segunda-feira, 19 de julho de 2010

A LUZ HUMANA

Disse-nos o Cristo: "brilhe vossa luz".(1)

Cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, atestam, conforme artigo publicado na revista científica Plos One, que o corpo humano, literalmente, brilha, especialmente, a área do cérebro (núcleo da vida mental), que emite luz visível em pequenas quantidades e que variam durante o dia. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que o organismo emite luz visível, mil vezes menos intensa do que podemos perceber a olho nu.

Na realidade, praticamente, todos os seres vivos emitem uma luz muito fraca, que pode ser um subproduto de reações bioquímicas, dizem os estudiosos. Quando algumas reações químicas exotérmicas ocorrem, a parte da energia liberada se transforma em energia luminosa. O emissor de luz se mantém frio, à temperatura do meio onde se encontra. Esse fenômeno é denominado luminescência química. Vejamos um exemplo: no Verão, na floresta, durante a noite, é possível ver um curioso inseto - o pirilampo (vaga-lume). O seu corpo irradia uma intensa luz esverdeada. Essa luminosidade não queima os dedos, se apanharmos um vaga-lume. A mancha luminosa que se encontra no dorso do pirilampo tem, praticamente, a mesma temperatura que o ar à sua volta. A propriedade de se iluminarem é encontrada, também, em outros organismos vivos, a exemplo das bactérias, dos insetos e muitos peixes, que existem a grandes profundidades, onde a luz solar não alcança. Em tempo de progresso sustentável do planeta, lamentavelmente, até agora, não foi possível construir emissores econômicos da luz, baseados nos princípios da luminescência química.
Há um grupo de pesquisadores brasileiros que conseguiu entender como determinadas enzimas podem adquirir bioluminescência, ou a emissão de luz visível por organismos vivos. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Photochemical & Photobiological Sciences, em artigo que traz informações inéditas sobre a estrutura e funções dessas enzimas luminescentes.

Sobre a luz humana, "descoberta" pelos japoneses, ela difere da radiação infravermelha (que é uma forma de luz invisível - que vem o calor do corpo). Os cientistas nipônicos trabalharam com câmeras muito sensíveis, capazes de detectar um único fóton (partícula elementar mediadora da força eletromagnética). Cinco voluntários sadios, do sexo masculino, foram colocados em frente às câmeras e em quartos, completamente, escuros. A exposição foi realizada de três em três horas, durante 20 minutos - das 10 às 22 horas - por três dias. No estudo, verificou-se o fato curioso, como dissemos acima: na região do cérebro, o brilho era mais intenso do que no resto do corpo.

Em verdade, o sistema nervoso, os núcleos glandulares e os plexos emitem luminescência particular, e, justapondo-se ao cérebro, a mente surge como esfera de luz característica e oferece, a cada pessoa, determinado potencial de radiação. O pensamento, que é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, é tão mensurável como o fóton que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com velocidade determinada, consoante explica o Espírito André Luiz. Os cientistas Niels Bohr, Max Planck e Albert Einstein erigiram novas e grandiosas concepções de irradiação da luz. O veículo carnal, a partir desses três expoentes da ciência, não é mais que um turbilhão eletrônico, regido pela consciência, ou seja, cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia, e esta desaparece para dar lugar à matéria.
O tema nos remete a refletir sobre a aura humana que tem sido investigada, há muito tempo, por médicos, cientistas e investigadores psíquicos. No século XIX, o Barão Von Reichenback, químico austríaco, revelou pesquisas que o fizeram verificar a realidade da emanação de energia [que poderia ser chamada aura ou od], pelos ímãs, pelos cristais e pelos seres humanos.

À época, o médico e cientista norte-americano, James Rhodes Buchanan, descobriu que havia emanação pelo corpo humano, através das mãos e condicionada pela mente, de uma aura nérvica e que todo o objecto que pegassem, de qualquer época, mesmo a mais remota, poderia ser, nele, identificada e interpretada. Tal fenômeno denominou-se de Psicometria. Em 1852, o médico inglês, Benjamin Richardson, proclamou a existência daquela atmosfera nérvica e que se irradiava à volta do corpo humano.

Collongues, psiquista francês, inventou o Dinamoscópio, aparelho que se destinava a provar a existência de irradiações pelo corpo humano vivo em contraposição ao fenômeno do estado não vibratório da morte. Em 1872, criou o Bioscópio para provar a existência de uma irradiação vital pelo corpo humano. O Conde Albert de Rochas, de 1887 a 1896, publicou, em duas obras, o resultado de suas pesquisas, a que chamou "Exteriorização da sensibilidade e exteriorização da motricidade, pelo corpo do ser humano" (1891 - O Fluido dos Magnetizadores; 1895 - A Exteriorização da Motricidade).

"A. Fanny", físico suíço, deu, à irradiação em volta do corpo humano, o nome de Anthroproeux (do grego anthro - homem e phlus - fluir, emanar), isto é, emanação humana; Sydney Alrutz, médico sueco, comprovou a realidade da irradiação de fluido magnético pelo ser humano, principalmente, através das extermidades digitais. Semion e Valentina Kirlian, casal de cientistas da antiga União Soviética, por volta do ano 1939, idealizaram um aparelho para fotografar a irradiação da energia vital, expandida pelo ser humano - A Bioenergia - método que depois estendeu aos animais e vegetais, conhecido como Efeito Kirlian. No entanto, só em 1974 foi reconhecido seu invento e autorizada a patente pelo Presidium do Soviete Supremo."(4)

Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, revestem-se de um "halo energético" que lhes corresponde à natureza. É irradiação provinda da vitalidade dos tecidos vivos, tanto vegetais quanto animais.

Este fato pode ser comprovado, cientificamente, pelos processos Kirlian, onde experiências realizadas, demonstram que a aura envolve corpos celulares de vegetais e animais, e que esta irradiação está diretamente ligada à atividade celular, forte e radiante em uma folha viva, por exemplo, e enfraquece e definha à medida que a atividade celular desta reduz.

Tendo como fonte as teses do Espírito André Luiz, cientificamos que, no homem, semelhante irradiação surge, profundamente, enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, modelam-lhe, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.

Na Aura humana, há determinada conjugação de forças físico-químicas e mentais peculiar a cada indivíduo, assemelhando a espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas idéias se evidenciam, plasmando telas vivas.

Chamemos de fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos e que atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedoras ou deprimentes.

Pelo exposto, observamos que cada um de nós exterioriza o próprio reflexo nos contatos do pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para as simpatias ou repulsões fundamentais. Por essa razão, os Espíritos, facilmente, identificam os valores da individualidade humana pelas irradiações luminosas que emitem, emanações essas que, invariavelmente, têm relação direta com a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter claramente perceptíveis, através da aura que carregamos ao nosso redor.

Jorge Hessen

A UNIVERSALIDADE DA PSICOGRAFIA

A psicografia, além da descrição da mente, é a escrita dos espíritos. Grandes universidades do mundo estudam esse fenômeno.

Para o pastor Nehemias Marien (Rio) - doutor em Bíblia - há psicografia na Bíblia.

São numerosos os médiuns psicógrafos de todas as religiões, entre eles desembargadores, embaixadores, generais, coronéis, procuradores de justiça, escritores, juízes, promotores de justiça, padres, bispos, pastores, santos da Igreja e de outras religiões, advogados, engenheiros, jornalistas, médicos, psicólogos, psiquiatras, professores e cientistas.
Com as mãos deles, os espíritos escrevem suas mensagens e livros.

São três os tipos de psicografia mais comuns:
-o do médium mecânico, do intuitivo e o do semimecânico.

O movimento das mãos do médium mecânico é totalmente feito pelo espírito. E o pensamento do médium ocorre depois da ação de sua escrita, pois as idéias são do espírito.

E é impressionante a velocidade da escrita desse médium. Até parece que ele está apenas assinando as páginas! No médium intuitivo, ele próprio controla suas mãos.

O espírito atua na alma do médium.

O pensamento vem antes do que escreve, pois escreve consciente.

Já com o médium semimecânico, há uma mistura do que ocorre com os dois tipos de médiuns anteriores. Ele sente que suas mãos são impulsionadas para escrever, independentemente de sua vontade, mas ele tem consciência do que escreve, pois o pensamento acompanha as palavras escritas.

Os médiuns semimecânicos são os mais comuns.

Há também os médiuns inspirados, em êxtase ou não, que recebem idéias inesperadas por eles, o que acontece muito com escritores, poetas, pintores e músicos (mais detalhes nos capítulos 8 e 12 do "O Livro dos Médiuns", de Kardec).

Há, ainda, uma psicografia mais rara:
a da escrita direta ou pneumatografia, sem o concurso das mãos do médium presente.
O rei Belsazar viu uns dedos humanos escrevendo numa parede do seu palácio (Daniel 5,5).
A escrita direta é curta. Há exemplos dela pesquisados por Kardec e outros cientistas em hieróglifos, grego, sírio e latim!

Artigo publicado no Jornal O Tempo,
de Belo Horizonte e reproduzido com autorização
do autor José Reis Chaves

domingo, 18 de julho de 2010

PAZ PARA QUE? ADORAMOS O QUE NÃO PRESTA!

Não temos cultura de Paz, tem muita diferença entre teoria e prática.

O Homem é acostumado a dizer uma coisa da boca pra fora, mas na prática faz outra.

