé.

São CORRETOS, e ao extremo, pois estão sob ordem de Ogum, Orixá da Lei, que está sob as determinações de Xangô, Orixá da Justiça.

São os EXECUTORES da LEI DIVINA.

Portanto, Exu é ativador de nossos merecimentos. É o que propicia nossas vitórias e nossas derrotas, pois nem sempre sabemos lidar com a vaidade, o ego, o egoísmo e a soberbia que aflora de forma acentuada quando se conquista algo ou alguém. Exu é quem abre nossos caminhos, mas também fecha, tranca e acorrenta nossa vida quando nos encontramos desequilibrados e viciados numa maldade e numa possessão sem fim. Isso é a Lei!

Exu é a força que atua sobre o negativo de qualquer pessoa tentando equilibrar essa ação. É aquele que faz o erro virar acerto e o acerto virar o erro. Exu escreve reto em linhas tortas, escreve torto em linhas retas e escreve torto em linhas tortas.

Com tudo isso esclarecido fica fácil entender que Exu não precisa de vela branca para receber luz, Ele já é a própria LUZ. Exu não é Dual, pois só age de acordo com a nossa dualidade e conforme a nossa necessidade ou merecimento, sempre respeitando a Lei de Ação e Reação. Exu não faz o que queremos, faz o que a Lei Divina ordena e determina, sempre sob ordem de Ogum.

Exu não faz, não participa e não orienta nenhum tipo de magia negativa, Exu é Mago Realizador por excelência, e conhece absolutamente tudo sobre magia. No entanto, conhece também a Lei Divina e a cumpre com perfeição a cada momento. Portanto, se algum Exu estiver orientando ou fazendo algum tipo de magia negativa, saiba com toda a convicção que esse espírito NÃO É EXU. Mesmo porque Não existe ‘trabalho feito’ por Exu, o que existe e quem faz esses trabalhos negativos são quiumbas e eguns se passando por exus, dando nomes de exus e aproveitando do desequilíbrio do médium para fazer e ensinar o mal. Cobrando e ameaçando pessoas que por afinidade também querem se locupletar, usar, dominar outras pessoas e situações. Nesse caso, essas pessoas atraem para si tormentos indissolúveis a pequeno e médio prazo, isso é fato.

Magia negativa é ação do homem que deseja mais do que pode, deve e merece. É o homem se achando deus, atraindo para si espíritos afins com seus vícios e desejos. Exu dá e faz somente aquilo que for de merecimento e de necessidade para o Ser segundo a Lei Divina.

Digo sempre que ninguém nos ama mais que Exu porque são Eles quem lidam com o que há de mais negativo e asqueroso dentro de nós. São Eles quem vão até as mais baixas profundezas para nos salvar. São Eles quem ouvem nossos pensamentos mais vaidosos e egoistas e ainda assim trabalham duro para que nosos vícios sejam eliminados. São eles quem nos protegem apesar de nós, vez ou outra, esquecermos de poupá-los e protegê-los. São Eles quem nos amam e lutam pela nossa evolução mesmo conhecendo detalhadamente e lidando com nosso pior lado.

Isso é Exu! Mojubá é Exu!

Laroiyê, Exu! Exu é Mojubá!

Mônica Caraccio

O SIGNIFICADO DA INCORPORAÇÃO

Incorporação; ação de incorporar;
1. dar forma corpórea a:
2. juntar num só corpo:
3.unir, ligar, reunir (em um só todo):
4 agregar (pessoa física ou jurídica) sob a forma de companhia ou sociedade por ações, cotas, com um fim de construir edifícios, etc;
5 tomar corpo, 6 ingressar em; reunir-se, juntar-se.

Eis toda definições contidas no dicionário, mas falando no sentido espiritual qual seria seu real significado?

Muitos têm uma visão ou concepção errada do verdadeiro sentido de incorporar nos dias de trabalhos espirituais, tendo em vista a falta de informações, pois existe um dogma muito antigo que o médium é simplesmente um cavalo ou como alguns guias costumam chamar seus médiuns de meus burros, alguns até tem outras concepções bem melhores como que médiuns são canais de comunicação do plano espiritual para com o plano físico, que em termos estão corretos, mas incorporar não é somente ser um canal de comunicação, existe um propósito muito maior por trás desta faculdade mental que muitos praticam dentro dos templos.

A incorporação de nossos guias espirituais em nosso corpo físico além de ser uma troca contínua de fatores, tem como sentido principal fazer com que assimilemos e comecemos a manifestar em nossas vidas e para o nosso semelhante o que chamamos de sete linhas da umbanda que são as sete vontades de Deus (fé, amor, conhecimento, razão, lei, sabedoria e a vida).

Portanto, não é certo vestir o branco, que para nós representa a pureza, a fé e ser visto como um cavalo ou simplesmente só como um canal de comunicação do espiritual para o material, ai estaremos dando sentido ao termo querido que alguns exus se referem a nós.

Temos que nos conscientizar que em se tratando de plano espiritual ainda estamos engatinhando com relação ao conhecimento, mas por outro lado muito já foi aberto para nós através de psicografia de mestres espirituais, alguns talvez não aceitem o evoluir das coisas, (pois se tratando de Deus nada é estático tudo é movimento) simplesmente por causa de seus egos dominadores, pois se acreditam senhores do conhecimento Divino, e não pretendem dividir ou até mesmo perder seus discípulos para aqueles quem trazem algo diferente do que eles pregam, pois fazem da religião um verdadeiro mercado de seres humanos que inocentemente ou talvez ignorantemente fechem os olhos para as coisas que muitos fundamentam (dão fundamentos) que nos chegam para melhorar e caminhar de forma sábia naquilo que estamos praticando.

Hoje temos a nossa disposição vários livros fundamentando tudo aquilo que era oculto, ou talvez desconhecido, mas era conveniente falar oculto, pois não tinham que explicar minuciosamente, aonde poderiam se complicar ou complicar mais ainda em nossas cabeças, mas isso é passado hoje em dia não tem conhecimento quem não quer, pois os livros estão todos aí à nossa disposição, basta querer ler.

Como diz o Mestre:

Nenhuma religião é melhor do que seu pior praticante, cada um é responsável por todos e vice versa, portanto quando a base da pirâmide é firme, nossas raízes nos levarão de volta as estrelas. E na espiritualidade de uma forma geral, todas as vias de crescimento para
o ser humano, colocadas por Deus à nossa disposição, são boas.

