segunda-feira, 28 de junho de 2010

NUNCA SINTA DÓ OU PENA

Se você é uma pessoa que deseja viver em um mundo melhor e ajudar as pessoas, aprenda a deixar de sentir pena e dó, seja de plantas, animais ou outros seres humanizados.

Quantas vezes escutamos pessoas dizendo que precisamos chorar as dores do mundo?

Ou, então, vemos pessoas sentindo pena de alguém que passa fome ou que vivencia outra vicissitude negativa?

Infelizmente, ter pena ou dó é algo fácil de sentir, mas nos distancia do amor universal.

Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que não existe nada errado no mundo. Cada espírito humanizado está colhendo o que semeou no passado e plantando seus novos futuros, através da atitude amorosa ou do egoísmo.

Sentir pena ou dó, atitude comum entre os seres humanizados, não emana vibrações positivas. Ao contrário, quanto mais dó ou pena sentimos de alguém, mas vibrações de baixa intensidade estão sendo emitidas para aquela pessoa e, com o tempo, pior ela vai se sentir.

Nossa tendência, pelo nosso grau de evolução espiritual, é de vibrar dó para a vítima e vibrar ódio para o algoz. Dessa forma, em nenhum dos casos, vibramos amor universal.

A psicoesfera da terra se torna mais densa com tais vibrações nocivas carentes de amor.

Muitos espíritos que desencarnam em tragédias naturais ou em acidentes onde algum espírito humanizado foi o instrumento têm seu resgate dificultado pelas vibrações de dó e pena da humanidade.
Quanto mais a notícia se espalha, quanto mais a mídia divulga estas tragédias, mas esses espíritos sofrem, tendo seus resgates prejudicados devido ao número elevado de espíritos humanizados emitindo vibrações deletérias de pena e dó para eles.

Assim, se desejam ajudar realmente outros espíritos humanizados, comecem a amar universalmente, vibrando sempre amor e nunca pena ou dó.

Sentir pena ou dó é também ausência de Fé em Deus, a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas.

Quando vocês aceitarem que não há vítimas sobre a face da terra, que tudo está em perfeita ordem, a humanidade dará um passo espiritual importante para ajudar quem necessita, parando de emitir sentimentos negativos de dó e pena para, apenas, vibrar amor por tudo e todos.

Fiquem na paz de Deus
O Espírito de Liberdade

São Carlos, 10 de Agosto de 2006
Texto canalizado na ONG Círculo de São Francisco

DIREITOS HUMANOS E ESPIRITUALIDADE

Para quem transita pela questão dos Direitos Humanos e também é espiritualista, algumas questões sempre vem à mente, sobretudo, como conciliar problemas aparentemente contraditórios como assumir a causa dos Direitos Humanos, que nos leva a "lutar" por todos aqueles que são vítimas do preconceito, da violência ou da opressão política e econômica., e acreditar que a vida humana é regulada por uma força superior que pode ser chamada de Lei de causa e efeito ou Lei do Carma.

E, se a pessoa for espiritista, ela ainda acredita que antes de encarnar o espírito escolheu um gênero de provas e, em função desta escolha nascerá homem ou mulher, rico ou pobre, no Brasil ou na Europa etc., não sendo, portanto, essas questões humanas meras contingências ou fruto do acaso.

Nesse sentido, se alguém precisa expiar ou passar por vicissitudes negativas na vida, ter ou não os Direitos Humanos não vai fazer diferença. A pessoa passará por aquilo que precisa, mesmo que para os olhos humanos ela pareça ter sido vítima ou ter passado por algo que não merecia.

Mas, como salientei acima, essa é uma falsa questão. Obviamente que cada um vai passar pelo que necessita e merece, mas temos o livre-arbítrio para não sermos o instrumento escolhido pelo “acaso” para ser o responsável pela vicissitude negativa que alguém mereça receber.

Em outras palavras, se eu sou adepto dos Direitos Humanos ou sou contra a violência, a probabilidade de ser escolhido para ser o instrumento do carma negativo que alguém precisa vivenciar é pequena.

Porém, como alguém tem que ser o escolhido para ser o responsável pelo escândalo, podemos nos esforçar para não ser este instrumento. O escândalo ainda é necessário nos chamados mundos de provas e expiações, como é o caso da Terra, mas temos o livre-arbítrio moral de escolher vibrar amor ou ódio e, assim, ser escolhido pelo “destino” para realizar o carma positivo ou negativo dos outros.

Assim, ser adepto dos Direitos Humanos e procurar estender as mãos para todos aqueles que são “vítimas” na Terra tem que ser uma opção interiorizada, uma atitude (ação interior sentimental), mesmo sabendo que ninguém é vítima e que sempre iremos receber apenas o que merecemos. Ou seja, estamos a cada segundo colhendo apenas o que plantamos.

E no caso daquele que é o algoz dos Direitos Humanos?
Como proceder com ele?

Obviamente que ele também está sujeito à Lei de causa e efeito, e também só receberá o que merece.
Mas o espiritualista sabe que o algoz dos Direitos Humanos é também um espírito em evolução e que merece auxilio e não castigo, pois foi utilizado como instrumento para “ferir” os Direitos Humanos daquele que precisava passar por esta expiação.

Nesse sentido, ao invés de punição, o ideal seria buscar reeducá-lo, no plano da intenção, obviamente, pois, como já salientamos, ele também receberá somente aquilo que merece, em função do seu próprio carma.

Enfim, é possível abraçar a causa dos Direitos Humanos e ser espiritualista, compreendendo que nossas ações obedecem a uma força maior e que tudo aquilo que nos parece injustiça, do ponto de vista do espírito é a justiça Divina em ação.
E a melhor maneira do espiritualista trabalhar com os Direitos Humanos é seguindo o ensinamento transmitido por Chico Xavier ao afirmar que, o bom samaritano, é aquele que ajuda o que necessita, não acusa o que não ajuda e ainda estende a mão ao agressor.


São Carlos, 24 de junho de 2010.

postado por:Rosa de Nazaré,comunidade Grupo Espirito Liberdade

domingo, 27 de junho de 2010

A NOSSA AMADA UMBANDA

Eu sou Umbandista...
Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?

É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".

É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.

É se dar,acima de tudo a um trabalho espiritual.

É saber que um terreiro,um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo,mas todos os terreiros,centros e casas de Umbanda,representam a Religião de Umbanda.

É saber respeitar para ser respeitado,é saber amar para ser amado,é saber ouvir para ser escutado,é saber dar um pouco de si para receber um pouco de Deus dentro de si.

É saber que a Umbanda não faz milagres,quem os faz é Deus e quem os recebe os mereceu.

É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação,mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.

É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.

É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É saber que nem sempre estamos preparados.

Que são necessários sacrifícios,tempo e dedicação para o sacerdócio.

É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.

É mesmo sem fumar e beber dar liberdade aos meus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo,confiando que me deixem sempre bem após as sessões.

É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um pouco dessa força para que eu possa viver meu dia-a-dia numa luta constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.

É sofrer por não negar o que sou e ser o que sou com dignidade,com amor e dedicação.

É ser chamado de atrasado,de sujo,de ignorante,conservador,alienígena,louco

E ainda assim,amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.

É ser ofendido físico,espiritual e moralmente, mas mesmo assim continuar amando minha Umbanda.

É ser chamado de adorador do Diabo,de Satanás,de servo dos Encostos e mesmo assim levantar a cabeça,sorrir e seguir em frente com dignidade.

É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja Umbandista.

É acreditar mesmo nos piores momentos,com a pior das doenças,estando um caco espiritual e material,que os Orixás e os guias,mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali,ao nosso lado,momento a momento nos dando força e coragem;

ser Umbandista é acima de tudo acreditar nos Orixás e nos guias,pois eles representam a essência e a pureza de Deus.

É dizer sim,onde os outros dizem não!

É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda,mesmo que seja diferente da nossa,mas sabendo que existe um propósito no que ambos estão fazendo.

É vestir o branco sem vaidade.

É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou e não ter orgulho.

É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade onde muitos possam ver ostentação.

É chorar,sorrir,andar,respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca.

É ter vergonha de pedir aos Orixás por você,mas não ter vergonha de pedir pelos outros.

É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata,nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.

É estar sempre pronto para servir a espiritualidade,seja no terreiro,seja numa encruza,seja na calunga,seja no cemitério,seja na macaia,seja nos caminhos. Seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.

É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa,mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.

É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras,sentindo seu corpo moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.

É sentir a força do zoar dos atabaques,sua vibração,sua importância,sua ação,sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.

É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.

É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.

É ter esperança que um dia,nós Umbandistas,acharemos a receita do respeito mútuo.

É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz,sua prática,sua fé,sua doutrina,seu acreditar,sua dedicação,seu suor,suas lágrimas e sacrifício,não sejam Umbanda.

É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade: vaidade de não ter vaidade.

É saber o que significa a Umbanda não para você,mas para todos.

É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer,pensar e ser,ser e nunca estar.

É saber que a Umbanda não vê cor,não vê raça,não vê status social,não vê poder econômico,não vê credo.

Só vê ajuda,caridade,luta,justiça,cura,lágrima… e bom,mal e bem.

autor desconhecido

CORRENTES MEDIÚNICAS

A dificuldade de cumprir a tarefa de dirigente sempre se acentua dentro do terreiro, com os médiuns e muito pouco na caridade com o povo.

Todo médium de tarefa, é um ser encarnado para curar seu espírito endividado e o terreiro é o hospital onde vai se internar por um longo tempo de sua vida na terra.

Sabemos que a maioria dos pacientes são impacientes, não é mesmo?

E, aí é que complica!

O dirigente também não deixa de ser um doente que além de se tratar, agora
pode estagiar ajudando aos médiuns de sua corrente "hospitalar".

Isso não o coloca como um semi-deus perfeito do qual não se admitem mais
erros, muito menos como alguém que tudo pode, em qualquer hora e em qualquer situação.

Dele será exigido posturas mais firmes bem como entendimento mais apurado.
Ele deverá se aprimorar constantemente com estudo e reforma íntima,exigindo da corrente igual compromisso.

Tais posturas serão necessárias em função do tamanho de sua responsabilidade e dentre elas está a de cortar o mal pela raiz, priorizando sempre a corrente como um todo, sem privilégios a quem quer que seja.

Ao assumir tal posto diante da espiritualidade, antes de reencarnar, já estará consciente de que sua vida não será "comum" e que certamente terá que abdicar de muitas coisas materiais, em favor do lado espiritual.

O termo Pai e Mãe agracia o médium com a postura de se colocar como tal, amparando, educando e auxiliando a corrente como verdadeiros filhos de seu coração.

Tarefa mais difícil ainda, pois esses "filhos" não vieram de seu ventre e não nasceram ontem. São adultos, viciados e com personalidade formada.
Cada um com seus egos aflorados, com suas necessidades de reformulação e o fato de portarem a mediunidade, já os qualifica como devedores em potencial.

E certamente, reeducar um adulto é muito mais difícil do que educar uma criança. É pepino torto.

Observo nos terreiros por onde ando que muito se exige do dirigente e muito pouco se retribui.

Falta nos médiuns, desde respeito até aquilo que os deveria mover dentro da corrente, que é amor. Humildade então, meus filhos, é coisa rara.

