quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

APRENDENDO SOBRE SEUS GUIAS

Existem basicamente 3 fatores que fazem com que a apresentação do guia varie:
1 – São espíritos diferentes.
2 – Trabalham em Médiuns diferentes.
3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.

1 – São espíritos diferentes.
Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.
É como ser um médico, engenheiro, etc... Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias.

2 – O médium, mesmo os inconscientes interferem animicamente na incorporação. Entenda-se que não é uma atitude deliberada do médium, mas algo que “vaza” da personalidade do médium na incorporação. Desde que esta interferência não atrapalhe o trabalho do guia, isto é perfeitamente aceitável.

3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.
Se um médium continua trabalhando com o mesmo espírito, mas mude para um terreiro em que o ritual seja diferente, também é comum observarmos pequenas mudanças na apresentação e n trabalho do guia, trata-se da adaptação do guia ao novo local de trabalho.

Por isso há muitas variações na apresentação e método de trabalho dos guias. E perguntas como:
Alguém Conhece o Preto-Velho X ?
Como se apresenta o Caboclo Y ?
Informações sobre o Exu Z ?
.

Além de não atenderem a uma descrição fiel do guia a que quem pergunta se refere, podem aumentar o animismo ou causar insegurança.
Aumentar o animismo: A pessoa lê uma descrição de que o Caboclo Y não fuma charuto, e quando incorpora, fica com aquilo na cabeça, assim mesmo que o Caboclo queira pedir um charuto, pode encontrar dificuldades de romper esta barreira anímica criada pelo médium.
Causar Insegurança: O médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.

Resumindo, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc.
E vai conhece-lo como ele verdadeiramente é!

André Luiz

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O QUE SIGNIFICA SER ESPIRITUALISTA

O espiritualista é um seguidor do espiritualismo, ou seja, doutrina que admite quer quanto aos fenômenos naturais, quer quanto aos valores morais, a independência e o
primado do espírito em relação às condições materiais, afirmando que os primeiros constituem manifestações de forças anímicas ou vitais e os segundos, criações de um Ser Superior ou de um poder natural e eterno, inerente ao ser humano.

Tambem indica a condição de que nada, nem o universo ou a natureza, por mais simples que sejam são separados ou distantes; ao contrário, o todo está unido.

O espiritualista é um estudante da verdade, que se dedica à descoberta do que é útil e que faz o bem "ao outro", em oposição a simples aparência ou modismo.

Ele estuda "o que existe e sempre existiu", em oposição ao que é "transitório". Entende que alguns conceitos são débeis e que só podem ser entendidos se a verdade estiver contida em Deus, a causa primeira e eficiente de toda e qualquer ordem,
harmonia, beleza e bondade que preenchem este universo

Deus é verdade e inteligência; melhor dizendo: "o Pai de ambas"
Ser espiritualista não é algo misterioso ou atraente Platão foi um grande intelectual e intérprete do mundo, o maior filósofo da era Pré-Cristã, refletindo
fielmente em suas obras, o espiritualismo Ele não enfatizou as crenças ou superstições populares, tampouco racionalizou qualquer concepção metafísica

O espiritualista não é uma pessoa que vive no mundo do secreto, mas discreto. Cada um inicia-se, sem necessariamente seguir uma regra, mas faz questão de reinventá-la

Não existe limitação, cada um está sempre atento a corrigir os erros que pratica para melhorar como ser humano

A idéia de ser aristocrático ou pedante está fora de cogitação
Ao contrário, o espiritualista é uma pessoa simples e desprovida de preconceitos

Tbm não visualiza apenas o presente, mas o futuro,tentando reduzir ao máximo os estragos cometidos no mundo, especialmente através da ignorância.


ESPIRITUALISTA


Crê-se no todo orgânico, em todos os elementos e não se firma apenas em fatos superficiais como muitos imaginam.

Os espiritualistas estão por toda a parte: os que são abertos a todas as religiões, ecologistas, estudiosos de filosofia, conscientes da preservação da natureza, dos animais etc.

Não existe a pretensão de salvar a humanidade, mas salvar a si mesmo e aos mais próximos, começando pela família, numa corrente de bem.

O espiritualista é um "viajante celeste" com os pés no chão.
Uma pessoa serena, segura intelectualmente e espiritualmente, deixando de lado qualquer tipo de julgamento, levandoa vida da maneira mais serena possível.


Monica Buonfiglio/Especial para o Terra

BELA LENDA PARA REFLEXÃO

Foi, não há muito tempo atrás, que essa história aconteceu.
Contada aqui de uma forma romanceada, mas que trás em sua essência, uma verdadeira mensagem para os umbandistas.

Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pêlos do corpo. Realmente o Sol tinha se escondido nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás.
Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das "guerras", saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu–se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram–se. Todos adoravam Ogum, ele era tão forte e corajoso. Yemanjá que tem nele um filho querido, logo abriu um sorriso, aqueles de mãe "coruja" quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração.
— Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? — ralhou Yemanjá, com aquele tom típico de contrariedade.
— Desculpe, minha Mãe, ando meio ocupado. — Respondeu um triste Ogum.
— Mas, o que aconteceu, meu filho? Sinto que estás triste.
— É, vim até aqui para "desabafar" com você "mãezinha". Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome. Estou cansado com o que eles fazem com a "Espada da Lei", que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das "supostas" demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles... Estou cansado...
Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos filhos de Umbanda. Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava.
E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum. Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos de fé. Não! Ogum ama toda humanidade, ama a Vida. Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em sua espada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformavam em um instrumento de guerra. Não via nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não viam em sua lança, a direção que aponta para o autoconhecimento, para iluminação interna e eterna.
Não! Infelizmente ele era entendido como o "Orixá da Guerra", um homem impiedoso que se utiliza de sua espada para resolver qualquer situação. E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer dos trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram "quebras e cortes" de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso se torna uma guerra de vaidade, um show "pirotécnico" de forças ocultas. Muita "espada", muito "tridente", muitas "armas", pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual. Isso magoava Ogum. Como magoava: — Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Olorum. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá-la com a mão esquerda da soberbia, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando-a em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição...
Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Yemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado...
Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia, como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava–se por sua alfanje da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam, ser tão temida e mal compreendida pelos homens. Ele também deixou sua alfanje aos pés de Yemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo se via o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que se irradia de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica, aquela que recolhe todas as almas que se perderam na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem-se disso...
Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite.
E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Yemanjá suas armas e ferramentas simbólicas.
Faziam isso em respeito a Ogum e Omulu, dois Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios.
Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Olorum, que espalha as sementes de luz do seu amor.
Oxossi queria ser reverenciado como aquele que, com flechas douradas de conhecimento, rasga as trevas da ignorância.
Um a um, todos foram se despindo e pensando quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás.
Yemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer.
Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente.
Era Exu.
O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de PombaGira, sua companheira eterna de jornada. Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente se apresentam.
Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor! E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Yemanjá. Despiram–se de tudo.
Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Inúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles.
Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando–o a figura do Diabo:
—Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável!
—Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir.
Essa era a natureza desse querido Orixá.
Yemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:
— Espere! Pensou Yemanjá!
— Oxalá! Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação.
E logo Yemanjá colocou-se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás.
Oxalá apresentou-se na frente de todos.
Trazia seu opaxorô, o cajado que sustenta o mundo.
Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também despiu-se de sua roupa sagrada, pra igualar-se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun:
—Olorum manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos!
Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas.
Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra.
Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de "apenas" prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas. Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras "bases de luz" na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam-nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe.
Esses incríveis filhos de Umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil e pelo mundo, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir...
Quando Oxalá se calou os Orixás estavam mudados.
Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam, grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros iriam se juntar nesse ideal.
E aquilo os alegrou tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram-se em amor e compaixão pela humanidade.
Em Aruanda, os Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, fizeram o mesmo. Largaram tudo, também se despiram e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás.
Na Terra, Baianos, Marinheiros, Boiadeiros, Ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos.
Uma alegria e bem–aventurança incríveis invadiram seus corações.
Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam-se. O alto os abençoava...
Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos.
E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pomba-Giras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz.
Miríades de espíritos foram retirados do baixo–astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador. E na matéria toda a humanidade foi abençoada.
Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta: "Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente".
Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou–se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás.
Nós, filhos de Umbanda, pensemos bem! Não transformemos a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como "armas" para acertarmos nossas contas terrenas. Muito menos esqueçamos do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembremo-nos sempre disso.
E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem–se das palavras de Oxalá ditas linhas acima.
Não desanimem com aqueles que vos criticam, não fraquejem por aqueles que não têm olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade. Lembrem–se que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança.