A maioria dos seres humanos é masoquista, uns com QM (quoeficiente de masoquismo)maiores, outros menores, mas quase todo mundo tem isso.
Em principio o maior inimigo do homem é o próprio homem e ninguem faz mais mal a ele, intencional e conscientemente, do que ele mesmo.

Muita gente se incomoda demais quando vê outra pessoa feliz, até mesmo parente,ou melhor, principalmente parentes.

A religião na prática não tem nenhum interesse em ver ninguem feliz, apesar de pregarem o contrário, em teoria.

Se quando num ambiente religioso, você manifesta um semblante de pessoa feliz,sorridente e alegre, provavelmente alguem lhe chamará a atenção, sob a argumentação do: ¨Pare de sorrir, isto aqui é ambiente de respeito.

A religião invariavelmente, prega o sofrimento.

Na Igreja Católica o ritual, a missa, é uma rememoração ao sacrificio e sofrimento de Jesus. Segundo sua crença o vinho se transforma no sangue de Jesus.

Veja bem, Sangueeeeee.

Em todas as igrejas encontramos a seguencia de quadros que retratam a via sacra, ou seja, o martirio de Jesus no calvário.
Qual a imagem que você mais vê, na casa dos católicos.
A que mostra alegre e feliz Jesus nas bodas de Canaã. A dele feliz, com as crianças?
A Dele no seu momento mais extraordinário que é no sermão do monte?

Não e Não. A imagem que mais existe é exatamente a de Jesus Crucificado, morto com aqueles cravos transpassando-lhe os pulsos.

Você sabe que a Igreja repudia as figuras de Jesus sorrindo. Pois é nada de alegria ou Paz, o que tem é que ter é muito sofrimento.

Observe bem as pregações dos religiosos e você vai observar que muito se fala em inimigo, em combates, guerras, destruições, vinganças, ódios, iras, castigos.

Ele, Jesus, falou o tempo todo em Paz, recomendou para não agredirmos ninguem e inclusive ensinou o não julgueis.
Os religiosos, não querem nada com a Paz.

Inverteram tudo e numa possivel volta de Jesus, ele virá com o chicote na mão, muito puto da vida, e Julgará todo mundo !!! e ainda mandará a maioria para o inferno. A religião concebe os anjos com espadas !!!

A religião gosta tanto do mal que não prevê nada de bom para o futuro da humanidade.

Ninguem ensina Paz nas escolas. Todo mundo conhece o verbo guerrear.

Veja o absurdo no curriculo das crianças brasileiras, coisa que eu e você estudamos.

Guerra do Paraguai, guerra dos farrapos, guerra dos emboabas, batalha do riachuelo,guerra dos cabanos, guerra do rio da prata, segunda guerra mundial... misericórdia para que as crianças tem tanto que estudar sobre guerras.

Não se fala em Paz nas escolas e nem em faculdade nenhuma.

Se pedirem para as pessoas mais cultas apontem os nomes dos cincos principais herois brasileiros quais seriam: Duque de Caxias, Almirante Tamandaré, Marcelino Dias e outros que se envolveram em guerras e mataram muita gente.

Ninguem estuda a história de Gandi, Martin Luther King, Madre Tereza de Calcutá,e outros bandeirantes da Paz. Todos os movimentos pela paz enfrentam dificuldades,não tem apoio de quase ninguem, principalmente os orgãos governamentais.

Você sabia que o Brasil teve durante muito tempo o Ministério da Guerra.

O chamado ¨booling¨nunca é aplicado em cima de alunos estupidos, mal educados, agressivos e sim em cima dos bons, quietos, não violentos e estudiosos.

Nos livros de história do Brasil, editados recentemente, você verá que nada mudou.

Nomes como os da Irmã Dulce, Dom Hélder Câmara, Chico Xavier e inumeros outros nomes que lutaram pela paz não constam nos livros didáticos, para que as crianças os estudem, os conheçam e os adotem como exemplo.

Todos os programas de TV, que foram idealizados com propostas de paz, não tiveram audiência.

Percebeu como as pessoas adoram os bandidos, quanto mais perversos são, mais o povo gosta. Já percebeu que os desenhos animados mais famosos, disponibilizados para a educação e formação do caráter da criança, tem o personagem principal violento e mal caráter.

Se a novela da TV não está dando boa audiência, sabe o que a direção faz? Coloca cenas bem violentas, mata alguem de forma bem cruel. Assim os pontos do ibope aumentam, porque o povo adora isso.

Todo mundo diz que não querer violencia, mas, ao mesmo tempo, adora filmes violentos na TV, adora ver notícias policiais com muito crime.

O que representa o conteudo dos programas jornalisticos, em maioria?
Desgraças e tragédias de toda a espécie.

Este é o estilo que o povo adora, se mudar, perde audiência. Na politica não existe qualquer programa politico da paz.

Não existe Ministério da Paz, Secretário Nacional da Paz, Comissão de Paz no congresso, enfim nada referente a Paz.

A nossa legislação está cheia de brechas para proteger quem pratica violencia.

Politico ladrão é reeleito sempre e não adianta campanha para conscientizar as pessoas por mudanças, porque entra num ouvido e sai no outro.

A prova disso você verá nas próximas eleições.

O sexo é uma das coisas mais prazeirosas que o ser humano tem, mas é altamente perseguido pelo próprio homem, que faz dele um verdadeiro inferno, para que as pessoas não o pratiquem.
Sempre procuraram dar nele uma conotação de coisa imoral, indecente, proibitiva, pecaminosa, comprometedora, perigosa, e tudo o que você imaginar de conceito ruim, dão a ele.

A religião mais uma vez, é de uma perversidade estúpida, em relação ao sexo. O colocaram de uma forma tão maldosa que chegaram a inventar que Maria a mãe de Jesus, na terra, nunca teria feito sexo.

Como se virgindade representasse algum qualificativo moral para a mulher.
As pessoas tem vergonha de falar em sexo.

Produtos que fazem mal a saúde recebem tratamento carinhoso e afetuoso das pessoas: Vou fumar ali um cigarrinho, tomar uma cachacinha, uma cervejinha,
um Wioskyzinho. Creio que não vai demora muito para ouvirmos pessoas dizerem que vão fumar uma maconhazinha ou dar uma cheiradinha numa cocainzinha.

Queiramos ou não, o ser humano não quer paz, êle gosta é mesmo da coisa ruim, ele é masoquista.

Dizem que somos um Pais pacifico, quando na verdade isto é uma das maiores mentiras do mundo, pois somos um dos paises mais violentos do mundo, onde os indices de assasinatos são os maiores do planeta.

Sabia que o tipo de indústria, no Brasil que tem mais facilidade de conseguir recursos do BNDES, é exatamente a fábrica de cachaça?

No periodo da Copa do Mundo, fiz questão de observar algo que ja tinha observado em copas passadas, que as letras dos hinos nacionais de quase todos os paises, quase todos falam no Inimigo e no derramamento de sangue.

CONCLUSÃO:

A quem cabe a responsabilidade de acabar com tudo isso?
Ao governo, a religião, aos sindicatos?

Não a responsabilidade cabe a cada um de nós. Temos que fazer uma vistoria em nossas próprias casas, em nossas consciências, para ver se estamos inseridos em processos contrário a Paz.

Vamos estimular as pessoas a procurarem a conhecerem os nomes dos grandes
bandeirantes da Paz. Comecemos a estimular a criação de movimentos de Paz em nossas cidades.

A PAZ DO MUNDO COMEÇA EM MIM.

Alamar Regis Carvalho

SÍNDROME DE PINÓQUIO

1 – É errado mentir para evitar um problema, por exemplo, quando um amigo pede cartão de crédito emprestado?
Há alternativas mais razoáveis. Dizer, por exemplo, que cartão de crédito é como escova de dente. Uso pessoal e intransferível. Se ele se aborrecer, você saberá que ele não costuma escovar a consciência, já que não é justo constranger um amigo com solicitações dessa natureza.

2 – Como nos defendermos de pessoas que mentem a nosso respeito para nos prejudicar?
Descubra aspectos positivos de seu comportamento e os ressalte para amigos em comum. Seu desafeto acabará sabendo. Falar bem dos que nos criticam é a melhor maneira de modificar suas disposições a nosso respeito. Ninguém resiste a um elogio sincero.

3 – É razoável mentir para ajudar alguém?
No livro Os Miseráveis, obra-prima da literatura universal, Victor Hugo reporta-se a uma freira que tinha a fama de jamais mentir. Um comissário de polícia procurava Jean Valjean, foragido da justiça, que supunha estar escondido no convento onde ela vivia. Sabendo tratar-se de incondicional amiga da verdade, perguntou-lhe se ele estava ali. Sem titubear, ela respondeu que não. Mentiu pela primeira vez em sua vida. Mentira mais que razoável. Visava proteger um homem de bem, injustamente perseguido pelo comissário.

4 – Vem ganhando corpo entre os médicos a ideia de que é preciso dizer sempre a verdade ao paciente, mesmo que ele seja portador de grave moléstia, como o câncer. É razoável essa postura?
Depende do paciente. Certa feita Chico Xavier pediu auxílio a Emmanuel para um familiar que estava com câncer. O seu orientador prometeu que ajudaria, mas recomendou que não se dissesse nada ao doente, porquanto, pela sua maneira de ser, ele já se imaginaria morto, anulando o auxílio do mundo espiritual. Portanto, é preciso avaliar como o paciente irá receber a informação.