Em compensação sobra bajulação, geralmente usada como meio de se fazer preferido na corrente.
Nega véia costuma dizer que criança que se cria como bibelô, como tal vai quebrar quando adulto.

Todo aquele que não teve rédea firme na infância para domar suas más tendências, vai chegar no terreiro e expô-las de modo a perturbar a ordem do lugar. Hora e vez de impor as leis que regem a Casa, independente do que possa pensar a respeito disso, o médium em questão.

Se mesmo indisciplinado, tiver algo de humildade, vai receber o chamamento como aprendizado e ali vai crescer, mas se pelo contrário, além da indisciplina prevalecer nele a arrogância e o orgulho, acolherá como ofensa e infelizmente, o remédio é amargo para essa doença.

A tarefa é tão árdua que muitos desistem na metade da caminhada, outros se
corrompem, mas, ainda bem que uma grande maioria volta à casa com sua coroa iluminada pela luz do dever cumprido e a estes, o mérito de conseguir dar um salto em sua evolução.

Vovó Benta
por Leni Winck Saviscki
Templo de Umbanda Vozes de Aruanda - Erechim - RS

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ARMADILHAS DO EMOCIONAL

Estar sempre vigilante.

As pessoas se iludem com aspectos personalistas das entidades, se deixam levar criando uma mitologia toda própria de suas entidades e se sentem parte disto, como se afirmar personalidades fosse algo bom ou desejável na Umbanda ou em qq religião.

Tudo que faz crescer na Umbanda nos alerta para a necessidade da diminuição do ego e do entendimento de que estamos apenas de passagem por aqui e por estas cascas de carne e mentalidades que compõem nossos corpos densos, como solução para isso a Umbanda,humildemente assim entendo, busca a integração de todos os aspectos da personalidade, TODOS, e portanto não dá preferência ou melindra qualquer parte que compõe nosso eu, isso também se reflete no trato com as entidades e ganha talvez algumas diferenças conforme se orienta a ética e a forma dos trabalhos e ritualística seguida por cada um.

Não estou dizendo que alguns se apropriem das experiências e histórias de suas entidades, muito embora isto também ocorra, estou falando que acho absurda a extrema valorização de umas entidades em detrimento de outras e de algumas características de entidades claramente ainda em desenvolvimento como se fossem verdadeiros mestres, tudo isso me soa como armadilhas de nosso emocional, e o mais grave é que alguns sabem disso e fingem-se desentendidos.

A necessidade de construir uma vida mais bonita e feita de algo maior que nós mesmos, negando a verdade tosca de nossa existência, justificando maus hábitos e comportamentos viciosos com o velho "mas faço a caridade em meu terreiro uma vez por semana", "minha entidade é tão boa" ou "tão sábia", e esquecem de buscar a boa ética e a sabedoria em suas ações.

Terreiros estão cheios disso, mares de pessoas seguindo como gado sem pensar e refletir sobre suas próprias vidas e motivações e defendendo a todo o custo seus velhos e maus hábitos viciosos.

O que acontece é que as entidades espirituais passam a representar para alguns, a maioria em algum momento do caminho, a possibilidade de uma nova história de vida, de novas experiências e novas personalidades que os médiuns erroneamente associam como pertencentes a eles, com isto enchem suas vidas de fantasias e de novas possibilidades de personificar novos papéis, tudo se faz por personalismo e pela afirmação de emoções e "fatos" que em verdade não os pertencem, afastam-se das próprias vidas cheias de coisas comuns, de sentimentos banais e de defeitos que tentamos simular ou esconder.

"sou assim porque sou de escorpião"
"sou assim e não mudo"
"tenho tal fulano que me protege e era soldado de confiança de um grande rei"
"sou cavalo do exú tal"
"são as energias de Seu Fulano"

Tudo falta de equilíbrio e desconhecimento que nós somos sempre responsáveis únicos e absolutos por tudo em nossas vidas, e que as mudanças ocorrem o tempo todo e portanto integrar todos os aspectos de nossa personalidade pode significar ser mais aberto ao novo e mais livre de influências aprisionadoras do nosso emocional, sempre pronto a nos enredar em suas armadilhas de manter confortáveis nossas mentiras diárias.

Não se espante, acho exatamente o que escrevi e por vezes vejo isso também em mim, estar atento e vigilante para não se deixar enredar pelas próprias mentiras é um ato de disciplina diário e necessário, principalmente para médiuns de Umbanda, e não estou imune a isto.

Vamos fazer a vida com mais verdade, sem fantasias tolas.

postado por Edgar - Comunidade Amigos, Umbanda e Espiritismo

INSTRUÇÕES DO CABOCLO MIRIM

-Abra seu corpo, esqueça a vida material e fale somente o necessário;

-Não interceda no comportamento de ninguém, por mais estranho que seja, respeitando a todos indiscriminadamente, pois assim estará respeitando a si próprio.

-Não ria nem caçoe de ninguém, mantendo o silêncio absoluto e total.

-Não ache graça nas entidades incoroporadas, pois as mesmas comportam-se de diversas maneiras, mesmo achando que os mesmos não estejam firmes com o guia, pois os mesmos estão em evolução como todos nós e fazem parte importante de nosso trabalho.

-Evite contato físico com os outros, não ponha a mão na cabeça de ninguém, pois você desconhece o que as pessoas trazem consigo mesmo de bom ou de ruim. Somente os médiuns juramentados podem fazer isso, assim assumindo essa responsabilidade.

-É perigoso dar consulta, pois no momento da consulta você está assumindo uma responsabilidade espiritual consigo mesmo.

-A alimentação, bem como o zelo pelo seu corpo físico, é fator preponderante para a boa captação dos fluidos que emanam do aspiral ascendente formado pela ectoplasmia de todos e que de lá vem a verdadeira cota para cada um, de acordo com seus merecimentos.

-O valor da entidade depende de seu corpo físico e mental do cavalo, e se o mesmo não tiver uma boa saúde psico-físico e mental a entidade não terá nada para dar a quem necessite.

-Acompanhe mentalmente e cante as curimbas, pois as mesmas são orações cantadas e trazem nas suas palavras verdadeiras filosofias de vida. Não interceda nos Ogãs solicitando cantar essa ou aquela curimba simplesmente porque você acha bonita ou que rima bem. A curimba é fator de importância nos trabalhos, é fundamento dentro do ritual de Umbanda Sagrada, cabe a quem estiver comandando a gira ordená-las de acordo com a necessidade.

-Abra seu coração, Oxalá veio ao mundo e não o virou, trouxe a sua doutrina e foi um observador, não será você que poderá julgar os outros. Seja portanto um observador oculto da vida, pois viemos ao mundo para sermos comandados e não comandantes.

-Seja um pequeno homem num mundo grande e não um grande homem num mundo pequeno.

-Mediunidade é uma coisa doutrina espírita é outra. A mediunidade processa-se de diversas maneiras, quer na audição, tato, visão, olfato, incorporação, e etc. doutrinação é o que fazemos nas giras com as entidades, pois: trabalhamos para as almas e não com as almas.

-A nossa doutrina não conserta a vida de ninguém, mas cria condições para que cada um conserte sua própria vida de acordo com seu paladar.

-Numa sessão todos são vistos e observados e cabe a cada um a responsabilidade espiritual dos seus atos.

-Abra sua mente para que você possa verdadeiramente levar consigo e para os seus, fluidos de paz e felicidade de acordo com seu merecimento.

-Não interceda na vida dos outros os aconselhando, pois você não sabe dos merecimentos dos mesmos e assim procedendo você não assume responsabilidades espirituais. Lembrem-se do Livre Arbítrio de cada um.

-Viva a indiferença construtiva de sua própria existência.

-Não se esqueça do compromisso que você assume com o guia chefe do seu Terreiro desde que você resolveu frequentar sua casa. Escolha para você os próprios ambientes que frequentar, não participando de trabalhos baixos, pois a responsabilidade será somente sua, e você, um dia prestará conta da mesma. O mundo dos mortos é incomensurável e nele habitam os mais diversos tipos de espíritos, portanto não os invoque sem conhecimento de causa.

-A Umbanda não faz matança, pois os animaizinhos são nossos irmãos e a Lei da Fraternidade Universal as proíbe.

-Seja o dono do mundo material que você possui não deixando que o mesmo seja seu próprio dono. goste do que lhe pertence mesmo sendo pouco.

-Viva a vida como ela se apresenta para você na sua verdadeira beleza, prezando conscientemente pelo seu corpo físico e espiritual.

-Não se esqueça que as cicatrizes do corpo físico logo saram, mas as cicatrizes da alma cada um carregará pela eternidade. Zele também por sua alma enquanto lhe sobra tempo nesta fase corpórea. Leia o livro da sua própria existência todo o dia.

-A Umbanda tem fundamento e é coisa séria para quem é sério ou quer se tornar sério!!!

...Meu Terreiro
Meu Terreiro
Que está dentro de mim
Meu Terrerio é verdadeiro
De lutas e amor sem fim...

Caboclo Mirim

terça-feira, 22 de junho de 2010

É A REENCARNAÇÃO UM ESTÍMULO À PREGUIÇA?

(Adiam-se os compromissos para próxima vida)

Umas das objeções freqüentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior. O fato de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem atual.

Consideram, alguns críticos, que a existência de uma só vida, ou seja, a unicidade ao invés da pluralidade das existências, não permitiria este estímulo à preguiça espiritual. Dizem-nos que não há como postergar para amanhã o que se pode fazer hoje, apenas hoje.

Esta objeção é comumente mencionada ao dialogarmos com adeptos de determinadas confissões religiosas. Raciocinemos comparativamente, colocando as duas teses opostas lado a lado.

Pela crença na vida única, considerando a existência da alma e a sobrevivência da mesma após a morte biológica, haveria duas hipóteses no que concerne à destinação das criaturas. Ou seriam “salvas” ou estariam “condenadas” a uma punição eterna ou extremamente longa até ao chamado “ dia do juízo final ” .
Para os religiosos que assim pensam, a salvação estaria disponível até o último suspiro da existência terrena. Sempre haveria tempo do “pecador” se arrepender de seus atos e “aceitar” Jesus no último instante, passando a ser digno das recompensas futuras e eternas independentemente de erros anteriores.

Pela ótica da tese reencarnacionista o que nesta vida estamos semeando, passaremos a colher no futuro, e não só nesta existência, como também, nas vidas posteriores.

A responsabilidade pelos nossos atos torna-se muito maior, já que não há uma idéia salvacionista, porém uma concepção de evolução e colheita obrigatória. Não há, portanto, espaço para qualquer postura de acomodação ou preguiça.

Se nos propusermos realmente a examinar, de forma imparcial e desapaixonada ambas as hipóteses, parecer-nos-á bastante claro que a pluralidade das existências, ao contrário da concepção da vida única, exige muito amor e conscientização de nossas imperfeições a serem corrigidas.

Ao invés de transferirmos a responsabilidade para outros que atuariam como representantes da divindade, ou esperarmos um perdão milagroso que apaga as nódoas da maldade mais encardidas e repugnantes, fruto de atos vis de nosso espírito, há um estímulo constante para nos reformarmos intimamente rumo à sabedoria e ao amor universal.

