sexta-feira, 28 de maio de 2010

RELIGIÃO E DEUS

Quantos são os caminhos para encontrar Deus? De quantas estradas é feito o nosso trilhar para entender as coisas de Deus? Quais são os caminhares que nos levam a Deus?

Não houve na História da Humanidade cultura alguma que não tivesse nos seus valores o entendimento de Deus.

As formas de interpretação da Divindade variaram às centenas, porém, nenhum povo houve que negasse a existência de uma força maior a comandar os desígnios do Universo.

Assim, crer na existência de Deus transcende o aspecto cultural e se insere na essência do sentimento humano de que existe um Criador a gerar a vida, do macro ao microcosmo.

E, ao longo da História, vários foram os ensaios para se explicar e entender Deus.

Seja o deus castigo e vingança das civilizações antigas, ou o deus concebido em forma humana, como nas mitologias greco-romanas, ou ainda o deus natureza dos celtas, sempre foram tentativas do homem de entender Deus.

E hoje, como entendemos Deus?

Provavelmente as suas respostas e explicações acerca da Divindade estão pautadas em uma explicação doutrinária ou religiosa.

E é exatamente para isso que as religiões se estruturam: para nos ajudar a redescobrir Deus, Suas Leis, Seus desígnios e para Ele nos voltarmos.

Desta forma, podemos entender a religião não como um fim e sim um meio. O meio que encontramos para entender Deus e tê-Lo na nossa vida diária.

E, sendo a religião o meio que usamos para reencontrar Deus, é natural que cada um de nós tenha necessidade de um caminho que seja coerente e próprio em relação ao seu amadurecimento emocional, seus valores e conceitos.

Por isso, cada um de nós escolhe essa ou aquela escola religiosa, esse ou aquele caminho para chegar a Deus.

Porém, para Deus, todos os caminhos que levem a Ele são dignos de respeito. Toda doutrina, toda religião que nos torne melhores, é válida.

Além disso, devemos lembrar que a religião por si só não basta em nossa vida. Como também, para sermos pessoas de bem, a religião não é imprescindível.

Há inúmeras pessoas que, sem professarem nenhuma religião, têm uma vida de respeito ao próximo, de conduta ilibada, de retidão de caráter inquestionável.

E outras, apegadas a essa ou aquela escola religiosa, se mostram só preocupadas com a externalidade da religião, cuidando muito pouco do seu mundo íntimo.

Se a religião que escolhemos nos faz pessoas melhores, nos ajuda a entender as Leis de Deus, a nos entender e a entender ao próximo, essa é a melhor religião para nós.

Porém, se ainda nos vinculamos a uma religião, preocupados com o que os outros estão vendo ou pensando, somente para satisfazer vaidades ou expectativas nossas ou de outros, há que se repensar como estamos construindo nossa relação com Deus.

O mais significativo para nós deve ser perceber que a religião que adotamos é o meio que encontramos de construir a religiosidade em nós, do entendimento de Deus, respeitando o próximo nos caminhos que ele escolher para compreender Deus e trazê-Lo para dentro de si.

Momento Espírita.

CILADAS E ARMADILHAS

"Nas minhas viagens pela vida como mestre espiritual, psicólogo espiritualista e discípulo do caminho, tomei ciência de muitas das armadilhas e ciladas que se encontram no caminho espiritual. Considero-me até especialista no assunto, pois caí na maioria delas.

Recomendo, convicto, a meditação sobre a lista que apresento a seguir. Embora breve em palavras, é profunda em intuições. Meu propósito, ao partilhar esses problemas possíveis, é poupar ao maior número de pessoas o sofrimento, carma negativo e atrasos no caminho da ascensão provocados pela ignorância dessas lições. O caminho espiritual é bastante fácil num plano e incrivelmente complicado em outro.

1. Abrir mão de seu poder pessoal, concedendo-o a outras pessoas, à mente subconsciente, ao ego negativo, aos cinco sentidos, ao corpo físico, ao corpo emocional, ao corpo mental, à criança interior, a um guru, aos mestres ascensionados, a Deus. Não seria perda de tempo refletir sobre isso, pois há muita sabedoria nessa curta frase.

2. Amar os outros, mas não a si mesmo.

3. Não reconhecer o ego negativo como fonte de todos os problemas.

4. Concentrar-se em Deus, mas deixar de integrar e criar de modo correto a sua
criança interior.

5. Não comer corretamente e não fazer exercícios físicos suficientes, o que resulta em doença física e limitação nos outros níveis.

6. Mergulhar profundamente na vida espiritual mas não reconhecer o plano psicológico, que precisa ser compreendido e dominado.

