sábado, 31 de outubro de 2009

FORÇA DE VONTADE E AÇÃO

Todos espíritos, sem exceção, trilham os mesmos caminhos. A única diferença está no tempo que cada um leva para evoluir.

Ninguém vem a este mundo a passeio, e se nascemos com o dom e conseqüente missão de trabalharmos como médiuns para fazer o bem, seria um contrasenso se ao aqui chegarmos após prèviamente escolhida nossa jornada de trabalho para resgate/evolução, ficarmos feito barco à deriva esperando que alguém nos pegue pela mão e ainda nos convença do cumprimento do nosso dever.
Cada um é naturalmente conduzido para os objetivos como se fosse um imã.

O problema é querer e aceitar.

Pessoas acomodadas tem medo de mudanças, permanecendo na inércia, e mudança não é uma questão de capacidade, mas de motivação.

As falanges de trabalhadores do astral, designadas ao médium para cumprimento da sua missão, nunca param de intuir neste os desígnios propostos, até o seu desencarne. Muitas vezes é necessário que o médium passe problemas muito sérios e de toda ordem, para pedir ajuda e descobrir seu caminho de trabalho. É o que mais acontece.

Tanto nos médiuns que trabalham, como os que permanecem indiferentes ao dever, os guias não ficam grudados o tempo todo em ambos, até porque não são obsessores ou kiumbas.

Se os guias precisam de nós para evoluírem, como ficam as falanges designadas ao médium que se nega a trabalhar? Durante sua existência física os guias não evoluem, ficam parados, só esperando e contemplando?
Pagam pela negligência do médium?
O tempo despendido com os médiuns é ínfimo comparado com os trabalhos e evolução dos guias noutros planos.

Engana-se quem acha que o plano espiritual é uma réplica do físico. É um só, sem fronteiras nem religiões, e a única diferença que existe lá, é o grau de evolução dos espíritos.

Os espíritos se movem com a velocidade do pensamento, e ao mesmo tempo que dão um passe e orientações a um consulente, conversam com vários espíritos, fazem reuniões, decidem, agem.
Dezenas de ações ao mesmo tempo em poucos segundos nossos.

Wilmar Alberto

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A ÉTICA NA MEDIUNIDADE

O médium como elo de ligação entre o visível e o invisível,deve se preocupar em mater. a serenidade mental no seu dia a dia para que pensamentos difusos são sejam cultivados porque promovem uma sintonia com entidades espirituais de baixa estirpe moral.

E o médium que com sua abundante energia é alvo dos mais atrozes ataques provenientes do baixo astral desencarnado e encarnado, há de manter um nível de pensamentos salutares procurando seleciona-los em companhia de pessoas de boa índole ( dizes-me com quem andas, que eu te direi quem és ! ), para que sua corrente mental o proteja das ações do baixo astral, para que sua boca pronuncie palavras limpas, e para seus ouvidos ouçam palavras harmoniosas porque é de nossa boca que emana aquilo do que nosso coração está cheio, e é também pela boca que ingerimos os alimentos, e esses alimentos também devem ser selecionados para que a harmonia impere em nosso organismo como um todo, portanto, a abstenção de carne vermelha pelos médiuns umbandistas têm que ser controlada porque somos alvos de ataques constantes e necessitamos de um sustentáculo material mais rebuscado porém, a carne de porco por questões óbvias pode ser suprimida de nossa alimentação com racionalidade.

A alimentação ainda constitue um fator decisivo na atuação mediúnica porque quando ingerimos carne, quando comemos em excesso ou ingerimos álcool, o nosso organismo sofre alterações químicas que além de estimularem o animismo vicioso através da ligação instintiva intensa, ainda promove um eliminação via hálito esuor, que pode prejudicar os consulentes em uma consulta mediúnica.

Por todos esses fatores é que ao menos no dia da sessão de caridade, devemos nos abster de carne, de álcool, e até adiminuição do fumo, por parte de quem cultiva esse infeliz hábito, é aconselhável porque o fumo carreia toxinas que dificultam a fluência energética no nosso organismo, bem como obscurecem nossa sensibilidade às vibrações superiores emanadas por nosso mentor espiritual.

Muitos devem estar fazendo a observação de que as entidades espirituais que trabalham em rituais como a Umbanda no Brasil, utilizam o fumo e o álcool em seus trabalhos porém, ressaltamos que elas utilizam esses elementos justamente como amortecedores de cargas oriundas de baixas vibrações e que quando desincorporam, minimizam a atuação negativa dessas substâncias no corpo físico do médium e isso explica o motivo de muitos médiuns que atuam freqüentemente em ambientes hostis com trabalhos pesados, ingerirem aguardente (marafo)em quantidade e depois que desincorporam não apresentarem efeitos desse elemento, isso quando incorporam de verdade...

O médium no dia que vai atuar mediunicamente ainda deve se abster de sexo para preservar sua vibração original, o que será positivo no contato mediúnico pois, o sexo une dois seresa níveis mais sutis do que o físico...

Outro ponto importante é o fato de que no período pré-menstrual e na menopausa, o organismo feminino liberar uma toxina ( menotoxina ) e provocar alterações psíquicas decorrentes da t.p.m. ( tensão pré-menstrual ) , portanto, a mulher é praticamente regida pelo ciclo menstrual, que comoo ciclo lunar é de 28 dias.

O fato da mulher ter ciclos negativos como a lua ( cheia eminguante ) é de conhecimento de culturas antigas pois, em tribos indígenas a mulher fica isolada no período menstrual,longe de seus afazeres habituais, e no próprio antigo testamento da Bíblia está escrito:“
Quando uma mulher tiver um fluxo de sangue e que seja fluxo de sangue do seu corpo, permanecerá durante sete dias na impureza de suas regras.

( Levítico 15,19 ) ““ Não te aproximarás de uma mulher, para descobrir a sua nudez, durante a sua impureza das regras. ( Levítico 20,18 ).

“E é justamente por essa inconstância vibratória, que a mulher não pode exercer a função de comando em escolas de iniciação.
No entanto, a similaridade psicológica em nossa sociedade não dá espaços para atitudes radicais e preconceituosas, a ponto de hoje entendermos que homem e mulher são igualmente filhos de Deus e cada um em seu caminho pode alcançar sua realização pessoal e transcendental em harmonia com seu par .

Não queremos ser normalistas ou falso-moralistas,queremos expor os fatos à luz da razão com explicações lógicas e plausíveis, para que o médium não venha a prejudicar a si e aos outros.

do livro: Filosofia oculta nas religiões
Eduardo Parra

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A MINHA RELIGIÃO

Estávamos assistindo a um programa de televisão, um dia desses, e não pudemos deixar de registrar um fato interessante.

O repórter estava entrevistando um ex-jogador de futebol que foi contemporâneo de Pelé, Garrincha, e outros mestres do esporte.

A entrevista transcorria de maneira agradável, pois o repórter conduziu a conversa fazendo correlação entre o futebol e a vida cotidiana.

Em vários momentos o entrevistado deixou transparecer a sua boa conduta perante a vida.

Era um jogador exemplar; um esposo dedicado e fiel; um pai amável e companheiro; não era dado a farras e bebedeiras; sempre foi benquisto pelos colegas de profissão.

Em cada item desses, o repórter questionava:
"por que você age assim?"
E ele respondia: "é por causa da minha RELIGIÃO."

Os valores expressados pelo desportista causavam agradável impressão ao telespectador.

O seu exemplo de vida certamente despertou a curiosidade de muitos, para saber qual era a RELIGIÃO que professava.

O repórter, como que captando a curiosidade geral, fez a pergunta tão esperada:
"e qual é a sua RELIGIÃO?"

Para surpresa de todos, o ex-jogador disse convicto: "minha RELIGIÃO, é que eu não tenho RELIGIÃO.

Como sei que a minha vida vai acabar no túmulo, quero deixar para meus familiares uma boa imagem, um bom exemplo."

O que mais nos impressionou no depoimento daquele homem, foi a sua disposição firme de ser honrado, nobre, digno, mesmo acreditando que suavida acaba no túmulo.

Podemos dizer que seu exemplo deve provocar sérias reflexões naqueles que professam uma RELIGIÃO, que acreditam na imortalidade da alma, que têm fé em Deus, e não agem como tal.

Alguns acreditam, sinceramente, que o fato de seguirem esta ou aquela RELIGIÃO, basta para que tenham sua felicidade futura garantida. Para que tenham um lugar de destaque no além.

No entanto, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que o que importa para as leis divinas, não é a bandeira religiosa que se ostenta, mas as obras realizadas.

As leis de Deus darão a cada um segundo as suas obras. Nada mais. Nada menos. Se assim não fosse, não seria justo. E Deus é a suprema justiça.

A RELIGIÃO, portanto, é um meio para que se atinja um fim, que é o aperfeiçoamento do ser humano.

Por isso afirmam, com muita propriedade, os sábios do espaço, que a melhor RELIGIÃO é a que maior número de homens de bem fizer.

Se a pessoa tem boa índole e não deseja se vincular a esta ou aquela RELIGIÃO, não deixará de entrar no reino dos céus, pois o reino dos céus, como afirmou Jesus, está dentro de nós, e não fora.

No caso do ex-jogador, sua RELIGIÃO é a sua própria consciência. E sua consciência é uma bússola segura.

De tudo isto podemos concluir que mais importante do que ter uma RELIGIÃO, é ser um homem de bem.

Não queremos dizer com isto que não existam e não existirão homens de bem no seio das religiões, isso não.

A história registrou e ainda registrará grandes vultos no meio religioso.
Homens livres para amar a todos, sem barreiras nem preconceitos.

O homem verdadeiramente livre e bom entende que nós somos todos filhos de Deus. E nosso destino é o amor.

Quando praticarmos o amor ao próximo como a nós mesmos cumpriremos o nosso objetivo na terra.

Uma grande família; uma família que se abraça mais, e sabe respeitar a todos independente de credo, raça e condição social.