Procure não desenvolver dentro de si algum preconceito de que a minha é melhor, a do fulano é pior, pois todas são boas. Então, as pessoas que queiram se iniciar ou estão se iniciando, que façam sua caminhada sem temor. Confie que tudo está sendo conduzido pelo Superior.

Mas procure se instruir, procure aprender e não colocar bloqueios dentro de si mesmo, contra isso ou aquilo, mas sim ir até cada coisa e aprender sobre ela e delas extrair o seu juízo, a sua experiência, porque isso é que vai contar.

Texto de Walmir Pereira

MAGIA DOS QUATRO ELEMENTOS

Magia é a capacidade de transformar, mudar, alterar e modificar energias, situações e vibrações. E como todas as religiões, entre tantas outras coisas, também têm a função de mudar energias, de transformar sentidos, sentimentos e vibrações, de transmutar determinadas condensações magnéticas e modificar formas-pensamentos contrárias a qualquer sentido positivo e divino, são, portanto, magísticas.

Vale ressaltar que Magia é a “Mãe” de todas as Ciências, pois é a manipulação e transformação da matéria, portanto até no simples ajoelhar para rezar, de acender uma vela, de dar um passe energético, de benzer, de defumar, de bater cabeça, encontramos ações magísticas, afinal mudamos nossas energias ao manifestar tais atos, não é mesmo?

O caso é que a Umbanda é uma religião ligada essencialmente à natureza, ou seja, essencialmente aos quatros elementos da natureza, tanto é que os Orixás representam essas forças da Natureza. Assim sendo, Oxum, Iemanjá manifestam energia da água, Ogum e Iansã energia do ar, Xangô e Exu energia do fogo, Obaluayê e Oxossi energia da terra.

O fato é que o AR, a TERRA, o FOGO, a ÁGUA são a base de nossa Umbanda, seja nos rituais, nos atos magísticos como manipulação de energias, nas manifestações das Forças naturais dos Orixás, nos assentamentos…

Portanto é importantíssimo saber e entender o que representam esses quatros elementos, assim como atuam, o que significam, o que ativam, o que realizam em nós e de que forma.

É importantíssimo que os médiuns umbandistas saibam sobre as forças e os poderes essenciais e vibracionais de cada elemento. É fundamental que saibam como fazer uso de forma adequada, positiva e benéfica desses elementos, assim como, entender o que os Guias de Luz estão manipulando e quais suas intenções ao acenderem uma vela (manipulação da energia Fogo), ao borrifarem água (manipulação da energia Água), ao exalarem fumaça do charuto (manipulação da energia Ar), ao colocar as mãos, guias, água no chão (manipulação da energia Terra), ao pedirem uma oferenda em determinados campos de força, entre tantas outras coisas.

Enfim, aproveitem as relações energéticas, magnéticas e vibracionais desses quatros elementos que pontuo abaixo e percebam o quanto a Umbanda tem fundamento, só é preciso Saber Preparar.

ÁGUA: A energia da água pode estimular a intuição e ajudar a expressar os sentimentos com mais facilidade. Atua também em questões práticas, como adquirir jogo de cintura em situações complicadas e vencer a timidez. Elemento que simboliza a Vida, que Alimenta, que ‘lava’ (descarga fluídica) e ‘conduz’ (meio condutor de fluidos). Lida diretamente com as questões EMOCIONAIS. As oferendas feitas à beira d’água limpam, sutilizam e magnetizam o corpo astral.

FOGO: A vibração do elemento fogo certamente proporciona mais entusiasmo e otimismo. Potencialmente usado para transformar o sentimento de desânimo, para motivar ações, nos momentos de colocar objetivos em prática e ainda aumenta a criatividade e bom humor. Elemento que simboliza o “espírito vivo”, a purificação e a Luz, é energia purificadora e energética. Lida diretamente com as questões do DESTINO. As oferendas feitas perto do fogo, como é no caso de fogueiras, queima miasmas, larvas astrais e energiza.

TERRA: Este elemento está ligado às conquistas materiais, à saúde e ao trabalho. Sua influência é ideal a quem busca segurança e determinação, para começar um projeto novo ou procurar emprego. Energia transformadora e curadora. Lida diretamente com as questões do FÍSICO. As oferendas feitas diretamente na terra potencializam o magnetismo mental e a concentração energética fortalecendo a pessoa vibratóriamente.

AR: O elemento ar pode ser ativado para desenvolver a inteligência, o lado racional, a memória e a capacidade verbal e corporal. Energia expansora e movimentadora. Lida diretamente com as questões do MENTAL. As oferendas feitas em campos abertos, ativando a energia do ar, dilata os sete corpos e deixa a pessoa mais leve e harmonizada.

Mônica Caraccio

terça-feira, 12 de julho de 2011

O ENSINO DE FILOSOFIA E O MISTÉRIO DA ENCRUZILHADA

Diz a sabedoria nagô que a encruzilhada suscita movimento e mistério,
reino de Exu, o ponto de interseção de um feixe de caminhos, se traduz como o momento da escolha, seu ônus e seu bônus.

De um lado, existem aqueles que tomam seus rumos decididamente e não
pensam nas demais possibilidades, aparentemente não escolhem, decidem.
Entretanto, a decisão é por si só uma escolha, seja ela consciente ou não.

De outro lado, existem aqueles que, contrariamente, têm imensa dificuldade em escolher, se mantêm nas encruzilhadas por longos períodos, regidos pelo “e se”,inconscientes de que a não escolha é também, por si só, uma decisão, reduzem seu universo ao ambiente da encruzilhada, em si mesmo movimento, ponto de chegada e de partida do e para o mundo.

A encruzilhada é o ambiente da aporia e da dialética, seara de Exu, nela
todo sentido torna-se o contrário do esperado, todo não sentido ou objeto da não escolha se traduz como dúvida e angústia.

Eis o mistério da encruzilhada: optar é sempre negar.

Filosofia é encruzilhada. Agem como Exus aqueles que atribuem à Filosofia o poder de ensinar a refletir, já que é próprio de Exu confundir; do ponto de vista da encruzilhada todos os caminhos se assemelham e é isso que produz a dúvida, é isso que dificulta ou impede a escolha.
Em filosofia a encruzilhada de todos os caminhos é a não solução, já que toda solução pressupõe seu contrário, seu avesso, seu oposto e seu complemento.