7. Desejos materiais.

8. Exercer poder sobre os outros depois de alcançar o sucesso.

9. Desligar-se demais das coisas da Terra, o que prejudica o corpo físico.

10. Tentar escapar da Terra, em vez de criar o Céu na Terra.

11. Enxergar as aparências, em vez da verdadeira realidade que está por trás de todas as aparências.

12. Tentar tornar-se Deus, em vez de perceber que você já é o Eu Eterno, como todas as outras pessoas o são.

13. Não perceber que você é a causa de tudo.

14. Servir os outros totalmente antes de se tornar auto-realiza

15. Pensar que existe algo que se possa chamar de raiva justificada. A raiva é uma armadilha perigosa.

16. Tornar-se um extremista, e não ser moderado em todas as coisas.

17. Pensar que precisa ser asceta para tornar-se um ser espiritual.

18. Tornar-se sisudo demais, deixando de ter alegria, felicidade e diversão suficientes na vida.

19. Ser indisciplinado e deixar de perseverar incessantemente em suas práticas espirituais.

20. Abandonar as práticas e estudos espirituais quando se envolve num relacionamento.

21. Priorizar o relacionamento em detrimento do eu e de Deus. Essa é outra armadilha traiçoeira.

22. Deixar que a criança interior governe a sua vida.

23. Ser critico demais e duro demais consigo mesmo.

24. Deixar-se enredar pelo glamour e ilusão dos poderes psíquicos.

25. Tomar posse de seu poder pessoal, mas não aprender ao mesmo tempo a submeter-se a Deus; ou submeter-se a Deus, mas não aprender a assumir ao mesmo tempo seu poder pessoal.

26. Abrir mão de seu poder pessoal quando estiver fisicamente cansado.

27. Esperar que Deus e os mestres ascensionados resolvam todos os seus problemas

28. Viver no piloto automático e relaxar a vigilância.

29. Entregar seu poder a entidades que você canalizar.

30. Ler demais e não meditar o bastante.

31. Deixar que a sexualidade o domine, em vez de dominá-la.

32. Identificar-se excessivamente com seu corpo mental ou emocional, sem atingir o equilíbrio.

33. Pensar que precisa ser um canal para outras vozes ou ver ou experimentar toda espécie de fenômenos mediúnicos a fim de se tornar espiritualizado ou ascender.

34. Forçar a elevação da kundalini.

35. Forçar a abertura dos chakras.

36. Pensar que o seu caminho espiritual é o melhor.

37. Julgar as pessoas em função do nível de iniciação que alcançaram.

38. Partilhar seu nível "avançado" de iniciação com outras pessoas.

39. Contar aos outros o "bom trabalho espiritual" que você faz, em vez de
simplesmente recolher-se na sua humildade.

40. Pensar que as emoções negativas são algo imprescindível.

41. Isolar-se dos outros e achar que isso é ser espiritualista.

42. Considerar a Terra um lugar terrível.

43. Entregar seu poder à astrologia e à influência das estrelas.

44. Apegar-se demais às coisas.

45. Viver desapegado demais com relação à vida; não se esforçar rumo ao desapego envolvido.

46. Viver preocupado demais com o eu; e não se dedicar o suficiente a servir os outros.

47. Enredar-se nas numerosas teorias equivocadas da psicologia tradicional, pois cada uma delas não passa de uma fina fatia da torta inteira.

48. Ser místico demais ou ocultista demais, e não se esforçar para integrar os dois lados.

49. Desistir em meio a grandes adversidades. Essa é uma das piores armadilhas. Você jamais deve desistir! Jamais deve desistir! Nunca, jamais deve desistir!

50. Achar que o sofrimento que o está incomodando - seja em que nível for - não irá passar.

51. Concentrar-se demais no nível de iniciação que alcançou, ou aguardar com ansiedade exagerada o momento da ascensão, em vez de se preocupar com o trabalho que precisa ser feito.

52. Deixar-se enredar pelos poderes espirituais ou pela obtenção dos Siddhas, em vez de reconhecer que o amor é, dentre todos, o maior poder espiritual.

53. Denegrir outros grupos espiritualistas ou metafísicos, em vez de buscar o trabalho conjunto e a unificação, mesmo que esses grupos não estejam inteiramente sintonizados com todas as suas crenças.

54. Deixar-se enredar no dogma da religião tradicional.

55. Pensar que precisa de um sacerdote, que aja como intermediário entre você e Deus.

56. Usar suas crenças espirituais para gerar divisão, elitismo ou uma condição especial indevida.

57. Tornar-se fanático demais por suas crenças.

58. Achar que você pode alcançar a iluminação por meio de drogas ou algum tipo de pílula; essa é a pior forma de ilusão.

59. Achar que outras pessoas não precisam trabalhar no caminho espiritual como você.

60. Priorizar seu relacionamento com os filhos em detrimento das relações consigo mesmo e com Deus.

61. Enredar-se em todas as atrações deste mundo material realmente fascinante.

62. Envolver-se demais no amor a uma só Pessoa, em vez de expandir seu amor para englobar muitas pessoas, e todos os outros enfim, num senso incondicional.

63. Enredar-se na dualidade, em vez de buscar equilíbrio mental, paz interior e equanimidade em todos os momentos; se você não transcende a dualidade, continuará vitima da montanha-russa emocional, sacudindo-se de um lado para o outro entre os altos e baixos da vida. A alma e o espírito pensam com uma consciência transcendente, que não tem ligação com essa lufa-lufa quotidiana.