Quando o amor nortear nossas vidas, não precisaremos mais lutar e matar em nome de Deus. Estaremos mais fortes para enfrentar outros tipos de desafios; respiraremos ares de paz e união.
Pense nisso!

Procure ser melhor hoje do que foi ontem, e melhor amanhã, do que está sendo
hoje.

Seja um homem de bem, tentando acertar o máximo que puder, para que, quando alguém lhe perguntar qual a sua RELIGIÃO, você possa responder:

"a minha RELIGIÃO é o amor."
Pense nisso!

Momento Espírita

A DIFERENÇA ENTRE CRER E TER FÉ

“Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia.

Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé"


O notável professor, filósofo e humanista brasileiro, Huberto Rohden, em um de seus oportunos comentários inseridos no livro “A Mensagem Viva do Cristo”, obra que compreende a tradução feita por ele mesmo dos quatro evangelhos, diretamente do grego do primeiro século, convida-nos a refletir sobre a significativa distinção entre crer e ter fé. Para ele, a não compreensão dessa questão tem deturpado a teologia e trazido enorme prejuízo à mensagem do Cristo ao longo desses 2000 anos.

Escreve ele:

“Desde os primeiros séculos do Cristianismo, quando o texto grego do Evangelho foi traduzido para o latim, principiou a funesta identificação de crer com ter fé. A palavra grega para fé é pistis, cujo verbo é pisteuein. Infelizmente, o substantivo latino fides, o correspondente a pistis, não tem verbo e assim, os tradutores latinos se viram obrigados a recorrer a um verbo de outro radical para exprimir o grego pisteuein, ter fé. O verbo latino que substituiu o grego pisteuein é credere, que em português deu crer. Nenhuma das cinco línguas neo latinas — português, espanhol, italiano, francês, rumeno — possui verbo derivado do substantivo fides; fé; todas essas línguas são obrigadas a recorrer a um verbo derivado de credere. Ora, a palavra pistis ou fides significa originariamente harmonia, sintonia, consonância. Ter fé é estabelecer ou ter sintonia, harmonia entre o espírito humano e o espírito divino.” Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia.

Para o ilustre filósofo, aí está um dos maiores problemas que em muito vem prejudicando a teologia e, para explicar a diferença de significado entre uma coisa e outra, estabelece ele o seguinte paralelo ilustrativo: “Um receptor de rádio só recebe a onde eletrônica emitida pela estação emissora, quando o receptor está sintonizado ou afinado perfeitamente com a freqüência da emissora. Se a emissora, por exemplo, emite uma onda de freqüência 100, o meu receptor só reage a essa onda e recebe-a quando está sintonizado com a freqüência 100. Só neste caso, o meu receptor tem fé, fidelidade, harmonia; fideliza com a emissora”.

Dentro desse contexto, “se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia. Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé. Ter fé é estar em sintonia com Deus, tanto pela consciência como também pela vivência, ao passo que um homem sem sintonia com Deus pela consciência e pela vivência, pela mística e pela ética, pode crer vagamente em Deus. Crer é um ato de boa vontade; ter fé é uma atitude de consciência e de vivência”, argumenta o professor Rohden.

Salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus

Para ele, a conhecida frase “quem crer será salvo, quem não crer será condenado”, é absurda e blasfema no sentido em que ela é geralmente usada pelos teólogos. No entanto, “se lhe dermos o sentido verdadeiro ‘quem tiver fé será salvo’ ela está certa, porque salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus”.

Em sua opinião, de sincero buscador, erudito e filósofo espiritualista “a substituição de ter fé por crer há quase 2000 anos, está desgraçando a teologia, deturpando profundamente a mensagem do Cristo”.[/]


Consciência Espírita - 2006
Centro de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo

domingo, 25 de outubro de 2009

PERSEVERANÇA - A FORÇA DO CORAÇÃO ESPIRITUAL

(Seguindo em Frente...)

Se perseveras na labuta espiritual, mesmo sob a pressão da zombaria e cegueira de teus entes queridos e amigos...

Se não sabes odiar e abominas pensamentos de vingança e de trevas em teu Ser...

Se laboras com amor e dedicação nas lides espirituais onde o Senhor da Vida te colocou para servires...

Se estudas as verdades do espírito, sem perder de vista os compromissos da vida cotidiana...

Se não julgas a conduta alheia, porque estás ocupado corrigindo os teus próprios defeitos...

Se não te julgas injustiçado pela vida, e consegue extrair lições preciosas de cada situação difícil...

Se fitas os olhos de teus semelhantes e vês o Divino brilhando neles, independente de raça, credo, sexo ou condição social ou espiritual.. .

Se não olhas a cor da pele dos outros, porque estudas os mecanismos da reencarnação e sabes que todo ser vivo é teu irmão...

Se a felicidade dos outros também te faz feliz...

Se segues em frente, sempre aprendendo, sem te apegares ao passado...

Se percebes a ação do amor em ti e reconheces que isso é uma graça que o Pai Celestial te deu...

Se sentes alegria em viver e teu sorriso é farto e espontâneo...

Se não te mascaras e tratas a todos com respeito e amizade...

Se sabes que as grandes batalhas são travadas dentro de ti mesmo...

Se não humilhas ninguém e, pelo contrário, agradeces ao Senhor da Vida pelas chances de trabalho e aprendizado. ..

Se usas a pomada da compreensão e do perdão para curar as feridas do teu próprio coração...

Se estás atento às ciladas das trevas e te escoras na prece e na tua própria dignidade e caráter...

Se és professor de ti mesmo, e sabes que, ao mesmo tempo, és mais um aluno da Vida...

Se estás atento às intuições que os mentores espirituais projetam em teu psiquismo...

Se não te revoltas com a partida de um ser amado para a pátria espiritual, pois sabes que o espírito é imortal e segue sempre vivo...

Se não te tornas arrogante com o teu conhecimento e, pelo contrário, trabalhas no esclarecimento espiritual com alegria e respeito para com os outros...

Se sentes uma Força Maior operando sutilmente em ti...

Se estudas visando a sabedoria de dominar a ti mesmo, e não o poder sobre os outros...

Se, mesmo diante do vazio existencial da sociedade moderna e suas loucuras de consumo supérfluo, ainda sonhas com um mundo melhor...

Se sabes que tudo passa, inclusive o envoltório carnal que vestes no momento...

Se te alegras só de sentires a Luz da Espiritualidade Maior em teu coração, e agradeces às consciências espirituais que te orientam e auxiliam na tarefa de melhorar a ti mesmo e fazer o bem, por onde for...

Então estás preparado para conviver bem contigo mesmo e seguir em frente, na direção da Luz das luzes...

Com a consciência limpa e sem medo da verdade.

Persevera, persevera... Com a compreensão de que o Pai Celestial conhece profundamente o teu coração, e que só Ele tem o poder de determinar o valor de tua jornada no mundo.

Honra ao Senhor da Vida, em ti mesmo, fazendo do teu coração uma morada de Paz e Luz.

Luz na senda.
Amor no coração.
Dignidade e honra na jornada.
E alegria de servir ao Senhor da Vida.

- Os Iniciados –
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges
– São Paulo, 07 de outubro de 2009.)

É A REENCARNAÇÃO UM ESTÍMULO À PREGUIÇA?

Umas das objeções freqüentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior. O fato de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem atual.

Consideram, alguns críticos, que a existência de uma só vida, ou seja, a unicidade ao invés da pluralidade das existências, não permitiria este estímulo à preguiça espiritual. Dizem-nos que não há como postergar para amanhã o que se pode fazer hoje, apenas hoje.

Esta objeção é comumente mencionada ao dialogarmos com adeptos de determinadas confissões religiosas. Raciocinemos comparativamente, colocando as duas teses opostas lado a lado.

Pela crença na vida única, considerando a existência da alma e a sobrevivência da mesma após a morte biológica, haveria duas hipóteses no que concerne à destinação das criaturas. Ou seriam “salvas” ou estariam “condenadas” a uma punição eterna ou extremamente longa até ao chamado “ dia do juízo final ” .

Para os religiosos que assim pensam, a salvação estaria disponível até o último suspiro da existência terrena. Sempre haveria tampo do “pecador” se arrepender de seus atos e “aceitar” Jesus no último instante, passando a ser digno das recompensas futuras e eternas independentemente de erros anteriores.

Pela ótica da tese reencarnacionista o que nesta vida estamos semeando, passaremos a colher no futuro, e não só nesta existência, como também, nas vidas posteriores.

A responsabilidade pelos nossos atos torna-se muito maior, já que não há uma idéia salvacionista, porém uma concepção de evolução e colheita obrigatória. Não há, portanto, espaço para qualquer postura de acomodação ou preguiça.

Se nos propusermos realmente a examinar, de forma imparcial e desapaixonada ambas as hipóteses, parecer-nos-á bastante claro que a pluralidade das existências, ao contrário da concepção da vida única, exige muito amor e conscientização de nossas imperfeições a serem corrigidas.

Ao invés de transferirmos a responsabilidade para outros que atuariam como representantes da divindade, ou esperarmos um perdão milagroso que apaga as nódoas da maldade mais encardidas e repugnantes, fruto de atos vis de nosso espírito, há um estímulo constante para nos reformarmos intimamente rumo à sabedoria e ao amor universal.

A concepção reencarnacionista ensina que não existe a “salvação” existe a evolução. Não há almas “condenadas” mas transitoriamente enfermas. A mensagem cristã de “ nenhuma das ovelhas se perderá”, ajusta-se plenamente na tese da pluralidade das existências dando oportunidade a que todos atinjam a felicidade. Permite atribuir facilmente a Deus a totalidade do amor e justiça.

No entanto, apesar do destino último de todas as criaturas após inúmeras reencarnações ser um destino perfeito, estamos sujeitos a cada momento às dolorosas conseqüências de nossos desatinos não existindo milagres salvacionistas que nos levem preguiçosamente a um paraíso, independentemente de uma vida pouco útil ou perniciosa ao próximo.