5 – Estudos de comportamento concluem que as pessoas mentem o tempo todo, geralmente por conveniência. É aceitável?
É lamentável. Revela a profunda imaturidade que caracteriza o comportamento humano, no estágio em que nos encontramos, com a disposição de resolver uma situação apelando para o engodo. Exemplo clássico é o não tem nada não com que as pessoas despacham o pobre que bate à sua porta.

6 – Espiritualmente, há algum inconveniente na mentira?
Jesus recomendava (Mateus, 5:37): Seja o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Isso significa que a mentira chega sempre das faixas mais escuras do comportamento humano, com consequências danosas para nós.

7 – E quais seriam?
Quando Pinóquio, do célebre conto infantil, mentia, o seu nariz crescia. É evidente que nosso nariz não cresce quando mentimos. Se assim fosse, muita gente teria dificuldade para entrar em casa. Mas desajusta-se o nosso psiquismo, situando-nos à mercê de Espíritos perturbados e perturbadores.

8 – No que resultaria a eliminação da mentira?
Eu diria que eliminaríamos a maior parte dos males do Mundo, porquanto eles estão associados à mentira. Sem a mentira não haveria adultério, corrupção, demagogia, desonestidade, especulação, estelionato…
A lista iria longe!!!

Richard Simonetti

CAUSA E EFEITO

Embora muitos de nós não entendamos o funcionamento das Leis de Deus, elas se manifestam a cada instante da vida, como mensageiras da Justiça e do Amor Divinos.

Aquele parente difícil, que nos exige constantes sacrifícios, pode ser o companheiro de ontem, a quem atraiçoamos e induzimos à derrocada moral.

A filha incompreensiva e rebelde pode ser a jovem que ontem nos amava, e a quem abandonamos, inclinando-a ao vício. Hoje ela retorna necessitada do nosso amor e da nossa compreensão.

Ontem colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. Hoje, talvez, o tenhamos de volta, na feição de esposo mandão ou de filho problema, para sorvermos juntos o cálice da redenção.

Ontem, esquecemos compromissos nobres, arrastando alguém ao suicídio. Hoje, possivelmente, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência. Hoje, moramos no espinheiro em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

O marido faltoso de hoje é aquele mesmo homem que, um dia, inclinamos à crueldade e à mentira.

Assim, cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto, que encontramos na família ou na atividade profissional, podem ser forças do passado a nos pedirem mais amplas afirmações de trabalho e dedicação ao bem.

Tenhamos sempre em mente que todos os delitos que cometemos não desaparecerão, no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e consequências.

Assim sendo, diante de toda dificuldade e de toda prova, façamos o melhor ao nosso alcance.

Ajudemos aos que partilham conosco as experiências, e oremos pelos que nos perseguem, desculpando todos aqueles que nos infelicitam.

A humildade é a chave de nossa libertação. Dessa forma, sejam quais forem os nossos obstáculos, lutemos por superá-los com dignidade e honradez. E não nos esqueçamos de que a conquista da nossa felicidade começa nos alicerces invisíveis da luta dentro do próprio lar.

* * *

Sócrates, um dos filósofos mais conhecidos da Humanidade, sintetizou o que pensava sobre a Lei de causa e efeito numa frase de grande sabedoria. Disse simplesmente: A justiça conduz aos nossos lábios a taça que nós mesmos envenenamos.

Ele se referia apenas aos atos infelizes do ser humano, mas nós podemos acrescentar, sem medo de errar, que a justiça também nos devolve em forma de bênçãos felizes todas as boas ações que praticamos.

Assim é a Lei de causa e efeito: justa e sábia como o próprio Criador.

Redação do Momento Espírita com base no cap. II,
do livro Leis de amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed. Feesp.

AS PENAS FUTURAS SEGUNDO O ESPIRITISMO

No capítulo VII da primeira parte do livro “O Céu e o Inferno”, encontramos interessantes questões sobre a vida futura.

As explicações do Espiritismo sobre a crença na vida futura, não se fundamentam em teorias nem em sistemas preconcebidos, mas nas constantes observações oferecidas pelas almas que deixaram a matéria e gravitam na erraticidade nos diferentes planos evolutivos.

Há quase século e meio, essas informações são cuidadosamente anotadas, comparadas e selecionados e formam um compêndio que esclarece devidamente o estado das almas no mundo espiritual.

Quando levamos em conta a universalidade das informações, observamos que as pessoas que viveram em diferentes raças, credos, condições sociais ou intelectuais, religiões, e mesmo ateus, confirmam que a sua situação atual é decorrência do seu próprio passado.

Ao reencarnar, o espírito vem com uma programação geral, tendo como base os velhos erros e acertos, sem que isso determine um destino fatalista. Submete-se às provas e expiações que mais possam ajudá-lo a livrar-se do passado delituoso e fazê-lo avançar na escala espiritual. Há vezes que, além dos fatos da encarnação imediatamente anterior, há outros pendentes de outras passagens pelos planetas que já podem ser enfrentados. Porém, se forem penosos, só poderão ser atendidos por um espírito amadurecido e com capacidade para vencer problemas mais graves. Se ele ainda não tem condição, as provas e as expiações serão ainda suaves, em atenção à pouca capacidade do espírito, no atual momento, e as mais difíceis ficam para outra oportunidade.

A vida do espírito na erraticidade e a sua intenção ou não, conhecimento ou não, aceitação ou não de encarnar depende da situação em que se encontra. A maioria dos que desencarnam na Terra continuam imperfeitos e sofrem na espiritualidade todas as conseqüências dos defeitos que carregam. É este grau de pureza ou impureza que o faz feliz ou infeliz no plano espiritual.

Para ser ditoso o espírito necessita da perfeição. Como isso é raro neste mundo, é fácil concluir-se que a erraticidade que circunda o planeta é ainda um vale de lágrimas, semelhante ao mundo material. É essa comunidade que nos rodeia e influencia os nossos pensamentos, exigindo de nós muita oração e vigilância.

A compreensão e a crença nessa verdade farão os homens melhorar para sofrer menos. Cada um tratará de construir com sabedoria seu próprio futuro para ficar livre das dores.

Estas notícias deixam claro que não há castigo de Deus porque Deus é a Lei. Não pune nem dá prêmios. Toda imperfeição, e as faltas dela nascidas, embute o próprio castigo em condições naturais e inevitáveis. Assim como toda doença é uma punição contra os excessos, como da ociosidade nasce o tédio, não é necessária uma condenação especial para cada falta ou para cada pessoa em particular. Quando segue a lei o homem pode livrar-se dos problemas pela sua vontade. Logo, pode também anular os males praticados e conseguir a felicidade.

A advertência dos espíritos nessa nossa escalada é objetiva e segura. Dizem que “o bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos. Não fazer o bem quando podemos, é, portanto, o resultado de uma imperfeição.” Observem que não basta não fazer o mal. É preciso fazer o bem.

Os espíritos advertem, também, que não é suficiente que o homem se arrependa do mal que fez, embora seja o primeiro e importante passo; são necessárias a expiação e a reparação.

Quando falta ao espírito a crença na vida futura, fica difícil ele lutar por algo que não acredita e, nesse caso, pratica o mal sem preocupar-se com futuras conseqüências. Por isso, é comum aos espíritos atrasados acreditarem que continuam vivos, materialmente, mesmo após a desencarnação. Continuam com as mesmas necessidades que tinham quando eram humanos. Sentem fome, frio e enfermidades, como qualquer encarnado.

Tudo o que acontece a qualquer um de nós está inscrito na nossa consciência. Dela não podemos fugir por mais longe que estejamos do lugar onde cometemos as faltas. A solução para ter a consciência tranqüila é reparar os erros e desfazer-se do presente que nos atormenta. Quanto mais demoramos na reparação mais sofremos. Não devemos adiar. Nas suas lições, já nos ensinou Jesus: “Reconcilia-te com teu adversário enquanto estás a caminho.”

No próprio capítulo em questão de “O Céu e o Inferno”, há uma indagação que todos nós certamente já fizemos algum dia: Por que tanto sofrimento? “Deus não daria maior prova de amor às suas criaturas criando-as infalíveis, perfeitas, nada mais tendo a adquirir, quer em conhecimento quer em moralidade?” Mas a resposta é óbvia. Deus poderia tê-lo feito, mas não o fez para que o progresso constituísse uma lei geral. Deixou o bem e o mal entregue ao livre-arbítrio de cada um, a fim de que o homem sofresse as dores dos seus erros, mas também o prazer dos seus acertos. E dando “a cada um, segundo as suas obras, no Céu como na Terra.” Esta é a Lei da Justiça Divina. Se assim não fosse, a vida não teria tempero.

O sofrimento, em resumo, é inerente à imperfeição. Livre-se o homem da imperfeição pela sua própria vontade e anulará os males dela decorrentes; conquistará nesse momento a sonhada felicidade.

Octávio Caúmo Serrano

CIGANOS - TENTANDO DESMISTIFICAR

POVO ORIENTE:
é uma Falange em grande ascensão dentro da Umbanda, chegando aos Terreiros na vibração de Xangô, normalmente conhecidos como mentores são Mestres de povos do oriente com grande desenvolvimento espiritual e conhecimento profundo de vários assuntos. São muito cultos e responsáveis, de poucas palavras e muito trabalho. Apresentam-se de forma humilde e simples, não necessitando de nenhum tipo de oferenda além da fé e da dedicação de seus aparelhos, além de exigirem o cumprimento de regras básicas para uma melhor interpenetração de energias com seus médiuns. Têm uma vibração extremamente sutil. E esperam que seus médiuns cumpram sua parte no que se refere ao preparo correto para trabalhar com suas energias. Trabalham mais pela irradiação do que pela incorporação propriamente dita.