64. Ser pai ou filho, mãe ou filha no relacionamento, em vez de assumir a condição de adulto.

65. Pensar que precisa sofrer na vida.

66. Ser um mártir do caminho espiritual.

67. Precisar controlar os outros.

68. Ter ambição espiritual.

69. Precisar de simpatia, amor ou aprovação.

70. Ter necessidade de ser um mestre.

71. Ser hipersensível ou, no outro lado da moeda, duro demais.

72. Assumir responsabilidades no lugar dos outros.

73. Ser um salvador.

74. Servir por motivos egoístas e pensar que está acumulando mérito espiritual.

75. Pensar que é espiritualmente mais avançado do que realmente o é; por outro
lado, pensar que é menos avançado do que realmente o é.

76. Ser famoso.

77. Dar importância indevida à busca da paixão ou da alma gêmea, e não perceber que a alma e a mônada são aquelas que, na verdade, você está procurando prioritariamente.

78. Pensar que precisa de um relacionamento romântico para ser feliz.

79. Precisar ver-se no centro do palco; ou, no outro lado da moeda, preferir sempre se esconder pelos cantos.

80. Trabalhar e esforçar-se demais, exaurindo-se fisicamente, ou, no outro lado da moeda, distrair-se demais e não se ocupar dos assuntos do Pai,

81. Buscar orientação em médiuns e não confiar na própria intuição.

82. Trabalhar, neste plano ou no plano interior, com mestres que não sejam ascensionados e tenham compreensão e concepção limitadas da realidade.

83. Fazer do caminho espiritual um simples interesse, e não o "fogo devorador".

84. Perder tempo demais na frente da tv, lendo romances fúteis, assistindo a filmes violentos.

85. Gastar quantidades imensas de tempo e energia por falta de organização e administração adequada do tempo.

86. Pensar que discutir com os outros é algo que sirva a você ou a outras pessoas.

87. Tentar vencer ou estar certo, em vez de se esforçar pelo amor.

88. Enfatizar demais a intuição, o intelecto, o sentimento e o instinto, em vez de perceber que tudo isso precisa ser equilibrado e integrado, cada qual na sua devida proporção; a cilada, aqui, é identificar-se excessivamente com um deles.

89. Devotar-se a um guru que o diminui, em vez de se dedicar ao Eu Eterno que é você mesmo.

90. Tentar permanecer aberto todo o tempo, em vez de saber como abrir e fechar seu campo de acordo com a necessidade.

91. Não saber dizer não às pessoas, à criança interior ou ao ego negativo sempre que for necessário.

92. Pensar que a violência ou qualquer tipo de agressão contra os outros vá lhe trazer aquilo que você deseja, ou que sirva a Deus de algum modo.

93. Culpar a Deus ou irritar-se contra Ele ou contra os mestres ascensionados por causa dos próprios problemas.

94. Quando suas orações não forem atendidas, pensar que Deus e os mestres ascensionados não estão respondendo às suas preces.

95. Comparar-se com outras pessoas, em vez de se comparar com o próprio eu.

96. Pensar que ser pobre é ser espiritualizado.

97. Comparar-se e competir com os outros por causa do nível de iniciação e ascensão.

98. Assumir o papel de vítima diante de outras pessoas ou de seu próprio corpo físico, emocional ou mental; desejos, cinco sentidos, ego negativo, eu inferior.

99. Estudar demais e não manifestar seus conhecimentos no mundo real.

100. Pensar que seu mau humor é a verdadeira realidade de Deus.

101. Pensar que o valor reside em fazer e alcançar coisas.

102. Pensar que você não precisa se proteger espiritual, psicológica e fisicamente.

103. Pensar que glamour, ilusão, maya, ego negativo, medo e separação são reais.

104. Usar açúcar, estimulantes artificiais, café e refrigerantes para obter energia física.

105. Tentar fazer tudo sozinho e não pedir a ajuda de Deus; ou, no outro lado da moeda, pedir a ajuda de Deus e não se ajudar a si mesmo.

106. Amar um pouco menos as pessoas porque elas o estão tratando mal ou dando um exemplo negativo de egoísmo; não distinguir a pessoa de seu comportamento.

107. Perder a fé na realidade viva da alma, a mônada, Deus e os mestres ascensionados, e na capacidade que eles têm de ajudá-lo se você perseverar e fizer sua parte.

108. Pensar que outras pessoas podem atingir a ascensão, mas não você, ou pelo menos não nesta vida.

109. Tentar atingir a ascensão para fugir dos problemas.

110. Pensar que a Terra é uma prisão, e não reconhecê-la como um dos sete céus de Deus.

RESUMO

Penso que a lista acima proporciona um bom material para reflexão. O eu inferior, os poderes do glamour, da ilusão e do maya e o ego negativo são por natureza incrivelmente traiçoeiros e ardilosos. Como disse o mestre Yoda nos filmes da série Guerra nas Estrelas, "Não subestime o poder do lado escuro da força". Uma vez emaranhado nele, pode ser bem difícil encontrar a saída. Manter a clareza da mente é algo que exige enorme vigilância, autodisciplina, devotamento e devastadora honestidade. Se o ego não conseguir fazer que você se sinta um subalterno, certamente tentará fazê-lo sentir-se um manda-chuva, idéia ainda mais sedutora.