Ricardo Di Bernardi

IDÉIAS ESPIRITUAIS

A todos vocês que querem trilhar ou trilham um caminho espiritual, seja qual for esse caminho, lembrem – se sempre: dedicação, firmeza, amor e compaixão em seus estudos e práticas.

O caminho espiritual nunca deve ser algo levado de forma leviana ou como uma “moda” passageira. Deve sim, ser compreendido como um estudo sério e reedificador, que pode alterar profundamente o curso de vossas encarnações.

Façam do estudo e da assistência espiritual uma reciclagem de vossas consciências, abrindo - a para padrões de pensamentos que antes não a acessavam.

Façam da espiritualidade vossa no dia – dia uma verdadeira reciclagem energética - sentimental em vossas almas e valores íntimos.

Brilhem, filhos do Pai! A luz da alma é algo que pode ofuscar até mesmo incontáveis Sóis, afinal esse brilho, é o brilho da centelha divina que anima todos vocês.

Ascendam – na! Façam na brilhar, iluminando os vossos destinos e os destinos de vossos semelhantes...

Não pensem que a mediunidade é um fim em si mesmo, ou que vocês são especiais por seus dons mediúnicos. Mediunidade é uma capacidade conquistada pelo vosso espírito, mas isso nada significa! O importante é a utilidade que você dá a ela! Existe um monte de médium por aí que nada fazem pelo mundo, e o pior, são escravos encarnados, e verdadeiros bonecos nas mãos de desencarnados que tem suas consciências dormentes nas trevas escuras e sombrias do ódio.

Vigiem – se sempre! Vocês têm todas as oportunidades de que precisam! Não errem! Mediunidade é importante quanto ela ajuda – te a melhorar e também te propicia meios de auxílio e assistência, seja a espíritos encarnados e desencarnados. Sintonia é tudo quando falamos de mediunidade! Prestem atenção nisso!

Dêem importância também para vossas capacidades anímicas! Não esperem os guias para tudo, não dependam sempre deles! Vocês são capazes, existe, como dito linhas acima, um Sol a brilhar nos refúgios internos de vossos corações. Despertem os potenciais latentes que existem em todos vocês. As faculdades e manifestações anímicas da consciência andam junto com as faculdades mediúnicas, e uma depende da outra para o sucesso da prática.

Animismo e mediunismo devem andar sempre de mãos juntas, escoradas pelo conhecimento, razão e discernimento, brilhando e trabalhando pelo amor e pela compaixão.

Por último, não caiam nas bobagens que muitos pseudo-espiritualistas ou religiosos caem! Não comecem a erigir barreiras, muros e templos em volta de vossos ídolos e principalmente em volta de vossa mente, isolando – se dentro de uma doutrina, religião, ordem, etc.

Abram a mente e o coração, estudem de tudo, pratiquem aquilo que ressoar dentro de vosso íntimo.

Pensem bem:

Deus é UM só! Muitos são Seus nomes, mas Ele É UM SÓ!

As divindades também têm muitos nomes, mas são sempre as mesmas, sempre amando e amparando seus filhos queridos, a humanidade...

Os avatares, as encarnações divinas, também têm muitos nomes e acontecem em meio a muitas doutrinas, mas em verdade todos eles são apenas canais, ou grandes médiuns, manifestadores do Amor Crístico, da Serenidade Búdhica, da Alegria Kríshinica, ou seja, todos são portadores da Luz do UM...

Pensem bem:

Para que emparedá – los dentro de um templo de pedra? Pra que emparedá – los dentro de uma doutrina, de um livro “sagrado”, de um pensamento dogmático?

Pensem bem! Para que enquadrar seu coração e seus pensamentos, livres como o vento, em alguma adoração cega, algum fanatismo ou preconceito religioso? Qual parede pode prender a luz e o amor?

A sabedoria universal aconselha a todos: Estejam de mente e coração sempre abertos! Trabalhe com a espiritualidade sempre de forma livre...

Afinal de contas todos são manifestações do UM...

Pois se Ele é UM, apenas UM existe, não é mesmo?

Paz, Axé e Luz!

Erasmo – recebido por Fernando Sepe

LUZ E TREVAS

O mundo tem como verdades que:

1. A LUZ é o oposto das TREVAS, que o Alto é o oposto do Embaixo, assim como o Bem é oposto do Mal;

2. Que religião é a manifestação da crença na existência de forças superiores divinas, consideradas como o Alto, a Luz, o Bem, por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem princípios éticos, prestando a essas forças superiores divinas o culto que lhe é devido;

3. Quem serve a LUZ é considerado pelas TREVAS como um inimigo;

4. Não é possível que alguma religião seja sustentada ao mesmo tempo pelo Alto e pelo Embaixo.

5. Não é coerente o indivíduo que pensa que em um sistema religioso possa se prestar culto ao ALTO e ao EMBAIXO, servindo a LUZ e as TREVAS ao mesmo tempo.

Sabemos que Umbanda é uma religião e como tal é sustentada pelo ALTO, pela LUZ para a prática do BEM.
Logo, é mais do que certo que as suas linhas de trabalho são manifestadoras das Qualidades de Deus, trabalhando, única e exclusivamente, para o bem e para a evolução dos seres, não se portando em nenhum momento de modo a contradizer os seus princípios religiosos. Portanto, não é coerente pensarmos que possa existir alguma linha de trabalho de Umbanda que não obedeça aos fundamentos da religião.

Sabemos, também, que Exu e Pombagira são os nomes de duas linhas de trabalho muito conhecidas da religião Umbanda e não sò pelos umbandistas. Como linhas de trabalho obedecem, sem qualquer tipo de exceção, a todos os princípios da religião e do que se entende por religião. Portanto, servem à LUZ e jamais às TREVAS, praticando sempre o BEM e nunca o MAL.

ASSIM, SE ALGUÉM PENSA DE MANEIRA DIFERENTE, POUCO OU NADA ENTENDE DE UMBANDA.

Não se deve confundir, jamais, o meio que Exu e Pombagira atuam como sendo o meio ao qual servem. Eles atuam nas TREVAS, sempre sustentados pela LUZ e na busca dos caminhos de LUZ para aqueles que merecem ser resgatados das TREVAS.

E TÃO SOMENTE ISSO. SE FOSSE DE OUTRA FORMA SERIA UM CONTRA-SENSO RELIGIOSO.

NÃO SE DEVE CONFUNDIR UM EXÚ OU UMA POMBAGIRA, VERDADEIROS TRABALHADORES DE UMBANDA, COM EGUNS FORA DA LEI, QUIUMBAS, OBSSESSORES, SERES DO BAIXO ASTRAL - OS HABITANTES DAS FAIXAS SOMBRIAS, DAS TREVAS – E QUE MUITAS VEZES SE APRESENTAM COM O NOME DELES POR NOSSA PRÓPRIA CULPA , POIS TUDO QUE ESTÁ A NOSSA ESQUERDA, TEMOS O PÉSSIMO HÁBITO DE CHAMAR DE EXÚ E POMBAGIRA.

Confundi-los com seres trevosos é admitir um contra-senso religioso:
“TER O BEM E O MAL SENDO CULTUADOS AO MESMO TEMPO EM UMA RELIGIÃO”.

APÓS ESSA ARGUMENTAÇÃO, FICAM DUAS QUESTÕES PARA REFLEXÃO:

VOCÊ, QUE SE DIZ MÉDIUM DE UMBANDA, E ACHA QUE TUDO ISSO NÃO ESTÁ CORRETO, ENTÃO ESTÁ DELIBERADAMENTE ACEITANDO SER INCORPORADO POR UM SER PERTENCENTE ÀS TREVAS E SE DISPONDO A SERVIR O MAL? .

NÃO SERÁ POR INCOMPREENSÃO DOS NOSSOS FUNDAMENTOS RELIGIOSOS QUE TANTAS PESSOAS VENHAM AOS NOSSOS TEMPLOS PEDIR TUDO AQUILO QUE NÃO TEM CORAGEM DE FAZÊ-LO EM SEUS TEMPLOS?

CABE-NOS COMO UMBANDISTAS ESCLARECERMOS OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A NOSSA RELIGIÃO, E AFIRMAR A TODOS OS CANTOS QUE NÃO ACEITAMOS EM NOSSOS TEMPLOS, DE MANEIRA NENHUMA, AQUELES QUE BUSCAM-NA PARA SITUAÇÕES LEVIANAS.

L.C.Giordano

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

UMBANDA,UM CAMINHO, UMA ESCOLA !

Muitos médiuns ou seguidores da Umbanda acreditam que ser Umbandista limita-se apenas a freqüentar o templo, ou até mesmo a ir na gira e trabalhar com seu guia.
Essa limitação é bastante comum, mas é muito triste isso, afinal ser Umbandista vai muito alem de simplesmente freqüentar e incorporar, é a tão falada reforma íntima,

-mas o que de fato seria essa reforma?

1 – É olhar mais para dentro que para fora, isso significa esquecer-se que todas as pessoas possuem defeitos, e olharmos apenas para os nossos e procurarmos melhorá-los;

2 – É saber que apesar de prestar a caridade, é comum recebermos ingratidão em troca, mas devemos saber que a gratidão das pessoas é devida apenas à espiritualidade e não a nós, médiuns. E mesmo assim, devemos continuar a prestar a caridade desinteressada com muito amor sem esperar nada de ninguém, nem um “muito obrigado!”;

3 – É ser discriminado sem discriminar, afinal, um erro não justifica o outro;

4 – É se espelhar nos ensinamentos do Mestre Jesus e em seus exemplos de bondade, amor, perdão e dignidade;

5 – É amar nossos irmãos como amamos nossos parentes, é não ser arrogante ao ponto de achar que sabe maios que os outros ou que é melhor;

6 – É se desprender do materialismo; do egoísmo, da ganância e da inveja;

7 – É sermos vigilantes, pacientes e perseverantes;

8 – É mais que vestir o branco, e sim, saber por que o veste;

9 – É louvar as diversas manifestações energéticas da natureza sem hipocrisia, ou seja, amar e cuidar da natureza, sem depredá-la, é respeitar as energias.