CIGANOS DO ORIENTE:
composta por aqueles que em encarnações anteriores tiveram grande conhecimento da espititualidade e de magia, a maioria encarnou entre o Povo Cigano e de tal povo preferiram guardar a imagem com a qual aparecem para nós. Em geral denominam-se ciganos do oriente, para situarem de onde vêm, pois viveram no antigo oriente médio ou no extremo oriente. São mais antigos, lembram-se de tempos mais remotos em que foram conhecedores do poder e da magia dos antigos templos.Não são tão sutis quanto o Povo do Oriente, mas também não são tão mundanos quanto os Ciganos (europeus, apenas para explicar). Levam tudo muito à sério, mas também são alegres, gostam de cantorias , bebem licores,vinho branco,chás de frutas, alguns fumam outros não, “Comem” (oferendas) comidas ciganas e muitas frutas e frutos da terra. Gostam muito de flores em suas oferendas e trabalham com cristais, cromoterapia, numerologia, astrologia,limpezas de aura, uso dos chacras, fluidoterapia, fluidificação de água com fins curativos, aromoterapia, tarot, e outros jogos e magias de seu conhecimento.Gostam muito de trabalhar com a cura física e com a doutrinação que cura espiritualmente.

CIGANOS:
Povo nômade com grande conhecimento de magia , muito alegre, dançante, raça que tem conhecimento de muitos povos justamente por sua origem nômade e sua capacidade de num só tempo cultivar suas tradições e adaptar-se a novos lugares e costumes. Ao contrário dos Ciganos do Oriente, não passaram suas vidas no oriente, e sim em andanças pela Europa e alguns países do Oriente próximo , alguns poucos passaram pela Ásia, na altura da Índia, mas em geral vêm da Europa, e dos países da antiga cortina de ferro. Trabalham muito com magia do amor e de prosperidade. Bebem, fumam, e seu cardápio inclui as comidas ciganas tradicionais, frutos e frutas. Jogam cartas , lêem mãos São devotos de Santa Sara Kali, e de Nossa Senhora Aparecida. São católicos em sua maioria.

ESPÍRITOS CIGANOS:
Estes são mais cultuados pelos Espiritualistas e pelo Povo Cigano (encarnado), onde segundo os Ciganos(encarnados) os espíritos não podem falar por não Ciganos, mas os nossos irmãos Espiritualistas discordam dessa afirmativa.

POMBAGIRAS CIGANAS/ EXÚ CIGANO:
Não são , em geral ciganos de origem , tornam-se “ciganos” em função do seu modo de vida que levaram e/ou porque buscam o conhecimento da magia cigana para trabalharem, ou porque em algum tempo em suas vidas passadas conviveram com esse povo e dele adquiriram alguns hábitos, mas podemos encontrar entre estes ciganos, pois como em qualquer povo existe a necessidade de resgate de suas faltas. Podemos encontrar também entre a malandragem alguns espíritos de ex-ciganos que reencarnaram e se tornaram Malandros ( nem todos os Malandros se enquadram nesta afirmativa).

O que temos que ter em mente é o respeito ao Povo Cigano(encarnado), pois estes foram perseguidos, em toda sua história desde os primórdios deste planeta, não temos direito de viver da cultura desse Povo, apenas vivemos o que nos é permitido, em nada contribui ao Médium de Umbanda e sua Mediunidade querer saber a vida de tal espírito, pois isso leva ao Médium a mistificação e isso não é bom a nenhum adepto de Umbanda, de nada adianta saber cor de roupa, perfume, isso ou aquilo, pois a história e apetrechos de trabalho quem irá dar é o Guia e não as histórias que lemos por aí e admito que a maioria das histórias contidas neste site é de cunho espiritualista e não Umbandistas, então as mesmas de nada adianta para a Umbanda. Respeitemos a cultura de um Povo e seu sofrimento, pois eles sim são o Povo Cigano e os Espíritos Ciganos seus ancestrais, nós somos apenas instrumentos de trabalho desses espíritos e não devemos dizer porque trabalhamos com espírito que se diz ter sido um cigano em vida, é que temos vínculos sanguíneos com esse Povo maravilhoso.

ALEX DE OXÓSSI

sábado, 17 de julho de 2010

A FEITIÇARIA

O feiticeiro trabalha sem ou com o auxílio de espíritos, de sua categoria,
pelos princípios, mas dotados de formidável poder de atuação física,
favorecidos pela invisibilidade, que os torna clandestinos.

Essas entidades são, freqüentemente, colaboradoras espontâneas
dessas práticas, e por isso, muitas pessoas, sem que o preTendam,
cometem atos análogos aos da feitiçaria, pois atraem com pensamentos vigorosos esses auxiliares intangíveis, que logo se transformam em
agentes de vontades hostis ao próximo.

É por essa causa, e pela força ativa do pensamento que a inveja,
sobretudo comprimida, e o ódio, principalmente o calado, causam, não
raro, danos reais, sem que os seus cultores os manifestem em ações
materiais.

Assim, qualquer indivíduo pode descer a essas práticas, que não
exigem, nos casos vulgares, conhecimentos especiais, bastando
atenção, muita atenção para realizá-las.

Quem as efetua, porém, se expõe a perigos, pois se o dardo que lançou encontra resistência e é repulsado, retorna, com redobrada violência, contra quem arremessou.

Quando o praticante se aventura a cometimentos que se aproximam da
magia, que é regulada por uma liturgia conhecida de determinadas
entidades imateriais, multiplica-se aquele perigo, pois às vezes um erro
de insignificância aparente, desencadeia, no espaço, forças que o
punem com o esmagamento.

O feiticeiro é um trabalhador empírico. Desconhece as causas, em seus
fundamentos, e conhece os efeitos, em seus resultados.

do livro:O ESPIRITISMO, A MAGIA E AS
SETE LINHAS DE UMBANDA

segunda-feira, 12 de julho de 2010

UMBANDA DENTRO DO COTIDIANO

Como sempre dizemos:

Ser umbandista dentro do terreiro é fácil, mas e fora dele?! Seguramente isso não é nada fácil.

Como toda religião a Umbanda tem como objetivo aperfeiçoar o espírito, que está em constante evolução. A doutrina Umbandista vem preparando todos nós para que cada vez mais possamos melhorar conosco e com o próximo. Então não basta ser uma pessoa caridosa, bondosa, correta só no terreiro. Devemos dar o nosso maior exemplo fora dele.

O Umbandista não deve provar nada a ninguém, mas suas atitudes são MUITO OBSERVADAS por todos, pois quem não conhece a Umbanda em seus reais fundamentos acreditam que ela não passa de:

· Uma religião sem doutrina

· Não passa de puro fetiche (feitiçaria)

· De militantes ignorantes, que nada tem a oferecer a sociedade atual.

PORTANTO UMBANDISTA DE VERDADE DEVE MOSTRAR:

COM SUA CONDUTA,SUAS ATITUDES TODO O ENSINAMENTO QUE RECEBE DENTRO DO TERREIRO, ATRAVÉS DAS ENTIDADES E DOUTRINA.
ESSE É O CAMINHO PARA FAZER A DIVULGAÇÃO E TRAZER O RESPEITO PARA A RELIGIÃO-CIÊNCIA.

A principal missão das entidades do Movimento Umbandista é tão somente prestar a caridade. E por sua vez, a dos médiuns também deveria ser. Mas não apenas no terreiro, mas em todas as áreas da sua vida.

Conhecemos muitas pessoas que se dizem umbandistas, e fora do terreiro tem uma conduta completamente contrária àquilo que pregam. Ora devemos pelo menos ser coerentes com aquilo que falamos e fazemos, não podemos dizer:

“Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.

NÃO PODEMOS IR CONTRA AQUILO QUE ACREDITAMOS COMO REAL E VERDADEIRO.
AQUELES QUE AGEM ASSIM É PORQUE NÃO TEM NENHUMA CONVICÇÃO DO QUE FAZEM.

Os ensinamentos das entidades devem ser aplicados diariamente em nossas vidas.

O médium incorporante deve registrar aquilo que seu mentor guarda em seu subconsciente durante as consultas, p/ que ele possa aplicar tais ensinamentos no seu dia a dia, em sua própria vida.

Nossa CARIDADE deve começar dentro de nossos lares, de nossas casas, com nossos familiares. É COM ELES QUE TEMOS AS MAIORES DÍVIDAS. Com já disse o sábio espírito ANDRÉ LUIZ, “os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do ser encarnado.

Isto significa que:

Geralmente nossa família é composta por seres ligados a nós em vidas passadas, e que tem conosco uma relação de créditos e débitos.

São nossos credores ou devedores de vidas passadas.

O lar é um templo redentor de almas endividadas. A família é o maior meio de ajustes entre os seres espirituais.

Qual forma mais sábia de fazer com que grandes inimigos de vidas passadas, com sentimentos recíprocos de ódio, vingança, mágoa e etc. se aceitem? É fazendo com que em vidas futuras compartilhem da mesma família como irmãos, pais, filhos, etc.

Conhecemos muitas pessoas que tem sérios problemas de entrosamento em seus lares, porque algum ou alguns de seus familiares tem problemas dos mais variados. Os mais comuns são em que o familiar é doente, tem problemas psíquicos, psicológicos, enfim, causa transtorno a todos seus familiares.