Tudo o que existe no universo divino é governado por leis - físicas, emocionais, mentais e espirituais. Aprendendo a compreender essas leis e tornando-se obediente a elas você trilha o caminho da ascensão. Posso lhe assegurar que essas intuições podem ser úteis para evitar o sofrimento e aprender pela graça.

por Dr. Joshua David Stone"

segunda-feira, 24 de maio de 2010

INCORPORAÇÃO - MODALIDADES MEDIÚNICAS

Sabemos, que há várias modalidades mediúnicas, analisemos agora de forma mais detalhada cada uma delas:

1) Mecânica de Incorporação
Esta é, sem dúvidas, é a modalidade mais popular pelos terreiros espalhados pelo Brasil.
A Incorporação, como é conhecida, é o que faz com que os terreiros recebam dezenas e centenas de pessoas na expectativa de escutarem uma mensagem de paz, amor, tranqüilidade das entidades.

INFELIZMENTE, INSISTEM EM TRATAR TAIS ENTIDADES (INFINITAMENTE MELHORES QUE NÓS), COMO ATENDENTES DE UM GRANDE BALCÃO, ONDE AS PESSOAS SERVEM-SE, RESOLVEM SEUS PROBLEMAS E NUNCA MAIS VOLTAM, SEQUER PARA AGRADECER.

Mas isso é um problema que está ligado ao grau consciencial de cada um, portanto...

Mas voltando a incorporação, apesar de ser o principal meio de comunicação com o Astral Superior, SÃO RARAS AS PESSOAS QUE CONHECEM OS PROCESSOS MAIS SUTIS DA MECÂNICA DE INCORPORAÇÃO. Alguns levam-na as raias do fanatismo, chegado até as raias do absurdo, com suas vagas idéias.

Agora, mas tentar acabar com os MITOS que a cercam:
- a mecânica de incorporação está dividida em duas partes:
- incorporação inconsciente
- incorporação semi-inconsciente

Alguns pregam uma terceira modalidade que seria a CONSCIENTE, porém nesta não ocorre o processo de incorporação propriamente dito. É o que chamamos de IRRADIAÇÃO INTUITIVA .

Obs.
Para haver incorporação a entidade atuante deve fazer uso de 3 partes fundamentais da constituição etéreo-física do médium:

Parte psíquica
Parte sensorial – sensitiva
Parte motora

Na irradiação intuitiva a entidade só faz uso da função psíquica do médium; portanto não é incorporação.

Na incorporação a entidade não entra no corpo do médium pela cabeça, como muitos dizem. Na verdade, a entidade incorporante apenas se liga magneticamente ao Corpo Astral do médium em algumas regiões chaves que são:

1ª REGIÃO – núcleos vibracionais superiores – região ENCEFÁLICA.
• 2ª REGIÃO – núcleos intermediários – região TORACO-ABDOMINAL.
• 3ª REGIÃO – núcleos vibracional genésico – região do CÓCCIX.

SEM LIGAR-SE A ESSES 3 PONTOS NO CORPO ASTRAL DO MÉDIUM, NÃO HÁ A INCORPORAÇÃO. CASO A ENTIDADE ACHE NECESSÁRIO ELA PODE ATUAR EM OUTROS 3 PONTOS DISTINTOS, MAS NO MÍNIMO EM 3 DELES.

Esse é o conceito básico para ocorrer o processo da incorporação.

Mecânica de incorporação INCONSCIENTE:
Como o próprio nome diz, há uma tomada total, deixando o médium completamente inconsciente, como se estivesse em sono profundo.
A passividade do médium é total, fazendo com que a entidade tenha plenos poderes sobre seu corpo físico, isto controlando toda sua parte psíquica, sensorial e motora.
O médium não tem consciência nenhuma, durante o transe mediúnico e nem lembranças após o mesmo.
Nos dias de hoje isso não é muito comum, isso era muito comum no inicio do Movimento Umbandista, onde os médiuns eram tomados pelas entidades quase a “força”, pois muitos não eram nada esclarecidos e isso dificultava de forma insistente o trabalho das entidades.
Suas vibrações mediúnicas eram muito LENTAS E LONGAS, facilitando a atuação das entidades, embora era muito fácil de serem LOGRADOS E LUDIBRIADOS POR ENTIDADES DAS SOMBRAS.
Hoje, tal incorporação restringe-se aos médiuns com uma sistemática evolutiva pouco trabalhada.