10 – É levar sempre consigo carinhosamente a bandeira Umbandista no coração executando seus ensinamentos com sabedoria e amor;

Bem, muitos são ainda os aspectos importantes que compõem um bom filho de fé, mas este sabe que ser Umbandista exige esforço e aprendizado contínuo...

Umbanda não é só uma religião, é uma escola da vida!

autor desconhecido

O MÉDIUM E O SEU EXU DE TRABALHO

...Muitas vezes, ele funciona como um espelho, refletindo em seu comportamento os defeitos e qualidades de seu médium. Não estamos falando aqui de mistificação nem animismo e sim de um comportamento em que pela convivência um exterioriza qualidades e defeitos do outro. Apesar de Exu ter opinião própria a manifesta em linguagem simples e direta de forma que todos entendam.

É ele a entidade mais próxima a nossa realidade e anseios materiais. Quando o médium começa a se desenvolver costuma ouvir que há a necessidade de doutrinar seu Exu. É natural que o médium não tenha doutrina no inicio de sua jornada espiritual e Exu exterioriza isso em seu comportamento, após boa doutrinação da entidade veremos a necessidade de doutrina também para o médium que acaba de chegar na casa.
Durante o desenvolvimento mediúnico é ainda natural que o Exu se apresente pedindo sua oferenda, pois sua força é potencializadora e vitalizadora da mediunidade.

Este mesmo médium que está iniciando na Umbanda encontra todo um universo novo aos seus olhos e Exu costuma ser algo intrigante e fascinante ao mesmo tempo; quando não uma entidade, força, que assusta um pouco os que não o conhecem.

... A questão é: Enquanto o médium estiver preocupado com a doutrina de “seu” exu estará também doutrinando-se, subconscientemente!

... Devemos, sim, estar atentos quando nos deparamos com entidades de esquerda sem doutrina, muitas vezes estão chamando nossa atenção a seu médium para que tomemos uma atitude doutrinária em relação a ambos.

... Tudo isso é bem diferente de um obsessor ou quiumba, trazido por transporte, que normalmente tem comportamento rude e agressivo. Falamos aqui do Exu de lei que acompanha o médium como entidade de trabalho na esquerda.

... Não devemos subestimar exu, achando que é entidade sem luz desprovida de evolução, observando apenas um aspecto externo e superficial, pois quando vamos com a farinha ele já voltou com a farofa, devemos sim ficar atentos com o que nos dizem nas entrelinhas ou o que querem nos passar, quando não podem ou não se sentem a vontade para revelar.

Quanto ao que pode revelar, pergunte a ele sobre seu médium e o comportamento do mesmo e verá que Exu é o primeiro a apontar os defeitos de seu “cavalo” e isto está ainda dentro da qualidade especular de Exu.

... No desenvolvimento mediúnico é ele um elemento de muita importância, pois dá força e potencializa as faculdades mediúnicas, não é difícil encontrarmos exu pedindo para ser oferendado logo no inicio da vida mediúnica.

... Em uma casa de luz, em um terreiro de umbanda de fato, exu não aceitará trabalhos de ordem negativa a favor de futilidades ou egoísmos. Veremos exu trabalhando com seriedade e em sintonia com as entidades da direita, ou seja não virá em terra para contrariar todo um trabalho de doutrina realizado por caboclos e pretos velhos. Encontraremos até exus dando consultas, limpando e descarregando consulentes, fazendo desobsessão e outras coisas mais dentro do mesmo objetivo e até dando bons conselhos aos que a ele procuram.

... Por tudo isso somos gratos a exu e Pomba gira por trabalharem conosco a favor da luz, e afirmamos muito do que se fala de exu e pomba-gira ligado a magia negativa, nós desconhecemos, sabemos que muitos tentam se passar por exu, mas aí já não é mais Umbanda.

Umbanda acima de tudo é Amor e Caridade, exu não deve vir em terra para dar o contra no trabalho de direita.

fonte: JUS-JORNAL DE UMBANDA SAGRADA

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ALMA,ESPÍRITO E PERISPÍRITO

ESPÍRITO = Princípio inteligente do universo. Elemento espiritual e individual que constitui os seres chamados Espíritos.

ALMA = Espírito encarnado, ou seja, quando o Espírito está vestido do corpo carnal, chama-se de alma.

PERISPÍRITO = Corpo fluídico, semi-material, do Espírito, utilizado como agente intermediário entre o corpo e o espírito quando encarnado. O Espírito pela sua essência é um ser abstrato, que não pode exercer ação direta sobre a matéria bruta. Precisa de um elemento intermediário (fluido universal), daí a necessidade do envoltório fluídico - o perispírito.

Resumindo, o Espírito, enquanto não puro, perfeito, manifesta-se nos mundos materiais onde tem suas experiências evolutivas. Como é uma espécie de chama, digamos assim, o espírito não consegue manipular a matéria densa do corpo físico.

Então todo espírito ainda em processo evolutivo, e de acordo com a densidade de cada orbe, possui este corpo espiritual chamado perispírito, o qual é o modelo organizador biológico. Nele surgem as características de cada corpo antes de encarnar, e é nele que se formam as doenças antes de somatizadas.

O perispírito faz do Espírito um ser definido, tornando-o capaz de atuar sobre a matéria tangível. É o traço de união entre o Espírito e a matéria.

Quando encarnado, o Espírito se vale do Perispírito para atuar sobre o corpo e meio ambiente e, por seu intermédio, recebe sensações dos mesmos.

Despojado do corpo físico, pela desencarnação, o Espírito permanece com o perispírito, veículo de sua manifestação no Plano Espiritual e que será utilizado sempre que encarnar até que chegue a perfeição.

Ninguém conhece o espírito sem o perispírito. Quando um espírito se mostra pela mediunidade, é seu perispírito que vemos. A Terra é planeta por demais denso, materializado, e ninguém se manisfesta aqui sem o perispírito, nem mesmo os espíritos mais puros, que só dispensam o perispírito em mundos superiores, quando chegaram à perfeição.

Espirito e alma são a mesma coisa, o diferencial é que alma está "vestida" com o corpo de carne, o espírito está desencarnado, em seu mundo original.

O perispírito nada tem a ver nossos sentimentos, no sentido real, mas sua manifestação aparente, seja na espiritualidade ou na carne, será reflexo destes mesmo sentimentos, pois o pensamento é quem o molda.

No filme Ghost, o espirito que tenta pegar algo e não consegue foi porque não sabia utilizar o perispirito: seu pensamento é que não tinha mais corpo, como pegar matéria se era espírito? Mas entendendo que o pensamento pode manipular a matéria (pois está vestido com um corpo semi-material) passou a controlar este poder.

Para entender mais simplesmente, pense que continuaremos tendo corpo ao desencarnar, que nos parecerá semelhante ao atual, mas menos denso. Por isso é um erro quando um Doutrinador diz ao Espírito sofredor que está sendo esclarecido, que ele já não tem corpo. Ele tem, só não é de carne.

O espírito, propriamente dito, não tem forma definida (assim diz O Livro dos Espíritos). Então ele possui um corpo para que tenha alguma forma. Para nós isto ainda é necessário pois não podemos ainda compreender certas "nuances" do espírito.

Este corpo não é um corpo físico, mas é um corpo.
Do que ele é constituído? Ninguém sabe ao certo, as únicas informações que temos são vindas de O Livro dos Espíritos e de outras obras (Evolução em Dois Mundos - André Luiz, por exemplo). O que nos é dito que este corpo espiritual é constituído de uma matéria "plástica" semi-material (possui propriedades materiais e espirituais, só que intangível aos sentidos humanos). Este corpo espiritual possui diversos nomes nas mais variadas seitas que existem por aí. Dentro do Espiritismo é chamado de perispírito (o André Luiz o chama de "psicossoma").

Então este perispírito é o envoltório do espírito, é o seu corpo só que espiritual.

Quando encarnados, além do perispírito, possuímos também o corpo físico.

O perispírito funciona como veículo de comunicação entre o espírito e o corpo físico. É através dele que o espírito comanda o seu corpo físico. Quando este corpo físico morre o espírito (junto com seu perispírito) ficam livres para atuar única e exclusivamente no mundo espiritual.

Então, apenas para uma definição didática, Kardec propôs que o termo alma seria usado para designar o espírito quando estivesse encarnado. Nós somos alma porque estamos encarnados. Quando desencarnarmos seremos espírito. Mas isto tudo vira um jogo de palavras pois é só mesmo para diferenciarmos uma coisa da outra.

A AURA é o conjunto de radiações energéticas do perispírito e, incluindo radiações mentais do Espírito. Ela tem características individuais, expressando o estado evolutivo moral e intelectual do Espírito.

Estas radiações se expandem além do perispírito, formando um halo de características e cores próprias a cada ser, possíveis de serem observadas por médiuns videntes.

Dizem que os que têm raiva, por exemplo, e/ou possuem exageradas e desvirtuadas as funções genésicas, têm sua aura com colorações avermelhadas. É só um exemplo para entender quando falo de "cores próprias".

Então resumimos dizendo que a AURA não é o perispírito mas uma emanação energética dele, que pode se observada por videntes e espíritos como um halo colorido tão largo quando a evolução moral do ser.

O espírito não tem forma, por isso a comparação a uma "chama".
Sendo puramente espiritual, precisando acessar um mundo material, utiliza-se deste corpo intermediário, que não é tão denso, facilitando conectar-se com a matéria.

Dizem os espíritos que o Perispírito é utilizado em todos os mundos até a perfeição, embora, quanto mais evoluído o espírito, menos denso o corpo, mais sutil o perispírito.