A concepção reencarnacionista ensina que não existe a “salvação” existe a evolução. Não há almas “condenadas” mas transitoriamente enfermas. A mensagem cristã de “ nenhuma das ovelhas se perderá”, ajusta-se plenamente na tese da pluralidade das existências dando oportunidade a que todos atinjam a felicidade. Permite atribuir facilmente a Deus a totalidade do amor e justiça.

No entanto, apesar do destino último de todas as criaturas após inúmeras reencarnações ser um destino perfeito, estamos sujeitos a cada momento às dolorosas conseqüências de nossos desatinos não existindo milagres salvacionistas que nos levem preguiçosamente a um paraíso, independentemente de uma vida pouco útil ou perniciosa ao próximo.

Nota:
O autor publicou a obra “REENCARNAÇÃO EM XEQUE” onde o tema é desenvolvido.
(artigo transcrito do site de A Jornada com a autorização do autor)
Ricardo Di Bernardi

segunda-feira, 21 de junho de 2010

PEQUENOS MÉDIUNS

Em sua acepção mais simples, podemos afirmar que médium nada mais é do que um ser dotado de qualificações que permitem efetuar o intercâmbio entre o mundo físico e o mundo espiritual e que todos nós o somos. Neste sentido, tanto aquele que vê um espírito e se comunica com ele, quanto alguém que apenas tem uma leve intuição de ir visitar uma pessoa para levar uma palavra amiga realizam esse intercâmbio, representando instrumentos através dos quais a espiritualidade age na vida de outrem.

Dito isso, a grande questão que se faz presente é: se todos somos médiuns, as crianças também apresentam sinais de mediunidade? Sim. É mais natural do que se pensa constatar a mediunidade na criança e no jovem, já que são Espíritos em experiências no mundo material, em processo de desenvolvimento físico, intelectual e moral, através dos quais serão ampliadas as suas potencialidades.

Herculano Pires, no livro Mediunidade, esclarece que as crianças possuem a mediunidade, por assim dizer, à flor da pele, porém são resguardadas pela influência benéfica dos espíritos protetores. Nessa fase infantil, as manifestações, em sua maioria são mais de caráter anímico; a criança projeta a sua alma nas coisas e nos seres que a rodeiam, recebem inspirações de amigos espirituais, às vezes vêem e denunciam a presença de espíritos.

No Livro dos Médiuns, capítulo XVIII, a questão da mediunidade em crianças também é abordada e os Espíritos superiores nos dão - em linhas gerais - duas orientações fundamentais: 1) se a mediunidade não se apresenta espontaneamente, tentar fazer com que a criança a desenvolva precocemente é perigoso e, portanto, não recomendado e; 2) se a mediunidade se apresenta espontaneamente não há perigo para a criança, visto que se é espontâneo faz parte de sua natureza.

Ou seja, não se deve forçar o aflorar mediúnico sob o risco de prejudicar a criança, mas se a mediunidade aparecer espontaneamente devemos lidar com esse fenômeno orientando o pequeno médium a conhecer e exercer a base da doutrina dos espíritos para que ele possa crescer, tornar-se um jovem do bem e esclarecido sobre o dom que possui.

A fim de ilustrar o fenômeno da mediunidade em crianças, vejamos a seguinte história:

Certa vez, um menino se encontrava na casa de um conhecido, brincando com a priminha de cinco anos e mais dois meninos, um de sete e outro de quatro anos. A senhora que residia no térreo chamou-os e ofereceu-lhes bombons, convidando-os a entrar. Estabeleceu-se entre ela e o menino o seguinte diálogo:

- Como te chamas, meu filho? -Eu me chamo Gabriel, senhora. O que faz teu pai?
- Senhora, meu pai é espírita.
- Não conheço esta profissão.
- Mas, senhora, não é uma profissão; meu pai não é pago para isto, ele o faz com desinteresse e para fazer o bem aos homens.
- Meu rapazinho, não sei o que queres dizer...
- Como! Jamais ouvistes falar das mesas girantes?
- Então, meu amigo, bem gostaria que teu pai estivesse aqui para as fazer girar.
- Não é preciso, senhora: eu tenho o mesmo poder de as fazer girar.
- Então queres experimentar e me fazer ver como se procede?
- De boa vontade, senhora.

O menino e seus coleginhas sentam-se ao redor da esa, pondo as mãos em cima. Gabriel faz uma evocação, em tom muito sério e com recolhimento. Para surpresa geral a mesa moveu-se e bateu com força. A pedido do menino, a dona da casa pergunta quem está ali e a mesa soletra: teu pai.

A senhora, muito emocionada, passa a interrogá-lo a respeito de uma carta que acabara de escrever. Pede provas de que era mesmo o pai propondo questões íntimas e todas as respostas foram corretas. As revelações foram demais e ela não conseguiu prosseguir, dominada pela emoção.

O episódio acima é verídico e o menino Gabriel, nada mais é do que Gabriel Dellanne, que cresceu, tornou-se grande amigo de Allan Kardec e foi um dos homens que lutou pelo Espiritismo de forma científica, apresentando suas pesquisas que comprovam a existência da vida além da matéria.

Assim como aconteceu com Gabriel, pode acontecer com qualquer criança, pois trata-se de um fenômeno natural, que não está sujeito nem à vontade dos pais e nem mesmo à da própria criança. O que se pode e deve fazer em casos de mediunidade precoce é em primeiro lugar não ignorar o que está ocorrendo, julgando fenômenos que se repetem constantemente como mera imaginação infantil. Em segundo lugar, recomenda-se um tratamento espiritual, para que os fenômenos sejam afastados e possam seguir o curso normal, reaparecendo, quando o indivíduo estiver em fase mais amadurecida, apto, portanto, a lidar com esse dom. O hábito da prece, aulas de evangelização infantil, passes e água fluidificada representam, também, poderosos aliados neste processo.

Vale lembrar a fundamental importância de os pais não se deixarem envolver por preconceitos e dedicarem-se ao estudo para que possam compreender melhor o que é o fenômeno mediúnico. Cabe, também, aos pais efetuarem pequenas e significativas mudanças na conduta diária em seu recinto doméstico a fim de elevar o padrão vibratório: livros edificantes, bons filmes, comportamento mental e moral de acordo com os ensinamentos do Evangelho são indispensáveis.

Agindo desta forma, aos poucos as manifestações vão diminuindo até que a normalidade se estabeleça, à espera da hora apropriada para o correto desenvolvimento e exercício da mediunidade.

Por fim, e a título de exemplo, disponibilizamos aqui três casos conhecidos e comprovados de mediunidade em crianças.

São eles:
1 - CHICO XAVIER (1910-2002) – Um dos mais conhecidos e respeitados médiuns do mundo, Chico via o espírito da mãe morta e conversava com ela desde os 5 anos de idade. Em 1922, no centenário da Independência do Brasil, ele tinha 12 anos e ganhou menção honrosa quando escreveu uma bela redação sobre o Brasil. Na ocasião, afirmou que um espírito havia lhe ditado o texto. Os amigos duvidaram e acharam que ele tinha copiado a redação de um livro. (...) As visões de Chico fizeram com que ele fosse obrigado pelo pai a freqüentar a Igreja Católica e ele via hóstias brilhando de luz, pessoas mortas sorrindo e carregando rosas. Sebastião Scarzello - padre de Pedro Leopoldo (MG) - nunca duvidou, mas aconselhava Chico a orar mais para afastar aquelas visões”.

2 - DIVALDO PEREIRA FRANCO - Médium baiano, Divaldo é hoje o mais conhecido palestrante espírita do mundo, com milhares de palestras em mais de 80 países e mais de 150 livros psicografados. Ele declara publicamente que vê os espíritos desde criança. Aos 4 anos de idade, viu o espírito de sua avó, Maria Senhorinha, e a descreveu para sua mãe, gerando muito espanto na família católica.

3 - JOSÉ RAUL TEIXEIRA - Médium e conferencista espírita de Niterói - RJ, professor de Física da UFF (Universidade Federal Fluminense) e Doutor em Educação, José Raul afirma que via os espíritos desde criança e, muitas vezes, conversava com eles. Em uma ocasião, ao ver o espírito de um amigo, quase se atirou nos braços dele. Mas a mãe - que também era médium - impediu que o filho se machucasse, pois notou que ele ia em direção ao espírito e o impediu de cair no vazio, quando se atirou nos braços do amigo invisível.
Paz e luz!

Referências:

1- KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2a. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXI, q. 221, itens 6, 7 e 8.

2 - PEREIRA, Yvonne Amaral. Recordações da Mediunidade, 5ª edição, Rio de Janeiro (RJ): Federação Espírita Brasileira - Departamento Editorial, 1987. 212 pp., p. 27.

fonte:comunidade Povo de Aruanda,pelo irmão Mestre

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ACEITANDO A MEDIUNIDADE

Depois dos primeiros indícios do afloramento da mediunidade os médiuns menos teimosos buscam auxílio com pessoas mais experientes, sejam outros médiuns ou estudiosos do assunto.

MUITO CUIDADO NESSE MOMENTO, todo o trabalho de preparação montado pelos mentores pode desmoronar porque a pessoa que foi falar com o médium é um radical ou alguém que usa o contato com o plano espiritual para obter benefícios próprios.

Depois de aceitar a mediunidade o médium deve ter paciência, embora seja difícil porque muitas vezes está desesperado com as sensações mediúnicas. Contudo, querendo ou não ele deverá esperar, porque o alívio será gradual e o controle somente ocorrerá depois de algum tempo de aprimoramento.

Vamos abordar algumas dúvidas comuns para os que sentem sua mediunidade aflorar de forma descontrolada.

NÃO ADIANTA FUGIR OU FINGIR,VOCÊ SEMPRE SENTIRÁ

Mediunidade é uma aptidão, o médium foi preparado antes de nascer para obter uma sensibilidade que está além do seu estado evolutivo, seu corpo astral e etérico estão preparados para comunicação (de acordo com o tipo de mediunidade) com o mundo espiritual, por isso não adianta achar que “aquela sensação” não acontecerá novamente.

O estudo e aprimoramento são importantes porque o médium passa a entender suas sensações (perde o medo) e também a manter contato com espíritos superiores, que trazem sensações suaves e agradáveis. Falaremos mais sobre esse assunto no item 5.

Alguns médiuns são afastados do trabalho mediúnico quando chegam a idade avançada, já que existe um desgaste físico, principalmente em reuniões de desobsessão. Nesses casos o médium cumpriu seu “mandato” mediúnico, sendo sempre auxiliado por seu mentor.

Allan Kardec fala sobre o assunto no Livro dos Médiuns:

"Para isso, em vez de pôr óbices ao fenômeno, coisa que raramente se consegue e que nem sempre deixa de ser perigosa, o que se tem de fazer é concitar o médium a produzi-los à sua vontade, impondo-se ao Espírito. Por esse meio, chega o médium a sobrepujá-lo e, de um dominador às vezes tirânico, faz um ser submisso e, não raro, dócil. "

NÃO ADIANTA FAZER "TRABALHOS" PARA "FECHAR"

A aptidão do médium é um presente dado por Deus, é uma oportunidade recebida para acelerar sua evolução espiritual e ao mesmo tempo auxiliar os irmãos que sofrem na Terra.
Não é possível que espíritos ajam contra a vontade do Pai, retirando a mediunidade.