Para entendermos melhor:

1. O médium preparado para a incorporação inconsciente, tem abundância de energia VITAL em todos núcleos vibratórios.

2. A entidade incorporante enlaça o corpo Astral do médium e, com a mão direita emite certos fluidos na região da cabeça e com a mão esquerda emite fluidos na região genésica. Esse são os primeiros fluidos de contato, sendo que a manutenção dos mesmos é feita pela projeção energética do médium junto à entidade. As duas constituições astrais se unem como se fosse uma só e a entidade bloqueia certas regiões cerebrais, para que o médium não tenha consciência

3. O sistema nervoso central é totalmente controlado pela entidade, o mesmo acontecendo com os centros da memória. A zona neurosensitiva e mesmo as sensações também ficam sob o controle da entidade.

4. Tudo isso se reflete no corpo físico da seguinte forma:

a) No inicio do processo, há uma profusão de bocejos, visando oxigenar melhor o cérebro propiciando sua revitalização.
b) Atua também no cerebelo, onde irá controlar a memória, impedindo que este se lembre de alguma coisa após o transe. A entidade usa também os movimentos do médium.
c) O contato mediúnico faz com que ocorra um certo sacolejo no médium, em virtude do choque nervoso, mas logo é frenado e controlado pela entidade.
d) Controla a fonação e todas as funções endócrinas, mas principalmente a complexa rede nervosa cardíaca. Sendo todas essas mantidas com gasto mínimo de energia. O núcleo vibratório mais incitado é o cardíaco, devido à quantidade de energia necessária para deslocar o corpo astral do médium. O médium fica consciente astralmente, mas as lembranças no físico são completamente apagadas.

Esses são os principais aspectos, sem dúvidas não são todos, mas sim o suficiente para entendermos o processo de forma lógica.

Mecânica de incorporação SEMI – INCONSCIENTE:

É a modalidade mediúnica que prevalece no Movimento Umbandista da atualidade.
Na incorporação semi-inconsciente há perda relativa ou parcial, essa perda da consciência obedece a uma graduação, isto é temos em termo de porcentagem de inconsciência, o qual pode variar de 10% a 90% no máximo.

Mas por que ocorre tal variação nos graus de consciência?

• Normalmente a incorporação SEMI-INCONSCIENTE, liga-se a médiuns de karma probatório um pouco mais avançado passando para o evolutivo (a escala evolutiva destes médiuns varia), por isso a porcentagem de inconsciência também, de acordo com cada um).

• No inicio da mediunidade, varia sempre entre 5% e 10%, com o desenrolar do desenvolvimento, a porcentagem vai aumentando de nivel.

• Essa incorporação semi-inconsciente é destinada aos médiuns de graus evolutivos melhores, porque através da mediunidade, o médium aprende com a entidade:

a) Como ajudar as pessoas de forma mais adequada;
b) Ser mais caridoso;
c) Ser mais generoso e benevolente;
d) Atender todos sem distinção.

Esse é o real objetivo da mediunidade, ajudar os seres desenvolverem-se espiritualmente e deste modo caminharem mais rápido rumo a evolução.

Dependendo da vibração original da entidade (da linha), os pontos ou regiões atuadas podem VARIAR, provocando diferenças fundamentais nas incorporações, sendo que o médium mais experiente, só pelos fluídos saberá identificar a vibração (a linha), mas será atuada no mínimo 3 pontos.
De acordo com o trabalho realizado, o médium poderá ter mais ou menos recordações sobre a atuação do seu mentor.
Quando o médium está BEM INCORPORADO ele NÃO PENSA, portanto tudo que vê e ouve é o seu mentor atuando, isso varia de acordo com o percentual de cada médium.

Na incorporação semi-inconsciente POSITIVA, o médium quase não tem domínio de seus movimentos (pois seus sentidos são rebaixados e não passivo), sempre variando.

Quanto mais experiente for o médium, mais rápido se desliga, é mais fácil de ser atuado pela entidade, MAS SEU COMPLEXO MENTAL É FRENADO, NÃO PENSA. É como se sua mente parasse temporariamente de trabalhar, assim tudo que sai da sua boca é palavra da entidade, isso INFLUENCIA A FONAÇÃO COMPLETAMENTE.

A MEDIUNIDADE NUNCA É PERFEITA, SEMPRE HÁ O QUE MELHORAR, portanto O DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO É MUITO IMPORTANTE para a evolução do médium. Mas só isso não basta, não podemos nos esquecer da conduta MORAL ESPIRITUAL (não só a moral imposta pela sociedade, mas sim uma moral calcada nos NOBRES PRECEITOS DIVINOS).

Mediunidade = Afinidade
Exemplo:

Se o médium tiver uma conduta desleixada, fútil, se prendendo demais a valores materiais, esquecendo o objetivo da mediunidade (caridade e evolução espiritual) = se afinará só com espíritos de baixo calão vibratório = prejudicará seus complexo astro-físico = atrapalha MUITO sua evolução.