No universo só existem 03 princípios:
DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA.

fonte:Espiritsmo sem milindres

MÃE APARECIDA


Oh!Mãe Aparecida
nós vos pedimos humildemente
nesse momento
que nos cubra com seu manto sagrado
que nos proteja de todos os males qua há nessa vida
Oh!Mãe Aparecida
olhai nossos irmãos que nessa hora padecem por falta de amor,por falta de união
por aqueles que sentem fome
pelos menores abandonados
pela humildade,pelos idosos,pelos doentes,pelos pobres de espirito.
Dai aos nossos corações desesperados o calor do teu amor,oh,Mãe.
Nós vos pedimos Mãe Querida
que a paz reine entre os seres humanos
que o amor ao próximo seja um sentimento puro,verdadeiro
que o amor transforme o ser humano
Afastai-nos do mal,do egoismo,da inveja,da ganancia,da falta de amor ao próximo
Oh!Mãe Querida
nós vos agradecemos,por estar
sempre ao nosso lado
Oh!Mãe Querida
aqui vos louvamos e adoramos
Salve Mãe Querida
Salve Mãe Aparecdia
Sua benção e sua proteção.

msgm inspirada por um Espirito Amigo no dia 12 de outubro de 2005 à médium Aurea Oliveira

domingo, 4 de outubro de 2009

AUTO-ESTIMA AMEAÇADA

REVENDO CONCEITOS.

Em definição simples, auto-estima é apenas uma opinião favorável que temos de nós mesmos. É autoconfiança. Mas, o conceito como vários que implicam exame de si mesmo (auto) é complexo. Está associado com muitos outros: egotismo, orgulho, egoísmo, auto-afirmação, pretensão, autoconfiança, autoconsciência, e vaidade.

Egotismo denota o desejo ou tendência de levar à atenção de outros o que somos, o que pensamos, e o que fazemos. Por outro lado, o egoísmo implica preocupação exagerada com nós mesmos, com nossas necessidades.

O egoísta não tem qualidades altruístas, está interessado principalmente em si mesmo e com as pessoas que o afetam.Orgulho é uma excessiva e não bem estabelecida satisfação consigo mesmo; envolve pretensão. Tem quase sempre uma implicação ofensiva e até ridícula. Desperta ressentimento em outros. Pelo lado bom desse tipo de auto-estima existe a autoconfiança, que surge em nossa consciência de retidão e de poder igual às demandas.Quando exibimos autoconsciência, guardamos nossos pensamentos para nós mesmos, mas com uma constante e ansiosa preocupação sobre o que outros pensam de nós. Em parte, autoconsciência se parece com vaidade, uma grande admiração por nós mesmos, acompanhada de um grande desejo pela admiração de outros.

Autoconsciência é quase sempre um pouco dolorosa; porém, vaidade é sempre uma fonte de satisfação, exceto quando não consegue receber o que pensa que merece.

Coroando esses conceitos está a alta auto-estima, associada com auto-afirmação, pelo lado construtivo, e a baixa auto-estima, às vezes associada com depressão e outras demonstrações de fraqueza, pelo lado destrutivo.A AUTO-ESTIMA COMO FONTE DE RESSENTIMENTOS.

Muito pesquisada por cientistas sociais do porte de A Bandura, E. A Locke e P. Bobko, auto-eficácia pode ser definida como um sentimento de auto-competência que alguém tem e manifesta ter no organizar e executar certos tipos de desempenho e cursos de ação.

A pessoa auto-eficaz é persistente na busca de soluções, de níveis mais altos de conquistas cognitivas e de interesse intrínseco nas atividades de que anteriormente não gostava. É um notório exemplo de alta auto-estima, no sentido funcional. Mas, neste caso, como em particulares outros, a alta auto-estima pode ser ofensiva às colegas que não exibem tanta habilidade, mas acreditam tê-las. Além disso, a pessoa auto-eficaz é competitiva, envolvida no trabalho, e engajada numa luta contínua de conseguir mais e mais em menos e menos tempo. Além das naturais arestas que tais comportamentos desenvolvem no contexto da pessoa auto-eficaz, ela tende a exercer controle pessoal sobre os resultados de suas ações e a dominar o contexto.

Esses e outros atributos da pessoa auto-eficaz são facilmente transferíveis a grupos sociais, empresas e a nações. O businessman americano típico é auto-eficaz; grandes empresas são auto-eficazes; o establishment americano e de outros países ricos é auto-eficaz. A auto-estima dessas entidades é às vezes excessivamente alta. Seus comportamentos lhes dão crescentes sucessos, mas geram crescentes ressentimentos.

A AUTO-ESTIMA COMO FONTE DE CONFLITOS
Também a baixa auto-estima promove conseqüências indesejáveis. Pessoas com baixa auto-estima costumam ter uma visão negativa de si mesmas; preocupam-se muito com elas mesmas, mas de uma forma confusa e desorganizada; às vezes têm algum sucesso, porém muito mais por causa de perseverança que por habilidade ou eficiência. Fogem de situações competitivas e jamais demonstram necessidade de serem superiores. Tendem a evitar riscos e sofrem com a possibilidade de fracassarem.

No lar e nos agrupamentos sociais, as pessoas de baixa estima tendem a conflitar com pessoas de alta e estável auto-estima. Na família, marido e mulher discutem por qualquer motivo; um tentando convencer o outro. Quando é o marido a pessoa com baixa auto-estima, ele quer resolver os conflitos com autoridade. Mas, quando é a mulher que tem baixa auto-estima, ela costuma ignorar ou aceitar o conflito, como se este fizesse parte do processo de viver junto. Afinal, ela não quer correr riscos.

Em qualquer milieu sociale a pessoa com baixa auto-estima pode ser muito criticada pela sua visão negativa e de pessimismo com praticamente tudo. Em geral, elas mesmas são muito críticas, reclamantes e propensas a fazerem dilemas de qualquer situação complexa. A conseqüência é muita discussão e autodefesa. Torna-se uma pessoa que todo mundo evita, quando a situação é de aliança, cooperação e esforço, sem garantias de sucesso. Muitas delas são estressadas, inclinadas à ansiedade e a outras disfunções psicofisiológicas.Entretanto, ao contrário do que se infere de algumas teorias, a pessoa com baixa auto-estima não é necessariamente agressiva. Por que baixa e alta auto-estima não são contrários, mas opostos num continuum estatístico, qualquer um pode tornar-se agressivo, quando acima ou abaixo da mediana desse continuum. Depende do comportamento que escolhemos ou somos levados a ter em certas situações, pois comportamentos são controlados não só internamente.

Como dizia Bandura (1986) pessoa, contexto e comportamento se influenciam continuamente.

Conflitos emergem como resultados de ações comportamentais consistentes. Quando em interface, pessoas de baixa auto-estima tendem a preferir o status quo (temem perder a tranqüilidade e fracassarem) e as de alta auto-estima (em geral proativas) querem mudar o contexto.

Elas tomam a iniciativa e prosseguem até que as mudanças aconteçam.

Quando encontram problemas difíceis são capazes de se tornarem ofensivas para atingirem seus objetivos. Aí sim, são conflitantes com quem quer que seja.

Por outro lado, a instabilidade emocional apanágio das pessoas com baixa auto-estima aumenta-lhes a sensibilidade e as torna antagônicas às mudanças.

A AUTO-ESTIMA COMO FONTE DE VIOLÊNCIA.
O que já se sabe é que pessoas ou grupos com alta auto-estima, quando ofendidos em seu orgulho se tornam violentos. De fato, de acordo com o nível de indignação, a violência é uma resposta natural, independentemente de ser alta a auto-estima.

Basta que o egotismo delas seja ameaçado.

Vimos isso no caso do ataque à América. Os americanos, sabemos, têm a auto-estima bem estabelecida e o orgulho bem fundamentado. Portanto, não esperemos uma vingança de curto fôlego e precipitada. Tenho observado que vinganças motivadas pelo orgulho ferido, pela traição, e pela ofensa à dignidade, de pessoas racionais, podem esperar. E, quanto mais adiadas, mais satisfação dão a elas. Parecem, depois, mais inteligentes e mais aceitáveis.

Por outro lado, a baixa auto-estima gerada pela humilhação explode também violentamente. Há pessoas e sociedades que já tiveram alta estima de si mesmos, muito antes de serem forçadas a incorporar uma personalidade de baixa estima, para sobreviverem.

Passaram por grandes transições na vida e não se esquecem de pessoas e sociedades que as humilharam indefensavelmente. Tornam-se tanto mais hostis quanto mais se sentem penalizados pela “imposta” baixa auto-estima. Com o tempo a baixa auto-estima se torna estável. Porém, ninguém que já a teve alta se acostuma com a baixa.

Tem-se verificado que homens as têm mais alta que as mulheres

Acredita-se que o criminoso ao matar considera-se superior à sua vítima. Daí uma certa frieza nele, no processo de eliminação. Esse sentimento de superioridade está bem expresso por Hitler nas violências que praticou. Ninguém saberia imaginar baixa auto-estima num Hussein, num Khomeini, Mussolini, Stalin e monarcas africanos. Para eles, assim como para pessoas igualmente altas em auto-estima, os insultos e as bofetadas, mesmo de origem desconhecida, têm respostas tangíveis, ainda que temporariamente arquivadas.

Bons exemplos coletivos são as guerras promovidas pelas nações fortes, porque sentem que não estão recebendo o respeito que merecem.

Vale lembrar que os países da antiga Mesopotâmia, e neste contexto, o Islamismo, foram povos muito avançados, comparativamente com outros na mesma época. Hoje, exceto alguns povos africanos, são os mais rebaixados em auto-estima.

Querem recobrar a alta estima de si mesmos, que já tiveram. Não aceitam mais a sua auto-estima ameaçada. A violência impessoal é, talvez, a única forma de recobrá-la, ainda que seja apenas por dignidade religiosa.

Sendo proibidos pelo Alcorão de tomar álcool, consomem papoulas para incentivar opiniões favoráveis de si mesmos. Sob os efeitos da droga, sentem-se superiores, atribuindo ou não a superioridade ao Islam. Pois, quem se sente superior aos outros, especiais e elite, não precisa de motivos para punir quem os desrespeita. A história daqui e de lá que o diga!

A AUTO-ESTIMA COMO FONTE DE DIGNIDADE NACIONAL
Nossa dignidade como Nação está há muito ameaçada pelas nações poderosas, pelo menos oito, encabeçadas pelos Estados Unidos. Já nos foi imposta toda possível humilhação econômica, que temos suportado bravamente.