Nesses casos devemos conter nosso ímpeto rebelde, mantermos a calma e a paciência e tentarmos compreendê-los da melhor forma possível. Não devemos ser grosseiros nem estúpidos s e sim entendê-los do jeito que são. Seguramente esses seres doentes não estariam em nossa família por puro acaso, e sim porque alguns dos familiares têm graves débitos a cumprir com esses seres.

Na maioria das vezes os familiares foram responsáveis por essas anomalias em outras vidas, ou me fizeram muito mal e agora, de acordo com a Lei Divina, devem ajudar essas criaturas a saírem da situação em que se encontram. Não adianta ignorá-los, tratá-los mal, pois isso só irá agravar mais ainda sua divida perante aquele ser e a sua situação perante a Lei Kármica.

PORTANTO DEVEMOS DAR MUITO VALOR A NOSSA FAMÍLIA E AGRADECERMOS A DIVINA OPORTUNIDADE DE PODERMOS RESGATAR COM SEUS SERES ANTIGAS DIVIDAS DO PASSADO E FICARMOS EM EQUILÍBRIO PERANTE A LEI DIVINA.

DEVEMOS EVITAR OS GRAVES DESENTENDIMENTOS, pois agindo assim estamos agredindo a evolução, estamos incorrendo nos mesmos erros anteriores e dificultando ainda mais o consenso, que inevitavelmente terá que acontecer demore quanto tempo for necessário, portanto não devemos desperdiçar esta chance!

Devemos melhorar os contatos diretos ou indiretos com nossos pais, irmãos, tios, primos e demais familiares para que a Lei não venha cobrar-lhe NOVAS E MAIS ENÉRGICAS experiências em PRÓXIMAS ENCARNAÇÕES.

A Umbanda não tem normas nem Leis que inibam a liberdade de ninguém. Ela não proíbe ninguém de fazer isso ou aquilo, ela apenas nos mostra o caminho, e cabe a cada um de nós, segundo nosso livre arbítrio, escolher por onde quer ir. As entidades sempre dizem:
A UMBANDA NÃO ESCRAVIZA, LIBERTA!

Ouvimos muitas pessoas dizerem: “isso minha religião não permite”, mas será que você realmente acredita naquilo?

A Umbanda acredita na capacidade de cada um escolher seu caminho, de saber o que realmente é ideal para si. É claro que às vezes necessitamos de alguns esclarecimentos, de alguém para mostrar o caminho a ser seguido, mas nunca de forma imposta. SOMOS RADICALMENTE CONTRA AQUELES QUE DIZEM QUE TUDO ESTÁ TRAÇADO, QUE NOSSO DESTINO JÁ ESTÁ SELADO.

Ora se assim fosse, para que vivermos se somos marionetes nas mãos de um Deus tão cruel, que nos faz sofrer para aprendermos a lição? Acreditamos em predisposições para tais circunstancias.

Exemplo:

Uma pessoa tem predisposição para morrer de infarto. Isto é uma predisposição, que conforme sua conduta em vida pode ocorrer ou não.

Há também aqueles que dizem saber exatamente quando vão morrer porque é seu destino. Como já dissemos, há uma predisposição e não uma imposição. De acordo com a nossa conduta, podemos antecipar ou prolongar a nossa vida terrena.

Essa é a famosa LEI DO KARMA ou das CAUSAS E EFEITOS. Todos temos uma predisposição para uma série de acontecimentos e realizações em nossas vidas, que podem acontecer ou não de acordo com a nossa conduta enquanto encarnados.

Infelizmente já ouvimos alguns de nossos amigos dizerem que a vida é para ser vivida intensamente, visando apenas prazer, porque estamos aqui a passeio. Acreditar nisso seria acreditar que

· Tudo que fazemos não tem importância como,

· Estudar, trabalhar, se aprimorar,

· Pois nada valerá quando morrermos, que tudo foi em vão.

É estar completamente sem perspectivas de encontrar um mundo melhor

· De acreditar na imortalidade do espírito,

· De acreditar na evolução.

Devemos ter ciência que a nossa estadia no planeta como encarnado é uma benção divina. Muitos seres perdidos, emaranhados em seriíssimas confusões, mentais e astrais, aguardam ansiosos por essa oportunidade, visando melhorarem-se e diminuírem os débitos adquiridos em vidas passadas.

A reencarnação é:

· Uma solução bendita,

· É a misericórdia divina,

· É a chance que Deus dá a todos os seres,

· A cada encarnação temos a oportunidade da evolução, para a libertação do espírito.

Se estamos no corpo físico, é porque temos sérios compromissos a cumprir. Quantos e quantos seres desencarnados atolados no mal, gostariam de ter essa oportunidade, e reencarnar para saldar suas dividas perante a Lei.

Só para deixar bem claro:

Se estamos encarnados: não é por acaso, temos sérios compromissos a cumprir, muitos credores batem à nossa porta.

Então não se iluda pensando que a vida é uma eterna diversão, que estamos aqui para gozar dos prazeres da vida terrena.

Há coisas muito mais sérias esperando por você desperte para realidade!

A doutrina de Umbanda tem justamente essa finalidade, de ajudar as pessoas a enfrentarem os problemas do cotidiano com paz e serenidade, colocando em pratica o que é aprendido com as entidades. Nos revela de forma clara e simples, o modo ideal de encararmos a vida como ela realmente é.

A nossa preocupação é dar formação espiritual, para que as pessoas possam levar suas vidas com mais tranqüilidade, entendendo os porquês de certas coisas acontecerem tão freqüentemente, pois tendo tais conhecimentos, seguramente suas vidas serão mais amenas e mais intensivamente vividas.

A intenção das entidades de Umbanda é fazer com que a vida das pessoas possa ser compreendida de uma forma melhor, que as pessoas não encontrem tanta dificuldade em entender as coisas que a ciência não consegue explicar, tais como a morte, Deus e etc.

Os umbandistas não são melhores nem piores que ninguém. Não temos qualquer vocação para “santos”. Queremos ser apenas o que somos, pessoas normais como todas as outras, que acreditam em um Deus e na imortalidade do espírito.

Dizemos isto porque muitas pessoas acham que ser religioso é ser santo, é privar-se das coisas boas da vida. Conversa mole!!! Isto é pura preguiça, é falta de coragem de encarar a vida de frente. Alguns têm até vergonha de dizerem que freqüentam ou que são praticantes de alguma religião. Imaginem só!...

Acreditamos que a vida material é importante, mas não teria o menor sentido sem a vida espiritual, pois só levaremos as nossas ações, nosso comportamento enquanto encarnados, a nossa educação espiritual será a nossa maior riqueza.

Os mentores do Astral, irão nos direcionar após o desencarne segundo a nossa conduta, de acordo com o grau de espiritualidade. Quando morrermos seremos todos iguais, o que irá nos diferenciar uns dos outros é o nosso Aura, que reflete todas as nossas ações, pensamentos, sentimentos através de sua coloração.

Por isso é que todos deveríamos dar mais importância ao nosso lado espiritual, nos educarmos espiritualmente.

A vida é muito boa, mas é uma etapa passageira, um dia passará. Vamos criar dentro de nós um sentimento de AMOR AO PRÓXIMO, afinal todos nós habitantes do planeta Terra, somos uma imensa família que resgata junto algo que foi perdido há milhões de anos atrás, a Tradição Cósmica.

Portanto deixemos de lado as mesquinharias materiais e vamos nos preocupar com a essência espiritual. Não devemos nos esquecer que temos um compromisso a cumprir e um caminho a seguir. Não podemos nos deixar levar pelas grandes ILUSÕES da vida terrena.

O que é ser uma pessoa espiritualizada?

· Ser mais compreensivo

· Ser mais gentil

· Mais atencioso com as pessoas

· Não julgar

· Se não puder ajudar, não atrapalhe.

· O bom comportamento e sentimentos só nos aproximam de BONS ESPÍRITOS. (é a lei da afinidade)

VAMOS LÁ, NÃO CUSTA NADA TENTAR!

VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER!

GRANDES AMIGOS O ESPERAM.

A UMBANDA AO ALCANCE DOS JOVENS -
Autor: Domingo Rivas Miranda Neto (ITAMIARA)

domingo, 11 de julho de 2010

PRÊMIO DARDOS

NOSSO BLOG FOI CONTEMPLADO COM O “PRÊMIO DARDOS”


pelo blog TEMPLO UMBANDISTA ESTRELA DOURADA
http://www.temploumbandistaestreladourada.blogspot.com/

DEDICO ESSE PRÊMIO AOS NOSSOS IRMÃOS,AMIGOS,SEGUIDORES E VISITANTES DO BLOG UMBANDA ON LINE!!!!
Aurea Oliveira

Ficamos imensamente gratos,pela contemplação, isso nos impulsiona cada vez mais dedicarmos ao nosso trabalho da divulgação das religiões espiritualistas.
Nosso trabalho é feito com amor,dedicação e carinho,para que possam ser levados aos nossos irmãos e amigos,esclarecimentos e conhecimentos sobre diversas religiões,dando um ênfase maior a nossa Umbanda Querida.

Deixamos bem claro,que nossa intenção não é ditar regras e nem verdades unas,porém,um espaço onde procuramos expor a melhor maneira da prática da espiritualidade,seja qual for sua vertente,caminhando sempre em busca da evolução.