Cabe à filosofia não escolher e, com isso, suscitar escolhas. Somos
aprendizes de Exu, nos iniciamos na arte de dissimular, de mostrar como verdade o que contradiremos logo a seguir.

Como Exus somos capazes de produzir mundos mágicos, abstratos, sem qualquer tipo de concretude, inventamos a felicidade, a liberdade, o infinito, o eterno e, no auge da criatividade, inventamos Deus, entes metafísicos, improváveis, mas graças às lides de Exus, absolutamente pensáveis, caminhos múltiplos de uma encruzilhada invisível e, nelas, escolhemos, decidimos,nos irmanamos, nos indispomos e nos contrapomos, erguemos fundamentos igualmente invisíveis, dizemos com a maior firmeza que quando duas ou mais pessoas estão reunidas em nome Dele, ali se ergue uma igreja.

Isso nos leva a uma outra manobra de Exu:
a metáfora, o sentido figurado;essa manobra nos permite dar às palavras sentidos absolutamente improváveis,um arsenal poderoso para aquele que aprendeu com ele a lição das lições: a retórica, o discurso, a mágica da significação. As palavras têm poder, formam corpos-pensamento, são capazes de alterar o humor, de depor reis, de destruir e erguer impérios. Essa manobra habilidosa de Exu possibilitou aos seus devotos dominar a própria natureza em seu duplo sentido: em si mesma e para nós próprios.

A natureza em si é aquela que nos faz acreditar na nossa capacidade
criadora e, a partir disso, nos transporta para fora dela; ao passo que a natureza para nós é a massa informe que moldamos à nossa imagem e semelhança, um jogo de palavras com tamanho poder realizador que produziu as duas filhas diletas do homem: a matemática e a ciência.

Filosofia é encruzilhada de tal monta que é possível, graças a Exu, destituir lhe a paternidade e filosofar sem se sequer mencionar os gregos.

Guilherme Augusto Rezende Lemos
fonte:http://www.hispanista.com.br/artigos%20autores%20e%20pdfs/307.pdf
HISPANISTA - Vol XI nº 40 – Enero – Febrero - Marzo de 2010
Revista electrónica de los Hispanistas de Brasil - Fundada en abril de
2000 ISSN 1676-9058 ( español) ISSN 1676-904X (portugués)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ASSIM SÃO OS PRETOS VELHOS

Eles representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz.

Eles representam a humildade, não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram submetidos no passado.

Com seus cachimbos, fala pausada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam àqueles que necessitam, independentes de sua cor, idade, sexo e de religião.

Não se pode dizer que em sua totalidade que esses espíritos são diretamente os mesmos pretos-velhos da escravidão. Pois, no processo cíclico da reencarnação passaram por muitas vidas anteriores foram: negros escravos, filósofos, médicos, ricos, pobres, iluminados, e outros. Mas, para ajudar aqueles que necessitam escolheram ou foram escolhidos para voltar a terra em forma incorporada de preto-velho. Outros, nem negros foram, mas escolheram como missão voltar nessa pseudo forma.

O espírito que evoluiu tem a capacidade de se por como qualquer forma passada, pois ele é energia viva e conduzente de luz, a forma é apenas uma conseqüência do que eles tenham que fazer na terra. Esses espíritos podem se apresentar, por exemplo, em lugares como um médico e em outros como um preto-velho ou até mesmo um caboclo ou exu. Tudo isso vai de acordo com o seu trabalho, sua missão. Não é uma forma de enganar ou má fé com relação àqueles que acreditam, muito pelo contrário, quando se conversa sinceramente, eles mesmos nos dizem quem são, caso tenham autorização.

Por isso, se você for falar com um preto-velho, tenha humildade e saiba escutar, não queira milagres ou que ele resolva seus problemas, como em um passe de mágica, entenda que qualquer solução tem o princípio dentro de você mesmo, tenha fé, acredite em você, tenha amor a Deus e a você mesmo.

Para muitos os pretos-velhos são conselheiros mostrando a vida e seus caminhos; para outros, são pisicólogos, amigos, confidentes, mentores espirituais; para outros, são os exorcistas que lutam com suas mirongas, banhos de ervas, pontos de fogo, pontos riscados e outros, apoiados pelos exus de lei (exus de luz) desfazendo trabalhos e contra as forças negativas (o mal), espíritos obscessores e contra os kiumbas (espíritos sem luz que trabalham na corrente negativa que levam os homens ao lado negativo e a destruição).

A figura do Preto-Velho é um símbolo magnífico. Ela representa o espírito de humildade, de serenidade e de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente.

Certa vez, em um centro do interior de Minas, uma senhora consultando-se com um preto velho comentou que ficava muito triste ao ver no terreiro pessoas unicamente interessadas em resolver seus problemas particulares de cunho material, usando os trabalhos de Umbanda sem pensar no próximo e, só retornavam ao terreiro, quando estavam com outros problemas.

O preto velho deu uma baforada com seu cachimbo e respondeu tranquilamente: "Sabe filha, essas pessoas preocupadas consigo próprias, são escravas do egoísmo. Procuramos ajudá-las, resolvendo seus problemas, brincando de pechinchar obrigações, de propósito. mas aquelas que podem ser aproveitadas, depois de algum tempo, sem que percebam, estarão vestidas de roupa branca, descalças, fazendo parte do terreiro. Muitas pessoas vem aqui buscar lã e saem tosqueadas; acabam nos ajudando nos trabalhos de caridade".

Essa é a sabedoria dos pretos velhos...

Os pretos-velhos levam a força de Deus (Zambi) a todos que queiram aprender e encontrar uma fé. Sem ver a quem, sem julgar, ou colocando pecados. Mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo e a si mesmo, o amor próprio, a força de vontade e encarar o ciclo da reencarnação podem aliviar os sofrimentos do karma e elevar o espírito para a luz divina.

Fazendo com que as pessoas entendam e encarem seus problemas e procurem suas soluções da melhor maneira possível dentro da lei do dharma e da causa e efeito.

Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente. Se a pessoa se fortalece e cresce consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos. Ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo com encarne seu destino e os acontecimentos de sua vida:

"Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento podeis tornar-se alegria vereis que deveis tomar consciência do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não sejais egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. Porque só no amor, na caridade e na fé é que tu podeis encontrar o teu caminho interior, a luz e DEUS" (Pai Cipriano).