Também estamos acomodados à baixa auto-estima, que o bom senso nos têm feito aceitar para talvez crescer, segundo as promessas delas e sob a bandeira da desejável democracia, e mais recentemente, o que tem parecido desejável globalização. O brasileiro que ainda tem alta auto-estima a vê ameaçada, mas nada pode fazer, porque a baixa auto-estima é aceita pelo próprio governo. Este, diante das decisões das oito grandes, perdeu já qualquer egotismo que tinha, ou que jamais teve, patrioticamente falando.

Certamente, como Nação, já não temos o narcisismo que nos insufla o Hino Nacional. Mas, ainda assim, o cantamos com muito orgulho. É da baixa auto-estima adequar-se à situação, quando esta parece não ter remédio. É claro, não mais desejamos possível ser invejados por outras nações.

Talvez, seja por isso que os meninos e meninas das nossas escolas já quase não cantam os hinos Nacional e da Bandeira. Os diretores não querem ser cognitivamente dissonantes. As palavras deles são um grito de justo narcisismo patriótico. Narcisismo não admite incongruência.

Não somos propensos à agressão aos promotores de nossa humilhação e parece que já não temos alta opinião de nós mesmos, enquanto membros da maior economia dos humilhados. Neste ano, o México tirou-nos esta fonte de orgulho tradicional. Mas, em estado de baixa auto-estima ninguém agride ninguém, a não ser quando os motivos são transcendentais, e nós não o temos. Algumas nações que ainda os têm são como o lobo da fábula de Esopo: preferem ficar magras e famintas perambulando pelas florestas sem caça, que gordos e luzidios com a marca da coleira no pescoço.

A AUTO-ESTIMA COMO FONTE DE AFIRMAÇÃO PESSOAL
Porém, é complicado nos alimentarmos com alta auto-estima, quando não a merecemos. Hoje, tenho observado que nos colégios, nas escolas e principalmente nas universidades, maus e bons alunos ganham diplomas de competência para prosseguirem seus estudos. A alta estima insuflada pelas instituições e pelos pais redunda em baixa auto-estima percebida.

A realidade logo desmente as instituições premiadoras. Auto-estima depende de conquistas que somente as pessoas que as conseguem valorizam. Ela nunca é falsa. As frustrações indeléveis de muitos jovens se fundam nessa alta auto-estima mandada.

Suas conseqüências sociais já conhecemos! Conquistas artificiais não contribuem para a afirmação pessoal. Pessoas depressivas que o digam. Elogios e recompensas devem estar conectados com desempenho. Quando não, as pessoas enchem seus balões de auto-amor, e se tornam abespinhados e venenosos, quando alguém se lhes os fura com uma agulha qualquer. Pois, a alta estima é um comportamento mais duradouro que a baixa estima de si mesmo.Quando mandada institucionalmente na escola ou na família, a auto-estima é uma mentira a que a pessoa se habitua, como com uma máscara que lhe cola à cara.Portanto, a afirmação pessoal não pode ser doada. Nenhuma nação se enriquece endividada nem uma pessoa fica melhor com diplomas e títulos sem correspondente realismo. Estaremos sempre com a auto-estima ameaçada, quando a baixa não nos agrada e alta não nos cabe.

Encontrado em http://triviaphilosophica.com.br

sábado, 3 de outubro de 2009

ENJÔOS E DESEJOS DA GESTANTE NA VISÃO ESPÍRITA

Com o desenvolvimento da gravidez, à medida que o embrião vai se estruturando, conforme o molde energético dado pelas matrizes perispirituais da entidade reencarnante, vão se intensificando as trocas fluídicas ou energéticas, entre o perispírito da mãe e o espírito reencarnante.

Já se observa, a certa altura, uma intensa sintonia vibratória com grande intercâmbio de campos energéticos. Sucede que estas vibrações permutadas podem ser doentes (espiritualmente falando) ou sadias. As vivências das encarnações anteriores, indelevelmente registradas nos arquivos energéticos do espírito, são núcleos de emanação de ondas que exercem influência sobre a gestante. As experiências de sofrimentos ainda não resolvidas psicologicamente, os ressentimentos mantidos, são concentrações de força a irradiar sobre a estrutura psicofísica materna. As experiências comuns entre mãe e filho, vividas em estâncias pretéritas, se reencontram agora com anestesia apenas parcial.

Não resta dúvida, que é a grande oportunidade da reaproximação e solução dos débitos passados. Também é importante se reafirme, toda a assistência espiritual presente no transcurso da gravidez, amparando a dupla.

As trocas fluídico-energéticas entre ambos, freqüentemente produzem enjôos à mãe. A intensidade destes enjôos muitas vezes está relacionada (também) a diferenças de nível evolutivo entre o espírito reencarnante e a gestante. Em determinadas situações, no entanto, não se trata de diferença de nível espiritual, pois normalmente aos espíritos superiores não é difícil superar e compreender as limitações dos menos evoluídos. Freqüentemente, são os reconhecimentos inconscientes das experiências comuns vividas. São as sensações decorrentes do espelhar mútuo, da situação espiritual vivenciada no passado e ainda não resolvida. Cuidemos, no entanto, para não cometer injustiça ou erros de julgamento.

Os enjôos têm também causas meramente orgânicas ligadas a fatores anatômicos e fisiológicos do processo gestacional. Atribuir aos enjôos apenas significado de ordem espiritual seria empobrecer a ciência espírita e comprometer sua imagem perante as pessoas de bom senso.

Os estranhos desejos da gestante:

As aparentes extravagâncias da mulher grávida podem ter, também, causas ligadas às influências do espírito reencarnante. Não estamos aqui, portanto, excluindo de maneira alguma o componente fisiológico. As profundas alterações hormonais sob o comando da hipófise são sem dúvida co-fatores que interferem no psiquismo da gestante determinando tendências na esfera alimentar. Tendo sido feita esta ressalva, cumpre-nos estudar a outra face da moeda.

Estando a estrutura do corpo espiritual da entidade reencarnante unida ao chakra genésico materno, passa a sofrer a influência de fortes correntes eletromagnéticas que lhe impõem a redução volumétrica necessária. O corpo astral (perispírito) que possuía digamos 175cm deverá se adaptar a um organismo fetal bem menor. Ocorre então a redução dos espaços intermoleculares da matéria perispiritual. Tal fato ocorre pela diminuição da vibração das moléculas do corpo espiritual. A energia cinética se reduz, as moléculas se aproximam reduzindo os espaços intermoleculares. Além desta redução, todas moléculas excedentes, que não serve ao trabalho fundamental de refundição da forma é devolvida ao plano "espiritual” e reintegrada ao fluido cósmico universal.

No organismo materno, mais especificamente no chakra genésico, há uma função que lembra o trabalho de um exaustor de cozinha. Neste aparelho doméstico se processa a absorção da gordura excedente, eliminando-a do ambiente. Conforme encontramos no livro “Entre a Terra e o Céu”, cap. XXX André Luiz que se expressa da seguinte forma.”Os organismos maternos, absorvendo as emanações da entidade reencarnante, funciona como um exaustor de fluidos em desintegração, fluidos estes que nem sempre são aprazíveis ou suportáveis pela sensibilidade feminina".

Há espíritos que por se acharem zoantropizados ou licantropizados (isto é, tão deformados que se parecem com animais, lobos etc), portanto com morfologia tão alterada e acrescida de fluidos prejudiciais que sofrerão intenso processo de reabsorção fluídica por parte do chakra genésico materno. O fato citado gera intensas e freqüentes sensações psíquicas na gestante. Esta sensação não tem tradução lógica em valores conhecidos aos sentidos físicos. Como são sensações, o cérebro decodifica em algo material e expressa como: Desejo de comer, cheirar ou fazer alguma coisa diferente. Portanto, embora seja inverdade que desejos insatisfeitos possam determinar defeitos físicos no bebê, meros crendice, os desejos existem e quando não são tão absurdos como comer sabonete com cebola, não custa nada (às vezes) satisfazer a pobre da gestante... Mas não exageremos...

Dr. Ricardo Di Bernardi

MEDIUNIDADE E AUTOCONHECIMENTO

"Para julgar os Espíritos, como para julgar os homens, é necessário antes julgar-se a si mesmo. Há infelizmente muita gente que toma a sua própria opinião por medida exclusiva do bem e do mal, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiz a sua maneira de ver, as suas idéias, o sistema que inventaram ou adotaram é mau aos seus olhos." (2ª Parte – cap. XXIV, item 267-26º.)

O caminho do autoconhecimento nos leva a uma compreensão profunda do comportamento pessoal - às suas origens, às suas conseqüências, a um processo para percebê-lo, cada vez mais, e a uma forma mais adequada de transformá-lo. Os Espíritos Superiores têm por missão nos ajudar a compreender o que realmente somos e o que realmente sentimos. Estão sempre nos incentivando a parar de simular a criatura idealizada que imaginamos ser, para que possamos descobrir dentro de nós os sentimentos e atitudes desagradáveis que nos causam tantos transtornos e desarmonia.

Como podemos julgar os outros se somos as pessoas que menos nos conhecemos? Nossa consciência, restrita ao nosso grau evolutivo, tanto abriga a criança indefesa como o adulto competente, os caprichos mesquinhos como os anseios sublimes.
Se não sabemos de fato quem somos, combatemos e criticamos situações e personagens fictícias. Escolhemos acontecimentos e criaturas substitutas, ligadas ou não na matéria densa, para reprovar e julgar inadvertidamente.

Nossas emoções desconhecidas ou não admitidas podem fugir do nosso controle, de modo imperceptível, e ser lançadas sobre indivíduos inocentes, ou ligadas a falsos argumentos.

O autoconhecimento dá à criatura sabedoria suficiente para que saiba julgar a si própria - pré-requisito para poder entender os outros. Por isso, Kardec, o sistematizador dos ensinos espíritas, assevera: "Há infelizmente muita gente que toma a sua própria opinião por medida exclusiva do bem e do mal, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiz a sua maneira de ver, as suas idéias, o sistema que inventaram ou adotaram é mau aos seus olhos".