Deixamos aqui nossos agradecimentos,e um carinho especial a nossa irmã AURÉLIA JANUNCI, que Oxalá esteja contigo,Sarava!!!!

O Prêmio Dardos tem por objetivo promover a confraternização entre os bloggers. É uma forma de demonstrar com carinho o reconhecimento por um trabalho que agrega valor aos blogs da Web.

Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários e pessoais; valores que demonstram criatividade e iniciativa através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.



• Colocar a imagem do selo no blog;
• Linkar o blog que nos indicou;
• Indicar outros 10 blogs ao prémio;
• Comentar no blog dos indicados sobre essa postagem.

Indico para o PRÊMIO DARDOS os seguintes blogs:

-http://www.aumbandacomoelae.blogspot.com/
-http://www.cantodoorixa.blogspot.com/
-http://www.gotinhasdesabedoria.blogspot.com/
-http://www.exubandeiro.blogspot.com
-http://www.poderpensamentopositivo.blogspot.com/
-http://www.umbandaemdebate.blogspot.com/
-http://www.espiritismoumbanda.blogspot.com/
-http://www.espiritoemevolucao.blogspot.com/
-http://www.babavaldemiro.blogspot.com
-http://www.soufelizporserumbandista.blogspot.com

PARABÉNS AOS BLOGS INDICADOS
Aurea Oliveira

EXCESSO DE ALCOOL NA SESSÃO

Dirigir uma gira de Umbanda não é tarefa fácil.

A sensibilidade humana extrapola muitas vezes o bom senso e a habilidade dos dirigentes. Até os dotados com essas virtudes cometem erros, às vezes com efeitos bombásticos nos médiuns, mesmo os já desenvolvidos.

Servir bebida alcoólica à entidade requer uma série de conhecimentos para evitar que os médiuns sofram conseqüências desastrosas, principalmente ficar embriagado, o que quando acontece, muitas vezes liquida a confiança de um médium.

E por que isso acontece?
Vamos esmiuçar as situações que se criam para entendermos bem.

O álcool nos trabalhos de Umbanda, entre outras funções de magia, serve para embriagar o médium. Em tal estado acontece o deslocamento de seu espírito, facilitando a incorporação da entidade.

Isso dentro de um trabalho organizado é inteiramente confiável, mas, em trabalhos sem segurança e desorganizados pode gerar a penetração de entidades atrasadas ou viciadas no alcoolismo.

Esse é um dos motivos que o médium não deve beber fora dos trabalhos.

Considerando a garantia da proteção do trabalho, o médium fica embriagado mas dominado pela entidade.
Antes de desincorporar a entidade tira todo o efeito do álcool, deixando o médium com o liquido ingerido mas sem o seu efeito, ou seja, termina a embriaguez do médium.

Isso pode não acontecer se o médium, durante a incorporação, levar um choque por um motivo qualquer, como por exemplo, alguém da hierarquia brigar com o espírito ou manda-lo, repentinamente, desincorporar.

Isso pode impressionar o médium, pois não devemos esquecer que o normal é que os médiuns sejam conscientes.

Quando esse enganos acontecem o médium pode ficar totalmente embriagado.

Se isso ocorrer jamais os dirigentes ou companheiros da casa devem critica-lo, ao contrário, em casa que existe irmandade e direção segura, o médium receberá todo o apoio pelo eventual erro.

Pelas análises podemos constatar: nem sempre a embriaguez de um médium é ocasionado por erro seu, ao contrário, quase sempre provocado pela falta de atenção da hierarquia, que inclusive deve recomendar aos cambones que cuidem do excesso de bebida usada pela entidade.

Deve-se ter muito cuidado ao determinar o afastamento do espírito quando ele ingeriu bebida alcoólica, devendo ter ao menos um tratamento gentil que toda entidade e mesmo os médiuns merecem.

Como norma deve-se orientar os médiuns que um espírito de luz não bebe por prazer.

O Exu Tranca Ruas das Almas sempre diz:
-·se eu quisesse beber não vinha fazer isso em terreiro de Umbanda, mas iria buscar os alcoólatras nos bares, como fazem os obsessores comuns·.

texto extraido da internet

O QUE É O UMBRAL?

Nome atribuído a uma localidade do chamado "astral inferior", onde se estabelecem os espíritos de baixa vibração espiritual, que precisam pagar por infrações cometidas contra as leis de Deus.

Em geral suicidas, homicidas, almas desajustadas e cometedoras de graves delitos. Sua descrição não foge muito as descrições dantescas do inferno. E aí pode estar uma das razões da lenda de um inferno de fogo e enxofre. Porém a realidade dos espíritos que expiam no umbral é bem diferente e por que não dizer bem pior que a do inferno católico.

O espírito, não raro, sofre incessantemente com a visão de seu suicídio ou de seus crimes. Ás vezes, por anos a fio, revê sem parar o instante em que com um tiro tirava a própria vida, sente a carne sendo dilacerada pelo projétil, vê a condição desamparada de seus filhos que porventura tenha deixado, é constantemente acusado de assassino, numa guerra psicológica fora de nossa compreensão. Muitas vezes sente fome ou sede insuportáveis, as vezes por anos seguidos.

Sente frio ou calor inenarráveis. E muito freqüentemente sentem o seu próprio corpo sendo consumido pelos vermes, o vê se deteriorando e sente todas as sensações decorrentes deste estado de putrefação.

O umbral se caracteriza, na linguagem dos espíritos, como um lugar de extremo sofrimento, "de choro e ranger de dentes".

Muitas vezes o espírito, tão ignorante, desencarna, passa ali vários anos e mesmo assim ignora sua condição desencarnado.

Segundo as descrições dos espíritos, o umbral é a sede dos espíritos de baixo desenvolvimento espiritual da terra , e sua descrição é, não raro, de um lugar de trevas povoado de dor, gritos de sofrimento, gemidos, de um insuportável cheiro pútrido, o que já é suficiente para caracterizar o nível moral dos que ali residem.

Essa descrição deve ser tomada como uma constante, pois o umbral, como já relatado alhures, se trata do nome do lugar onde existem essas características básicas e para onde os espíritos inferiores são encaminhados para resgatar dívidas, crimes e infrações.

O umbral se localiza próximo a crosta terrestre.
E é importantíssimo lembrar a maior diferença entre o umbral e o inferno católico:

No inferno católico a alma infeliz recebe uma sentença eterna de sofrer nas chamas do inferno para todo o sempre.

Segundo a doutrina espírita, o umbral é a região onde o espírito desregrado permanece temporariamente, até que lhe seja permitida uma nova encarnação para que possa, sob o jugo da matéria, resgatar melhor suas dívidas para com Deus ou expiar para que possa continuar caminhando para frente rumo a sua evolução.

Porque no espiritismo não existe uma lei de Deus que condene ou felicite um espírito eternamente, pois existe a lei da reencarnação e uma imposição assim estaria claramente negando a tão falada justiça divina, que o catolicismo tanto proclama mas se contradiz totalmente ao impor penas eternas para uma alma que só teve uma encarnação para praticar o bem e o mal.

Nesse ponto o catolicismo não procura nem saber em que condições aquela alma veio ao mundo, se numa família rica e carinhosa ou se numa sarjeta com uma mãe prostituta e um pai desconhecido.

É por esses motivos que só o espiritismo consegue explicar lógica e racionalmente a vida e Deus sem se contradizer em nenhum momento.

ÉTICA NA UMBANDA

O assunto objeto desta matéria com certeza trará para alguns bastante dissabor e repulsa, pois tocará na vaidade e no ego daqueles que não querem que venham à baila determinadas verdades atinentes ao fenômeno da incorporação.
No entanto, como o compromisso do Jornal Umbanda Hoje é ver os adeptos da religião mais esclarecidos e livres de determinados mitos que tanto prejudicam os iniciantes no culto, resta-nos tão somente esclarecermos um ponto nevrálgico sobre o presente tema.

Sabemos que na Umbanda fala-se muito em mediunidade de incorporação semiconsciente e inconsciente, que, via de regra, ensejam verdadeiras discussões doutrinárias a respeito. Não vamos nos ater a explicarmos o processo de acoplamento de um espírito aos chakras e centros nervosos do médium, sendo tema para o futuro.

As incorporações em que os espíritos deixam completamente inconsciente o médium, com tomada integral de todas as faculdades biopsicomotoras, é fenômeno raríssimo nas religiões mediúnicas.

Em tempos imemoriais, foi a forma encontrada pelos espíritos para cumprirem suas missões no plano físico sem que o medianeiro pudesse interferir em suas tarefas, pois muitas pessoas não acreditavam na ação dos espíritos sobre o corpo humano e, por isto, se tivessem alguma porcentagem de consciência, acabariam por intervir, voluntária ou involuntariamente, no labor dos amigos espirituais.

Com o passar do tempo, e através de um maior estudo e conseqüente entendimento do que ocorria, a inconsciência dos médiuns foi pouco a pouco sendo elevada a semiconsciência, fenômeno pelo qual os espíritos agem conjuntamente com a psiquê do médium, que, mesmo manifestados, sabem de quase tudo o que se passa a seu redor, inclusive que estão sob o domínio parcial de uma força externa. Este tipo de incorporação (semiconsciente) predomina quase que inteiramente nos segmentos espiritualistas, porque é a que melhor se adequar às necessidades atuais.