Os trabalhos podem isolar temporariamente o médium ou colocar um espírito "de guarda" para que ninguém se aproxime (isso só funciona para espíritos inferiores), contudo, cedo ou tarde o médium sentirá novamente o contato com o mundo espiritual, muitas vezes de forma mais agressiva ou intensa do que tinha anteriormente.

Existem casos em que o médium é muito novo ou por algum motivo excepcional pede que seja temporariamente atenuada sua sensibilidade para que no futuro ela possa desenvolver sua faculdade com segurança e harmonia. Isso pode acontecer, contudo, é raro e é necessário autorização dos espíritos superiores.

Não adianta orar e pedir que isso aconteça devido a problemas egoístas, isso não vai adiantar, embora o médium não lembre, foi ele solicitou a mediunidade.


NÃO PAGUE A MÉDIUNS QUE SE DIZEM TERAPEUTAS

Assim como aconteceu comigo, alguns médiuns ficam desesperados quando a sua mediunidade aflora e morrem de medo de ir ao centro espírita porque acham que quando colocarem o pé nessas casas vão começar a gritar e cantar, perdendo o controle sobre si mesmo.
Isso não é verdade, aliás, muito pelo contrário, como falamos em artigos anteriores uma casa de trabalhos espirituais é protegida por espíritos que não permitem a entrada de quem não é desejado.

Bom, pelo motivo citado acima muitos procuram (como eu fiz) alguém que possa ajudá-lo, e, muitas vezes acabam caindo em "consultórios" de médiuns que chamamos de mercenários ou interesseiros, porque cobram pelos dons espirituais que possuem.

Esses médiuns não são indicados para acompanhar o aprimoramento mediúnico e não devem ser seguidos porque ao seu lado estão falanges de espíritos ainda despreparados para tarefas de tão grande responsabilidade. Alguns podem até ter algum conhecimento espiritual, mas não tem o grau de evolução suficiente para guiar um médium em sua tarefa espiritual, os mentores da Umbanda e de Centros Espíritas se especializam em auxiliar médiuns, além de possuírem um grau de evolução que lhes permite um contato mais puro com o Pai, desprovido de interesses próprios.
Os médiuns interesseiros são subjugados por essas falanges que só ajudam quando existe algum interesse envolvido. Alguns não são maus, contudo, ainda são egoístas e interesseiros.

Volto a dizer, lugar de médium se tratar é no Centro Espírita ou Templo de Umbanda, primeiro participando do tratamento e palestras, depois estudando e finalmente, se assim desejar, iniciando o aprimoramento mediúnico para utilizar sua aptidão em favor do próximo.

"TERRORISMO ESPIRITUAL" IHHH...TEM QUE TRABALHAR

Infelizmente muitos médiuns esquecem de como chegaram ao centro que hoje freqüentam, é muito humano o esquecimento, a vaidade, o orgulho, a sensação de superioridade.
Por terem encontrado no trabalho espiritual uma fonte de luz acreditam que essa é a solução, se trabalhar espiritualmente o seu problema acaba.

Esquecem que o médium descontrolado que pede ajuda está massacrado pelo mundo espiritual (para ele o astral inferior é o mundo espiritual, ele só conhece o que sente) e o querido amigo médium fala para ele que ele tem que trabalhar....???!!

Tenhamos um pouco de sensibilidade e humildade, uma conversa amiga, um conselho, ouvir o que o irmão precisa falar, é disso que ele precisa.

O médium descontrolado não pode ser obrigado a trabalhar, se o mentor que o acompanha não se faz visível e fala que ele tem que trabalhar então que dirá do médium que o recebe no centro.

Na hora certa ele poderá escolher, porque o trabalho mediúnico tem que ser realizado de corpo e alma, restrições, mudanças, muita força de vontade, coragem, perseverança, etc... Não se pode obrigar ninguém a fazer isso, é uma opção e ela tem que vir de dentro.

Temos a obrigação de aconselhar o estudo, mostrar a importância da freqüência ao centro, falar sobre o Evangelho no Lar, etc.

Existem também alguns que se aproximarão da casa espírita como doadores de energia, sua presença é importantíssima para os trabalhos de cura ou de desobsessão, não é obrigatório que ele se aprimore mediunicamente, seu infinito amor por Jesus é importante para auxiliar nas reuniões.

Cada médium deve trilhar o seu caminho, o mentor estará sempre próximo, fazendo o possível para auxiliar, mas o médium deve fazer as suas escolhas e se responsabilizar por elas, pois caso contrário não terá evoluído.

Muitos querem ser fantoches, mas isso não é a vontade do guia espiritual, seu maior desejo é o crescimento espiritual do pupilo, mesmo que seja mais demorado, difícil e doloroso.

O MELHOR LUGAR PARA O MÉDIUM SE TRATAR

Mesmo que o médium em desequilíbrio não deseje “aprender” a controlar a sua mediunidade, ele deve freqüentar um centro para receber o tratamento espiritual. Serão afastados obsessores, ele receberá algumas instruções sobre o que sente e receberá passes de limpeza e vitalização. Com o decorrer do tratamento ele se sentirá mais tranqüilo e poderá avaliar melhor o que está passando.

A grande maioria dos centros SÉRIOS possuem tratamento espiritual, QUE NUNCA É COBRADO e que NÃO OBRIGA ninguém a se tornar médium. O paciente pode freqüentar a casa durante o tempo que desejar, sem ter nenhuma obrigação de se tornar médium, qualquer casa que fale o contrário não deve ser freqüentada, pois ninguém pode obrigar um médium a trabalhar.

As seguintes opções devem ser descartadas para tratamento e aprimoramento do médium em desequilíbrio:

• "Terapeutas Espirituais" que cobram pelo serviço.

• Aprimoramento mediúnico com um amigo médium ou amigo do amigo que conhece.

É muito importante que o médium freqüente uma casa espírita, mesmo que opte por não fazer parte do corpo mediúnico. Sua hipersensibilidade precisa de ambientes que o acalmem e que possibilitem o contato com energias superiores.

O contato com a natureza, banho de mar, cachoeiras, lugares silenciosos e arejados são de grande importância para manutenção do padrão vibratório do médium.

autor desconhecido

domingo, 13 de junho de 2010

MAGNETISMO A ENERGIA DO FUTURO

O povo se acomoda porque não conhece o direito que eles possuem, nem o que são.
Se souberem, deixam de serem controlados, manipulados, e tudo muda. Um mundo espiritual não precisa desta loucura de consumismo, há equilíbrio, todos têm o que precisam, o mundo cresce e beneficia a todos.

Mas enquanto estiverem sendo guiados pelo ego, continuarão repetindo coisas impostas a eles pelo governo sinistro como “Religião, política e futebol não se discute”

Discutindo a religião sobre ótica cientifica se chega a verdade. A política se elimina os corruptos, e o ‘futebol’ aqui representando o circo, perde o poder de desviar a atenção das coisas que realmente importa.

Veja que mesmo hoje, a forma de domínio mundial é a mesma, melhorou a ciência e a tecnologia mas os caráteres pouco mudaram.

“dividir e conquistar”; vejam que chegamos ao absurdo de na época de eleição (que também é uma farsa), de na mesma família, cada membro votar em um corrup..ops, candidato diferente. Daí você tem vários times de futebol, inúmeras religiões, etc..
Estamos divididos, conquistados.

Antigamente como vemos em filmes de época, se vê o rei oprimindo o povo com impostos. Para a época aquilo era uma coisa normal. Hoje continua do mesmo jeito, apenas digamos que a cobrança está mais organizada, e a opressão, bem camuflada pelo trabalho do ‘circo’, por isto quase ninguém vê!

Nos circos romanos por exemplo, em dias de ‘espetáculos’ (muitos deles em que cristãos eram devorados por leões), era distribuído pães as pessoas que iam lá para ver o pobre ou podre espetáculo. Morte na arquibancada era uma coisa muito comum e não raras vezes superava o numero de mortes na arena.

É difícil comparar com algo atual? NÃO!

Estamos sofrendo a conseqüência da evolução sem espírito, ou simplesmente sem verdade.

Os donos do mundo agradecem. Pois essas coisas (política, futebol e religião) não se discutem, se aceita e se cala.

Por isto a porta é estreita, mas se você já se dá conta de toda essa utopia, já está despertando como Ser, usando cada vez mais seu Corpo Etérico, sua alma, chamam de sensibilidade da alma, intuição. Você está consciente que você é mais do que isto que usa (corpo) para ler este texto e o programa (mente) que o possibilita compreende-lo. Você é o Ser, o "EU SOU".
Isto seria ter consciência (Ser) e não apenas conhecimento (mente).

Não pensem que esse pequeno eu (ego) é inútil, pois não é, é o que nos possibilita despertar para todas estas coisas. Aqui, mesmo envoltos em tantas mentiras, descobrimos pela mente que somos um espírito, a consciência encarnada.

Já acreditamos que a mente seria o espírito, mas fomos além e observamos a mente pensando.
“Penso logo existo”. Nós existimos mesmo sem pensar. Somos o espírito. Usamos a mente para nos comunicarmos com este mundo de forma.

O mais correto é: “Sinto, logo, EU SOU”

E quando está realidade espiritual chegar para todos, teremos o tal paraíso na terra.

As pessoas neste planeta que estão neste estado de consciência, encarnaram muito mais para ajudar na mudança, para que os outros seres também despertem para o que São e não para o que eles pensam que são como ‘Marias, Antonios;’ americanos, africanos, europeus; corintianos, flamenguistas; católicos, evangélicos, espíritas. Alguns ainda se dizem pleidianos, acturianos, capelinos, mas isto nada difere dos anteriores, a consciência é a mesma, limitada sobre rótulos, e quanto mais rótulos, mais inconsciente estará o Ser.

Mais já seria muito bom se aqui na terra poderíamos nos dizer apenas todos terráqueos, humanos, e cumprir este papel, ter êxito neste jogo.

O que jogaremos depois?

Viaje, use a imaginação, o Ser lhe proporcionará está experiência.
Quando você imagina, você exercita a alma, viaje a vontade, ou seja, projete sua consciência.

Sonhe com um mundo melhor. Tudo isto, você estará criando no único momento possível, o agora.

Que o fato de que, em ‘uma hora’ está claro, e noutra escuro, não mais os prendam a idéia de dias, semanas, anos...
Você agora pode perceber o seguinte; tudo isso passa, mais continua sendo sempre agora.

Paz

“Verdades Eternas”
- Márcio JS

quinta-feira, 10 de junho de 2010

OLHA A CORRENTE ,GENTE! VAMOS CONCENTRAR!

Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum
terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:

-"Olha a corrente, gente ! Vamos concentrar"!

Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as
que falam) não sabe!

O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou
de fibras que se forma no invisível?
Será uma corrente que vai prender
os espíritos?
Será? Será?

Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado)
chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou
diminuição na energia ambiental (EGRÉGORA) que deve ser mantida
pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os
trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de autopreservação.

Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que
vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa
perceber, se orientar e orientar a outros.

Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto
que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas
espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas etc.

Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio
de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL.

Isso é a base de tudo !

Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos
direcionadas aos mesmos fins), cada vez mais energias de
mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas
atuam imediatamente nas pessoas que ali estão e em alguns casos, se
for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as
pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e
ansiando por receberem um bem).