Portanto cuidado! Só depende de você!

fonte:comunidade A Umbanda é linda

O DEFICIENTE APÓS A MORTE

Antes deste breve estudo, importa saber que "o espírito" é revestido de um
envoltório fluídico, semi-material, ou perispírito, cuja matéria se eteriza
a medida em que ele se purifica. Possui Forma flexível e expansível,
amoldando-se à vontade (ou necessidade) do espírito.No livro "Perante a
Eternidade", um espírito que na vida carnal fora deficiente, conta-nos
alguns aspectos do que ocorre com eles após a morte do corpo físico. Os que
sofrem com resignação têm no corpo doente a cura do espírito; os que se
revoltam, foram maus, desencarnam e continuam deficientes, às vezes em
estado pior.Conversei com urna senhora que, encarnada, foi cega. Por sua
extrema revolta, cometeu muitos erros, desencarnou e ficou quinze anos cega,
vagando pelo Umbral. Outros, socorridos, são internados em hospitais daqui e
são curados com passes e tratamento.Para as pessoas boas tudo é mais fácil.
Como o caso de um senhor que conheci encarnado, cego de nascença. Pessoa
boníssima, trabalhava para seu sustento. Contou me que sua desencarnação foi
como "dormir"; ao acordar, abriu os olhos e enxergou, embora visse tudo
embaralhado. Gritou de felicidade. Um médico do hospital para onde fora
levado lhe explicou sua situação de desencarnado, aplicou-lhe passes e ele
passou a enxergar nitidamente. Conversei com um rapaz que foi, encarnado,
paralítico. Com dificuldade movia somente a cabeça e as mãos. Encarnou assim
e desencarnou na adolescência. Falando de sua vida, contou-me que destruiu,
na outra existência, seu corpo perfeito num suicídio, pulando de um penhasco
e o remorso impediu-o de reconstruir o perispírito. Logo que tornou
conhecimento de sua morte, pôde se mexer e com algumas horas de tratamento,
quando lhe foram anuladas as impressões do corpo físico, pôde andar.
Terminou, contente, sua narração, falando que aprendera a dar valor ao corpo
Físico e que é muito feliz por Deus ser Pai amoroso e não punir, pela
eternidade (inferno eterno), erros de momento.

Conversei com muitos que foram
deficientes, surdos mudos, aleijados, débeis mentais. Os bons foram
socorridos de imediato e, após tratamento, tornaram-se sadios. No meu caso,
a primeira impressão que tive ao desencarnar é que continuava sem o membro
extraído. Muitos necessitam tratamento psicológico para que seja
reconstituído o membro que lhe faltava. Em casos de crianças e adolescentes,
a reconstituição é mais fácil, por não estar enraizada a falta do membro.
Crianças aceitam sugestões mais facilmente, tornando-se perfeitas em curtos
períodos.Conheci um homem no tratamento psicológico que, encarnado, teve o
corpo perfeito. Desencarnou e o remorso fez com que seu braço direito
desaparecesse. Quando encarnado, num impulso de raiva ,surrara sua mãe. Ela
caiu, bateu a cabeça e desencarnou. Quando ele desencarnou, sofreu muito no
Umbral. Quando o remorso o visitou não quis o braço e este desapareceu.
(Sendo o perispírito suscetível à ação da mente, o remorso externo convergiu
seus fluídos destruidores para o braço que agrediu a mãe). Faz tratamento na
colônia.
Se encarnar assim, o feto, o corpo de carne, não terá o braço direito.

Enfim, sabemos que os deficientes resignados, boas surpresas terão
ao desencarnar. Não é o pai amoroso que nos faz doentes. Nós, pelos nossos
erros, causamos deficiências. Pelo sofrimento, pela aceitação é que nos
curaremos e nos tornaremos sadios. Bendito seja o Pai pelas grandes lições
que temos. Podemos, com um corpo deficiente, reparar erros que, em muitas
crenças, nos trariam o castigo eterno.

extraido da internet

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A MARAVILHOSA HISTÓRIA DE SÃO JORGE

De acordo com registros históricos, por volta do final do século III, São Jorge nasceu na Capadócia, onde atualmente fica a Turquia, ainda criança perdeu seu pai que morreu em combate, sua mãe o levou para a Palestina, onde possuía muitos bens, educando-o de acordo com sua condição para a carreira militar. Da formação militar, que percorreu com dedicação e habilidade, qualidades que levaram o imperador Diocleciano a lhe conferir título de tribuno. Além de sua educação militar, recebeu de sua família a formação cristã, desde sua infância aprendeu a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.

Com a idade de vinte e três anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão.

Defendeu com tanta ousadia a fé em Jesus Cristo como o "Senhor e Salvador dos homens", provocou a ira do imperador que tentou fazê-lo desistir torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado ao imperador, que exigia que São Jorge renegasse sua fé, o que não aconteceu.

Em cada retorno das torturas era uma pregação feita por Jorge que conquistou mais admiração e seguidores dos princípios cristãos. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303.

Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu batalhas contra as forças do mal, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado em um cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.

Todavia, se de São Jorge só possuímos os atos de martírio e mais precisamente de sua paixão, não se pode esquecer que a igreja do Oriente o chama de Grande Mártir e todos os calendários Cristãos o incluem no elenco dos seus Santos.
São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de cidades como: Gênova (Itália), de regiões inteiras Espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra.