Existem pessoas que fecham por completo a mente à realidade. Outras bloqueiam parte dela, reduzindo-a ao tamanho que julgam poder controlar.

O autoconhecimento é gradativo e deve ser exercitado ao longo de toda a nossa existência. Muitas vezes, se torna um processo doloroso. Outras é uma estrada repleta de paz e alegria. Mas, de qualquer forma, ele é indispensável para que se efetive a evolução espiritual.

Em geral, conhecer a si mesmo significa reconhecer e aceitar que há em nós os dois lados de todas as coisas. Somos capazes de ter medo e valentia, de sentir raiva e ternura, de ser generosos e egoístas, frágeis e fortes. Uma das grandes bênçãos do autoconhecimento é seu poder de transformar, no longo prazo, nossa vulnerabilidade em pontos fortes, ou seja, nosso temor transforma-se em coragem, nosso sofrimento num caminho para a integridade.

É óbvio que, para julgar as comunicações dos Espíritos é necessário conhecer a Doutrina Espírita. Só ela é a luz eficiente para clarear a razão e o sentimento, quando a criatura está rodeada de equívocos. Mas, é preciso aliar ao conhecimento espiritual a clareza de pensamento. Muitos de nós mantemos nossa vida íntima anuviada na ignorância de nós mesmos. Clareza de pensamento é a principal ferramenta para uma boa avaliação. Ela nos proporciona o material necessário para lidarmos com a realidade.

Ao descobrirmos as raízes que sustentam nossos atos e atitudes, ou ao tomarmos contato com certos aspectos psicológicos que não havíamos percebido em nós mesmos, seremos conduzidos à fonte de nossa sanidade espiritual.

Nossas idéias sobre o que é ser uma boa pessoa podem estar ligadas a preconceitos e distorções. Às vêzes, não é tanto a aprovação dos outros que buscamos, e sim a de uma escola de pensamento ou de uma facção religiosa, o que, em verdade, determina que parte de nós deve ser conservada e que parte deve ser negada.

Gastamos muita energia no processo de dissimular nossos sentimentos e emoções, escondendo-os de nós mesmos e dos outros. Transformamo-nos rapidamente em "alguém agradável", acreditando que iremos receber elogios e admiração das pessoas que nos cercam.

As religiões inflexíveis freqüentemente reforçam a culpa e o medo que carregamos e, por meio de ameaças, nos induzem a esconder nosso "lado inadequado". Outras, na atualidade, nos pedem que desconsideremos os nossos equívocos, que seriam passageiros, e aspectos temporários de nossa intimidade.

Não podemos esconder nem desconsiderar nosso mundo íntimo, tentando fugir da realidade. Antes de tudo, devemos aprender a julgar a nós mesmos, avaliando e percebendo com lucidez a vida fora e dentro de nós.

Em verdade, o autoconhecimento e o autojulgamento andam de mãos dadas. Um está conectado com o outro. Não podemos tocar numa unidade interior sem afetarmos o conjunto psicológico. Quando valorizamos em demasia o mundo exterior, não ouvimos nosso mundo interior.

Recordemos esta passagem de Paulo ao escrever à igreja da Galácia: "Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana a si mesmo. Cada um examine a sua própria conduta, e então terá o que se gloriar por si só e não por referência ao outro". (1)

Se desejamos julgar com exatidão e justeza, emancipemos a alma dos grilhões escuros do "ego", começando assim a adquirir a ciência do autoconhecimento, a fim de apreciar o mérito, determinar o valor e estimar a importância de tudo aquilo que nos chega às mãos.

(1) Gálatas, 6:3.

Livro A imensidão dos sentidos.
Hammed. Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto

MISSÃO, CARMA, EXPIAÇÃO E PROVAÇÃO

Quais são as diferenças entre elas?

A Doutrina Espírita trabalha, atualmente, com a hipótese de que o processo reencarnatório envolve os conceitos de missão, provação, expiação e carma.

Vale ressaltar que no entendimento atual da Doutrina, os processos reeencarnatórios apresentam facetas desses quatro conceitos, mas que algumas reencarnações podem apresentar o predomínio de algumas dessas características. Eles não são conseqüência de uma interferência ou controle externo ao espírito reencarnante, descartando-se portanto qualquer idéia de castigo, punição ou recompensa. Eles são decorrentes da lei de causa e efeito e das condições de equilíbrio e harmonia do espírito.

Missão é a situação na qual o espírito reencarnante aplica conhecimentos internalizados a favor de uma pessoa ou do grupo de sua convivência.

Provação é a situação na qual o conhecimento em processo de acomodação e internalização deve ser vivenciado; é a situação na qual o espírito é desafiado ao limite de seu conhecimento.

Expiação não se refere à aplicação de conhecimento, mas, sim, a uma conseqüência de um conhecimento aplicado, que provocou conseqüências difíceis, desagradáveis, muitas vezes dolorosas, que o seu responsável deverá enfrentar.

Carma ainda é um conceito útil dentro da concepção da Doutrina, desde que se esteja atento para o seu significado, diverso do de outras Doutrinas. Para o Espiritismo, carma caracteriza a situação na qual o espírito está enfrentando as conseqüências de atos seus que lhe provocaram um desequilíbrio muito intenso, tanto em qualidade como em quantidade, e que, pela sua intensidade, o espírito poderá levar toda uma encarnação, ou mais de uma, para recuperar seu equilíbrio.

A pessoa em desequilíbrio estará sempre em recuperação tanto pela sua reação própria como pela ajuda de outras pessoas ( curar, aliviar, consolar; conhecimento técnico, moral e afetivo). O que varia é apenas o tempo necessário para que o equilíbrio seja novamente retomado. É importante frisar que as dificuldades que o espírito encarnado encontra em seu cotidiano muitas vezes não são explicadas pela reencarnação. Reencarnação não explica tudo. Há muitas situações de desequilíbrio causadas em sua encarnação atual.

Em resumo, rencarnação não serve para explicar tragédias e desgraças; não serve para esconder a ignorância, não serve como desculpa ao imobilismo; não serve como consolo para aquelas situações que deveriam ser modificadas e não o são; não serve para destacar o passado e paralisar o presente. Reencarnação é oportunidade de aprendizado, é oportunidade de se aplicar o que se sabe e superar as limitações através de vivências sucessivas no polissistema material. Reencarnação é afirmação da unidade e da continuidade da vida.

O grupo cultural evolui, muda seu comportamento, na medida em que seus membros evoluem, ou seja, esforçam-se para romper suas limitações, que também são, em parte, as do grupo. O grupo, não esquecendo de considerar aqui a família, pode determinar, criticar, inibir, sustentar, reforçar, permitir, propiciar, direcionar, induzir, limitar e estimular pensamentos e atitudes. O meio cultural é a maneira pela qual uma pessoa compartilha suas experiências com os outros.

A inteligência, como capacidade de resolver problemas, determina uma ou algumas abordagens preferenciais que selecionam o que será considerado como problema, as respostas alcançadas e os caminhos que serão utilizados. Se há facilidade por um lado, por outro limitam-se as opções. A forma pela qual a cultura, associada às características biológicas estruturou a inteligência, direciona a solução de problemas.

Há ainda, afetando o livre-arbítrio, as chamadas contingências, entendidas como incertezas sobre se uma coisa acontecerá ou não, o que pode ou não suceder, o eventual, o incerto, determinado por variáveis fora do controle da vontade da pessoa ou grupos envolvidos.

O espírito que reencarna se submete a algumas condições pelo fato de estar na Terra que também afetam o exercício do livre-arbítrio. A alimentação, o sono, o envelhecimento, as limitações do físico, da visão, da audição, as formas de comunicação, as condições do meio ambiente, etc.

Dentre os conceitos fundamentais que compõe o núcleo do Espiritismo, o livre-arbítrio é o aspecto da lei maior que sustenta a evolução do universo inteligente. Livre-arbítrio é a ação do espírito no limite de seu conhecimento, e responsável na medida de seu entendimento.

Trechos retirados do texto contido em:
UNIVERSO ESPIRITA

ALIMENTAÇÃO DOS ESPÍRITOS

Há um consenso nas informações dos amigos espirituais no que tange a este assunto.

Embora a essência espiritual não tenha forma, pois é o princípio inteligente, os espíritos de mediana evolução ou seja aqueles relacionados ao nosso planeta, possuem um corpo espiritual anatomicamente definido e com fisiologia própria.

Nos "planos" espirituais temos notícia por inúmeros médiuns confiáveis, como Chico Xavier, Divaldo Franco etc, da organização de comunidades sociais que os espíritos constituem, às vezes assemelhadas às terrestres.

Ainda nos atendo ao critério kardecista de valorizarmos um conceito apenas quando houver multiplicidade de fontes sérias, confirmando-o, nos referiremos ao corpo espiritual e sua alimentação.

A energia cósmica que permeia o universo, ("fluido cósmico") é a matéria prima que sob o comando mental dos espíritos é utilizada para a constituição dos objetos por eles manuseados. Vide em "O livro dos médiuns" capítulo "do Laboratório do Mundo Invisível".

O corpo dos espíritos , já mencionado até pelo apóstolo Paulo e conhecido nas diferentes religiões ou doutrinas, como perispírito, corpo astral psicossoma e mais de 100 (Cem) sinônimos, é constituído de um tipo de matéria derivada da energia cósmica universal ("Fluido cósmico universal").

O corpo espiritual apresenta-se moldável conforme as emanações mentais do espírito. Cada espírito apresenta seu perispírito ou corpo espiritual com aspecto correspondente a elevação intelecto-moral. Seu estado psíquico vai determinar a sutilização do seu corpo.

Conforme se tem notícia através de inúmeros autores espirituais, o corpo espiritual apresenta-se estruturado por aparelhos ou sistemas que se constituem de órgãos; estes órgãos são formados por tecidos que, por sua vez, são constituídos por células. Há inclusive patologias celulares tratadas em hospitais da espiritualidade. O chamado mundo espiritual é (no nosso nível) um mundo material de outra dimensão.