Salve todos os PRETOS-VELHOS, que DEUS os iluminem e os abençoem. A todos os PRETOS-VELHOS que trabalham nesse mundo e no outro com muito amor.

autor desconhecido
fonte internet

UM ESTUDO SOBRE A ARROGÂNCIA

“Assim não deve ser entre vós, ao contrário, aquele que quiser tornar-se o maior, seja vosso servo; - e, aquele que quiser ser o primeiro entre vós seja vosso escravo.” (S. Mateus, capítulo XX, vv. 20 a 28.)
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo VII – ítem 4

Arrogância, eis um tema de extrema importância para ser meditado em nossos núcleos de amor cristão.

Tenho arrogância? Como descobri-la? O que é arrogância? Um sentimento ou uma atitude? Qual a sua origem? Como se manifesta? Como se manifesta? Como perceber a atitude arrogante? Que fazer para superar essa doença moral? Como espíritas somos arrogantes? Como? Por que existe ainda a arrogância em nossa conduta, apesar do conhecimento doutrinário?

Os Sábios Guias da Verdade oportunamente responderam ao senhor Allan Kardec: “De todas as imperfeições humanas, o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pôde libertar-se e para cujo entretenimento tudo concorre: suas leis, sua organização social, sua educação”.

O estudo do sentimento de egoísmo constitui elemento fundamental no entendimento de nossas necessidades espirituais. Significa estudar nossa própria história evolutiva. A sutil diferença entre pensar excessivamente em si e pensar em si com benevolência pode determinar a natureza de todos os sentimentos humanos. O excesso de interesse por si mesmo é um ciclo de ilusões que se repete sustentando o auto-desamor em milênios de perturbação. A benevolência é a bondade efetiva que caminha de braços dados com a edificação da paz interior.

O codificador ponderou: “Não; a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal.” (O Livro dos Espíritos – questão 907- comentário de Allan Kardec).

Na fieira do tempo o egoísmo sofreu mutações infinitas que compõem a versatilidade de toda a estrutura sentimental do Ser. O abuso desses “germens de luz” tem constituído entrave ao longo dos tempos. A paixão – ausência de domínio sob gerência da vontade – ensejou reflexos perniciosos, cujas raízes encontram-se no egocentrismo – o estado mental de fechamento das nossas próprias criações.

Nessas linhas de evolução, o instinto de conservação desenvolveu a posse como sinônimo de proteção, vindo a constituir o núcleo da tormenta humana como asseveram acima os Sábios Orientadores da Verdade: “(...) o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria (...).”

Alicerçados na necessidade apaixonada de proteção material, enlouquecemos através da posse e a conduta arrogante ensejou-nos a concretização dessa atitude de egoísmo.

O princípio que gera a arrogância foi colocado no homem para o bem. É a ânsia de crescer e realizar-se. O impulso para progredir. O instinto de conservação que prevê a proteção, a defesa. Tais princípios são os fatores de motivação para a coragem, a ousadia, o encanto com os desafios. Graças a eles surgem os líderes, o idealismo e as grandes realizações inspiradas em visões ampliadas do futuro. O excesso de tudo isso, no entanto, criou a paixão. A paixão gerou o vício. O vício patrocinou o desequilíbrio.

Comparemos o egoísmo como sendo o vírus e a arrogância a doença, seus efeitos nocivos e destruidores.

Arrogância, “qualidade ou caráter de quem, por suposta superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento, assume atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros; orgulho ostensivo, altivez”. Esse o conceito dos dicionários humanos. (Dicionário Houaiss).

No sentido espiritual podemos inferir vários conceitos para o sentimento de arrogar. Vejamos alguns: exacerbada estima a si mesmo. Supervalorização de si. Autoconceito super dimensionado. Desejo compulsivo de se impor aos demais.

O egoísmo é o sentimento básico. Arrogância é a atitude íntima derivada desse alicerce de sensações nascidas no coração ocupado, exclusivamente, com seu ego. Uma compulsiva necessidade de ser o primeiro, o melhor, manifestada através de um cortejo de pensamentos, emoções, sensações e condutas que determinam o raio espiritual no qual a criatura transita.

Asseveram os Sábios Guias: ”(...) a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade,, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal”.

Façamos um pequeno gráfico *. Escreva a palavra arrogância e a circule. Agora faça quatro traços nos pontos cardeais e escreva: rigidez, competição, imprudência, prepotência.Novamente faça um círculo em torno desses pontos e escreva: estado orgulhoso de ser. Feche um novo círculo.

Essas são as quatro ações mais perceptíveis em decorrência do ato de arrogar que estruturam expressiva maioria dos estados psicológicos e emocionais do Ser. A partir desse estado orgulhoso de ser, podemos perceber um quadro mental de rígida auto-suficiência, do qual nascem as ilusões e os equívocos da caminhada humana, arrojando-nos aos despenhadeiros da insanidade aceitável e da rivalidade envernizada.

O traço predominante na personalidade arrogante é a não conformidade. Usada com equilíbrio, é fonte de crescimento e progresso. Todavia, sob ação dos reflexos da posse e do interesse pessoal, que marcaram, acentuadamente, nossas reencarnações, esse traço atingiu o patamar de rebeldia e obstinação enfermiça.

A rebeldia tornou-se um condicionamento psicológico que dilata as ações da arrogância. Uma lente de aumento que decuplica e acelera as mutações da auto-suficiência.

Estudemos, portanto, as atitudes pilares da arrogância sob as lentes da rebeldia.

A rigidez é a raiz das condutas autoritárias e da teimosia que, freqüentemente, deságuam nos comportamentos de intolerância. Sob ação da rebeldia, patrocina o desrespeito ao Livre-arbítrio alheio e alimentam constantemente o melindre por a vida não ser como ele gostaria que fosse.

A competição não existe sem a comparação e o impulso de disputa. Quando tomado pela paixão, a força motriz de semelhante ação é o sentimento de inveja. Na mira da rebeldia, causa o menosprezo e a indiferença que tenta empanar o brilho de outrem., A competição é o alimento do sentimento de superioridade.

A imprudência é marcada pela ousadia transgressora que não teme e nem respeita os limites. Quase sempre, essa inquietude da alma alcança o perfeccionismo e a ansiedade que, freqüentemente, deságuam na necessidade de controle e domínio. Consubstanciam modos rebeldes de ser. Desejo de hegemonia. Sentimento de poder.