Esse texto é dedicado a todos que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás!
Honrem a Eles.
Sejam LUZ, assim como Eles!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

ALGUNS FUNDAMENTOS UMBANDISTAS

Acreditamos em Deus eterno, imutável, único, onipotente, onisciente e onipresente;

Cremos na existência dos Orixás, Espíritos de plano superior, que comandam as 7 linhas de Umbanda;

Temos a reencarnação como ponto pacífico, logo, indiscutível;

Cremos na existência de seres fora da matéria e na sobrevivência de nossa própria alma após a morte do corpo físico;

Há possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados, através da faculdade mediúnica, cujo o intermediário é o médium;

Existe uma lei de causa e efeito, pela qual colhemos tudo o que plantamos;

O progresso de cada um ou as situações da vida são produtos de seu livre arbítrio ou escolha das provas com antecedência, antes da reencarnação;

Não há diferença entre o plano terrestre e o astral, apenas distinção de estados vibratórios;

Amai-vos uns ao outros é o lema principal da Umbanda, manifestado na prática da caridade, tanto na palavra como na ação;

Acreditamos na existência de outros mundos habitados, não constituindo a terra exceção do universo. Há mundos mais adiantados e orbes mais atrasados. A Terra é um plano de expiação, aprendizado e de correção moral;

Não há espíritos eternamente voltados para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;

Todos temos guias espirituais, que nos acompanha, com a faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;

Jesus Cristo foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;

Vivemos num campo vibratório peculiar, sendo cada um campo vibratório que o seu livre arbítrio comanda;
.
Somos todos iguais, porque filho do mesmo Deus de amor, justiça e sabedoria, fomos criados para cumprir seus sábios desígnios;

Adotamos a liberdade da prática religiosa;

Respeitamos todas a religiões, pois constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que conduzem a Deus.

Autor Desconhecido

.

ALGUNS FUNDAMENTOS UMBANDISTAS

Acreditamos em Deus eterno, imutável, único, onipotente, onisciente e onipresente;

Cremos na existência dos Orixás, Espíritos de plano superior, que comandam as 7 linhas de Umbanda;

Temos a reencarnação como ponto pacífico, logo, indiscutível;

Cremos na existência de seres fora da matéria e na sobrevivência de nossa própria alma após a morte do corpo físico;

Há possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados, através da faculdade mediúnica, cujo o intermediário é o médium;

Existe uma lei de causa e efeito, pela qual colhemos tudo o que plantamos;

O progresso de cada um ou as situações da vida são produtos de seu livre arbítrio ou escolha das provas com antecedência, antes da reencarnação;

Não há diferença entre o plano terrestre e o astral, apenas distinção de estados vibratórios;

Amai-vos uns ao outros é o lema principal da Umbanda, manifestado na prática da caridade, tanto na palavra como na ação;

Acreditamos na existência de outros mundos habitados, não constituindo a terra exceção do universo. Há mundos mais adiantados e orbes mais atrasados. A Terra é um plano de expiação, aprendizado e de correção moral;

Não há espíritos eternamente voltados para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;

Todos temos guias espirituais, que nos acompanha, com a faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;

Jesus Cristo foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;

Vivemos num campo vibratório peculiar, sendo cada um campo vibratório que o seu livre arbítrio comanda;
.
Somos todos iguais, porque filho do mesmo Deus de amor, justiça e sabedoria, fomos criados para cumprir seus sábios desígnios;

Adotamos a liberdade da prática religiosa;

Respeitamos todas a religiões, pois constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que conduzem a Deus.

Autor Desconhecido

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

VOCÊ E A MAGIA

Magia é tudo aquilo que liga você ao invisível. Quando acende uma vela é magia, quando faz uma oração também é magia.

Estudar magia é antes de tudo estudar você mesmo e as suas atitudes. A partir do instante que se decide entrar neste mundo, é necessário que se esteja disposto a ser ver no espelho, a entrar dentro do próprio mundo e neste instante um novo mundo cheio de conexão com o oculto se abre diante dos seus olhos.

Isto porque o mundo mágico conecta você de volta com a Mãe Natureza, a sua raiz ancestral que faz com que se torne um com o Universo. Uma das principais regras da magia é respeitar tudo o que é vivo, independente do que seja, e fazer todo o que quiser desde que não faça mal a nada e nem a ninguém.

Hoje em dia com a tecnologia e com tantas coisas no nosso dia a dia esquecemos muito da nossa natureza real. Ouvir os cantos dos pássaros, andar na terra, sentir a água entres os dedos e seu toque em nossa pele, observar a frenética dança das labaredas do fogo, sentir o vento...
São tantas coisas que nos conectam ao Universo, mas infelizmente, essa sensibilidade anda desaparecida e isto faz com que as pessoas se sintam perdidas e desorientadas.

A magia nos remete de volta a tempos antigos e ao contato com a nossa natureza primitiva, aprender a ouvir a intuição, escutar o que seu coração tem a dizer e por onde quer te guiar...

Portanto buscar o ventre da Deusa, da Terra, Gaia é algo inerente nesta energia que nos permeia, até porque é para a terra que voltaremos um dia, é importante que cada um busque o seu caminho mágico e que cada dia em nossa vida seja realmente mágico apesar do transito, da internet, no msm...

Podemos começar identificando os nossos sentimentos e revelando isto a quem faz parte e compartilha de alguma forma da nossa vida.