As células do corpo espiritual, em nível mais detalhado,são formadas por moléculas que se constituem de átomos. Os átomos do perispírito são formados por elementos químicos nossos conhecidos, além de outros desconhecidos do homem encarnado.

Nas obras de Gustave Geley com de Jorge Andréa há referências mais específicas.
Para não alongarmos estas considerações preliminares, diríamos que o corpo dos espíritos é composto de unidades estruturais que apresentam vibração constante.

Sabemos pelos mais elementares princípios da física, que todo corpo em movimento (vibração) no universo gasta energia, logo precisa repô-la o que equivale a se alimentar. As leis a física não são leis humanas mas leis divinas (ou naturais) às quais estão sujeitos todos os elementos do cosmo. Há portanto um desgaste energético natural do corpo espiritual pelas suas atividades o que o leva a necessidade de ser alimentado por fontes de energia.

Dependendo do nível evolutivo do espírito, e conseqüente densidade do perispírito, varia a qualidade do alimento ou energia que o mesmo necessita para manter suas atividades. Espíritos superiores simplesmente absorvem do cosmo os elementos energéticos ("fluídicos") que necessitam. Ao se colocarem em oração (no sentido mais profundo),sintonizam com níveis energéticos ainda mais elevados (freqüências mais altas) aurindo para si o influxo magnético revitalizador, alimentando suas "baterias" espirituais.

Com relação aos espíritos mais relacionados com a nossa realidade, ou seja que ainda apresentam dificuldades em superar as tendências egoísticas, portanto traduzindo na configuração de seu corpo espiritual uma maior densidade, as necessidades são proporcionalmente mais densas.

Em colônias espirituais, os espíritos precisam da ingestão de alimentos energeticamente mais densos, fazendo-o de forma muito semelhante a nós encarnados. Recomendamos a propósito o estudo mais detalhado da obra "Nosso Lar" de André Luiz, que foi precursora de dezenas de outras onde se faz referência a alimentação, até as mais recentes "Violetas na Janela" etc.

As unidades energéticas do espírito, ou núcleos em potenciação, com o passar do tempo vão tendo cada vez maior dificuldade de se recarregar quanto mais primitiva for a evolução da entidade espiritual. ocorre um desgaste progressivo destas unidades energéticas, que passam a vibrar mais lentamente.

À medida que as vibrações se tornam mais lentas pelo desgaste, e há dificuldade de reposição das energias, vai se processando uma neutralização energética com redução progressiva das atividades do espírito. Quando este processo se instala vai determinar um torpor ou sonolência da entidade impelindo-a a reencarnação automática e compulsória.

Dr Ricardo di Bernardi

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ÁGUA FLUIDIFICADA

O magnetismo é um fenômeno universal que ao ser utilizado pelo magnetizador, em determinada intensidade, poderá promovar a precipitação de ondas magnéticas na água, alterando suas estruturas moleculares, modificando a carga de átomos, aumentando os ions e alterando a velocidade e direção dos elétrons, fazendo com que aquele que recebe os benefícios da água magnetizada, receba igualmente maior intensidade energética através dos átomos de oxigênio encontrados na água.

Quando a água é ingerida sob a ação do magnetismo curador, os fluidos vitais são acrescidos da vibração magnética específica, desobstruindo os canais por onde circulam o prana ou fluido divino, acelerando o fluxo dos fluidos vitalizantes que irrigam o organismo físico e o duplo etérico.

O resultado é logo sentido no aumento vibratório da parte onde se encontram as carências magnéticas, acelerando igualmente o efeito de medicamentos que por ventura os irmãos estejam se utilizando e a natural recuperação do enfermo.

Mas esses recursos só são eficazes, a medida que aquele que recebe a energia magnética se dedique ao crescimento interior, pela reeducação dos impulsos da alma, mudança de vida e elevação moral, unicos meios que reconhecemos para reter eficazmente, os recursos que são ministrados do alto.

ATIVIDADE PROFISSIONAL

01 – A vocação profissional é fruto da escolha do espírito antes de reencarnar?
Pode ser. Há Espíritos que planejam cuidadosamente as atividades que pretendem desenvolver. Desde a infância revelam preferência por determinadas atividades que envolvem a opção feita. O menino que estima brincar de médico, bem como a menina que aprecia imitar a professora, oferecem pistas reveladoras dos compromissos que assumiram.

02 – Há escolas no plano espiritual?
Há escolas em todos os planos da Criação. A educação é o maior de todos os recursos evolutivos. Em cidades como Nosso Lar, segundo André Luiz, no livro homônimo, psicografia de Francisco Cândido Xavier, enfatiza-se o preparo dos Espíritos para a reencarnação, envolvendo, dentre outros aspectos, a atividade profissional.

03 – Existe uma adequação física para a profissão escolhida?
Isso é fundamental. O professor deve ter fluência, facilidade de expressão; o neurocirurgião, habilidade manual, sistema nervoso bem ajustado; ouvido afinado o músico; mãos fortes o trabalhador braçal; pernas ágeis o jogador de futebol. Tudo isso pode ser preparado na estrutura perispiritual e na combinação dos elementos hereditários, a partir da interferência de técnicos da espiritualidade, quando ocorre a fecundação do óvulo, dando início ao processo reencarnatório.

04 – A facilidade para determinada atividade sempre indica uma profissão escolhida na espiritualidade?
É indicativo de que a pessoa tem experiência no ramo. Encontramos excelentes profissionais em determinada área, que revelam vocação para atividades alheias à sua profissão: um médico muito hábil em lidar com marcenaria ou engenheiro que é excelente músico. Significa que já estiveram vinculados a essas atividades. Hoje, a própria dinâmica da evolução impõe que diversifiquem suas experiências, adquirindo novas aptidões.

05 – Por que a maior parte dos jovens encontra grande dificuldade para escolher uma profissão?
É que não chegaram a definir previamente uma profissão. Deverão se vincular a determinada atividade que guarde compatibilidade com suas tendências, desejos e experiências anteriores.

06 – Quem reencarna com planejamento prévio não é um protegido?
Semelhante tendência é característica das sociedades humanas. Na espiritualidade prevalece sempre o merecimento. Se alguém tem a oportunidade de um melhor preparo para a reencarnação, deva-se aos seus méritos e à natureza da tarefa que pretende desempenhar. Considere-se, também, que sua responsabilidade será maior, já que, como ensina Jesus, mais será pedido àquele que mais recebeu.

07 – Os Espíritos que reencarnam com uma profissão definida não levam vantagem, não obterão maiores facilidades?
Digamos que é o corredor que sai na frente, mas a jornada é longa. O que pesa mesmo é a dedicação, o esforço, a vontade de vencer. Como diz Amado Nervo, nem sempre o que mais corre a meta alcança, nem mais longe o mais forte o disco lança, mas o que, certo em si, vai firme e em frente, com a decisão firmada em sua mente.

08 – Como enfrentar essa fase de incertezas, em que o jovem deve optar por uma profissão que ainda não definiu?
Infelizmente essa opção tem que ser feita na faixa dos dezesseis aos dezoito anos, período de muitas incertezas para o Espírito reencarnado. Podem ajudá-lo os testes vocacionais, o contato com as atividades profissionais (sei de um jovem que descobriu sua vocação trabalhando como voluntário em grupo de assistência a hospitais; outro optou pelo magistério, a partir de uma experiência com evangelização infantil), o debate com professores e, sobretudo, a confiança em Deus e a oração. Quem ora contrito, consciente da presença divina, sempre colherá a orientação precisa do que deve fazer, que caminhos deve trilhar em relação a todas as atividades humanas. Isso inclui a profissão.

Simonetti

POR QUE NÓS UMBANDISTAS?

Por que nós umbandistas insistimos em ficar discutindo quais são os Orixás que devem ser cultuados na Umbanda e nos esquecemos que independente dos nomes, eles são representantes das forças da natureza ?

Por que, nos umbandistas, que cultuamos as forças na natureza, somos os primeiros a suja-las com despachos e oferendas e quase nunca limpando o que sujamos?

Por que nos umbandistas, corremos de terreiro em terreiro somente para criticar este ou aquele dirigente, nos esquecendo que mesmo sendo diferente de nossa maneira de pensar, estão praticando Caridade?

Por que nos umbandistas, não nos preocupamos mais com os falsos “Pais de santo”?

Porquê nos limitamos em dizer que esta errado cobrar trabalhos ou consultas, assediar sexualmente, obter benefícios materiais com a pratica de religião e não tomamos uma atitude mais enérgica?

Por que, nos umbandistas, na buscamos nos instruirmos mais para podermos esclarecer mais?

Por que, nos umbandistas, ao invés de nos orgulharmos das entidades que trabalhamos, e vivemos dizendo que foi “ meu caboclo resolveu”, não buscamos ser motivo de orgulho para elas vivenciando as suas mensagens?

Por que, nos umbandistas, afirmamos que respeitamos todas as religiões, quando não conseguimos respeitar ou compreender, uma pequena discrepância litúrgica, natural de se encontrar de terreiro em terreiro?

Por que, nos umbandistas, quando questionados sobre qual religião seguimos, dizemos quando muito, que somos espíritas, quando não somos?

-Precisamos parar de mentir para nos mesmos e de desrespeitar os ensinamentos valorosos da Umbanda !
-Precisamos parar de sermos omissos.
-Precisamos deixar de ter “vergonha “ de dizer que SOMOS UMBANDISTAS!
-Precisamos compreender melhor a Umbanda e a nossa missão e objetivos dentro Dela!

Por que nos umbandistas não é colocar a roupa branca e ir para o terreiro.
É ter a mente e o coração limpos de interesses excusos.
É ser humilde e caridoso!
É carregar a bandeira da Umbanda com Amor e Fé!

Precisamos aprender a SER UMBANDISTAS DE VERDADE!
Porque ser Umbandista é SER EXEMPLO DE MORAL E VIRTUDE!

Autor Desconheço