As entidades (aí eu já estou falando de seres espirituais) afins penetram e até são atraídas para o interior.
Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a
energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se
tudo estiver "correndo bem").

Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora,
ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se
consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos
espirituais.

As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os
que ali estão na medida de suas possibilidades.

A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para
formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está
baseada nos rituais de "abertura".

Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".

Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará
que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio
dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e
acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens
que foram procu-rar. Nesse momento, embora nem saibam às
vezes, estão gerando a egrégora.

Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando
positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda.
Essa no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em
muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só
participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.

Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a
realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for
forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.

Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for
suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do
tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e
para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e
mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as
maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.

Veja abaixo alguns tipos de complicações que podem ocorrer.

Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:

a) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados
positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança.

b) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral
que encontram entrada fácil nesses casos.

c) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até
mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa
natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades
descontroladas e médiuns idem.

d) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos
pela perda energética sofrida. O normal é que quando
se encerram os trabalhos, todo os médiuns se sintam em
perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de
descarga e desobsessão, é normal até que saiam sentindo-se
melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram
atrair uma grande quantidade de energia positiva da
qual todos poderão desfrutar.

Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas
vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como
conseqüências as que vêm após.

Complicações que podem ocorrer com a continuidade dos
problemas:

a) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
b) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
c) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
d) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
e) Discórdias entre o grupo começam a gerar desentendimentos
maiores.
f) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao
invés de somá-la.
g) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
h) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos,
torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que
antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar
em outros lugares).
i) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus
próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao
final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o
dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).

Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que
se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia
gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou
"assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.

Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva
das religiões Afro. Até mesmo elas "importaram" essa prática de
Seitas e Religiões muito mais antigas.

Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as
energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente
acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário
serão meros ocupantes de lugar) pois poderão trazer para o ambiente
essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização
de trabalhos positivos.

Para resumir e ficar bem entendido, observe o seguinte:

a) Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
b) Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos
positivos (ou negativos...).
c) Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da
ação de energias positivas.
d) Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e,
quanto maior for, maior será a ação dessa energia.
e) Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada
dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as
criará.
f) Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião
para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que
podem prestar.
g) Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de
trabalho etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um
direcionamento das energias que a formarão (a não ser em poucos
casos) elas correm o risco de serem negativas.
h) Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente,
estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem
gerar o ambiente propício para a presença de verdadeiros
Espíritos Guias.
i) A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são parte
sólida da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde
comparecerão sempre os verdadeiros Amigos Espirituais.

do livro:Umbanda Sem Medo I
Claudio Zeus

quarta-feira, 9 de junho de 2010

MÉDIUM DE QUE?

Muitas vezes nos deixamos levar por estados de tensão deliberada e sucumbimos a forças violentas que nos envolvem mental e emocionalmente, formando um barril de pólvora psíquica que pode a qualquer momento explodir em atos de cólera avassaladora, agressão interna e fazer com que nos tornemos médiuns de atitudes pecaminosas e sejamos arrastados nas ondas psíquicas* e emocionais de agentes extrafísicos** da mesma natureza, tornando-se parte de uma reação em cadeia na qual já não se consegue mais distinguir quem é o obsessor e quem é o obsidiado.

Assim podemos nos tornar médiuns da desarmonia e da infelicidade, tornando-nos loucos temporários, permitimos-nos vivenciar as conseqüências de nossos próprios condicionamentos viciosos e diários, conscientes e inconscientes.

Depois nos permitimos chorar como crianças perdidas na noite escura, culpando uma vida que julgamos injusta, sentindo a dor dos sentimentos e emoções densas extravasadas e tentando se adequar à uma realidade agora arrasada pelo ódio e sofrendo as conseqüências do teor dos atos que praticamos.

Somos sempre influenciados e sugestionados uns pelos outros. Mas, no final, a decisão à vontade da prática de qualquer ato é sempre da própria pessoa. Mesmo que tenhamos em nossa companhia os piores tipos, a decisão final de qualquer ato que se pratique é da própria pessoa.

O quanto tentamos nos esconder atrás de nossas máscaras*** de “anjos” sem nos darmos conta de nossos defeitos escondidos em baixo do “manto da espiritualidade oca e vazia?

O quanto somos médiuns da nossa turbulência interna que não encontra paz na “Terra de nós mesmos?

Para o verdadeiro trabalho espiritual, devemos encontrar força em nossa “herança cósmica”*****, muita determinação e vontade inabalável para vencer os nossos fantasmas do passado, nossas formas mentais oriundas de um passado mal resolvido, de muitas vidas manchadas pelo que chamávamos de “justiça”, feita através da espada banhada a sangue, onde as feridas abertas na Terra permanecem como cicatrizes espirituais de um passado cheio de dor, sem lucidez.
Hoje encontramos possibilidade de renovação, de limpar essas manchas com a luz do discernimento e do amor aos mesmos próximos de outrora!

Somos seres condicionados a atos violentos, explosões emocionais variadas. Temos nossas emoções e pensamentos moldados pelo ódio, pela vaidade, pela ganância, pela arrogância durante milhares de anos, mas hoje recebemos vinhas de luz que nos permitem trabalhar a cada dia para dissolver gradativamente nossos desvios, tornando-nos um caminho direto para a luz espiritual de fraternidade e compaixão.

Não deixemos nosso paiol se encher com a mesma pólvora que nos faz explodir vida após vida, e que cada ser espiritual que se aproximar seja tocado pela força e coragem de mudar, pela esperança de se tornar algo melhor a cada dia mudando assim a realidade a nossa volta.

Que nossos encontros espirituais se tornem comemorações extrafísicas****** de pessoas que olham para um passado longínquo e sentem no brilho do olhar a beleza da esperança de uma nova vida livre da dor do ódio e da discórdia. Com um abraço fraterno e um caminhar de mãos dadas onde o único risco é o de ser atingido pelas flechas do amor e do discernimento no caminho da evolução espiritual.

Notas:
Ondas psíquicas:
Ondas mentais criadas por grupos de pessoas com idéias afins.
** Agentes extrafísicos:
Seres espirituais que se manifestam sem serem vistos por não possuírem o corpo físico mais denso.
*** Máscaras de Anjos, ou Máscaras espirituais:
São nossas “capas”, em ambientes espirituais. Tentamos passar a imagem de anjinhos escondendo e sem dar conta de que o ego camufla nossos verdadeiros defeitos, escondendo-os até de nós mesmos.
**** Terra de nós mesmos:
Termo utilizado pelo amparador Emmanuel, através de Chico Xavier, para designar o nosso próprio interior, nossos próprios pensamentos, sentimentos e emoções.
***** Herança cósmica:
O potencial divino existente em todos os seres. A luz espiritual que reside e sustenta todas as formas de vida.
******Comemorações extrafísicas:
Encontros de grupo de desencarnados que viveram momentos em conjunto em encarnações na Terra e se encontram para matar saudade e relembrar passagens de vidas que ficaram para trás.

Vanderlei Oliveira

O HOMEM HONESTO SEGUNDO DEUS OU SEGUNDO O HOMEM

(Falecido em 1840 e evocado em Bordéus, por sua neta, em 1862)

1. - Caro avô, podeis dizer-me como vos encontrais no mundo dos Espíritos, dando-me quaisquer pormenores úteis ao nosso progresso?

- R. Tudo que quiseres, querida filha. Eu expio a minha descrença; porém, grande é a bondade de Deus, que atende às circunstâncias. Sofro, mas não como poderias imaginar: é o desgosto de não ter melhor aproveitado o tempo aí na Terra.

2. - Como? Pois não vivestes sempre honestamente?

- R. Sim, no juízo dos homens; mas há um abismo entre a honestidade perante os homens e a honestidade perante Deus.

E uma vez que desejas instruir-te, procurarei demonstrar-te a diferença.
Aí, entre vós, é reputado honesto aquele que respeita as leis do seu país, respeito arbitrário para muitos.

Honesto é aquele que não prejudica o próximo ostensivamente, embora lhe arranque muitas vezes a felicidade e a honra, visto o código penal e a opinião pública não atingirem o culpado hipócrita.

Em podendo fazer gravar na pedra do túmulo um epitáfio de virtude, julgam muitos terem pago sua dívida à Humanidade!
Erro! Não basta, para ser honesto perante Deus, ter respeitado as leis dos homens; é preciso antes de tudo não haver transgredido as leis divinas.

Honesto aos olhos de Deus será aquele que, possuído de abnegação e amor, consagre a existência ao bem, ao progresso dos seus semelhantes; aquele que, animado de um zelo sem limites, for ativo na vida; ativo no cumprimento dos deveres materiais, ensinando e exemplificando aos outros o amor ao trabalho; ativo nas boas ações, sem esquecer a condição de servo ao qual o Senhor pedirá contas, um dia, do emprego do seu tempo; ativo finalmente na prática do amor de Deus e do próximo.

Assim o homem honesto, perante Deus, deve evitar cuidadoso as palavras mordazes, veneno oculto sob flores, que destrói reputações e acabrunha o homem, muitas vezes cobrindo-o de ridículo.

O homem honesto, segundo Deus, deve ter sempre cerrado o coração a quaisquer germens de orgulho, de inveja, de ambição; deve ser paciente e benévolo para com os que o agredirem; deve perdoar do fundo d'alma, sem esforços e sobretudo sem ostentação, a quem quer que o ofenda; deve, enfim, praticar o preceito conciso e grandioso que se resume "no amor de Deus sobre todas as coisas e do próximo como a si mesmo".

Eis aí, querida filha, aproximadamente o que deve ser o homem honesto perante Deus. Pois bem: tê-lo-ia eu sido?

Não. Confesso sem corar que faltei a muitos desses deveres; que não tive a atividade necessária; que o esquecimento de Deus impeliu-me a outras faltas, as quais, por não serem passíveis às leis humanas, nem por isso deixam de ser atentatórias à lei de Deus.
Compreendendo-o, muito sofri, e assim é que hoje espero mais consolado a misericórdia desse Deus de bondade, que perscruta o meu arrependimento.

Transmite, cara filha, repete tudo o que aí fica a quantos tiverem a
consciência onerada, para que reparem suas faltas à força de boas obras, a fim de que a misericórdia de Deus se estenda por sobre eles. Seus olhos paternais lhes calcularão as provações. Sua mão potente lhes apagará as faltas.


JOSEPH BRÊ

fonte:Panorama Espirita

SERÁ TÚ UM ÍNDIGO ADULTO?

Sim, tu podes ser um Índigo adulto. Os Índigos não começaram a chegar à Terra recentemente; o que acontece é que, simplesmente, o seu número tem vindo a aumentar cada vez mais, até, neste momento são já tantos que, finalmente, não podemos ignorá-los.

Será tu um Índigo adulto?

Eu creio que os Índigos adultos têm as seguintes características:

São inteligentes ainda que, na escola, não tenham tirado as melhores as notas.

São muito criativos e desfrutam fazendo coisas.

Sempre precisam de saber POR QUÊ; especialmente quando se lhes pede que façam algo.

• Desagradava-lhes se calar, odiavam grande parte do trabalho repetitivo e obrigatório da escola. Na escola, eram rebeldes negando-se a fazer os trabalhos, e recusavam a autoridade do professor. Ou, então, gostariam de se revoltar mas não se ATREVIAM, geralmente por causa da pressão dos pais.