A Magia pode te levar muito longe, desde que você se permita voar nas suas asas.

sábado, 6 de dezembro de 2008

DESENVOLVIMENTO DA INTUIÇÃO

Faz-se mister, em vossos tempos, que busqueis desenvolver todas as vossas energias espirituais – forças ocultas que aguardam o vosso desejo para que desabrochem plenamente. O homem necessita das suas faculdades intuitivas, através de sucessivos exercícios da mente, a qual, por sua vez, deverá vibrar ao ritmo dos ideais generosos.

Cada individualidade deve alargar o círculo das suas capacidades espirituais, porquanto, poderá, como recompensa à sua perseverança e esforço, certificar-se das sublimes verdades do mundo invisível, sem o concurso de quaisquer intermediários.

O que se lhe faz, porém, altamente necessário é o amor, o devotamento, a aspiração pura e a fé inabalável, concentrados nessa luz que o coração almeja fervorosamente; esse estado espiritual aumentará o poder vibratório da mente e o homem terá então nascido para uma vida melhor.

Fonte: Livro “EMMANUEL” – Psicografia Chico Xavier

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O QUE É UM DÉJÀ VU ?

O Déjà vu é um sentimento inexato, subjetivo, já que é algo interno e somos pessoas diferentes. As descrições apresentadas variam bastante de grau e apenas possuem o ponto do comum de se ter a sensação de já haver vivido quando ocorre.

Dessa forma, existe a probabilidade de uma pessoa sonhar com algo, esquecer e ao vivenciar a cena estando acordada ter a sensação de já haver vivenciado antes. Mas essa é apenas uma das inúmeras tentativas de explicação para o fenômeno.

Existem teorias.
A medicina, por exemplo, possui uma que sugere que o déjà vu ocorre devido a um erro do cérebro ao armazenar a informação na memória. Ao invés de a informação da situação vivida no momento ser levada à área do cérebro responsável pela memória recente, ela, por um equívoco do sistema nervoso central, é conduzida até a área que guarda as informações sobre as vivências mais antigas. Dessa forma, o fenômeno de a pessoa presenciar um acontecimento e ter a sensação de que ele já havia acontecido há muito tempo se explicaria pelo simples fato de ao invés de o cérebro interpretar a situação como algo recente, se engana e a trata como algo remoto.

Mas esse sistema não é tão sólido pois existem situações que ele não explica. Como por exemplo aquelas ocasiões em que além de a pessoa sentir já ter vivido o momento, ainda prevê o que irá acontecer depois, até mesmo em semanas posteriores.

A partir daí surgem teorias mais sofisticadas. Uma, por exemplo, parte do princípio de uma faculdade do espírito, a de prever o futuro. Todos possuem essa capacidade, ainda que embrionária, e além disso, a vestimenta carnal dificulta muito a sua manifestação. O natural é que espíritos mais velhos a tenham mais desenvolvida.

Uma forma de explicar o porquê de previsões do futuro seria admitindo que em algum momento o espírito sai "um pouco" da bolha "espaço x tempo" e adentra "um pouco" na eternidade. Nesse momento o passado, presente e futuro "se aproximam" para constituir "uma coisa só" (eternidade). Quando se está influenciado pela linearidade do tempo, o passado, presente e futuro são facilmente vistos como coisas distintas. É o que sentimos agora. Mas em algumas ocasiões o espírito consegue sair um pouco dessa linearidade e observar um pouco mais de cima. Isso é o que o possibilitaria ter acesso a flashes do futuro.

Retornando do pequeno acesso à eternidade até bolha "espaço x tempo" (linearidade do tempo), o espírito traz consigo informações sobre o futuro (e o trata como se fosse passado, já que é como se já o houvesse vivenciado), e quando este futuro se concretiza no presente (quando está ocorrendo), o indivíduo tem a sensação de que já o vivenciou.

Outras teorias mais simples podem servir para explicar algumas situações isoladas. São exemplos:
- O indivíduo não lembrar que na atual encarnação (ainda que inconscientemente) já tinha visto o local ou pessoas constituintes da situação que sentiu como um déjà vu;
- A pessoa, em encarnações anteriores já ter passado por situações parecidas e por isso crer que já ocorreu;
- A pessoa ter previsto a situação em sonhos (podendo tanto ter sido desecadeado por uma faculdade que possui, quanto ter sido estimulada por mentores para prepara
á-la), e isso ter feito com que ela sentisse como se a situação já houvesse ocorrido (mesmo que não lembrasse do sonho);
- A pessoa durante algum sonho ter tido lembranças de vivências de outras vidas que se assemelhavam às que ocorreram na situação identificada como déjà vu.


Luidje