Seguindo, pela evolução dos tempos, a bandeira de São Jorge chega a nossas terras brasileiras, trazida pelos brancos católicos, que ensinaram aos negros escravos e índios a sua história. O negro escravo, que não possuía a liberdade de cultuar seus orixás, associava as qualidades e virtudes dos santos com as suas crenças e fundamentos, portanto devido à bravura, o espírito de guerreiro, determinado em sua fé São Jorge tornou-se Ogum, e assim ficou firmado o sincretismo.

O tempo passou, e num momento do início do século XX, a manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, tornou oficial a Umbanda, religião brasileira, o branco, o negro e o índio, como acontece com nosso povo mestiço. A partir desse momento, a visão umbandista alcançou as fronteiras intelectuais, que estudam constantemente iluminadas pelo plano espiritual.

Fundamentalmente o princípio maior na Umbanda é a prática da caridade material, social e espiritual.

Na Umbanda são consagradas sete linhas que englobam todas as forças cósmicas através da lei das afinidades.

O sétimo raio cósmico de Deus é comandado pelo Arcanjo Camael, que ilumina a Linha de Ogum.

Linha de Ogum é a Força da Lei Maior:

Chefiada por São Jorge que se divide em sete legiões.

São elas:

Ogum Beira Mar (inclusive Ogum Sete Ondas) que faz ronda da beira da praia até o alto mar;

Ogum Rompe Mato participa das energias das matas;

Ogum Megê lida diretamente com a Linha das Almas;

Ogum Naruê trabalha com toda a sabedoria contra todos os trabalhos de magia negra;

Ogum Matinata defende os campos de Oxalá, seu domínio é o espaço sideral;

Ogum Yara é a falange que ronda os rios, lagos e cachoeiras, tem sincretismo com Santa Joana D'Arc;

Ogum Delê ou Dilei - esta falange efetua sua ronda sobre o mundo. É a própria lei que liberta-nos das batalhas de diversas encarnações que interferem em nossa evolução espiritual.

A Umbanda une todos os fundamentos em diversas linguagens, mas é a força que reúne seus filhos diante do altar louvando a beleza da fé, que era a afirmação de São Jorge diante de todos os combates contra o mal da intolerância.
O bom combate é carregar a bandeira do amor respeitando todos os irmãos nos seus princípios de fé.

autor desconhecido

terça-feira, 18 de maio de 2010

COBRAR,PAGAR E RECEBER

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por longa estrada.

Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido.

Verificaram e descobriram um homem caído. Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, próxima ao coração.

Tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência.

Com muita dificuldade, mestre e discípulo o carregaram para o casebre rústico, onde viviam. Lá trataram do ferimento.

Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca.

Disse também que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse.

Disposto a partir, o homem disse ao sábio: "Senhor, muito lhe agradeço por ter salvo a minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti."

O mestre olhou fixo para o homem e disse:
"Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz."

O homem ficou assustado e disse:
"Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!"

Com serenidade, tornou a falar o sábio: "Se não pode pagar pelo bem que recebeu, com que direito quer cobrar o mal que lhe fizeram?"

O homem ficou confuso e o mestre concluiu: "Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que aconteçam em sua vida, pois a vida pode lhe cobrar tudo de bom que lhe ofereceu."

autor desconhecido

INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM

"Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso dos Espíritos maus.

Porém, a que eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesmo.
O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que, presas de espíritos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se, de sorte que diversos deles se viram humilhados pelas mais amargas decepções.

O orgulho se manifesta, nos médiuns, por sinais inequívocos que devem merecer de todos a maior atenção, visto constituir uma das causas mais fortes de suspeição sobre a veracidade de suas comunicações.
Começa por uma confiança cega na superioridade das comunicações que recebem e na infalibilidade do Espírito que as transmite.
Daí um certo desdém por tudo o que não venha deles, já que julgam possuir o privilégio da verdade. O prestígio dos grandes nomes, com que se adornam os Espíritos que se dizem seus protetores, os deslumbra, e como neles o amor-próprio sofreria, se houvessem de confessar que são ludibriados, repelem todo e qualquer conselho.
Chegam mesmo a evitá-los, afastando-se de seus amigos e de quem quer que lhes possa abrir os olhos.
Se condescendem em escutá-los, não dão a menor importância às opiniçoes que emitem, porquanto duvidar do Espírito que os assiste seria quase uma profanação.
Aborrecem-se com a menor constestação, com uma simples observação crítica, chegando mesmo a odiar as próprias pessoas que lhes prestam serviço.
Por não quererem contraditores, os Espíritos os arrastam a esse isolamento e se comprazem em lhes alimentar as ilusões, fazendo que considerem coisas sublimes os mais grosseiros absurdos.

Assim: confiança absoluta na superioridade das comunicações que obtém, desprezo pelas que não venham por intermédio deles, consideração irrefletida pelos grandes nomes, recusa de todo conselho, suspeição sobre qualquer crítica, afastamento dos que podem dar opiniões desinteressadas, confiança na própria habilidade, apesar de inexperientes - tais as características dos médiuns orgulhosos.