É possível que tenham experimentado depressão existencial bem cedo e sentimentos de impotência, os quais podem ter ido desde a tristeza até ao total desespero. Sentimentos suicidas durante a escola secundária ou até antes, são relativamente freqüentes no Índigo adulto.

Têm dificuldades em empregos não dedicados ao serviço. Os Índigos resistem à autoridade e ao sistema laboral hierárquico. Preferem esforços cooperativos, posições de liderança ou trabalhar sozinhos. Têm profunda empatia por outros, mas também uma profunda intolerância perante a estupidez.

• Podem ser extremamente sensíveis emocionalmente, inclusive chorando ao mínimo motivo (sem proteção). Ou, então, podem ser o oposto, e não mostrar qualquer expressão de emoção (proteção completa). Podem ter problemas com a IRA. Têm problemas com os sistemas que consideram «gastos» ou ineficazes, como por exemplo, o sistema político, educativo, médico, legal, etc.

Afastamento ou sensação de irritação com a política, sentindo que a tal voz não conta, e que o resultado, realmente, não importa. Frustração ou rejeição do tradicional “sonho americano”: trabalhar oito horas, matrimonio, 2.5 filhos, casa com uma cerca branca, etc.

Ira quando são privados dos seus direitos; medo e/ou fúria perante o “Grande Irmão (Big Brother) que está a observar-te”. Um ardente desejo de fazer algo para mudar ou melhorar o mundo. É possível que não saibam o que fazer. Talvez tenham problemas para identificar o seu caminho. Têm interesses psíquicos ou espirituais desde muito novos; antes ou durante a adolescência.

• Tiveram poucos ou nenhum modelo Índigo para imitar. Possuem forte intuição.

• Padrão de comportamento ou estilo mental aleatório (sintomas de Desordem de Falta de Atenção). É possível que tenham problemas para se concentrarem nas suas tarefas. Podem saltar de tema durante as conversações (palestras, dissertações, etc).

• Tiveram experiências psíquicas, tais como premonições, ver anjos ou fantasmas, experiências fora do corpo, ouvir vozes, etc.

• Podem ser sensíveis à eletricidade: os relógios não funcionam, as lâmpadas apagam-se quando passam por debaixo delas, os aparelhos elétricos funcionam mal ou queimam-se os fusíveis.

• Podem ter consciência de outras dimensões e realidades paralelas.

• São muito expressivos sexualmente. Também podem recusar a sexualidade por aborrecimento ou com a intenção de conseguir uma ligação espiritual mais elevada. Podem explorar tipos alternativos de sexualidade.

• Procuram o significado das suas vidas e a compreensão do mundo. Podem consegui-lo através da espiritualidade ou da religião, grupos ou livros de auto-ajuda.

• Se chegam a encontrar o seu equilíbrio, podem converter-se em indivíduos muito fortes, sãos e felizes.

Esta é a minha opinião, baseada em conversas com outros Índigos adultos, e a minha extrapolação a partir de indicadores de Crianças Índigo projetados para uma geração atrás.

© Wendy Chapman – http://www.metagifted.org/

Título original: Are you an Adult Indigo?

Traducción: Victoria Ruiz (www.cultivaelespiritu.com.ar)

Tradução para português: Vitorino de Sousa (www.vitorino.desousa.com)

Fonte: http://www.velatropa.com/criancas_indigo/es_indigo_adulto.pdf

domingo, 6 de junho de 2010

O TRONCO, O GUARDA-ROUPA E A BÚSSOLA

Comumente, em alguns dos meus artigos, tenho chamado atenção para um tema, que muito me preocupa, as relações de Pais/Mães-de-Santo com seus respectivos filhos-de-santo e vice-versa.

Debruço-me bastante sobre esse tema, por entender que esta relação é a célula principal da formação de um terreiro. Em um terreiro geralmente temos o dirigente (Pai/Mãe-de-Santo), os filhos-de-santo e a assistência (freqüentadores habituais ou não).
O dirigente é quem se dispôs a comandar um templo religioso, seja por missão, por dar continuidade a uma hereditariedade, por desejar contribuir desta forma com a religião ou mesmo por gratidão ao mundo espiritual umbandista.
Os filhos-de-santo são todos aqueles que de uma forma ou de outra, seja qual for o motivo que os levaram a bater na porta de um templo umbandista, resolveram abraçar a fé de boa-vontade e se identificaram com a religião, com a casa que freqüenta e com o dirigente da mesma. Os freqüentadores fazem parte da massa, que procuram os terreiros umbandistas por curiosidade, a busca da solução de seus problemas etc.

Pais/Mães-de-Santo e seus respectivos filhos-de-santo formam uma célula vibratória de suma importância para o andamento dos trabalhos espirituais de um terreiro. Juntos eles formam o que se chama de egrégora espiritual (Egrégora é a somatória de energias mentais e espirituais, criadas por grupos ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica.).

Portanto, egrégora em um terreiro é a somatória das energias existentes que harmonizam e possibilitam, que os trabalhos de uma casa alcancem os resultados esperados. A esta célula primordial une-se, é claro e óbvio, o aporte do mundo espiritual que faz as coisas acontecerem. Tudo isso com vistas ao atendimento fraterno dos freqüentadores e dos próprios filhos-de-santo.

Com isso, não estou afirmando que para um terreiro existir é primordial a existência de filhos-de-santo.

Em minha opinião, podem e, com certeza, devem existir, Pais/Mães-de-Santo com casa aberta sem filiação. Vulgarmente, pelos ignorantes e incultos, são esses Pais/Mães-de-Santo apelidados de "estéreis", por não terem formado ainda uma família espiritual.
Entretanto, para cumprir o objetivo da Umbanda, a prática do bem, do amor e da caridade, a assistência espiritual aos que batem na porta de uma casa umbandista, não se necessita ter de imediato filhos-de-santo.
A existência incondicional e/ou quantidade de filhos, que um Pai/Mãe-de-Santo tem em seu terreiro, não é o fator determinante para se conseguir a qualidade dos trabalhos espirituais realizados e propiciar os resultados a serem alcançados pelos beneficiados.

Quantos Pais/Mães-de-Santo iniciam sua caminhada em seus terreiros sem possuírem filhos-de-santo. Acontece muito de um grupo de umbandistas se reunirem e montarem um terreiro, começarem a realizar os ritos e o atendimento ao público e essa casa espiritual ainda não ter nenhum filho-de-santo.
Eis o motivo que me leva a adotar os termos Sacerdote/Sacerdotisa, no lugar de Pais/Mães-de-Santo e discípulos ou adeptos em vez de filhos-de-santo.

Os termos Sacerdote e Sacerdotisa ficam mais bem adequados à missão nobre, a qual todo dirigente de terreiro deve estar comprometido. Também fornecem pleno significado para quem deve exercer uma abrangência, que vai além das quatro paredes do seu terreiro e do círculo interno dos seus discípulos, atingindo a coletividade satélite e por fim a sociedade como todo. No meu entendimento, a principal preocupação dos trabalhos espirituais em um terreiro de Umbanda deve ser com o povo da assistência, ou seja, aqueles que, nos dias de ritos, procuram a casa espiritual na esperança de resolverem os seus problemas, curarem as suas enfermidades, encontrarem a orientação, ou simplesmente para tomar um passe e conversarem com uma entidade.

Discípulos ou adeptos é uma conseqüência natural, surgem espontaneamente, sem pressão e forçassão de barra, como se diz.

A meu ver, existem casos no movimento umbandista, que são uma inversão desses valores. Ao se trabalhar prioritariamente a necessidade de angariar filhos-de-santo, os Pais/Mães-de-Santo tendem a perder o foco no atendimento fraterno, na assistência espiritual, na caridade da orientação, da palavra amiga aos visitantes e freqüentadores assíduos ou não de seus terreiros.

Mais uma vez, não fazendo de nossas opiniões uma regra, não podemos deixar de constatar que essas situações de exceção, tem acontecido com freqüência em nosso meio religioso.

Invariavelmente, encontramos terreiros formados exclusivamente por seus filhos-de-santo, com pouca ou sem nenhuma presença de assistência, ou com até uma presença relevante de freqüentadores, mas que apenas assistem os trabalhos, como algo que quebra a rotina do dia-a-dia, não tendo a oportunidade de interagir, de serem atendidos ou pelo menos orientados ou estimulados a fazê-lo. Nesses casos, os ritos são voltados para uso fruto dos filhos-de-santo. A assistência fica a parte, é adereço, acessório, mais platéia que consulentes.

Quadros como esses, se tornam realidade na vida de um terreiro por alguns motivos, me atrevo a identificar dois deles para ficar no exemplo:

1) Consulta particular.
Desde que se institucionalizou a consulta particular como meio para se obter renda monetária, em outras palavras ganhar dinheiro, que nada mais pode ser resolvido nos dias dos ritos. Os trabalhos dos médiuns da casa e suas entidades ficam restritos a passes, a uma conversa preliminar e todos os casos que mereçam atenção (expectativa de se render $$$$) devem ser encaminhados para o Pai/Mãe-de-Santo através de uma consulta particular.

2) Falta de doutrina.
Não existem orientações públicas, palestras, explanações coletivas, transmissão de conhecimento, ensinamentos etc. A pessoa entra e sai do terreiro apenas com a lembrança do que assistiu e mais nada.

Se gostar do que viu volta, senão fica por isso mesmo.
Na falta de atenção à assistência, temos uma centralização no filho-de-santo. Essa centralização, quando de forma exacerbada imputa em uma relação de posse.

Ao se autodenominarem Pais/Mães-de-Santo existem aqueles que se relacionam com seus filhos-de-santo impondo um posicionamento de propriedade. O filho-de-santo deixa de ser um tutelado, um orientado e passa a ser um objeto do bel prazer do Pai/Mãe-de-Santo. O filho-de-santo pertencendo ao Pai/Mãe-de-Santo, não pode pensar e raciocinar por conta própria.
Não pode conhecer a Umbanda, como visitar outros terreiros, sem autorização ou acompanhado de seu dono, às vezes não pode nem entrar em contato com outro irmão-de-santo sem o conhecimento e aprovação de seu Pai/Mãe-de-Santo, que antes deve ser inteirado do assunto e da necessidade deste contato. O filho-de-santo deve fidelidade canina ao seu Pai/Mãe-de-Santo, jamais questionando nenhuma atitude, nem tão pouco recusar as "verdades" que são lhe empurradas de goela abaixo.
Ele sempre tem que ser um gerador de benefícios para seus Pai/Mães-de-Santo e ai, do coitado se assim não proceder religiosamente, me perdoe o trocadilho.