Através da semiconsciência há uma interação entre o medianeiro e o espírito atuante, que são doutrinador e doutrinado ao mesmo tempo. Além disto, esta espécie de incorporação faz com que o médium seja co-responsável pela mensagem transmitida por um Caboclo, Preto-Velho, Exu etc.

O fato é que, na mediunidade de incorporação semiconsciente, que, diga-se de passagem, também tem seus graus de variação, o espírito ao desprender-se do médium com o qual trabalha, deixa neste quase que a totalidade das informações recebidas ou transmitidas durante uma sessão. Caso haja alguma necessidade, o espírito, atuando no sistema nervoso central e também no cérebro, pode fazer com que o médium deixe de lembrar de alguma coisa, mas isto é exceção.

A regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito trabalhador. Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio, tópico que analisaremos oportunamente.

Infelizmente alguns médiuns que trabalham semiconscientemente insistem em dizer que não se lembram de nada depois que o espírito interventor se afasta.

E o fazem por duas razões básicas:

-primeiro, querem dar um maior valor a sua mediunidade, dizendo:
" eu sou especial porque trabalho sem consciência";

-segundo, para se eximirem de responsabilidade, caso haja alguma comunicação equivocada, por influência do próprio médium, dizendo este depois:
" eu sou inconsciente, quem errou foi o espírito".

Repito:
a mediunidade de incorporação inconsciente ainda existe, mas é raríssima, e quem a tem geralmente não fala, porque é assunto pessoal, e também é circunstância difícil de ser provada.

Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa idéia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns sob a ação dos espíritos acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium.

Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação.

A Umbanda vai crescer. E crescerá através de médiuns mais preparados, mais esclarecidos em relação aos fenômenos mediúnicos. Desta forma, farão cair por terra falsas verdades que estão, infelizmente, ainda sendo difundidas irresponsavelmente por alguns.

Texto extraído do Jornal da Umbanda

INICIANTES

Um iniciante, ou seja, qualquer pessoa que esteja começando a sentir a
aproximação de "suas entidades", normalmente se encontra numa fase de
espectativas, duvidas, incertezas, desconfianças, ansiedades, etc ... e por ai vai ... ou seja e em outras palavras, costuma estar num momento de certa fragilidade emocional e propensão a se deixar influenciar pelas opiniões de terceiros .....

E isso, quando não é bem trabalhado, ou melhor, tratado de forma Responsavel, pode gerar consequencias muio mais negativas do que positivas, mesmo que, as "intenções" sejam as melhores possiveis .....

Nomes, Rótulos, Tipos, Falanges, Cruzamentos de Vibrações, Origens de
Entidades, Histórias de Entidades, Classificações de "ser de frente", "
costas", "lado" etc., entre outros fatores..
São questões que em geral podem acabar levando o iniciante, muito mais a uma mistificação do que a algum conhecimento sobre as Entidades com que trabalha ou sobre sua própria sensibilidade ...

Sou partidário da opinião de que, devemos sempre ter muito cuidado e critério ao pretender abordar quaiquer aspectos que possam influenciar na condição de um individuo de interpretar suas proprias sensações .. e ai se incluem .. nomes de entidades tambem ... O fator sugestionamento é sempre algo com que devemos nos preocupar e tentar evitar, tanto pelo Respeito para com o proximo, quanto pelo responsabilidade diante da PRÓPRIA ESPIRITUALIDADE ...

Nem todo "cavalo" de Tranca-Ruas, é um filho de Ogum, assim como, nem todo
Filho de Ogum, terá um Tranca-Ruas como Guardião.

Nem todo "cavalo" de Seu Veludo, será um filho de Oxossi, (ou de Xangô). Nem todo Médium que "tenha um Caboclo de frente", terá um Oxossi na Coroa, Nem todo Médium que "tenha um Preto-Velho de frente", terá um Omulu na Coroa... e por ai vai ....

As interrelações entre a Coroa (enredo, combinação de Orixás, etc..) de um
médium, e as vibrações Originarias das Entidades que atravéz dele atuem, ou pior, Possam vir a atuar, são aspectos Muitoooo individualizados, e que
jamais podem ser tratados de forma "Estatistica" ou "tabeladas" (
codificadas )....

Isto, volto a repetir, mesmo quando feito com a melhor das intenções, pode
levar o iniciante a desconsiderar o que é, no meu entender, um fator
fundamental ...... o permitir que a propria entidade manifestada atravéz
dele, revele seus Nomes, Arquétipos, Ligações, Historias, Preferencias,
Estilos, etc....

E muito Grande o risco, de qq um passar a "montar um Personagem" com as
caracteristicas que "ouviu" de terceiros, ao invèz de "deixar fluir" sua
pópria sensibilidade, compromentendo assim, até mesmo sua condição de
alcançar um estado de Harmonização e Equilibrio Intimo para com as Vibrações que "recebe" .

Não é, e não deve ser função de um Sacerdote, ou de qualquer médium por mais "tarimbado" que seja, ser um revelador ou determinador sobre as Vibrações Espirituais, Entidades, etc...( tipo: È ou Vai ser assim, ou vai ser assado..) .
Devemos sim ser "orientadores" e "Facilitadores" , no sentido de AUXILIAR os demais (iniciantes, consulentes, etc ..) a um auto-reencontro e auto-re-equilibrio interior e lógico, para com a Espiritualidade ....

Algo de fato, sempre muito dificil e complexo ..... mas, sempre um objetivo do qual não devemos nos afastar, mesmo que "inadvertidamente" ...

texto extraido da internet

MÉDIUNS IRRESPONSÁVEIS

Associou-se indevidamente à pessoa portadora de mediunidade ostensiva a qualidade de Espírito elevado.

O desconhecimento do Espiritismo ou a informação superficial sobre a sua estrutura deu lugar a pessoas insensatas considerarem que, o fato de alguém ser possuidor de amplas faculdades medianímicas, caracteriza- se como um ser privilegiado, digno de encômios e projeção, ao mesmo tempo possuidor de um caráter diamantino, merecendo relevante consideração e destaque social.

Enganam-se aqueles que assim procedem, e agem perigosamente, porquanto, a mediunidade é faculdade orgânica, de que quase todos os indivíduos são portadores, variando de intensidade e de recursos que facultem o intercâmbio com os Espíritos, encarnados ou não.

Neutra, do ponto de vista moral, em si mesma, a mediunidade apresenta-se como oportunidade de serviço edificante, que enseja ao seu portador os meios de auto-iluminar- se, de crescer moral e intelectualmente, de ampliar os dons espirituais, sobretudo, preparando-se para enfrentar a consciência após a desencarnação.

Às vezes, Espíritos broncos e rudes apresentam admiráveis possibilidades mediúnicas, que não sabem ou não querem aproveitar devidamente, enquanto outros que se dedicam ao Bem, que estudam as técnicas da educação das faculdades psíquicas, não conseguem mais do que simples manifestações, fragmentárias, irregulares, quase decepcionantes.

Não se devem entristecer aqueles que gostariam de cooperar com a mediunidade ostensiva, porquanto a seara do amor possui campo livre para todos os tipos de serviço que se possa imaginar.

Ser médium da vida, ajudando, no lar e fora dele, exercitando as virtudes conhecidas, constitui forma elevada de contribuir para o progresso e desenvolvimento da Humanidade.

Através da palavra, oral e escrita, quantos socorros podem ser dispensados, educando-se as criaturas, orientando-as, levando-as à edificação pessoal, na condição de médium do esclarecimento? !

Contribuindo, nas atividades espirituais da Casa Espírita, pela oração e concentração durante as reuniões especializadas de doutrinação, qualquer um se torna médium de apoio.

Da mesma forma, através da aplicação dos passes, da fluidificação da água, brindando a bioenérgia, logra-se a posição de médium da saúde.

Na visita aos enfermos, mantendo diálogos confortadores, ouvindo-os com paciência e interesse, amplia-se o campo da mediunidade de esperança.

Mediante o dialogo com os aturdidos e perversos, de um ou do outro plano da vida, exerce-se a mediunidade fraternal da iluminação de consciência.

Neste mister, aguça-se a percepção espiritual e desenvolvem- se os pródromos das faculdades adormecidas, que se irão tornando mais lúcidas, a fim de serem usadas dignamente em futuros cometimentos das próximas reencarnações.

Ser médium é tornar-se instrumento; e, de alguma forma, como todos nos encontramos entre dois pontos distantes, eis-nos incursos na posição de intermediários.

Ter facilidade, porém, para sentir os Espíritos é compromisso que vai além da simples aptidão de contatá-los.

Desse modo, à semelhança da inteligência que se pode apresentar em indivíduos de péssimo caráter, que a usam egoística, perversamente, ou como a memória, que brota em criaturas desprovidas de lucidez intelectual, e perde-se, pela falta de uso, também a mediunidade não é sintoma de evolução espiritual.

Allan Kardec, que veio em nobre missão, Espírito evoluído que é, viveu sem apresentar qualquer faculdade mediúnica ostensiva, enquanto outros indivíduos do seu tempo, que exerceram a faculdade medianímica, por inferioridade moral, venderam os seus serviços, enxovalharam- na, criaram graves empecilhos à divulgação da Doutrina Espírita que, indevidamente, foi confundida com os maus exemplos desses médiuns inescrupulosos e irresponsáveis.