A prepotência é um efeito natural da perspicácia que pode insuflar a megalomania, a presunção. Juntos formam o piso da vaidade. A rebeldia, nesse passo, conduz a uma desmedida necessidade de fixar-se em certezas que adornam posturas de infalibilidade.

Conforme o temperamento e a história espiritual particular, a arrogância manifesta-se com maior ou menor ênfase em uma das quatro ações descritas, criando efeitos variados no comportamento. Apesar disso, a cadeia de reflexos íntimos é muito similar.

Egoísmo que na sua mutação transforma-se em arrogância; essa, por sua vez, deriva um cortejo de outros sentimentos sob ação do orgulho e da rebeldia.

A arrogância retira-nos o “senso de realidade”. Acreditamos mais naquilo que pensamos sobre o mundo e as pessoas do que naquilo que são realmente. Por essa razão, esse processo da vida mental consolida-se como piso de inumeráveis psicopatologias da classificação humana. A alteração da percepção do pensamento é o fator gerador dos mais severos transtornos psiquiátricos. São as manifestações enfermiças do eu na direção do narcisismo. Na rigidez, eu controlo. Na competição, eu sou maior. Na imprudência, eu quero. Na prepotência, eu posso. A arrogância pensa a vida e ao pensá-la, afasta-nos dos nossos sentimentos.

Essa desconexão com a realidade estabelece a presença contínua das fantasias no funcionamento mental, isto é, a “interpretação ou imagem desvirtuada” que a pessoa alimenta acerca de fatos, pessoas e coisas. Nesse passo existem dois tipos psicológicos mais comuns. A arrogância voltada para o passado, quando há uma fixação em mágoas decorrentes da inaceitação de ocorrências que na sua excessiva auto-valorização, o arrogante acredita não merecê-las. O outro tipo é a arrogância dirigida ao futuro, quando a criatura vive de ideais, no mundo das idéias, acreditando-se mais capaz e valorosa que realmente o é. Passível de realizar grandes e importantes missões, tais “deslocamentos da mente” são formas de evadir de algo difícil de aceitar no presente. De alguma maneira, constituem mecanismos protetores, todavia, quando se prolongam demasiadamente, podem gerar enfermidades psíquicas. A depressão é resultado da arrogância voltada ao passado. E a psicose em relação ao futuro.

Interessante observar que uma das propriedades psicológicas doentias mais presentes na estrutura rebelde da arrogância é a incapacidade para percebê-la. O efeito mais habitual de sua ação na mente humana.

Basta destacar que dificilmente aceitamos ser adjetivados de arrogantes. Entretanto, um estudo minucioso nos levará a concluir que, raríssimas vezes na Terra, encontraremos condutas livres dessa velha patologia moral.

Relacionemos outros efeitos dessa doença:

01. Perda do autodomínio.
02. Apego a convicções pessoais.
03. Gosto por julgar e rotular a conduta alheia.
04. Necessidade de exercício do poder.
05. Rejeição a críticas ou questionamentos.
06. Negação de sentimentos.
07. Ter resposta para tudo.
08. Desprezo aos esforços alheios.
09. Imponência nas expressões corporais.
10. Personalismo.
11. Auto-suficiência nas decisões.
12. Bloqueio na habilidade na empatia.
13. Incapacita para a alteridade.
14. Turva o afeto.
15. Acredita que pode mais do que realmente é capaz.
16. Buscar mais do que necessita.
17. Querer ir além de seus limites.
18. Exigir mais do que consegue.
19. Sentir que somos especiais pelo bem que fazemos.
20. Supor que temos a capacidade de dizer o que é certo e errado para os outros.
21. Sentir-se com direitos e qualidades em função do tempo de doutrina e da folha de serviços.
22. Acreditar que temos a melhor percepção sobre as responsabilidades que nos são entregues em nome do Cristo.
23. Julgar-se apto a conhecer o que se passa no íntimo de nosso próximo.
24. Desprezar o valor alheio.

A ausência de consciência sobre esse sentimento e suas manifestações de rebeldia tem sido responsável por inúmeros acidentes da vida interpessoal. Mesmo entre os seguidores das orientações do Evangelho, solapam as mais caras afeições, levando muita vez a tomar os amigos como autênticos adversários como destaca a questão 917 de O Livro dos Espíritos:

Quando compreender bem que no egoísmo reside uma dessas causas, a que gera o orgulho, a ambição, a cupidez, a inveja, o ódio, o ciúme, que a cada momento o magoam, a que perturba todas as relações sociais, provoca as dissensões, aniquila a confiança, a que obriga a se manter constantemente na defensiva contra o seu vizinho, enfim a que do amigo faz inimigo, ele compreenderá também que esse vício é incompatível com a sua felicidade e, podemos mesmo acrescentar, com a sua própria segurança”.

Ter autoconsciência é uma das habilidades da inteligência emocional. Saber dar nome aos nossos sentimentos é fundamental no processo de crescimento e reforma interior. A arrogância que costumamos rejeitar como característica de nossa personalidade é responsável por uma dinâmica metamorfose dos sentimentos.

A ignorância de seus efeitos em nossa vida é explorada pelos gênios astutos da perversidade no planeta.

Necessário registrar que os apontamentos sobre a arrogância aqui transcritos foram embasados no livro “Porta Larga, o Caminho da Perdição Humana”. Um exemplar utilizado nas escolas da maldade em núcleos organizados da erraticidade, arquivado na biblioteca do Hospital Esperança quando seu próprio autor foi resgatado e socorrido por Eurípedes Barsanulfo há algumas décadas. Hoje reencarnado no seio do Espiritismo, esse escritor das penas vãs busca sua redenção na luta contra sua própria arrogância. O gráfico que sugerimos, também da autoria de nosso irmão, é usado em inúmeras plataformas de estudos com finalidades hegemônicas em clãs a perversidade.

O livro, que ainda permanece arquivado em nosso centro de estudos, é um exemplar de inteligência psicológica cujo propósito é combater a mensagem evangélica do Cristo embasada na humildade. Segundo o autor, a arrogância é a porta larga para implantação do caos no orbe terreno.

“Assim não deve ser entre vós; ao contrário, aquele que quiser tornar-se o maior, seja vosso servo; - e, aquele que quiser ser o primeiro entre vós seja vosso escravo”.