Existem dois tipos clássicos de relação de posse:

1) O Tronco.
Pais/Mães-de-Santo enxergam seus terreiros como uma grande senzala, com um tronco de açoitar escravos no centro e eles travestidos de feitores. Estamos falando de subjugação e dominação. Nesse tipo de relacionamento o Pai/Mãe-de-Santo chega às raias da intimidação, da humilhação pública e da agressão verbal e até física. O relacionamento tem como base o medo e o caráter imprevisível das ações e reações do Pai/Mãe-de-Santo. O filho-de-santo vive em permanente conflito, nunca sabendo como deve agir, já que reagir não pode. O dirigente que assume este tipo de postura mistura tudo. Sua entidade espiritual e ele são a mesma coisa, ou seja, o que ele tem vontade de dizer ou fazer com o filho-de-santo, para realizá-lo com maior propriedade e peso o faz incorporado com a entidade

2) O Guarda-Roupa.
Pais/Mães-de-Santo enxergam seus terreiros como um grande guarda-roupa e seus filhos-de-santo como as roupas de seu uso particular. Enquanto são úteis usam, quando não possuem mais utilidade descartam ou como não gostam de perder, penduram no guarda-roupa para fazer número, pois nunca se sabe quando vai precisar novamente. Se aparece uma roupa nova então, as outras que estavam sendo as prediletas do momento são rapidamente encostadas, ou penduradas para dar lugar a novidade. Neste tipo de relacionamento Pais/Mães-de-Santo, são hábeis e sutis manipuladores. Possuem seus filhos na palma da mão, envolve-os com perfeição em um casulo que lhes bloqueia a vontade, lhes cegam e obstruem seus ouvidos, anulando seus sentidos de forma a que eles somente percebam e acreditem nas "verdades" que saem da boca dos seus genitocratas . Mais astuciosos que os Pais/Mães-de-Santo do primeiro exemplo (O Tronco),
eles dividem seus filhos-de-santo em categorias:

a) os Números, ou seja, isto mesmo, eles são apenas a quantidade, os que existem apenas para fazer o volume e preencher espaço;

b) os Articuladores e Arautos, que são aqueles, que inconscientemente, servem para aglutinar os outros, organizar tudo e propagar a maravilha que é a pessoa e o médium dirigente da casa a qual pertencem;

c) os Mantenedores ou os que são continuamente exauridos (preferencialmente no quesito financeiro)

Diferente na atitude dos dirigentes do Tronco, esses Pais/Mães-de-Santo, separam-se completamente de sua entidade espiritual. Geralmente a entidade realiza o papel do sublime, do evolutivo, dos ensinamentos elevados e da doutrina espiritual e o dirigente se apresenta no papel de humilde, simples, destituído de ambição, vítima da vida, carente e necessitado de ajuda para sobreviver. Um legítimo pedinte e precisado da caridade alheia.

Máscara perfeita para esconder a sua egolatria (culto de si mesmo), as suas atitudes egocêntricas (que exibe atitudes ou comportamentos voltados para si mesmo, de modo relativamente insensível às preocupações dos outros), vaidade, orgulho, ambição, prepotência, arrogância e incapacidade de prover, por si mesmos, o sustento da sua vida.

Em ambos os casos, existem apenas uma única vítima em todos esses processos de relacionamentos citados, o filho-de-santo.

Travestidos de dirigentes de terreiros de Umbanda, o Tronco e o Guarda-Roupa, não dirigem uma casa espiritual e sim um gueto, um reduto para manifestação de seus desejos e vontades, explorar a fé alheia e garantir a manutenção de seu sustento até o fim das suas vidas.
Não possuem família espiritual e sim filhos-de-santo explorados, exauridos em todos os sentidos e vilipendiados na sua fé, boa-vontade e consciência.

O Tronco e o Guarda-Roupa não formam, não institucionalizam e nem fornecem respaldo para sucessores em seus guetos. Como fazê-lo, se tudo o que existe é somente deles e de mais ninguém?
Quem quiser dar continuidade que se vire.

Também não incentivam os filhos-de-santo que chegam a condição de Pais/Mães-de-Santo a abrirem suas casas espirituais.

Primeiro, porque não transmitem conhecimentos necessários para isso, já que tudo se for o caso deve ser feitos pelas suas próprias mãos e evidentemente bem cobrado.

Segundo, não querem correr o risco de perderem filhos-de-santo para a nova casa, tem medo que o agora Pai/Mãe-de-Santo seja melhores que eles, ou pelo menos pratiquem a Umbanda, como deve ser praticada, visivelmente se contrapondo ao modo de agir de seus genitocratas.

Terceiro, por que eles não querem ter prole de casa aberta, e sim patente dentro dos seus guetos para apresentar aos que freqüentam. A moda é ter uma corrente mediúnica lotada de Pais/Mães-de-Santo e não de simples filhos-de-santo. No fundo até ensinam o "pulo do gato" (bem remunerado, é claro), mas não ensinam o gato a pular.

É o mesmo que vender o peixe, em vez de se ensinar a pescar.
Muitas vezes, esses "terreiros", começam a sua história bem intencionados, imbuídos de cumprir os objetivos da Umbanda. Com o passar do tempo o Pai/Mãe-de-Santo, se perde ao longo do caminho, desviando-se da rota e rendendo-se ao ganho fácil, ao culto da personalidade e a maravilha de si mesmos.

Isto, não é, foi e nunca será Umbanda!

Infelizmente, são armadilhas bem preparadas para os menos avisados, os ingênuos, os de boa-fé, os inocentes, os sensíveis ao sobrenatural, ao maravilhoso etc. A Umbanda repudia esses guetos! Essa escória nada contribui para o movimento umbandista e apenas ajudam a confundir os que se aproximam, criam uma percepção errônea da religião, denigrem a imagem da Umbanda perante a mídia e afastam, decepcionam e maltratam os verdadeiros filhos-de-fé.

Graças à Zambi, milhares de terreiros espalhados em todo o Brasil são exatamente o oposto disto, pois esses terreiros, casas espirituais, choupanas, tendas, centros, templos cumprem de modo diuturno (prolongado) os objetivos de nossa religião. Possuem nas suas direções, Sacerdotes e Sacerdotisas, que dignificam o bom nome da Umbanda. Têm em seus quadros Discípulos e Adeptos, bem orientados, conscientes de seu papel no movimento umbandista e preparados para contribuir relevantemente com a coletividade que o cerca e a sociedade de forma em geral.

Nesses locais o tipo de relacionamento que existe entre Sacerdote/Sacerdotisa e seus Discípulos/Adeptos é exatamente o único válido, o que chamamos de Bússola.

3) A Bússola.
O terreiro é uma imensa bússola em que os Discípulos/Adeptos representam os diversos pontos cardeais, harmonizados pelo magnetismo da fé, da energia espiritual, do amor, da prática do bem, da caridade e da busca incansável de melhorar-se individual e coletivamente com propósitos de evoluir. Nesses locais existe apenas uma única rota (agulha) que aponta para o Norte, ou seja, os objetivos e planos traçados pela Corrente Astral Superior de Umbanda.

Nesse tipo de relacionamento o Sacerdote/Sacerdotisa, se posiciona naturalmente no Norte, pois eles são os exemplos, os modelos a serem seguidos. As suas experiências e vivências devem servir de ensinamentos e orientação. Existe a transmissão de conhecimento, pois estes sabem de seus papéis de facilitadores para que os Discípulos/Adeptos possam evoluir espiritualmente. Sacerdotes/Sacerdotisas plenamente conscientes das responsabilidades e deveres com seus tutelados.
Inexiste o sentimento de posse, pois sabem que estão em missão e todo e qualquer desvio lhe será cobrado, que o resultado alcançado por cada discípulo/adepto será computado devidamente como vitória ou fracasso seu, pessoal.

Sacerdotes/Sacerdotisas que querem a continuidade de suas casas espirituais e para isso preparam devidamente os seus sucessores, para que ao desencarnarem, o que foi construído não se perca e se desvie do caminho.
Sacerdotes/Sacerdotisas que fomentam o incentivo a abertura de casas espirituais pelos seus discípulos/adeptos, desejando assim a multiplicação dos pontos de trabalho umbandista, contribuindo para abrangência da religião e aumentado a oportunidade de contato, com o mundo espiritual, para aqueles que necessitam e precisam de ajuda.

Sacerdotes/Sacerdotisas que pensam na Umbanda, que vivem para a Umbanda e não dela.

Dirigentes espirituais que não se preocupam com quantidade, mas sim com a qualidade de seus discípulos/adeptos e com o resultado benéfico de seus trabalhos espirituais.

Sim, na Umbanda existem esses valorosos libertadores de consciências, esses formadores morais e éticos, esses colaboradores para evolução espiritual, esses condutores de alma.

Sacerdotes/Sacerdotisas, nem sempre reconhecidos pelos seus pares, nem famosos na coletividade ou na sociedade em que estão inseridos, que podem possuir grandiosos templos de Umbanda, ou apenas um quartinho, batendo a sua macumba em uma Choupana de terra batida, ou no piso de cimento cru no fundo de um quintal.

Sacerdotes/Sacerdotisas que podem pertencer a uma tradição ou escola afamada em nosso meio, ou praticar o que os detratores procuram menosprezar denominando de "catimbozinho atrasado" (sic).

Não importa, se o mundo espiritual se faz presente, se os objetivos da Umbanda são vivenciados, se a prática do bem, do amor e da caridade existem, se assistência espiritual e fraterna norteia os trabalhos realizados, estamos diante de Sacerdotes/Sacerdotisas de relevância espiritual e que possuem o crédito da espiritualidade para conduzir os seus terreiros.

Alerta, irmão umbandista!

Como está sendo conduzido o relacionamento na sua casa espiritual?

Você está se relacionando com o Tronco, o Guarda-Roupa ou a Bússola?

Pense nisto!

Em tempo:
O uso diferenciado para os significados dos termos Pais/Mães de Santo e Filhos-de-Santo em contraponto com os de Sacerdotes/Sacerdotisas e Discípulos/Adeptos, nesse artigo, foi apenas didático para caracterizar e se referir a um posicionamento, a diferenciar comportamentos e o espírito de cada um dos exemplos citados o Tronco, o Guarda-Roupa e a Bússola.

Não propugno a mudança de terminologia. Para mim o importante é que Pais/Mães-de-Santo e filhos-de-santo se encontrem na situação descrita como Bússola.

Pai Caio de Omulu

O QUE É MEDIUNIDADE E SEUS FENOMENOS MEDIUNICOS

O QUE É MEDIUNIDADE
Faculdade que dota o homem de sensibilidade permitindo a percepção e interação com o mundo espiritual. Conforme sua intensidade viabiliza a plena comunicação entre os dois ambientes.

Faculdade natural inerente do corpo orgânico considerada como outro sentido psíquico.

O MEDIUM
Ser dotado de faculdade que o permite interagir entre os ambientes espirituais e materiais possibilitando agir como intermediário entre as comunicações.

Quando apresenta-se marcante e forte diz-se que o médium é ostensivo. Quando sutil e rudimentar, de fenômenos esparços e esporádicos de pouca intensidade, diz-se que o médium tem mediunidade oculta. Este último tipo corresponde a todos os homens.

O primeiro tipo refere-se aquelas pessoas que têm a capacidade de utilizar a mediunidade para trabalhar em mesas mediúnicas e utilizar seu potencial para ajudar e beneficiar a todos os que necessitem.

FENÔMENOS MEDIUNICOS – INTELIGENTES

Classificação Básica
Os fenômenos mediúnicos são marcantes quanto ao efeito que produzem. Podem ser classificados em categorias de acordo com o tipo de efeito (resultado) provocado pelo fenômeno. De modo geral, duas são as categorias quanto ao efeito: Efeitos Inteligentes e Efeitos Físicos


Efeitos Inteligentes
Os fenômenos de Efeitos Inteligentes são aqueles que têm sua atuação diretamente sobre o intelecto do médium ou são percebidos pelo cérebro por vias das sensações. Os efeitos são sentidos pelo médium.