Certamente, o médium ostensivo, aquele que facilmente se comunica com os Espíritos, quando é dotado de sentimentos nobres e possui elevação, torna-se missionário do Bem nas tarefas a que vai convocado, ampliando os horizontes do pensamento para a imortalidade, para a vitória do ser libertado de todas as paixões primitivas.

Normalmente, e as exceções são subentendidas, os portadores de mediunidade ostensivas, porque se encontram em provações reparadoras, falham no desiderato, após o deslumbramento que provocam e a auto-fascinaçã o a que se entregam por invigilância e presunção.

Toda e qualquer expressão de mediunidade exige disciplina, educação, correspondente conduta moral e social do seu portador, a fim de facultar-lhe a sintonia com Espíritos Superiores, embora o convívio com os infelizes, que lhe cumpre socorrer.

O médium irresponsável, porém, não é apenas aquele que, ignorando os recursos de que se encontra investido, gera embaraços e perturbações, tombando nas malhas da própria pusilanimidade, mas também, aqueloutros que, esclarecidos da gravidade do compromisso, se permitem deslizes morais, veleidades típicas do caráter doentio, terminando vitimados pelas obsessões cruéis.

Todo aquele, portanto, que deseje entregar-se ao Bem, na seara dos médiuns, conscientize- se da responsabilidade que lhe diz respeito, e, educando a faculdade, torne-se apto para o ministério, servindo sempre e crescendo intimamente com os olhos postos no próprio e no futuro feliz da sociedade.

Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
psicografia de Divaldo Franco

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PROGRESSO DA UMBANDA

A umbanda tem progredido e vai progredir ainda mais.
É preciso haver sinceridade, honestidade.

Eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a umbanda; médiuns irão se vender e serão expulsos mais tarde, como Jesus expulsou os vendilhões do templo.

O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher, é o consulente homem.

É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro.

É preciso haver muita moral para que a umbanda progrida, seja forte e coesa.

Umbanda é humildade, amor e caridade - essa é a nossa bandeira.

Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na umbanda do Brasil:
caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô.

Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão.
Meus irmãos, sede humildes, tende amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham trabalhar entre vós.

É preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de umbanda.

Meus irmãos, meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos dezoito. Posso dizer que o ajudei a se casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa umbanda. A maior parte dos que trabalham na umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta casa.

Tenho uma coisa a vos pedir:
se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso; assim o Pai determinou.
Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher naquela que poderia ser sua mãe um espírito excelso, amoroso e abnegado.
Que o nascimento de Jesus e a humildade que Ele demonstrou na Terra sirvam de exemplo a todos, iluminando os vossos espíritos, extraindo a maldade dos pensamentos ou das práticas.
Que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz reine em vossos corações e nos vossos lares.
Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos.

Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, porém amigo de todos, numa comunhão perfeita com companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles observem a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos curados, e a saúde para sempre em vossa matéria.

Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Caboclo das Sete Encruzilhadas

do livro:Umbanda Pé no Chão

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O SILÊNCIO E O PENSAMENTO

O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.

Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.

Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.

Temos visto, para nossa tristeza, que alguns dirigentes de terreiros deixam muito a desejar no que se refere ao assunto em pauta. Permitem que pessoas de má índole façam parte de seu quadro médiúnico; permitem aconchegos e conchavos; são muito tolerantes ao permitirem ingressar no salão de trabalhos pessoas com trajes incompatíveis com o que se realiza ou pretenda realizar.

Permitem conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações etc., esquecendo-se que tais comportamentos atraem e "alimentam" os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.

Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.

Temos observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença.

Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.
Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.

Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como consequência a emanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.

A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção.

A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.

autor desconhecido

O VERDADEIRO TAREFEIRO DE UMBANDA

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda renasce ao encontrar a sua Casa e ao
encontrá-la assume um compromisso com o Astral Superior de progresso para ambas as partes, pois se a Casa cresce é sinal que o tarefeiro compreendeu o convite da Umbanda...

Liberdade do "eu interior" que assumiu sua real identificação!

Muitas pessoas buscam os templos, terreiros ou tendas de Umbanda nos momentos que aparecem as dificuldades no caminho de cada uma delas.

Dentro desse grupo vamos encontrar alguns irmãos que da posição de
assistentes passarão para a de trabalhadores.

Mas o que vem a ser um verdadeiro tarefeiro de Umbanda?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que dentro de si já
carrega o branco da Bandeira de Pai Oxalá muito antes de vestir-se com a
indumentária inerente a sua apresentação exterior!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que não se envergonha da
Religião abraçada e nem se esconde quando lhe perguntam:
Qual a sua Religião?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que muitas vezes será o
primeiro a chegar ao terreiro e o último a sair após o encerramento de uma
sessão!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que se doa na prática da
caridade a fim de beneficiar ao próximo sem contar os minutos despendidos no atendimento, nem tampouco, a quantidade de vezes que atendeu ao mesmo
consulente.

Há pessoas que necessitam ouvir por muitas vezes as mesmas informações, para que depois elas saiam do campo do racional encontrando morada nos seus corações!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que demonstra a sua
Religião através de seus atos!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda renasce ao encontrar a sua Casa e
ao encontrá-la assume um compromisso com o Astral Superior de progresso para ambas as partes, pois se a Casa cresce é sinal que o tarefeiro compreendeu o convite da Umbanda, e se colocou a disposição da mesma!

Hoje ainda encontramos no meio umbandista pessoas que tentam se
esconder de seus compromissos.

Até lá os negos véios nas suas tendas continuarão trabalhando para
que a mensagem da Umbanda anunciada pelo Caboclo das 7 encruzilhadas em solo brasileiro seja compreendida e vivenciada pelos filhos de fé que militam na Umbanda!

autor desconhecdio

PERIGOS DA MEDIUNIDADE

Os perigos e conseqüências da mediunidade mal orientada.

A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas
espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.

Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em
trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.

E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção
do que é certo ou errado, se submetem.

Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se
manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.

Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações
de toda ordem.

A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o
bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência
do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.

Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos
encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até
a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.

É justamente por se tratar de "coisa de humanos" que a religião muitas vezes é
deturpada.

Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas
deixariam de acontecer.

Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do
espiritual.

Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso
nível vibratório. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência
nos trabalhos religiosos.

Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa
envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda
pior, que é dono das pessoas.

Sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar
sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante.

Quando o chefe dos trabalhos "se perde", os espíritos não compactuam com os
erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte,
aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus
médiuns.

As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego.

Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm
algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a
responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a
carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.

Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é
dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com
as consequências do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.

O mesmo vale para quem decide que vai prestar "atendimentos espirituais" ou
outros tipos de "trabalho" relacionados, sem as devidas proteções que só uma
casa, com os devidos calços, pode ter.

Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente
espiritual e de uma chefia realmente capacitada.

Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de
desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios
ainda piores do que a própria obsessão.

São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais
de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.

A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver... porque
tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da
doutrina, e não sair procurando um lugar para "desenvolver".

Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos
dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão
falando pelos espíritos.
A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.

No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se
comportam como vítimas de processos obsessivos.

Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.

Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos
obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas
atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.

Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que
desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.

Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que
nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso.

Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos
espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,
mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.

Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as
obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando
demências em diferentes graus.

A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu
desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize
para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.

Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a
porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de
acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do
dono da casa.

Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade
provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus
campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção
e cuidado para com os médiuns iniciantes.

É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas,
onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.

Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,
principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio.

Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para
perceber indícios de anormalidade.

Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas
que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos
disciplinados.

A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.

A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e
instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a
situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas. É fácil
imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em
demência.

Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos
do crescimento mediúnico.

O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.

A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.

Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de
profundas decepções.

Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua
mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida
das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai
Oxalá.

por Jorge Menezes

O SILÊNCIO NO TERREIRO

Por que pedimos silêncio no terreiro?

Atente para o que você fala. Boas palavras são as que edificam, elevam e agradam.

Más palavras são as que destroem, rebaixam e machucam.
O que sai de sua boca é força criadora.
Os Orixás se expressam pelo som e a Palavra é um dos meios de manifestação do Divino na Terra.
Os Orixás, provindos de Olurum - Deus - são os Grandes Criadores.

A palavra proferida passa a produzir efeitos.
Não há como fazê-la retornar.

Por isso, ao adentrar um terreiro de Umbanda, pense antes de falar.
Pense novamente e Evite excessos.

Falangeiros dos Orixás muito antes de vossa chegada já estão no local fazendo no Astral os aprontes necessários para a sessão.

Todo o aparato para socorrer e curar espíritos doentes e sofredores está pronto.

Os meios necessário para a defesa deste hospital de almas - um terreiro de umbanda - estão ativados, com a finalidade de refrear e conter os ataques trevosos que a casa receberá antes, durante e depois da sessão.

Não seja você porta voz das sombras, trazendo desarmonia.

Facilite nosso trabalho: não julgue nada, não omita opinião, seja imparcial com o momento existencial e a dor de cada um.

Você não sabe do seu passado, então vigie seus pensamentos e as suas palavras.

Regre-se pela verdade e pela sensatez.

Regule o tom de sua voz.

Fale baixo, e seja delicado com as pessoas.

Médiuns trabalhadores, é dever transmitir paz, certeza, carinho e alegria aos que chegam.

Tudo o que você fala precisa ser digno de ser ouvido por nós do lado de cá, singelos obreiros dos Orixás.

Lembre-se sempre disso e fale aos outros como se estivesse falando direto com Olurum - Deus - ao adentrar um terreiro de umbanda na Terra.

Texto inspirado por Exu Tiriri