Por que essa compulsão por ser o maior em uma obra que não nos pertence?
Se a obra é do Cristo, por que a ante-fraternidade?

Considerando tais reflexões acerca dessa doença dos costumes, teçamos algumas ponderações que nos motivem a algumas auto-aferições à luz da claridade espírita.

Arrogância – Intolerância, inveja, poder, vaidade.

Intolerância – autoritarismo e teimosia.

Inveja – impulso de disputa e comparação.

Poder – perfeccionismo e ansiedade.

Vaidade – Megalomania e presunção.

“Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no Céu, se o merecerdes.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo VII – ítem 6

“E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho? Mas eles calaram-se; porque pelo caminho tinham disputado entre si qual era o maior.” (Marcos 9:33 e 34)

Esse cenário da época do Cristo ainda se repete entre nós até hoje. De forma velada, sutil, sob indução do reflexo da arrogância e suas conseqüentes máscaras, ainda disputamos a maior idade em relação a quem partilha conosco o trabalho do bem.

O reflexo mais saliente do ato de arrogar é a disputa pela apropriação da Verdade. Nossa necessidade compulsiva de estarmos sempre com a razão demonstra a ação egoísta pela posse da Verdade, isto é, daquilo que chancelamos como sendo a Verdade.

De posse dessa sensação orgulhosa de possuir o “certo” em nosso ponto de vista, há milênios adotamos condutas que nos causam a agradável

(Nota do médium: gráfico proposto pela autora espiritual).

“Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no Céu, se o merecerdes.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo VII – ítem 6

“E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho? Mas eles calaram-se; porque pelo caminho tinham disputado entre si qual era o maior.” (Marcos 9:33 e 34)

Esse cenário da época do Cristo ainda se repete entre nós até hoje. De forma velada, sutil, sob indução do reflexo da arrogância e suas conseqüentes máscaras, ainda disputamos a maior idade em relação a quem partilha conosco o trabalho do bem.

O reflexo mais saliente do ato de arrogar é a disputa pela apropriação da Verdade. Nossa necessidade compulsiva de estarmos sempre com a razão demonstra a ação egoísta pela posse da Verdade, isto é, daquilo que chancelamos como sendo a Verdade.

De posse dessa sensação orgulhosa de possuir o “certo” em nosso ponto de vista, há milênios adotamos condutas que nos causam a agradável ilusão de possuirmos autoridade suficiente para julgar com precisão a vida alheia.

É com base nesse estado orgulhoso de ser que sustentamos o velho processo psíquico de autofascinação com o qual nutrimos exacerbada convicção nas opiniões pessoais, especialmente em se tratando das intenções e atitudes do próximo.

Na raiz desse mecanismo psicológico encontra-se a neurótica necessidade de sentirmos superiores uns em relação aos outros, a disputa.

O orgulho é o sentimento de superioridade pessoal e a arrogância é a expressão doentia desse traço moral.

Iluminados pela Doutrina Espírita, não desejamos mais o mal de outrem. Enobrecidos pelas boas intenções, já nos qualificamos para operar algo de útil em favor do bem alheio, contudo, os reflexos mentais do orgulho ainda não nos permitem vencer o sentimento de importância pessoal. Reconhecer pelo coração o valor alheio na Obra do Cristo ainda constitui um enorme desafio educativo para nossas almas.

A mais destruidora atitude na convivência humana é nossa arrogância de acreditar convictamente no julgamento que fazemos acerca de nosso próximo. Mesmo imbuídos de intenções solidárias, somos néscios em matéria de limites nas relações humanas. Quase sempre somos assaltados por velhos ímpetos arquivados na bagagem da vida afetiva que nos inclinam a atitudes de invasão e desrespeito para com o semelhante.

“Assim não deve ser entre vós; ao contrário, aquele que quiser tornar-se o maior, seja vosso servo;”

O que faz uma pessoa importante é a sua capacidade de servir, realizar. O impulso para ser útil, edificar, superar limites, alcançar novos patamares de conquistas. É o mesmo princípio originário da arrogância. Entretanto, invertendo a ordem, desenvolvemos a destrutiva acomodação em ser servido.

“Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (João, 13:14 e 15).

Jesus é o grande exemplo de servidor. Para Ele, lavar os pés dos discípulos não era diminuir, mas avançar. Ele naquele episódio, demonstra possuir consciência lúcida de Sua real condição íntima, portanto, não Se sentiu menor com o ato de servir.

Nossa grande dificuldade reside em desconhecer nosso real “tamanho evolutivo”. Não sabemos quem somos e partimos para adotar referências para fora de nós. Por isso não discutamos quem é o maior conosco e sim o próximo.

para que essa disputa seja ‘”legítima”, criamos o hábito de julgar através da apropriação da verdade. Diminuindo o outro, sentimo-nos maiores.

Humildade é saber quem se é. Nem mais, nem menos. É o estado da mente que se despe das comparações para fora e passa a comparar-se consigo própria, mensurando a realidade de si mesma.

Quem se compara com o outro cria a tormenta e não descobriu sua singularidade, seu valor pessoal. Não se ama e, por isso mesmo, necessita compulsivamente estabelecer disputas, incendiando-se de inveja e colecionando rótulos inspirados em irretorquíveis certezas pessoais.

Quando nos abrimos para legitimar a humildade em nossas vidas, adotamo-nos como somos, aceitamos nossas imperfeições. Aprendendo a gostar de nós, eliminamos a ansiedade de competir para denegrir ou excluir.

Quando nos amamos, a ânsia de progredir transforma-se em fornalha crepitante de entusiasmo, distanciando-nos da atitude patológica de prestígio ou reconhecimento. Somente no clima do auto-amor elencamos condições essenciais para analisar as tarefas doutrinárias como campo de oportunidade e aprendizado, crescimento e libertação. Sem auto-amor e respeito aos semelhantes, vamos repetir a velha cena do Evangelho para saber quem é o maior.

“Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquando Deus saberá dar-vos um mais elevado no Céu, se o merecerdes.”

Porque essa compulsão por ser o primeiro em uma obra que não nos pertence?

Na Obra de nosso Mestre há tarefas e lugares para todos. “(...) Deus saberá dar-vos um mais elevado no Céu, se o merecerdes.”