Devemos também admitir que, muitas vezes, o orgulho é despertado no médium pelas pessoas que o cercam.
Se ele tem faculdades um pouco transcedentes, é procurado e louvado; julga-se indispensável e logo toma ares de importância e desdém, quando presta o seu concurso a outrem. Por mais de uma vez tivemos motivo de deplorar elogios que dispensamos a certos médiuns, com a intenção de os estimular."
O Livro dos Médiuns.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

QUE TIPO DE MUSICA VOCÊ ANDA OUVINDO ???

Sem sombra de dúvidas a música é uns dos meios que mais afeta ou mexe com as emoções humanas, e que sempre nos acompanha. Quem não gosta de uma boa música?

Podemos entender por música, sons externos que formam uma melodia, e isso existe desde os homens das cavernas, dos índios com seus batuques, etc.

Tomando como base o inicio da música de tribos indígenas, vemos que a música era usada para extasiar o espírito, para alegrar, para contactar os deuses, enfim como tudo em sua essência nasce para impulsionar o espírito humano.

Cada som possui uma vibração particular e emite uma cor assim como mexe mais com um certo chakra, sete notas, sete cores, chakras.

Dó - vermelho
Ré - laranja
Mi - amarelo
Fá - verde
Sol - azul
Lá - violeta
Si - rosa

já ouviram falar de musicoterapia. Quero falar que ela não se aplica apenas em consultórios de medicina alternativa, ela é constante, em cada som que você escuta, cada sentimento que ele desencadeia.

A intenção deste texto é dar um alerta para que a pessoa passe a observar com mais cuidado as musicas que anda escutando.
Gosto musical é algo muito particular e por este motivo a música fica sendo como um mantram muito forte para a pessoa que está a ouvir, isso quando ela simpatiza com a música, caso contrário, quando escuta involuntariamente um som apático, procure não se incomodar, não dando demasiada atenção.

Sabendo que a mente cria, e quando está envolvida com emoções cria mais ainda, faço o alerta especial para quem gosta de musicas melancólicas, musicas com letras de duplo sentido, libidinosas, sensuais, ritmos frenéticos, etc.
A música deve ser usada para elevar, alegrar o espírito e não exaltar o lado material com suas fraquezas levando a conspurcação do ser.

Antigamente, não tão antigamente assim se falava que tal cantor ou grupo fez pacto com o diabo para compor suas musicas, então o diabo imprimia suas mensagens dominadoras na música de forma subliminar ou não.

Hoje o diabo deve estar muito feliz, pois nem é preciso fazer pacto, os grupos de hoje já passam suas mensagens de baixo astral por pura e espontânea vontade, de modo muito claro de forma mais criativa que deixa o pobre do diabo até com inveja.

As músicas melancólicas na qual o cantor chora suas perdas vêem de longa data cumprindo o papel de baixar a vibração do ouvinte que abre seu campo para atuação de espíritos inferiores, mas eles não notam, pois acostumaram estar sobre esse domínio.

Muitos até tem uma música certa para ouvir e chorar, relembrando tal ou qual situação. Não é preciso falar que isso é um erro, baixa a vibração do ser e de seu ambiente que acaba ficando pesado.

Temos hoje as festas have, de musicas eletrônicas e frenéticas onde o uso de drogas é comum. Na ânsia por liberdade espiritual os jovens incautos acabam procurando meios mais fáceis de sentir um extase espiritual através das drogas, pois nossas igrejas tão cheias de dogmas e fantasias não dão conta de orientar esses espíritos que já não aceitam tanta mentira. Sem quem os orientes acabam como presas fáceis.

Em tribos indígenas se fumavam o ‘cachimbo da paz’ e entravam em extase com os batuques dos tambores.
Hoje vemos estes jovens revelando um espírito primitivo com atitudes parecidas, só mudaram os meios que hoje são muito mais perigosos e dirigidos por forças sinistras. O jovem sacrifica sua alma por um extase espiritual falso e insignificante se prendendo ainda mais a este plano terrestre, trocando uma eternidade espiritual por alguns minutos de extase material.

Musica gospel não significa música elevada e muitas têm o papel contrario por serem manipulativas servindo como mais uma ferramenta para escravizar o espírito ignorante.

A música elevada tem o papel de harmonizar, ela limpa um ambiente carregado, afasta maus espíritos que não vibram de acordo com o som, eles vão embora assim como você também sai ou nem procura entrar em um ambiente onde está tocando aquela música de baixo calão.

New age, musicas clássicas, orquestras estão entre as mais elevadas.
Existem as musicas medianas que creio ser as musicas de boa melodia onde as letras procuram passar uma boa mensagem ou são apenas poéticas, enfim as que são artes.
E as negativas que creio não haver necessidade de citar quais são.

Músicas são verdadeiros mantrans direcionados a quem as escuta. As os negativos baixam sua freqüência e de seu ambiente, os mantrans positivos elevam.
Somos nós que escolhemos em que vibração desejamos estar.
“Orai e vigiai” o vigiai é constante.
Paz, Amor e melodia...

- Márcio JS