Por esta razão também são classificados em: Intelectuais e Sensitivos, conforme a ação do efeito.

Intelectuais
Intuição
Psicofonia
Psicografia
Desdobramento
Sensitivos
Vidência
Audiência
Sensitividade

Efeitos Físicos
Os fenômenos classificados como de Efeitos Físicos são aqueles cujas ações são dirigidas para o ambiente material ou as coisas materiais. Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar. Podem ser efetivadas por movimento de objetos, pancadas, sons, materializações, curas e etc.

Exemplos:

Sons
Luzes
Odores
Movimentos de objetos
Curas
Materializações
Transfigurações
Psicofonia
A psicofonia está presente na grande maioria dos médiuns sendo identificada em 80% dos casos.

Informalmente é denominada de Mediunidade de "Incorporação".

- Essa denominação foi adotada devido à impressão provocada pelo comportamento dos médiuns quando em transe mediúnico de psicofonia.

- Como muitas vezes o Espírito comunicante assume sua personalidade por fala e gestos, se tem a impressão que o Espírito comunicante "entrou" no corpo do médium e, por isso, surgiu naturalmente o termo incorporação.

Sua ocorrência se dá através da exteriorização do perispírito do médium. Permite que o Espírito comunicante tenha acesso(via perispírito) aos centros nervosos de controle de algumas funções orgânicas do médium, tais como: a fala, o movimento de membros e outros mecanismos motores do corpo. Conforme o grau de exteriorização do perispírito, ocorrerá o maior ou menor controle dos centros nervosos do corpo do médium.

Graus
Consciente
- Ocorre em 50% dos casos
- Médium tem consciência do que será dito antes de falar
- Após o transe, o médium recorda tudo o que disse
- Há fraca exteriorização do perispírito

Semi-consciente
- Ocorre em 28% dos casos
- Médium tem consciência do que será dito durante a fala
- Após o transe, o médium recorda parte do que disse
- Há exteriorização parcial do perispírito

Inconsciente
- Ocorre em 2% dos casos
- Médium não tem consciência do que ocorre
- Após o transe, o médium raramente recorda de algo que disse ou fez
- Há grande exteriorização do perispírito
- O Espírito Comunicante atua diretamente sobre os centros nervosos de controle do corpo do médium

Psicografia
Mediunidade na qual os Espíritos Comunicantes atuam sobre os médiuns levando-os a escrever. Estes médiuns também são denominados de Médiuns Escreventes

É um fenômeno importante porque as mensagens ficam permanentes e escritas originalmente como foram transmitidas. No caso da Psicofonia, a recuperação das mensagens dependerá da memória e da interpretação daqueles que escutaram a mensagem falada pelo Espírito. Já na Psicografia, o Espírito escreve a sua mensagem deixando-a na forma original como foi concebida.

Classifica-se quanto ao modo de execução em:

Mecânica
- Tipo muito raro
- O Espírito Comunicante atua diretamente sobre a mão do médium
- Muito rápida e mantém a forma e a caligrafia personalizadas
- Médium não sabe o que se escreve, somente após ler o que está escrito é que toma conhecimento do teor da mensagem

Semi-mecânica
- Mais comum
- Espírito comunicante tem domínio parcial do braço e mão do médium
- Médium tem consciência do que escreve a medida que as palavras vão sendo escritas

Intuitiva
- Tipo de mediunidade escrevente muito comum
- O Espírito interage com a alma do médium transmitindo mentalmente as suas idéias
- O médium capta as idéias e serve como um intérprete
- Tem conhecimento do que será transmitido antes de escrever

Vidência e Clarividência
Vidência
Refere-se a mediunidade que possibilita a visualização das coisas e ambientes do mundo espiritual. O méduim vidente vê os Espíritos, os ambientes e, às vezes, cenas de momentos futuros ou passados.

A visão se dá através do Espírito e não com os olhos, daí a compreensão do fato que os videntes "enxergam" o mundo espiritual mesmo com os olhos fechados.

Clarividência
Capacidade Anímica(não é mediunidade) que permite enxergar coisas, cenas, pessoas e etc, do mundo material que estão distantes ou através de objetos opacos. Essa visão abrange cenas e objetos que os olhos físicos não podem alcançar.

É uma faculdade do próprio Espírito encarnado (Anímica) que não depende de influência mediúnica. Ocorre pela emancipação da alma (desdobramento ou expansão do perispírito encarnado).

É também denomindao de "segunda visão".

Audiência e Clariaudiência
Audiência
Faculdade que permite ao médium escutar no campo fluídico os sons produzidos no ambiente espiritual.

Interna
O Espírito transmite ao médium por telepatia. Tem-se a impressão de estar escutando "dentro do cérebro".

Externa
O Espírito atua sobre a atmosfera fluídica produzindo o efeito de som que será percebido pelo aparelho auditivo do méduim.

Clariaudiência
Faculdade anímica (não é mediunidade) que possibilita ouvir sons materiais que ocorrem fora do alcance da audição biológica.

Pode-se escutar a grandes distâncias ou através de obstáculos.

É uma capacidade do espírito encarnado (Anímica). Ocorre pela emancipação da alma alcançando até aonde o campo fluídico do perispírito encarnado possa atingir.

Sensitividade
Faculdade mediúnica da parcepção do nível vibratório do campo fluídico.

Através dessa faculdade o médiun "sente" o tipo de vibração existente em um ambiente ou presente em pessoas ou coisas.

A sensibilidade do médium ultrapassa a capacidade física e passa a perceber também o campo fluídico do ambiente e interpretar as sensações classificando-as.

FENÔMENOS MEDIUNICOS – FÍSICOS

Os fenômenos classificados como de Efeitos Físicos são aqueles cujas ações são dirigidas para o ambiente material ou as coisas materiais.

Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar. As ações desenvovidas pelos efeitos dessa mediunidade afetam o ambiente material e, por isso, são denominados de Efeitos Físicos.

Fluidos
Os Espíritos agem sobre os fluidos, intencionalmente ou não, conforme o esclarecimento e a evolução.

Podem aglomerar, dirigir, modificar e até combinar entre sí para obter resultados ou conferir-lhes propriedades.

É assim que no campo espiritual as "coisas" são plasmadas (formadas).

As formações fluídicas são geradas pelo pensamento e dependem da capacidade de cada um ter mais ou menos potencialidade de criar formas através da manipulação de fluidos.

Efeitos Físicos
Os fenômenos de efeitos físicos resultam da ação dos Espíritos sobre os fluidos até chegar a produzir resultados perceptíveis no mundo material

Para que isso ocorra é necessária a presença de um componente especial denominado de ECTOPLASMA.

O Ectoplasma é uma substância que se acredita que seja força nervosa e tem propriedades de interagir com o mundo físico.

Chama-se de Médium de Efeito Físico aquele que tem a faculdade que permite ceder Ectoplasma em quantidade suficiente para possibilitar aos Espíritos o seu uso em combinação com outros fluidos (os do Espírito e do ambiente) visando produzir ações e resultados sobre o mundo material.

O Ectoplasma flui para fora do corpo pelos orifícios naturais do organismo humano (nariz, ouvidos, boca, etc...).

O Efeito físico é o resultado da combinação dos fluidos do Espírito, com o Ectoplasma do Méduim e os fluidos do ambiente. Com esses três elementos o Espírito gera o fenômeno e o anima e controla pelo pensamento.

Curas
As doenças do corpo físico tem origem e reflexos também no corpo perispíritico. Muitas vezes os excessos configuram desequilíbrio do perispírito e, por conseqüência, desajustam o corpo físico e favorecem o aparecimento de males e doenças.

Um períspírito saudável redundara’ num corpo físico saudável.

A cura pela ação fluídica se dá pela ação da conjugação de fluidos agindo sobre o períspírito e refletindo no equilíbrio do corpo físico.

O poder da cura está na razão direta:

Da pureza dos fluidos produzido
Fé e vontade de fazer o bem e desejar a cura
Ação do pensamento, direcionando os fluidos para o fim desejado
Porém a mediunidade de cura se dá pela energia e instantaneidade da ação curadora. O médium de cura age pelo contato com o enfermo.

Os Espíritos combinam os fluidos e por ação magnética atuam diretamente sobre a parte do corpo perispiritual e físico que encontra-se desequilibrada.

Levitação
Configura-se pelo levantamento de pessoas ou coisas no ar sem uma ação direta.

O fenômeno se dá pela combinação do ectoplasma do médium com os fluidos do Espírito através da saturação fluídica do objeto consegue pela ação do pensamento comandar magneticamente os movimentos.

Transporte
Deslocamento físico de objetos de outra região para outra. Ocorre por força de intensa combinação fluídica dos Espíritos e do médium.

Pneumatofonia
Também chamado de VOZ DIRETA. O Espírito comunicante utiliza o Ectoplasma do Médium em combinação com os fluidos ambientais para moldar (Plasmar) um aparelho fonador humano("gargantas fluídicas") e através da ação do pensamento sobre a matéria plasmada movimentar o aparelho e produzir sons audíveis por todos os presentes. O fenômeno é físico e a voz gerada é efetivamente onda sonora audível por qualquer ouvido material perfeito.

Pneumatografia
Também denominado de ESCRITA DIRETA. É a escrita produzida pelo Espírito diretamente no plano material, não deve ser confundida com a Psicografia. A escrita direta é feita através do efeito físico do Espírito que utilizando ectoplasma do médium em combinação com os fluidos ambientais passa a animar canetas, lápis, giz, etc.. e escrever com esses objetos utilizando o pensamento para comnandá-los.

Transfiguração
Mudança do aspecto de um corpo vivo. Ocorre pela manipulação de fluidos e combinados com os perispírito em exteriorização produzindo formas divergentes das originais do corpo.

Materialização
Fenômeno pelo qual os Espíritos constroem algo material (objeto ou corpo) a partir da manipulação do ectoplasma em combinação com os fluidos do ambiente e do Espírito.

O Médium em transe fornece o Ectoplasma necessário para o fenômeno. Os Espíritos combinam este ectoplasma com os fluidos do ambiente e moldam as formas e os corpos desejados.

Durante o fenômeno o médium apresenta sensível perda de peso(matéria) e sensações de frio.

Ao final da manifestação o corpo materializado se disssolve e os seus elementos retornam aos corpos de origem.

MENSAGEM PARA REFLEXÃO

"O intercâmbio mediúnico é um acontecimento natural e o médium é um ser humano como qualquer outro.Todo o bem puro e nobre procede de Jesus-Cristo, nosso Mestre e Senhor.
A mediunidade nunca será talento para ser enterrado no solo do comodismo.
Prosseguir sem vacilações no consolo e no esclarecimento das almas, esquecendo espinheiros e pedras do vale humano, para conquistar a luz da imortalidade que fulgura nos cimos da vida."

Conduta Espírita,
Lição 27 – Perante a Mediunidade.
André Luiz

fonte:http://cecpj.com.br/mediunidade/Mediunidade_Nocoes.htm#_Toc26346676