Tarefas maiores, à luz da mensagem do Cristo, não significam prerrogativas para adoção de privilégios ou garantia de autoridade. A expressividade da responsabilidade na Obra do Cristo obedece a dois fatores:

necessidade de remissão perante a consciência e merecimento adquirido pela preparação. Em ambas as situações predomina uma só receita para o aproveitamento da oportunidade: o esforço, sacrifício, renúncia e humildade.

Sobre os ombros daqueles que realçam e brilham no movimento doutrinário pesam severos compromissos interiores perante suas consciências.Compromissos que, certamente, não daríamos conta por agora. Portanto, repensemos nosso foco sobre quantos estejam assoberbados com tarefas de realce, analisando seus caminhos como espinhosa senda corretiva, repleta de desafios e inquietantes angústias da alma.

Quem se impressiona com o brilho de suas ações se surpreenderia ao conhecer a intensidade dos incômodos e cobranças íntimas que lhos absorvem a consciência ante a grandeza de suas realizações. Ninguém imagina a natureza das tormentas que experimentam os corações sinceros para aprenderem a lidar com o assédio das multidões, atribuindo-lhes virtudes ou qualidades que eles sabem ainda não possuírem. Quanta angústia verte entre o aplauso de fora e as lutas a vencer na sua intimidade.

Não existem pessoas mais ou menos valiosas no serviço de implantação do bem na Terra. Existem resultados mais abrangentes e expressivos que outros, no entanto, não conferem privilégios ou são sinônimos de sossego interior aos seus autores. Existem inúmeros trabalhadores da Doutrina que exercem excelente atuação com invejável rendimento e sentem-se de alma oprimida. Realizam a preço de sacrifícios hercúleos. Outros tantos, com menor expressividade na sua produtividade espiritual, alcançam níveis incomuns de alegria e bem-estar com a vida. Ainda existem aqueles que muito realizam e experimentam uma sensação de grandeza e importância pessoal.

A obra é importante. Nossa participação, por mais significativa, é como destaca Constantino, Espírito Protetor: “Bons espíritas, meus bem-amados,sois todos obreiros da última hora.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo XX – ítem 2.)

Uma das mais graves angústias dos espíritas internados no Hospital Esperança é revolta que nutrem contra si mesmos quando conscientizam não serem tão essenciais e importantes quanto supunham no plano físico. Vários se entorpeceram com os efeitos sutis e envernizados da arrogância, acreditando-se indispensáveis, missionários e credores de vantagens em razão das realizações espirituais. Acalentaram expectativas fantasiosas com o desencarne e tombaram na enfermidade do personalismo. Quase sempre, constituem pesado ônus na rotina do Hospital, pois, mesmo aqui, ainda continuam suas disputas inglórias e exigências descabidas com base em suas supostas credenciais de elevação moral, obrigando-nos, algumas vezes, a tomar medidas austeras para tratar-lhes a insolência viciada...

Por mais nobre que seja a tarefa a nós entregue na ceara, recordemos: os méritos devem ser transferidos para a causa do nosso Mestre. Lutamos todos pela causa do amor, a humanidade redimida.

Deveremos periodicamente nos perguntar: que tenho feito dos bens celestes a mim confiados? Cargos, mediunidade, recursos financeiros, influência pelo verbo, a arte de escrever, o talento de administrar, a força física, a saúde, a inteligência, enfim todos os bens com os quais podemos enriquecer nossa caminhada de espiritualização. Estarei os utilizando para o crescimento pessoal e de outros?

Consigo perceber minha melhora no uso desses recursos?

A diluição dos efeitos da arrogância em nós depende dessa atitude honesta em lidar com os sentimentos que orbitam na esfera desse reflexo cristalizado no campo mental.

Essa honestidade emocional inicia-se com as perguntas: Por que estou sentindo o que estou sentindo? Qual o nome desse sentimento? Qual a mensagem meu coração está me indicando? Estarei disputando com alguém nas atividades? O que penso sobre meu semelhante será realmente a verdade? Por qual razão alguém me causa o sentimento de inveja? Por que me sinto diminuído perante uma determinada criatura?

A outra faceta da arrogância é a baixa auto-estima. O desgaste das forças íntimas ao longo desse trajeto de ilusões na supervalorização de si trouxe como efeito o vazio existencial. Após o esbanjamento da Herança Sagrada, o Filho Pródigo da passagem evangélica assevera: “Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.” (Lucas 15:19)

O sentimento de indignidade é o reverso da arrogância. O complexo de inferioridade é a resultante dos desvios clamorosos nesta longa caminhada evolutiva.

Por essa razão aprender o auto-amor é fundamental.

“A educação, convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os carecteres, como se conhece a de manejar as inteligências, conseguir-se-á corrigi-los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, porém, exige muito tato, muita experiência e profunda observação.” (Livro dos Espíritos – questão 917.)

Que nossos apontamentos sobre a arrogância sejam apenas o estímulo inicial para a continuidade dos estudos em torno do tema. A complexidade desse sentimento em nossas vidas merece uma investigação mais detalhada que fugiria à nossa tarefa desta hora.

FONTE:

ESCUTANDO SENTIMENTOS A ATITUDE DE AMAR-NOS COMO MERECEMOS - WANDERLEY S. DE OLIVEIRA- Pelo Espírito ERMANCE DUFAUX
.
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - ALLAN KARDEC
O LIVRO DOS ESPÍRITOS - ALLAN KARDEC
PORTA LARGA, O CAMINHO DA PERDIÇÃO HUMANA
DICIONÁRIO HOUAISS

fonte do texto:comunidade Umbanda sem Medo
postado por Cigano,04/02/09

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ALCOOLISMO E OBSESSÃO

O alcoolismo é um dos maiores inimigos da criatura humana.

É de lamentar-se que o seu uso seja tão generalizado e, infelizmente, haja adquirido status na sociedade. As reuniões, as celebrações e festividades outras, sempre se fazem acompanhar de bebidas alcoólicas, responsáveis por incontáveis danos ao organismo humano, à sociedade. Acidentes terríveis, agressões absurdas, atitudes ignóbeis decorrem do seu uso, além dos vários prejuízos orgânicos, emocionais e mentais que acarretam.

Verdadeiras legiões de vítimas se movimentam pelas avenidas do mundo, como enxameiam nos campos, permanecem nos tugúrios da miséria ou nas celas sombrias dos cárceres e dos hospitais, apresentando o triste espectáculo da decadência humana. Milhões de lares sofrem os infelizes lances da sua crueldade.

No inquietante momento em que o uso das drogas é responsabilizado pela vigência de inumeráveis crimes hediondos, e se levantam muitas vozes em protesto, buscando encontrar as causas sociológicas, psicológicas e outras, para explicar a avalanche sempre crescente e assustadora de viciados, urge que se estudem também os problemas do alcoolismo e suas consequências, não menos alarmantes.

O alcoolismo, ou a dependência do uso exagerado de bebidas alcoólicas, constitui-se um grave problema médico, em face dos danos que causa ao organismo do indivíduo e ao grupo social no qual este se movimenta.

sua gravidade pode ser considerada pelo número dos internados em hospitais psiquiátricos com desequilíbrios expressivos. As recidivas, após o cuidadoso tratamento, são numerosas, não se considerando que as suas vítimas ultrapassam em grande número as outras toxicomanias.

Na antiguidade, o uso de bebidas alcoólicas tornou-se comum e quase elegante, caracterizando uma forma ou de fuga ante os desafios. Acreditava-se, no passado, que o álcool e seus derivados diminuíam as angústias e tensões, posteriormente se afirmando ou se justificando possuírem propriedades fisiológicas, produzindo estímulo e vigor orgânicos.

O alcoolismo decorre de muitos factores, entre os quais a personalidade e a tolerância do organismo do paciente, variando com a idade, o sexo, hereditariedade, hábitos e costumes, constituição e disposição orgânica.
Pode ser resultado de causas ocasionais, secundárias, psicopáticas e conflituosidade neurótica.

Experiências ocasionais, uso após problemas de natureza orgânica e mental – como na epilepsia, na arteriosclerose cerebral -, compulsão pela hereditariedade e o condicionamento após o hábito, resultando na conflituosidade neurótica.

No começo, o indivíduo pode experimentar euforia, dinamismo motor, porém vai perdendo o controle, o senso crítico, tornando-se inconveniente. Com o tempo, surgem outros distúrbios orgânicos, tais as náuseas, os vómitos, a incontinência urinária e, por fim, o sono comatoso, no estado mais avançado.

À medida que a dependência aumenta e o uso se faz mais frequente, a bebida alcoólica afecta o sistema nervoso, o trato digestivo, o aparelho cardiovascular. As complicações que degeneram em gastrite e cirrose hepática são inevitáveis, levando à morte, qual sucede no câncer do esófago e do estômago. Do ponto de vista psíquico, o alcoólatra muda completamente o comportamento, e suas reacções mentais são alteradas, a começar pelos prejuízos de memória, a culminar no delirium tremens, sem retorno ao equilíbrio…

O alcoolismo (alcoolofilia) é, portanto, uma enfermidade que exige cuidadoso tratamento psiquiátrico. No entanto, porque ao desencarnar o alcoólatra não morre, permanecendo vitimado pelos vícios, quase sempre busca sintonia com personalidades frágeis ou temperamentos rudes, violentos, na Terra, deles se utilizando em processo obsessivo para dar prosseguimento ao infame consumo de álcool, agora aspirando-lhe os vapores e beneficiando-se da ingestão realizada pelo seu parceiro-vítima, que mais rapidamente se exaure. Torna-se uma obsessão muito difícil de ser atendida convenientemente, considerando-se a perfeita identificação de interesses e prazeres entre o hóspede e o seu anfitrião.

Manoel Philomeno de Miranda
(Médico; Escritor; Conferencista. – Brasil: 1876-1942)

Reflexão da série:
M. Philomeno Miranda
Trilhas da Libertação

fonte: blog Estudos,Espiritismo e Umbanda

TESTES DOS MÉDIUNS

Para nós médiuns, um dos testes mais difíceis no dia-a-dia diz respeito a situações em que de repente nos vemos atuando no drama pessoal de certas pessoas (de baixa energia), um papel ao qual não nos candidatamos.

Se elas costumam se queixar cronicamente, nós nos tornamos seus simpatizantes (mesmo que por educação) ou seus conselheiros, o que é pior. Há os casos em que nos atacam, com raiva, discordando das orientações recebidas, especialmente quando indicamos que estão se colocando como vítimas e que a lamúria não leva a lugar algum. Seja qual for o jogo, estamos desperdiçando um tempo e energia valiosos com a frustração e ou raiva do outro.Ajudar o próximo não é sofrer junto.

Com a experiência dos anos, aprendemos uma uma solução simples para as pessoas sobre as quais a razão parece não exercer nenhum efeito. Afastar-se delas – não com raiva ou medo, e sim com neutralidade.Se você se sentir receoso ou culpado por se afastar, lembre-se de que ao recusar-se, sem julgamentos, a permitir que essas pessoas drenem sua energia ou o arrastem em direção ao buraco negro da vida delas, você não estará sendo covarde, esquivo ou insensível, e sim corajoso, sábio e piedoso.Se alguém estiver lhe causando uma frustração desnecessária, não tente lutar ou raciocinar.

Simplesmente afaste-se do campo de força negativo dessa pessoa. Caso você seja obrigado a permanecer no mesmo aposento que ela em casa ou no trabalho, mesmo assim você pode erguer um escudo mental de proteção.
Sorria e não diga absolutamente nada ou declare, com calma e firmeza: "Não creio que possa falar com você neste momento." Retome então tranqüilamente suas atividades. A pessoa poderá não gostar da mensagem, mas sem dúvida a receberá.

Não devemos ter medo de desagradar e nem tampouco precisamos ser simpáticos a todos que nos chegam. Não permita ser influenciado ou intimidado pela negatividade. Sempre podemos nos afastar.

Especialmente aos médiuns, procurem ter mecanismos de defesa e não fiquem "disponíveis" para as vítimas do mundo, nem tentem ajeitar a vida de todos.
Defendam-se não se expondo. Mantenham-se energéticamente "blindados" e disponíveis para o trabalho mediúnico, que tem dia e horário certo para os sofredores do corpo e da alma.

MUITO IMPORTANTE:
NÃO OFEREÇAM AJUDA ESPIRITUAL A NINGUÉM, DEIXEM QUE PEÇAM. ESTE É UM MECANISMO SIMPLES DE PROTEÇÃO. QUANDO VOCÊ OFERECE, ESTÁ SE EXPONDO, POIS O OUTRO PODE ESTAR ACEITANDO SÓ POR EDUCAÇÃO.

blog:Estudos:Espiritismo e Umbanda